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VALEU GALERA DO GROWROOM!!! TODA A TORCIDA, INDIGNAÇÃO, REVOLTA... SEM PALAVRAS PRA ESSA FAMÍLIA!! O bonde é pesado mermão!!! Corrente canábica espetacular! Sem palavras! Verdadeiros irmãos, irmãos na erva! Gostaria de agradecer à todos que me apoiaram nesse momento tão triste, infeliz! Graças à Jah e ao Growroom eu serei enquadrado no artigo 28 ao invés do 33. Os policiais chegaram em casa por uma denúncia anônima. Chegaram e averiguaram o lugar confiscaram todas as minhas plantas!! Acionei o Growroom! Muito rapidamente uma corrente de advogados estava mobilizada no meu caso e apoiando o tempo todo. Um dos advogados compareceu na delegacia e desenrolou com o delegado. Inicialmente queriam me enquadrar por tráfico, pela quantidade de plantas (39), mas o advogado conseguiu argumentar com o delegado e provou que sou usuário, ativista, trabalhador, cultivador e em hipótese nenhuma traficava. Conclusão: vou assinar um 28 e não posso mais plantar maconha. É um absurdo uma política que proíba uma planta de crescer. Eu tive sorte! Outros com muito menos rodam sem sequer direito de se explicar. Isso tem que acabar! LIBERDADE PARA O CULTIVO CASEIRO!! Precisamos de uma lei que realmente atenda as nossas necessidades. A sociedade precisa aprender que existem os cervejeiros, existem os tequileiros, os maconheiros, os cheiradores... que ninguém é menor por usar alguma substância, e que temos o direito de fazer o que bem entendermos com o nosso corpo. E mais... se eu sou maconheiro, gosto de fumar e ESSA POLÍTICA ME OBRIGA A RECORRER À UM MERCADO ILEGAL, e adquirir uma ERVA SEM QUALIDADE NEM PROCEDÊNCIA... eu tenho todo o direito de plantar o meu fumo. Tenho o direito de plantar pro meu consumo, plantar o que consumo. Verdadeira palhaçada o que aconteceu hoje!! Precisamos nos unir, precisamos lutar todos os dias, com todas as forças contra essa realidade. Precisamos pressionar, brigar por nosso direito. Muitos estão rodando. Muitos estão morrendo!!! A luta é diária, é na nossa escola, na nossa faculdade, em casa, no trabalho, na rua ou com os amigos, é interna e é externa. Babilônia tem que queimar, e nós vamos ascender essa chama!!! Muito obrigado Growroom que me deu toda assistência necessária e me salvou de uma encrenca maior, muito maior!! Obrigado especial à DRULLYS, NEOFITO, BRAVEHEART, SANO, PEDRO ABRAMOVAY e BAS!! Time, vocês foram foda demais!! Sem vocês eu estaria enjaulado como um criminoso, sendo condenado por um crime inventado, resultante de uma política vagabunda! Grower não é traficante! LUGAR DE GROWER É NO JARDIM!!! Liberdade pra erva já!! Legalizem a Maconha!!!3 points
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Dae growlera! tava pensando esses dias e se encomendasse-mos uma pesquisa sobre descriminalização e cultivo caseiro? mas faria-mos as perguntas de modo que a resposta seja favorável a nós... Tipo: 1- Se seu filho fosse pego fumando maconha ou plantando alguns pés para ele fumar, você gostaria que ele fosse preso por esse crime? Creio q com essa pergunta a marioria responderia q não. obviamente e se pá deu ahuahuah dai com isso podemos afirmar que tantos % da população é a favor da descriminalização e do cultivo caseiro pra consumo proprio... só encomendar nesses orgãos já reconhecidos e distribuir na midia... será q custa muito encomendar uma pesquisa ???2 points
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Deveriam usar esse caso como exemplo de injustiça nessa nova campanha da descriminalização .....2 points
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hehehe soltaram meus pit bulls , rapaz o Juridico do GR tá que nem pit bull, só gruda no pescoço e só larga o adversário morto.... hahahahhaa, parabens , vai que vai , #STFdescriminalizecultivocaseiro2 points
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ent!ao chefe, vem no verão q é demais... sol até as 10:30, varios shows,festivais.... christiania fica a 5 min de bike do centro de copenhagen! vale a pena arranjar uma bike aqui, da pra conhecer 100% da cidade só pedalando..tem ciclovia pacas e 1/3 aqui vai pro trampo de bike abração charas e uma caspinha2 points
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Isso ai! Vamos ao STF! Criminalizar o cultivo é inconstitucional, viola o direito primitivo do homem cultivar seus alimentos e remédios!2 points
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Texto longo, mas vale a pena... É da mulher que deu a entrevista na globonews A construção social do “problema” das drogas – Gilberta Acselrad* Gilberta Acselrad* Entre a glamourização e a demonização do uso de drogas, e em que pese a produção de conhecimento que procura dar conta da complexidade da experiência, a população consumidora continua sendo vista como a grande culpada. De um lado, a população consumidora que carrega algum estigma social – racial, ocupacional, habitacional, nacional, entre outros –, que consome drogas de baixa qualidade e, principalmente, que encontra no comércio da droga sua fonte de sobrevivência e de inserção social, ainda que na ilegalidade. De outro, aquela que, por sua posição social e econômica, não é estigmatizada e que se ampara na ideologia liberal que justifica que se limite para alguns – cidadão ou cidadã de “primeira classe” – o poder do Estado de interferir na vida privada. Reiteram-se as afirmações “o uso de drogas desagrega as famílias”, “o uso de drogas leva à violência”, “enquanto houver usuários, haverá tráfico”, “quem usa drogas participa da violência que cerca sua produção”, “vamos seguir os usuários e chegaremos aos traficantes”. Afirma-se que “enquanto houver demanda, haverá oferta”. Mas não há razões suficientes para crermos que o “problema” da droga esteja apenas no consumo, como insistem alguns governos, instituições e parte da mídia. O consumo parece ser a ponta de um iceberg, expressão do mal-estar do sujeito no mundo moderno. Pois a demanda não brota espontaneamente, ela é produzida social e historicamente. Contexto obscuro Culpabiliza-se a população como forma de justificar a manutenção da lei que proíbe o uso de certas drogas, mesmo quando não há danos a terceiros, justificando igualmente toda a repressão que dela decorre. A violência que hoje envolve consumo e, principalmente, o tráfico parece ser única, não sendo relacionada como uma entre outras formas de violência, a caracterizar as relações humanas. Obscurece-se o contexto de uso. Não vem à tona o fato de que, em se tratando de drogas como maconha e cocaína, nos países subdesenvolvidos, grupos sociais que estão fora do controle da economia institucionalizada dominam o cultivo, a produção e parte do transporte de drogas. Minimiza-se a responsabilidade dos setores financeiros dos países desenvolvidos, no comércio de insumos necessários à produção, sua responsabilidade na lavagem e apropriação dos fundos provenientes do comércio ilegal. Dissimulam-se tanto a dificuldade dos poderes públicos em elaborar políticas públicas de integração social plena que garantam a redução dos eventuais danos decorrentes do uso, como as ambigüidades ideológicas, filosóficas e das políticas proibicionistas¹. A incapacidade de controlar os hábitos de consumo se manifesta não só nas políticas que tentam erradicar o consumo de drogas ilícitas, como também nos espaços educacionais, familiares e de trabalho. Há, na realidade, um grande confronto entre uma lógica econômica que, ao mesmo tempo em que combate uma mercadoria de consumo ilegal, estimula sua necessidade pela produção de uma vida social competitiva, permeada pela iminência de exclusão. Predomina a tendência a buscar um culpado: o inimigo externo, o “vírus” que ataca o corpo social sadio, provocando a doença que é preciso erradicar. As políticas de drogas, mesmo quando têm um discurso que se aproxima do politicamente correto – combate limitado ao uso indevido, abusivo, ações que levem em conta o contexto local, noção de que no “problema” interferem o produto, a personalidade do usuário e o contexto de uso, na prática –, como foi o discurso oficial do governo FHC, de alguma forma ainda contribuem para fortalecer a noção de que a população consumidora é a responsável pelo descontrole, confirmando a necessidade indiscutível da erradicação do uso. Na prática da política de drogas, no Brasil tem predominado a preocupação essencial com os produtos ilícitos – quando, de fato, no país, as pesquisas indicam o uso preponderante de substâncias (uso na vidA² e uso dependente) de venda legal – álcool, tabaco, solventes, tranqüilizantes, remédios para emagrecer, só depois seguidos pela maconha e cocaína – nos levantamentos realizados com estudantes³. No que se refere a sondagens domiciliares recentes, em São Paulo, o álcool e o tabaco são as drogas de uso na vida mais citadas (seguidas pela maconha, solventes, cocaína, estimulantes, tranqüilizantes, remédios para emagrecer e xaropes), mantida, portanto, a importância do consumo de substâncias de uso legalizado4. Ainda que as pesquisas realizadas sobre consumo de bebidas alcoólicas evidenciem a associação do uso indevido e comportamentos de risco e ainda que seja clara a associação entre o hábito de fumar (tabaco) e doenças respiratórias, as políticas oficiais são perigosamente condescendentes com esses hábitos, na medida, talvez, da legalidade dessas drogas. Os produtos são referidos como se eles todos tivessem a mesma ação no organismo e como se fossem determinantes dos danos, estes considerados sempre como inevitáveis e fatais. Muito timidamente são citados os diferentes tipos de uso – a primeira experiência, os usos circunstanciais e habituais que se mostram serem passíveis de controles. De maneira recorrente, confundem-se usos controlados com a dependência. Por outro lado, não é considerado o uso involuntário de drogas, aquele que resulta do contato com substâncias psicoativas, altamente tóxicas, presentes no processo de trabalho agrícola5 e industria6. Desqualifica-se a pessoa como sujeito de sua história, de suas escolhas. Afinal, a droga é apresentada quase como um vírus contra o qual a “vacina” da proibição e da repressão surge como a única solução. Resgatar a memória sobre o consumo de drogas, ontem e hoje, aqui e em outros países, ajuda a pensar formas democráticas de lidar com o que hoje se tornou um “problema”. Cada sociedade, em cada momento de sua história, encontrou uma forma de lidar com as drogas, seja sua produção ou seu consumo. Em alguns momentos, controles individuais e coletivos foram suficientes para reduzir danos. O hábito de beber vinho puro já foi considerado um ato pouco cidadão – cada dose de vinho era misturada a duas de água –, evitava-se beber vinho durante as refeições ou mesmo durante o dia, bebia-se apenas depois do jantar, o consumo era proibido entre as crianças, que, no entanto, tinham acesso a algumas gotas de ópio para melhor dormir7. O absinto, bebida popular na França de 1830 até o início do século XX, teve sua toxicidade comprovada oficialmente como se a substância tivesse em si mesma a explicação da violência manifestada pelos usuários, contra todas as evidências, quando a sua popularidade ameaçou os interesses econômicos dos tradicionais produtores franceses de vinho8. Usos restritos a alguns grupos, usos diferenciados de acordo com a idade, usos restritos a determinados momentos, cercados por rituais coletivamente elaborados e aceitos por toda a sociedade, essas são práticas registradas pela história, na intenção de minimizar danos eventuais. Hoje, o ritual coletivo perde-se no projeto de satisfação individualista. Sugere-se que o sonho do consumo “cria identidade”. E, se as decepções de um mundo que escapa aos nossos desejos, as angústias próprias da vida nos afligem, o caminho de busca solitária de compensações está aberto, e, nessa busca, as drogas são uma opção de fácil acesso e resultado imediato. O uso de drogas generalizou-se, tornou-se prática banalizada. Qualquer um – em quase qualquer espaço, jovens, adultos, idosos, ricos e pobres – pode experimentar, habituar-se, correndo o risco de tornar-se dependente. O usuário dependente realiza, inconscientemente, o ideal de “homo economicus”, que, no modelo liberal, coloca como valor máximo a satisfação dos desejos individuais, sem nenhuma imposição de valores críticos. “O prazer autônomo tanto quanto possível, independentemente de todas as relações, é reduzido à ativação de uma substância com outra. Do prazer percebido como subproduto de alguma combinação de atividades que estavam em harmonia com o bem-estar do indivíduo e da espécie, hoje, passamos a seu acesso direto pela via elétrica ou química que nos exime de lidar com decepções. Mas o enfoque autônomo do prazer individual subjetivo é literalmente mortal.9” Melhor educar Diante do “problema” das drogas, é necessário agir, fazer alguma coisa. Mas o que fazer? Prevenir significa evitar que alguma coisa aconteça. Buscamos prevenir doenças, obesidade, acidentes, velhice. É melhor prevenir do que remediar, diz o ditado popular. A prevenção das drogas é fundamental já que, segundo estimativas, 30% apenas dos dependentes de drogas conseguem superar o uso indevido, abusivo, e isso significa dizer não retomar o uso nos cinco anos seguintes ao fim do tratamento. O consumo de drogas entre jovens do ensino fundamental e do ensino médio, no Brasil, ainda é inferior ao registrado nos EUA e em países da Europa. Mas os índices de consumo crescem se comparados a levantamentos anteriores10. Cresce o envolvimento de jovens com o tráfico de drogas, segundo esclarecem pesquisas recentes11 que falam da exposição de crianças ao tráfico desde muito cedo, começando a andar com traficantes a partir dos 10 anos de idade. Fala-se de um verdadeiro extermínio da população pobre, entre 15 e 17 anos, de índices assustadores de morte, por arma de fogo, no caso do Rio de Janeiro, de crianças envolvidas com violência armada organizada, índices superiores aos registrados em países onde há uma situação de guerra declarada. Prevenir a violência do tráfico, vivida de forma generalizada pela população do Rio de Janeiro, em episódios como os de setembro de 2002 e fevereiro de 2003, coloca a urgência de uma ação por parte do governo e das instituições democráticas. Ao “problema” do uso indevido se soma o grave quadro de envolvimento de crianças no tráfico, com sua expressão de violência crescente. Mas a prevenção, até agora realizada, seja amedrontando os usuários quanto aos danos, dados como certos e inexoráveis, seja na sua forma repressiva, não tem conseguido resultados positivos. No que se refere ao uso indevido, predomina a prevenção – forma de evitar a própria experiência da droga –, mas na sua expressão autoritária. Como na história da Bela Adormecida, o rei e a rainha não quiseram receber no palácio as “bruxas” consideradas feias, desagradáveis – referindo-se a conflitos que, de fato, fazem parte da realidade. Estas, irritadas, rogam uma praga: a princesinha, mais tarde, irá ferir-se com um fuso. Em vez de ensinar a princesinha a lidar com o fuso, seus pais preferem bani-los do reino. Com a razão entorpecida pelo medo, a descuidada princesa acaba encontrando um fuso esquecido no sótão e se fere, caindo num torpor, após cometer a transgressão de mexer no que era proibido. Não teria sido melhor prepará-la para lidar com o fuso, de forma clara, sem mitificações e mistificações12? Não teria sido mais pedagógico educar, em vez de tentar evitar o problema erradicando os fusos do reino? Educar para a autonomia – “ajudar o outro, esse feixe de pulsões e imaginação, a tornar-se um ser humano, capaz de governar e ser governado”?13 A educação para a autonomia é um processo que começa na idade zero e que ninguém sabe quando termina. É um projeto pedagógico que procura desenvolver a capacidade de aprender do sujeito – aprender a aprender, aprender a descobrir, aprender a inventar. Nele, sem dúvida, as matérias ensinadas – a geografia, por exemplo, pode tratar da importância cultural do plantio de coca nos países andinos, do uso medicinal da maconha no interior do Brasil14 – serão degraus que permitirão desenvolver a capacidade de aprender, descobrir, inventar. No projeto de educação para a autonomia, dois princípios são firmemente defendidos: todo processo de educação que não visa desenvolver ao máximo a atividade própria dos alunos é ruim; todo sistema educativo incapaz de fornecer uma resposta razoável à questão eventual dos alunos – “Por que deveremos aprender isto?” – não terá sucesso.15 No que se refere à prevenção do ingresso no tráfico, é grave a indigência das ações correntes. A política de drogas tem se limitado a reprimir a transgressão, com uma inovação recente: o Programa de Justiça Terapêutica, proposta de tratamento compulsório – mais uma vez identificando uso e dependência – como alternativa à perda da liberdade. As instituições que acolhem crianças em conflito com a lei estão muito longe de proporcionar alternativas reais de inserção social digna e cidadã. Por isso, a falência dessa prevenção, que é esvaziada de sentido real. Tentar erradicar algo que faz parte da nossa história, de maneira meramente repressiva, exagerar riscos, dar informações genéricas, confusas ou mesmo errôneas como se fossem “verdades” desde sempre comprovadas, propor “alternativas” de uma falsa profissionalização, para quem teria de ter sua infância resgatada, são algumas das tentativas da prevenção que tendem a se frustrar. Mais do que nunca, a possibilidade de conhecer e dispor de informações sempre atualizadas e amplas é o melhor caminho para educar para a possibilidade de refletir e agir no interesse próprio e da coletividade. Até que ponto o consumidor de drogas ilícitas, na sua transgressão individual, não está correspondendo ao ideal liberal de consumidor acrítico? Até que ponto as crianças em situação de violência armada organizada, com o seu envolvimento crescente no “trabalho” do tráfico, não estão reforçando o fracasso do poder público, que não conseguiu honrar o contrato social a que os cidadãos têm direito? O papel da mídia Na mídia, podemos identificar o predomínio de divulgação sensacionalista de ações espetaculares de repressão ao tráfico de drogas ilícitas. A riqueza de detalhes no que se refere à violência das ações, os níveis de modernização dos tipos de armas que circulam em ambos os lados, a conexão com a corrupção policial e as imagens cinematográficas dos embates e de policiais do Bope que escondem o rosto revezam-se com o tratamento aparentemente piedoso, ao mesmo tempo, considerando quase uma fatalidade o que ocorre com as pessoas inocentes feridas ou mortas nos violentos conflitos armados. Em segundo plano, com bem menos destaque, vem a divulgação de resultados de pesquisas, estudos sobre consumo, tráfico de drogas, violência. Apresenta-se uma discussão que, mesmo não sendo unânime, sem suas conclusões, caracteriza-se pela seriedade do enfoque. Embora com reduzido ou raro destaque, essas pesquisas, quando veiculadas, contribuem, sem dúvida, para uma reflexão diferenciada em relação ao sensacionalismo habitual, ainda que sempre focalizada nas pessoas jovens, como se estas fossem as únicas consumidoras de drogas, sempre ilícitas, sendo a reflexão completada com conselhos aos familiares, via de regra perplexos diante dos fatos. Paralelamente, tornam-se cada vez mais freqüentes os artigos de opinião, editoriais, entrevistas com personalidades, imediatamente após um momento em que o “problema” droga irrompe com maior violência e/ou gravidade. Episodicamente, temos as campanhas da chamada “prevenção”. É curioso observar aqui, de novo, a tendência de provocar impacto no público-leitor, por meio de imagens e linguagem sensacionalistas, sugerindo um estado de guerra individual e coletiva. Em algumas campanhas veiculadas pela mídia, a imagem do dependente, na deterioração física apresentada com um fato indiscutível, pode ser confundida com o aspecto de uma pessoa com dengue hemorrágico. Em outdoors, frases aparentemente ingênuas reforçam a irracionalidade, a discriminação. Dizer “Drogas, tô fora” motivou, pela sua inconsistência, o complemento jocoso, pichado num muro de Porto Alegre: “Claro, saí para comprar”. Afirmar “Drogas, nem morto” também não tem sentido algum: uma vez morto, o sujeito não tem escolhas. Dizer que “Quem se droga é triiiiiste” é generalizar a experiência negativa, ainda que os riscos sejam reais. É fazer de conta que uma festa não perde a graça quando a bebida acaba, é nunca ter observado o prazer que dá tragar um cigarro, ou ainda ignorar a tranqüilidade experimentada logo após a ingestão de um medicamento contra a dor ou para dormir. Dizer que “Droga é brega” expressa, sem que se perceba, um preconceito em relação às pessoas chamadas de “bregas”, que o são apenas aos olhos de quem assim as consideram – afinal, cada pessoa tem seu estilo e dele se orgulha. E o que significa dizer que “Droga é uma merda”? O que informa essa frase para quem já experimentou e sentiu prazer, calma, alívio? Campanhas dessa natureza não educam, são desconsideradas pelos usuários ou, o que é tanto mais grave, confundem. Algumas dessas frases são, de alguma maneira, perversas porque informam pela metade, não atingem quem não inclui sua experiência na forma estereotipada co-mo a reação é apresentada, mas que, nem por isso, estão imunes aos riscos e precisam estar alertas. São frases que não preparam, de fato, o sujeito para refletir e agir de forma consciente, diante dos riscos que sem dúvida existem. São palavras de ordem que continuam sendo difundidas, carregadas de uma intenção de prescrever vacinas que ilusoriamente nos protegeriam. Mas nessas campanhas, recentemente, surgem também novos enfoques em que a relação pais/mães e filhos(as) é valorizada. Novos motes apontam a necessidade da autonomia: “Quem escolhe meu caminho sou eu, não a droga”, frase mais identificada com a noção de que somos sujeitos de nossa história. A mídia tem reiteradamente divulgado entrevistas com artistas e intelectuais sobre suas experiências de uso de drogas. Se, no texto interno, o debate se amplia, assim como a busca de encaminhamentos democráticos da questão, o sensacionalismo das chamadas de capa mais uma vez evidencia a manipulação das experiências, o que tem até redundado em prejuízos posteriores às declarações dadas.16 Pedra no caminho A criminalização do usuário é um absurdo jurídico: o Estado exacerba no seu direito de legislar quando legisla no espaço privado, quando não há prejuízo de terceiros.17 Por mais contraditório que possa parecer, descriminalizar o uso de drogas, quaisquer que elas sejam, com definição no texto da lei sobre quantidade que evidencie uso pessoal, abre caminho para uma educação democrática que reduza os danos decorrentes do consumo. Essa possibilidade já é real em alguns países da Europa, como na Holanda – e, mais recentemente, Espanha e Portugal. Na Bélgica, descriminalizou-se o uso de maconha. Sob outra perspectiva, no Canadá, o uso terapêutico da maconha é autorizado no caso de doenças terminais. Argumenta-se que a criminalização é, de alguma forma, um freio ao uso. Entretanto, nos países que optaram pela descriminalização, os índices de consumo não trário, a descriminalização permitiu a opção por novas diretrizes: prioridade dada à educação sobre os danos decorrentes de usos indevidos, não cidadãos – aqui considerados como aqueles que estão em desacordo com os hábitos culturais reconhecidos e aceitos coletivamente –, prioridade para as pesquisas e tratamento do uso dependente e repressão direcionada, limitada ao controle do tráfico.18 Argumenta-se que, em sociedades onde predomina uma forte desigualdade social, os privilégios de alguns grupos sociais já garantem a descriminalização, de fato, do uso para esses mesmos grupos. Sem alteração desse contexto, a descriminalização legal não garantiria, automaticamente, tratamento democrático para grupos já marginalizados. Para estes, o “problema” droga continuaria existindo, com a manutenção da desigualdade estrutural. Cada sociedade, em cada momento de sua história, teve e tem drogas permitidas e outras proibidas. Dá para imaginar que o fumo de tabaco já foi motivo de prisão na Europa? E que o álcool é ainda hoje proibido em países muçulmanos? E que a cocaína, por volta de 1920, era vendida nos EUA pelo reembolso postal como tônico fortificante? E que a maconha já foi vendida em feiras livres no Brasil? No nosso país, a lei que regulamenta o consumo de drogas data de 1976, Lei 6.368, elaborada durante a ditadura militar, que vigorou no Brasil a partir de 1964, o que significa dizer que carrega as características da política de exceção e controle social daquela época. No texto dessa lei, embora se reconheça a dependência de drogas como uma doença, o tratamento previsto é a perda da liberdade. Incentiva-se a delação como método, diretores de escola estão sujeitos à perda de eventuais subvenções, caso não denunciem e afastem alunos usuários de drogas ilícitas. Mais recentemente, o usuário que é flagrado com uma pequena quantidade de uma droga ilícita se beneficia da Lei 9.099/95, que, tratando dos juizados especiais criminais, permite penas alternativas à prisão, em casos comprovados de pequeno potencial ofensivo, seguindo o exemplo da experiência norte-americana de cortes especiais para tratar o “problema” da droga em si, descontextualizado. A lei interdita o uso, criminaliza o usuário. A prevenção, na sua busca de erradicar o uso, reforça a responsabilidade restrita ao sujeito da experiência. Ao consumo indevido se somam a violência e a criminalidade, decorrentes da ilegalidade da prática e não específicas ao efeito da droga no sujeito. A orientação sobre os eventuais danos decorrentes do uso não acontece, e a demanda por tratamento se esquiva. O empenho na “prevenção” não resultou em diminuição do consumo, que aumenta e se diversifica; afinal, são tantas e novas as substâncias psicoativas que surgem no mercado… Em muitos países, o consumo de drogas vendidas legalmente é maior que o consumo das drogas ilícitas – a França é um país com forte consumo de tranqüilizantes; na Bélgica, predomina o consumo de produtos de uso doméstico, em cuja composição estão presentes substâncias psicoativas. O “problema” da droga está, assim, organizado conforme a especificidade dos contextos. A frustração dos educadores é real, e o objetivo proposto de erradicar o consumo jamais é alcançado, o que parece sugerir que o esforço em evitar o consumo não seja necessário já que a grande questão parece ser a relação que estabelecemos com as drogas. A reflexão que permita um agir consciente, organizado em torno a controles individuais e coletivos de uso, poderia limitar os eventuais danos? Experiências passadas indicam que sim; afinal, o uso indevido de forma generalizada é uma característica da nossa época. A experiência recente do controle do uso do tabaco também indica que sim. Seria impensável, há dez anos, imaginar a realidade atual de controle desse consumo em espaços públicos. Percebe-se a construção de uma cultura de resistência. Iniciativas locais, comandadas por mulheres/mães, organizam redes alternativas de educação para jovens das comunidades, tentando romper a “atração” pelo tráfico. Outros projetos reúnem homens que questionam o modelo masculino do beberrão agressivo e investem na construção de uma consciência masculina solidária. Associações reúnem usuários de drogas na luta pela defesa dos seus direitos, em âmbito continental, nacional, com algumas representações estaduais. Profissionais de saúde e da área social se associam preocupados em garantir uma prática comprometida com a ética, com os direitos de cidadania. Política democrática Em 2000, a Rede de Direitos Humanos Drogas e Aids, com sede de referência na Uerj, divulgou uma Declaração de Direitos dos Usuários de Drogas, durante o Fórum Social Mundial, em Porto Alegre (RS). Essa declaração foi assinada por instituições e organizações não-governamentais e parlamentares. Com base nesse texto, foi elaborado, na Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro, o Projeto de Lei 2.251/2001, que dispõe sobre a prevenção, o tratamento e os direitos fundamentais dos usuários de drogas19 e que passou por discussões entre os deputados estaduais, no período de 2001–2002. O projeto apresentado foi aprovado na íntegra pela Comissão de Justiça, numa explicitação de que não seriam necessárias novas leis para sua aprovação, todos os itens propostos já sendo garantidos pela Constituição Federal de 1988. O projeto também foi aprovado pela Comissão de Saúde e pela Comissão de Direitos Humanos. Durante sua tramitação, em 2001–2002, foram realizadas audiências públicas do Fórum Permanente por uma Política Democrática de Drogas. Nesse espaço democrático, discutiram-se alguns temas: a lei proibicionista que regulamenta consumo de drogas e que causa mais danos que proteção; a necessidade de se ampliarem os esclarecimentos veiculados pela mídia; a importância vital da educação como forma de reduzir eventuais danos; a violência do Programa de Justiça Terapêutica – proposta de tratamento compulsório em situação de constrangimento –, viabilizado pelos juizados da infância e adolescência; as possibilidades e limites da repressão, sua organização e marcos éticos. Em 2002, o Projeto de Lei 2.251/2001 foi aprovado no plenário da Alerj, suprimindo-se itens significativos, como o que declarava o usuário de drogas como um cidadão de direitos e deveres. Foi retirada também a proposta de redução de danos, que, em vários estados do Brasil (Rio Grande do Sul, Bahia, São Paulo e Minas Gerais), já é lei regulamentada e que se justificava, tendo em vista o sucesso de muitos programas já reconhecidos e mesmo financiados pelo Ministério da Saúde que têm obtido redução dos danos decorrentes de um uso indevido de drogas, reduzindo também os índices de infecção pelo HIV/Aids. *Gilberta Acselrad Mestra em Educação, coordenadora do curso de extensão universitária “Drogas e Aids: questões de direitos humanos”, no Programa Cidadania e Direitos Humanos, Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) Notas: 1 GUIZADO, A. C. Cinco tesis sobre narcotráfico y violencia en Colombia. Revista Foro, Bogotá, n. 15, p. 65-73, 1991. 2 O termo uso na vida diz respeito a quem já experimentou pelo menos uma vez. 3 GALDUROZ, J.C.F. et al. IV levantamento sobre uso de drogas entre estudantes de 1o e 2o graus em dez capitais brasileiras, 1997. São Paulo: UFSP/EPM/Dep. de Psicobiologia, Cebrid, 1997. 4 GALDUROZ, J.C.F. et al. I levantamento domiciliar nacional sobre o uso de drogas psicotrópicas, Parte A: envolvendo 24 maiores cidades do estado de São Paulo. São Paulo: Faperp, 1999. 5 Casos constatados de suicídio, precedidos de episódios de depressão nervosa, entre agricultores em Venâncio Ayres (RS), associados ao consumo involuntário de substâncias psicoativas presentes na composição de agrotóxicos. 6 PACHECO-FERREIRA, H. Os trabalhadores e o uso do mercúrio. In: ACSELRAD, G. (Org.). Avessos do prazer: drogas, Aids e direitos humanos. Rio de Janeiro: Ed. Fiocruz, 2000. 7 VILLARD, P. Ivresses dans l´antiquité classique. Revue Histoire, Economie et Société, Paris, p.453-459, 1989. 8 DELAHAYE, M.C. Grandeur et décadence de la fée verte. Revue Histoire, Economie et Société, Paris, p. 475-489, 1989. 9 DALY, H. E.; COBB Jr., J.B. Para el bien común, reorientando la economia hacia la comunidad, el ambiente y un futro sotenible. México: Ed. Fondo de Cultura Económica, 1993, p. 93. 10 Vide nota 4. O uso na vida do álcool: 53,2%; uso dependente de álcool: 6% (valores próximos aos observados em estudos de outros países); uso na vida do tabaco: 39,0%; uso dependente: 9,3%; índice de 11,6% de uso na vida de outras drogas, porcentagem próxima do Chile, superior à Colômbia e muito inferior aos EUA (34,8%). A maconha foi, dentre as drogas ilícitas, a que teve maior uso na vida – 5,6%, índice muito inferior ao observado no Chile, EUA, Dinamarca, Espanha e Reino Unido. 11 DOWDNEY, L. Crianças do tráfico: um estudo de caso de crianças em violência armada organizada no Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Sette Letras, 2003. 12 ARANTEGUY, L. Doces venenos. São Paulo: Olho d´Água, 1990. 13 CASTORIADIS, C. Psychanalyse et politique. Revue Lettres Internationales, Paris, n. 21, p. 54-57, 1989. 14 HENNAN, A.; PESSOA Jr., O. Diamba, sarabamba: coletânea de estudos sobre a maconha. São Paulo: Ground, 1986. 15 CASTORIADIS, C. op. cit., p. 54-57. 16 A apresentadora de programas para jovens – Soninha –, após entrevista publicada na revista Época, em 2002, em que reconhecia já ter fumado maconha, foi demitida pela TV Cultura/SP, onde trabalhava. 17 KARAM, M. L. Legislação brasileira sobre drogas: história recente – a criminalização da diferença. In: ACSELRAD, G. (Org.). Avessos do prazer: drogas, Aids e direitos humanos. Rio de Janeiro: Imago, 2000, p. 151-160. 18 CATTACIN, S. et al. Modeles de politique em matière de drogue: une comparaison de six réalités européennes. Paris: L´Harmattan, 1996. 19 De autoria do deputado estadual Carlos Minc (PT-RJ). fonte: http://asaudequetemososusquequeremos.wordpress.com/2011/04/21/a-construcao-social-do-%E2%80%9Cproblema%E2%80%9D-das-drogas-gilberta-acselrad/1 point
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Cartazes espalhados em comunidades do Rio avisam que será proibida a venda de crack Para o presidente da ONG Rio de Paz, Antônio Carlos Costa, os traficantes perceberam que a venda da droga não vale a pena, pois eles acabam sendo obrigados a conviver com a degradação dos viciados, que cometem furtos dentro das comunidades. Link: http://cbn.globoradio.globo.com/rio-de-janeiro/2012/06/19/CARTAZES-ESPALHADOS-EM-COMUNIDADES-DO-RIO-AVISAM-QUE-SERA-PROIBIDA-A-VENDA-DE-CRACK.htm1 point
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paulinhu, entendo que SIM. O advogado deve ficar ligado e estudar os autos dos processos de growers que assinaram somente um Termo e tentar aplicar tais argumentos sob uma jurisprudencia. pois a lei eh igual para todos. ate1 point
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Se não aceitar a transação o bicho vai pegar pra cima dos proibicionistas.1 point
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Então tome nota: Rua do Hashish Número 420 Banca Doble 00 Sigo aguardando a próxima atualização do OGK!!! To sabendo que ele vai ficar na terra da Carlsberg até o final do mês! Abs, X991 point
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Venho aqui apontar uns pontos sobre essa comissão especial que está discutindo um novo código penal para as drogas. Vou citar alguns trechos do que é dito no site do senado: "A Comissão Especial de Juristas que elabora o anteprojeto do novo Código Penal aprovou nesta segunda-feira (28) a descriminalização do uso de drogas no país." Não será descriminalizado apenas do consumo da maconha, mas sim de todo tipo de entorpecente antes proibido. "A quantificação específica, a depender também do grau lesivo da droga, dependerá ainda de regulamentação específica a ser elaborada pela autoridade administrativa de saúde, que hoje compete à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Identificar se a droga sob posse do usuário se destina a uso pessoal dependerá não apenas da quantidade, mas também da própria natureza da substância, ainda conforme a regulamentação." Como será feita a média para determinar quem é usuário e quem é traficante? pois existe quem utiliza Xgrama assim como alguem utilize Ygrama. Pela legislação vigente, o usuário é aquela pessoa que compra a droga para consumo próprio, numa quantidade que cabe ao um juiz definir se caracteriza essa hipótese." Vai comprar de quem? do João da Bodega? E os juízes? vão conseguir dar conta de todos os usuários com suas quantidades? Não há previsão sobre limite de quantidade de droga em termos de dias de consumo, havendo com isso confusão de interpretação entre os juízes." Confesso que morri de rir com essa! kkkkkkkk, "confusão de interpretação". Veja só o cagaço dos caras: Tráfico "Para o tráfico, os juristas sugeriram tratamento pesado, mas menos rigoroso que o previsto na atual Lei de Drogas (Lei 11.343, de 2006). Foi mantida a multa e a menor margem da pena de prisão, de cinco anos, mas o teto caiu de 15 para dez anos. O crime de tráfico abrange importar, exportar, remeter, preparar, produzir, fabricar, adquirir, vender e oferecer drogas ilegais, ainda que gratuitamente. A mesma pena se estende ao cultivo, plantio ou colheita de matéria-prima para a fabricação de drogas." "Quanto ao consumo, pela solução aprovada deixa de haver crime “se o agente adquire, guarda, tem em depósito, transporta ou traz consigo drogas para consumo pessoal”. O mesmo acontecerá em relação a quem, também para consumo pessoal, semear cultivar ou colher plantas destinadas á preparação de drogas para consumo pessoal. " Valendo 1 milhão de reais, a pergunta é a seguinte: Se eu cultivo planto e colho maconha para uso próprio, isto é fabricação de matéria prima não é? e isso seria crime baseado na lei correto? mas no parágrafo seguinte diz o contrário, calma eu também estou confuso! e os juristas também!!. Enfim, da minha parte essa tentativa de descriminalizar as drogas será somente um "cala boca" para ativistas e apoiadores da causa, e será também totalmente assediada pela mídia, bombardeando os telespectadores com notícias de aumento no tráfico, vídeos de usuários ao ar livre etc. Isso criará um efeito de marcha ré na lei e a população irá se voltar contra as drogas apenas olhando para a maconha e no fim de tudo o povinho que era contra a descriminalização vai passar na cara dos outros que deu errado. podem me xingar blablabla, aguardo críticas! Fonte das citações: http://www12.senado....da-por-juristas1 point
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Eu só quero é chocolaaaaaaaaate! Imaginou eu ai com minha barraquinha de mariola?1 point
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Se o seu filho fumasse maconha, você preferiria que ele plantasse em casa para consumo proprio ou comprasse de um traficante?1 point
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Inclusive poderia se chamar Instituto Growroom de pesquisas. Agora eu gastei. Isso seria mais uma frente aberta nessa verdadeira guerra de informações.1 point
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Porque nós mesmos não fazemos a pesquisa já que estamos quase no Brasil inteiro, ou inteiro por assim dizer. Basta doar umas horas da semana e entrevistaríamos muito mais gente que esses institutos. Deixa o questionário on line e a galera copia as perguntas, faz uma folha de ofício modelo com vários formulários e depois xeroca e recorta, tipo talvez uma folha sirva para 2 3 ou 4 formulários de entrevista. As cópias seriam a doação de todo membro que quisesse cooperar. Basta ter uma unidade de método. e depois uma central para receber os dados de forma centralizada e processar. Tem a questão do tempo entre o colheita das informações e divulgação não pode demorar muito. Seja de que forma for eu tô dentro, vaquinha, doação pegar a prancheta e ir para a rua tô dentro. E aí maconheirada sangue bom, vamos ou não vamos por lenha na fogueira.1 point
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Já disse no Facebook e repito aqui. Não acho o Away o melhor interlocutor para causa. Acredito q ele ia falar uma pa de merdas Sei lá1 point
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http://www.scientifi...emory-mechanism Mechanism Glial cells, not neurons, are responsible for marijuana-induced forgetfulness Image: RICCARDO CASSIANI-INGONI Photo Researchers, Inc. Until recently, most scientists believed that neurons were the all-important brain cells controlling mental functions and that the surrounding glial cells were little more than neuron supporters and “glue.” Now research published in March in Cell reveals that astrocytes, a type of glia, have a principal role in working memory. And the scientists made the discovery by getting mice stoned. Marijuana impairs working memory—the short-term memory we use to hold on to and process thoughts. Think of the classic stoner who, midsentence, forgets the point he was making. Although such stupor might give recreational users the giggles, people using the drug for medical reasons might prefer to maintain their cognitive capacity. To study how marijuana impairs working memory, Giovanni Marsicano of the University of Bordeaux in France and his colleagues removed cannabinoid receptors—proteins that respond to marijuana's psychoactive ingredient THC—from neurons in mice. These mice, it turned out, were just as forgetful as regular mice when given THC: they were equally poor at memorizing the position of a hidden platform in a water pool. When the receptors were removed from astrocytes, however, the mice could find the platform just fine while on THC. The results suggest that the role of glia in mental activity has been overlooked. Although research in recent years has revealed that glia are implicated in many unconscious processes and diseases [see “The Hidden Brain,” by R. Douglas Fields; Scientific American Mind, May/June 2011], this is one of the first studies to suggest that glia play a key role in conscious thought. “It's very likely that astrocytes have many more functions than we thought,” Marsicano says. “Certainly their role in cognition is now being revealed.” Unlike THC's effect on memory, its pain-relieving property appears to work through neurons. In theory, therefore, it might be possible to design THC-type drugs that target neurons—but not glia—and offer pain relief without the forgetfulness.1 point
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Você seria a favor de regular o mercado de maconha no Brasil ao invés de deixá-lo nas mãos dos traficantes e do crime organizado como é hoje em dia? Quem responder não pra essa tem que ganhar o prêmio joselito's.1 point
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Pode se verificar o valor e fazer um rateio como o da marcha de sao paulo....1 point
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Não parei não!!!!!!!!!! Só não deixo tirar fotos... hahahahahhahaa...1 point
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"Eu acho que o único efeito colateral da maconha é quando a polícia chega" "Se a maconha fosse legalizada o Brasil não precisaria plantar tanta soja" José Simão - Colunista da Folha1 point
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é mais barato q amsterdam, mas varia mtu cara..não só pela qualidade, mas tbm pela qtde (já q nao tem o max de 5g de amsterdam entao rola uns descontos :joint: ) pode vir q é irado! abço! parece q sim viu crazy...num fecha nem domingo...é tipo em barracas ao ceu aberto espalhadas pelo green light district....igual comprar verdura.. hj fui de charas q tava com desconto e um unpressed kiff q tava com a cara boa .1 point
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Ontem com certeza foi um dia de altos e baixos, no meio do dia uma puta notícia triste e no fim um alívio para o Irmão. Acho que na verdade temos que lutar cada dia mais pelo fim dessas injustiças. Teve o lado menos pior, que foi o enquadramento no 28, mas e quanto ao constrangimento, nervosismo, e perda de suas plantas? Claro que o ICO deve ter ficado aliviado, mas perdeu todas suas plantas, dinheiro, trabalho e dedicação investidos no cultivo. Não podemos nos calar nunca, cada um tem que fazer a sua parte, tenho certeza que não chego nem perto do grau de ativismo de muitos aqui do GR, mas faço tudo que posso para ajudar nossa causa. Moro em um lugar pequeno e de pessoas retrogradas e fofoqueiras, mesmo assim não me calo, coloco minha posição em qualquer conversa sobre drogas, tento mostrar para as pessoas as injustiças feitas com os usuários e cultivadores. Com certeza juntos somos mais fortes. Parabéns a todos os consultores jurídicos dessa nossa Grande Casa, acho que não preciso citar nomes, pois quem sabe, sabe!!! E como diz um dos grandes responsáveis por tudo isso se tornar uma realidade: O som não pode parar!!! Forte abraço a todos1 point
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Do Blog do Growroom Campanha da ONG Viva Rio começa a mexer com a opinião pública no Brasil. Mas é preciso mais! 12 de July de 2012 Que cultivador não é traficante, isso é fato. Mas ainda existe grande resistência da maioria em aceitar isso. A hora de mudar é agora! RIO DE JANEIRO – Parece até que foi combinado para levantar a discussão seriamente. Mas o fato é que cultivador de canábis não pode ser enquadrado como traficante, e é preciso urgente que os responsáveis pela feitura das leis no Brasil pensem nisso. O que aconteceu nesta quarta-feira (11/7) em São Paulo com o grower ‘Ico Mofyah’ pode ser o estopim de uma importante discussão sobre o texto de alteração da Lei 11.343/2006 proposto pela ONG Viva Rio no início da semana. Em nenhum momento o texto se refere ao cultivo caseiro de canábis medicinal, por exemplo. E esse é um dos principais pontos que deve ser discutido sobre a Política de Drogas no Brasil. Caso o departamento jurídico do Growroom não tivesse agido imediatamente, mais um jovem trabalhador estaria na cadeia, a exemplo do irmão Sativa Lover e de tantos outros que já sentiram o gostinho amargo de ter sua liberdade privada por um absurdo motivo: plantar sua canábis para não alimentar o tráfico. Não é estranho? Se um marciano viesse à Terra hoje não iria entender nada do que se passa. E muito provável ficaria indignado. São coisas que só acontecem em países cuja cultura é subjugada por grandes potências como os Estados Unidos, os líderes na imbecil, hipócrita e inútil Guerra Contra as Drogas. Mas o jogo, aos poucos vai virando. E colocando os pés no chão, vemos que o problema é que a Lei não consegue (ainda) deixar clara as diferenças entre usuários e traficantes. E é justamente nesse ponto que temos de bater, em princípio. Não existe uma linha que deixe claro exatamente qual a quantidade de drogas que um usuário pode portar sem se preocupar com a polícia. Quando fala sobre quantidade, o texto deixa no ar que o usuário poderá portar “a quantidade necessária para o consumo médio individual durante o período de 10 dias, cuja dosagem será definida pelo Poder Executivo da União (…)” A campanha feita pela ONG Viva Rio é muito boa, conta com nomes de peso do ‘meinstrim’ brasileiro, com Luana Piovani, Isabel Fillardis, Luís Melo, entre outros. E isso todo mundo sabe que é importantíssimo para mexer com a opinião pública no Brasil. A campanha tem um apelo forte, com o título ‘Lei de Drogas: é preciso mudar‘. Mas não toca no assunto do cultivo caseiro, que seria a saída para muitos dos problemas relatados nos casos narrados na campanha. É ai que a coisa pega. Temos de pensar em incluir essa possibilidade. Senão, no papel vai ficar bonitinho, mas na prática não mudará nada e pessoas inocentes continuarão sendo massacradas por uma lei intolerante e quadrada. Grower não é traficante! E você, concorda com isso? Os cultivadores necessitam de união e, sobretudo, de voz ativa. A hora é agora!1 point
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Salve salve rapaziada ... Tó orgulhoso desse time... Sei de sofrer na propria pele o q é ter a puliça invadindo seu lar, revirando seus pertences e te acusando de trafico... Mas graças a Deus os tempos são outros e a união q se vê por aqui faz a diferença... Parabéns ao staff de consultores e continuemos unidos na luta... Não vamos mais deixar de nos manifestar nem deixar q injustiças sejam feitas Força e mta paz aos de boa vontade... Abs dkd1 point
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Eai pessoal. Estão me enviando diversas perguntas sobre o caso. Lamento em não responde-las, pois estava no exercício de atividade profissional e, por isso, não tenho autorização para ofertar detalhes. Grande abraço a todos.1 point
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Salve a todos que ajudaram, estou muito feliz que tudo se resolvel. Afinal, poderia ser qualquer um. Graça a Deus.1 point
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Tudo resolvido !!!!! Obrigado Neófito por me avisar a tempo de poder exercer a atividade do convencimento. Big que me mandou MP sobre o caso e a urgência dele. Brave pelo suporte. Bass, com o qual eu nunca havia me comunicado, prazer em conhecê-lo. Sano pelo convite para a seleta consultoria. A todo coletivo do GR, agradeço a mobilização e tenham certeza que vocês estão bem protegidos. Somos nós a justiça e essa foi a defesa.1 point
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Então amigos é essa questão.. Sou usuário de cannabis desde a adolescência e realmente sinto alguns dos sintomas, mas de forma muito leve. Tenho mais de 50, faço meus exercícios físicos regularmente (natação e bike) e na piscina apesar do meu problema nado sem dificuldade 3000 metros quase todo dia, na bike ando mais de 30KM tranquilo, meu problema é andar.... Será que o uso regular de cannabis que fiz durante todos esses anos de certa forma não ajudou a minimizar os efeitos da SPP em mim? Gostaria de conversar com um profissional atualizado sobre o assunto, porém os médicos não sabem sequer diagnosticar a SPP direito. Eu verifiquei que no Brasil a SPP é estudada na UNIFESP ....1 point
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imagina o folego q a criança n tem pra puxar um bong.... o bowl dele tem q ser fabricado em itu...pra tuxar 50 magra da invocada em uma bola1 point
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cara, eu ainda acho esse cara identico ao Tévez...1 point
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Galera como o Big falou, estive lá, porém só cheguei pra laricar praticamente, mas deu para trocar uma ideia com alguns dos organizadores....O mais engraçado foi quando estavamos Sano, Bib, eu e Brave conversando com um Gordão da Viva Rio, e ele perguntou o que era droga, o Sano respondeu, quase tudo na vida...kkkk.....Daí falei, inclusive o açúcar é a droga que mais mata, basta ir nos hospitais e ver que quase todos que estão no CTI estão por complicações derivadas da glicose no sangue..... O maluko era obeso móbido...kkkkk;;;.... ficou com a aquela cara de preocupado!;.....joguei mto forte na consciência dele.....Tipo chamei ele de drogado móhr......kkkkkkkk O cara deu uma desculpa calou a boca e meteu o pé!;.......Vamos pra cima deles GROWER, nossa vitória está longe mas a batalha já começou faz tempo!1 point
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Conversei lá com o Pedro e com Daniel, que participaram da redação desse projeto, e eles quero nos ouvir! Entreguei um cópia do nosso projeto de lei para o Pedro e vou mandar por email para o Daniel. Eles sustentam que esse é o primeiro passo! Eu tentei forçar uma barra, falando que ainda é muito superficial esse projeto.1 point
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cara, queria muito que descriminalizassem a maconha para cultivo proprio, acredito que desta forma , com a criacao de corporativas e etc. estariamos no caminho correto, e po, sobre faturar com a cannabis, eu assumo, quero ser um profissional cannabico, vender minhas flores, vender meus clones e seeds, quero plantar pq gosto d plantar msm....e o Sano falou uma parada real, quem eh dedo verde sempre vai querer semear...... po, eu encontrei no cultivo da cannabis uma terapia, um passa tempo, aprendi a me dedicar, a estudar,.... obvio, fumar depois eh bom, mas o mais tezao d tudo eh acompanhar, a evolucao, desde o broto ateh a flor seca, ou o hash, ou o oleo.....enfim... cultivo caseiro JA!1 point
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O único problema com a venda de drogas são as organizações criminosas que detêm o monopólio do fornecimento e assim o fazes apenas por ser ilegal. Uma vez legalizado tais organizações criminosas procurarão novas atividades criminosas para lucrar pois uma vez legalizado o mercado deixa de ser atrativo e normalmente é sobrepujado pelo mercado legal tanto pela penetração quanto pelas garantias de qualidade reduzindo a atividade do tráfico a um contrabando sem sombra da lucratividade anterior e de representação irrisória em relação ao mercado legal , como é no caso da cerveja e do álcool. EDIT : A não ser que você ache que os farmacêuticos, atendentes e donos de tabacarias e bares além de baristas e anestesistas devam ser presos por fornecer drogas psicotrópicas que podem causar dependência ....1 point
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Dan, a diferença é que no Brasil a violência, embora maior, atinge menos diretamente as autoridades públicas, enquanto no México matam Juízes, Promotores e políticos, se isso começar a acontecer no Brasil, eles vão ver que estão na reta e a única forma de enfraquecer a violência é tirando o monopólio desse comércio da mão dos violentos! Klaklisk, o que você tem contra a venda de maconha? Nunca comprou erva? E o que fazemos com aqueles que não podem ou não querem plantar? Pessoalmente não curto ligar maconha a dinheiro, mas não posso cobrar isso dos outros, ou mesmo fazer qualquer juízo moral de quem vende uma planta!1 point
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Lost, sua opinião é muito bem vinda, sem essa de cota! Entendo seu tom mediador, não está errado! Mas essa não é a nossa parte, deixa isso pro FHC, e outros que podem fazer o "meio de campo"! Nossa função nesse processo é defender a maconha incondicionalmente! Defender a total licitude das condutas envolvendo essa planta e suas substancias intrínsecas! Eu aceito fracionar a regulamentação, tipo começando com o uso medicinal/religioso, depois o cultivo caseiro, o cultivo compartilhado/cooperativado, até chegar a regulamentação plena da produção, distribuição, comercialização, porte e usos! Acho válido termos várias propostas, algumas mais moderadas, outras mais radicais! Contudo, enquanto a Maconha der margem a coerção estatal eu não ficarei sossegado, e sei que não sou o único aqui a pensar assim!1 point
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nunca vou esquecer do momento em que a Marcha partiu do Masp. Dub rolando (pena que não ouvi mais durante a Marcha), mta gente realmente emocionada com o tamanho da manifestação, cantos, bateria (bem ensaiada e com levadas diferentes), mtas bandeiras e mta vontate de mudar nossa atual realidade. Contente em conhecer vários amigos novos, principalmente os cultivadores Paulinhu e Bruce, os dois mto gente fina, e pelo lançamento da Semsemente (ainda não li inteira mas já deu pra notar que é classe A) Só lamento a falta de respeito de alguns (mtos) que insistiam em queimar sua palha paraguaya na cara dos gambes, dando todos os motivos para eles causarem com toda a galera. Infelizmente alguns não entendem que a Marcha é pelo direito de fumar-plantar, e não um dia pra sair legalizando na rua. Mas, acredito que cada um tenha seu conceito do que é a Marcha da Maconha, então respeito aqueles que pensam diferente de mim.1 point
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Salve galera, tava vendo um vídeo agora interessante pra galera do orgânico.... Peguei do site www.legalizebrasil2012.org "Vamos PRODUZIR organicamente COMIDA E FLORES? Um dos "segredos" de produtores que cultivam vegetais gigantes no ALASKA.... O segredo é as bactérias existentes no SOLO do Alaska. O segredo é o SOLO! Então ele desenvolveu esta receita ou produto para ativar qualquer solo através dos micro-organismos vivos. Existem outros tipos com outros ingredientes.. Mas o resultado do que ele produz é impressionate! Chá de composto vivo e organico.. bem, em inglês é chamado Compost Tea.. http://www.bountea.com/ http://www.legalizebrasil2012.org/ " O vídeo é em inglês, espero que a galera aproveite o vídeo.1 point
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"Uma mente que se abre para uma nova idéia jamais voltará a seu tamanho anterior"..... Grande Albert Einstein "O cú também" Clodovil. rssssssssss1 point
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É a popularização dos estados alterados de consciência.... e uma certa banalização, tbm....1 point
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Boa Beronha... acho que algumas dessas drogas são opções interessantes para os que gostam de "emoções" mais fortes e não querem se arriscar com drogas pesadas....... fico só na minha bendita cannabis.... paz....1 point