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Enxugando gelo e sangue Nos últimos dias, a expressão "enxugar gelo" foi usada duas vezes nesta Folha para referir-se à atuação do Estado em relação aos problemas gêmeos das drogas e da criminalidade. O curioso é que ela marca duas avaliações opostas da questão. Em entrevista ao jornal no dia 11, a socióloga Julita Lemgruber diz que a guerra "falida" contra as drogas está ajudando a produzir o caos nos nossos presídios e aumentar a violência ao multiplicar as prisões de pequenos traficantes. "Estamos enxugando gelo", diz. No dia 30 de dezembro, o colega psiquiatra Antônio Geraldo da Silva reconhece em artigo que o governo enxuga gelo no combate às drogas. Seu diagnóstico parece ser o de que falta pulso firme ao Palácio do Planalto para vencer essa guerra. Antes de analisar essa tensão, permita-me contar uma história: não muito tempo antes da legalização da produção e da distribuição de maconha no Uruguai (porte pessoal para consumo já não era crime por lá), eu fui a um bairro da periferia de uma cidade brasileira para orientar ações de saúde mental. Circulando pelo bairro, perguntei a um profissional de saúde que conhecia muito bem a região: "É difícil comprar drogas por aqui?". A resposta: "Não, doutor. O difícil é não comprar. Está tudo liberado aqui". Produz-se, dessa forma, uma situação paradoxal: a maconha, o crack e outras drogas são, ao mesmo tempo, proibidíssimas e completamente liberadas. Essa sobreposição de estados se faz acompanhar de um conjunto nefasto de implicações sociais, penais e sanitárias. Tais consequências são particularmente proeminentes no caso daqueles com maiores riscos: os adolescentes –em especial os pobres. Ainda assim, o rigor me obriga a apontar que, em seu artigo, Antônio Geraldo da Silva se equivoca na interpretação dos dados da Universidade Federal de São Paulo ao afirmar que "37% dos jovens que usam maconha ficam viciados". Na verdade, o estudo citado aponta uma estimativa de que 10% dos adolescentes que usaram maconha no ano anterior à pesquisa sejam dependentes. Da mesma forma, ainda inexistem dados científicos que permitam sustentar a afirmativa de Silva de que o número de usuários de crack "dobra a cada dois anos". No caso da maconha, a proibição suprime benefícios do uso medicinal, reprime quem não quer alimentar a criminalidade plantando a própria erva e impossibilita a existência de controle e conhecimento sobre teores de canabinoides, algo particularmente importante para diminuir riscos e maximizar benefícios. O resultado todos conhecemos: o impacto negativo do consumo de drogas sobe, a pressão sobre o SUS também, a violência relacionada ao comércio de drogas ilícitas idem e a população amedrontada dá força a políticos que prometem ainda mais rigor: mais da suposta solução que é, em última análise, o próprio problema. A tragédia do presídio de Pedrinhas é parte dessa equação, como bem aponta Julita Lemgruber. Quebrar esse círculo vicioso depende, primeiramente, de reconhecer que o cenário atual é insustentável. Depois, é preciso desadjetivar o debate, por assim dizer. Expressões como "droga maldita", "reféns das drogas" e "exército de zumbis" podem ser boas para explorar o medo dos telespectadores nos programas vespertinos e no horário eleitoral gratuito, mas não ajudam a avançar as políticas públicas. Para isso é preciso menos preconceito e mais coragem, como a que demonstraram o Uruguai e os Estados americanos de Colorado e Washington ao decidirem regulamentar sem hipocrisia seus mercados locais de maconha. Essas experiências devem ser avaliadas de forma atenta e desapaixonada no Brasil, em especial neste ano de eleições presidenciais, no qual a tendência dos candidatos é repetir 2010 e endurecer o discurso da repressão na disputa pelo voto conservador. Enquanto diversos países avançam em direção a uma abordagem distinta da fracassada guerra às drogas, seria muito ruim se a sociedade brasileira condenasse a si própria a passar os próximos anos enxugando gelo –e sangue. LUÍS FERNANDO TÓFOLI, médico, doutor pela Universidade de São Paulo, é professor de psiquiatria na Universidade Estadual de Campinas http://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2014/01/1399951-luis-fernando-tofoli-enxugando-gelo-e-sangue.shtml18 points
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MONIQUE OLIVEIRA DE SÃO PAULO 20/01/2014 02h00 Tweet Mais opções O Estado de Nova York tornou-se, no início deste mês, o 21º nos Estados Unidos a permitir o consumo da maconha para fins medicinais. Também em janeiro, a França aprovou o Sativex, medicamento à base de seu princípio ativo para tratar sintomas da esclerose múltipla. Antes, o Estado do Colorado, nos EUA, liberou sem restrições o consumo da droga. Sem falar no Uruguai que, no fim de 2013, permitiu que qualquer cidadão maior de 18 anos cultive a maconha para consumo pessoal. Scott Lacey Loucura? Não é o que vozes históricas a favor da liberação da erva pensam. E uma das que mais fizeram coro não só para o uso médico da Cannabis mas para o fim de qualquer lei proibitiva foi o psiquiatra Lester Grinspoon, 86, autor de um dos primeiros artigos a desmistificar os males da maconha, "Marihuana", publicado em dezembro de 1969, na revista "Scientific American". No texto, ele condena a proibição da droga. Grinspoon também é autor de duas obras fundamentais para qualquer um que se interessa pelo tema, "Marihuana Reconsidered", cuja primeira edição é de 1971, e "Marihuana: The Forbidden Medicine", publicado originalmente em 1993. Uso terapêutico da maconha precisa de mais cautela, diz OMS Professor-assistente emérito do departamento de psiquiatria da Escola Médica de Harvard e membro do conselho administrativo da Organização para Reforma das Leis da Maconha nos Estados Unidos, o médico está longe de abandonar seu empenho para a aprovação da erva. Ele ainda grita para que descobertas feitas nos 1960 sejam conhecidas -como o fato de, segundo ele, a Cannabis ser o remédio menos tóxico já registrado na literatura médica com potencial terapêutico para uma infinidade de doenças. Segundo ele, quando cientistas começarem a testar diferentes formulações dos subprodutos da maconha, novas aplicações devem surgir. "Ela será a maravilha do nosso tempo, como foi a penicilina no passado", diz. Grinspoon falou à Folha por Skype. * Folha - Nos 21 Estados americanos onde o uso medicinal da maconha é permitido, os pacientes de fato têm acesso à droga? Lester Grinspoon - Depende. Na Califórnia, onde a erva é aprovada para esse fim desde 1996, ela pode ser prescrita até para dor nas costas. Mas a maioria dos Estados é muito restritiva. Em Nova Jersey, essa deliberação ainda não saiu do papel. Por que isso acontece? Pelo pequeno número de enfermidades para as quais ela é indicada e pela ausência de prescrição. Minha posição é que o uso medicinal da maconha só será colocado em prática com a aprovação irrestrita. Ou seja, se qualquer um acima de 21 anos puder usar. Nenhum Estado colocaria entre suas indicações, por exemplo, o tratamento da tensão pré-menstrual -como bem fazia a rainha Vitória, na Inglaterra, no século 19- ou de soluços. Eu descobri sozinho que a maconha alivia náuseas. Historicamente, a maconha já foi usada para disenteria, alívio da dor de cabeça, da febre, como antidepressivo, anticonvulsivante e para crises de asma e enxaqueca. Essas aplicações se demonstraram eficazes? Muitas delas. A maconha é o tratamento por excelência da dor de cabeça. Até para asma? Um dos malefícios já registrados da maconha é justamente sobre o aparelho respiratório. A asma tem uma dualidade porque, se [a maconha for] fumada, irrita a traqueia e isso obviamente não é interessante para um asmático. Mas, uma vez no organismo, ela não tem efeito deletério sobre o pulmão -pelo contrário, atua como um relaxante muscular. A traqueia tem esses músculos pequenos que, quando relaxados, ficam mais abertos e facilitam a respiração. O senhor confirma estudos que relacionaram a maconha com a esquizofrenia? A esquizofrenia tem um forte componente genético e conta com prevalência de apenas 1% da população mundial. É impossível que seja causada pela maconha. A droga pode ser usada por pessoas com histórico de doença psiquiátrica? A erva tem ação antidepressiva e pode ser uma aliada na depressão moderada, além de eficaz no transtorno bipolar na fase de mania. Outra aplicação seria na versão adulta do deficit de atenção. Mas não posso afirmar que todos responderiam à erva. Tivemos muitos obstáculos para a realização de estudos clínicos. O caminho é longo para romper com esse atraso. A maconha causa danos à memória? Conheço pessoas que usam a erva há muitos anos. Eu mesmo uso há 40 anos. Posso dizer que se causasse problemas de memória a essa altura eu já saberia. De qualquer forma, a literatura médica e a experiência mostram que essa perda de memória é temporária, no auge do "barato". E eu a classificaria como uma distração. Esse é mito mais famoso sobre o seu uso. Então, a resposta para a sua pergunta é não. Como começou a usar? E por qual motivo? Eu era um conservador. Em 1967, era comum o uso da droga em festas e eu era o primeiro a dizer: "Não, isso faz mal à saúde". Comecei a questionar as minhas afirmações sobre a droga. Percebi que eu, um médico, assim como todas as outras pessoas, estava acreditando cegamente no que era dito sem o necessário fundamento. Primeiro eu fui à biblioteca de Harvard e comecei a tentar encontrar qual era a base científica para a proibição da maconha. Fiquei estupefato, tive epifanias ao ler todos os estudos: "Meu Deus, sofri uma lavagem cerebral, assim como todas as outras pessoas nesse país". Em 1973, comecei a fumar, para não ser criticado, já que era um defensor. Não parei desde então. O senhor tem controle sobre a dose que usa? Chegou a estabelecer alguma frequência? Uso à noite, quando é hora de relaxar. Mas para algumas pessoas e alguns casos eu aconselho dar um trago e não dar outro em seguida -esperar dois minutos e sentir o efeito. Para aliviar a dor de cabeça, por exemplo, eu preciso repetir esse procedimento cinco vezes. No livro "Marihuana: The Forbidden Medicine", há uma seção que estabelece uma relação entre o uso de maconha e o envelhecimento. A erva o ajuda a lidar melhor com o avanço da idade? Eu tenho gastroparesia [demora para passagem do alimento pelo estômago] por complicações da diabetes, e isso me dá episódios terríveis de náusea. Então, eu carrego um pouco da erva no meu bolso porque, se num restaurante eu tenho uma crise, eu uso [mastigo] e consigo relaxar e continuar a comer. O efeito antidepressivo da maconha também ajuda, além de sua ação analgésica e anti-inflamatória. Há diferentes moléculas na Cannabis com diferentes funções? Seria possível isolá-las para que umas fossem mais ou menos potentes que outras e, com isso, sofisticar sua composição química para diminuir efeitos psicoativos ou fabricar diferentes medicamentos? As moléculas da Cannabis são chamadas de canabinoides. O tetrahidrocanabinol (THC), o mais estudado, é basicamente responsável pelo "barato". Agora, nos últimos anos, estamos estudando o canabidiol (CBD), que não dá barato e, na verdade, atua contra ele, além de ter um poderoso efeito terapêutico. Já temos medicamentos à base de CBD? Há uma erva, chamada Charlotte's Web, com grandes quantidades de CBD. Ela é muito útil para o tratamento da síndrome de Dravet, uma forma de epilepsia comum na infância causadora de centenas de convulsões por dia. O cérebro dessas crianças nem se desenvolve. Quando administrado o CBD, o número de convulsões passa de 300 diárias para cerca de três. Isso é incrível e ainda não há nenhum efeito psicoativo, pelas baixas dosagens de THC. Na semana passada, foi aprovado na França o Sativex, indicado para o alívio de sintomas da esclerose múltipla. Também o dronabinol é um medicamento clássico para o alívio dos efeitos colaterais da quimioterapia. Acredita que esses medicamentos são mais eficazes que a erva? O Sativex não é um bom medicamento. Sua composição química é de metade THC e metade CBD. Então não tem muita sofisticação do ponto de vista da proporção entre as moléculas. Mas o principal problema é o fato de ser administrado em pequenas gotículas -o que demora para fazer efeito. E se você está com sintomas e espasmos agudos, certamente não quer que demore tanto pra passar. O dronabinol é puro THC. Não possui os demais canabinoides presentes na maconha igualmente terapêuticos. A erva, assim, ainda é o melhor remédio.
 A maconha tem potencial para oferecer benefícios para mais doenças? Quando a ciência começar a manipular frações moleculares e mexer com o CBD, certamente teremos mais surpresas quanto aos benefícios da Cannabis. Ela será a maravilha do nosso tempo, como foi a penicilina no passado. Não tem nenhuma restrição quanto ao uso da erva? Em jovens com o cérebro em formação. Não há estudos que analisem os efeitos da droga em menores de 22 anos. No mais, o uso é livre para quem gosta. http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/2014/01/1399965-maconha-medicinal-sera-tao-importante-quanto-a-penicilina-diz-cientista.shtml11 points
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E ae rapaziada...blz? É foda ver q ainda depois de tantos "avanços" ainda existe por ai a maior cena de repressão por ser apenas um plantador, aquele que cultiva sua erva para não ter q pagar um pau pros trafica e muito menos pros coxa... Até quando vamos ser a ponta de lança q tem a visão do q é "correr pelo certo"? Até quando um ... delega do ... RS (q no mínimo tá querendo uma promoção ou ser convidado pra proxima copa?) vai querer ser o 'bam bam bam' pra querer se passar pelo cara cheio de moral e enquadrar pessoas de bem, q só querem se livrar do julgo do tráfico? É foda... mais retomando ao assunto a vida na cadeia não é mole não... Para quem se interessou e quizer entender melhor selecionei 2 livros e 2 filmes... Livros: Veja o relato da Kariana Biondi no dia de visita ao seu marido... Karina é antropóloga da Usp e pós da UFSCAR e escreveu um livro que é sua tese de pós: Junto e misturado: imanência e transcendência no PCC -link do livro para baixar em pdf direto da biblioteca da ufscar (1,11 MB): http://www.bdtd.ufscar.br/htdocs/tedeSimplificado//tde_busca/arquivo.php?codArquivo=2369 Vejamos um pequeno trecho da tese e o sufoco q nossas visitas também tem q passar na mão dos (mal) funcionários: ..."Cerca de quarenta minutos se passaram até que, após passar pelo detector de metais, fui chamada à cabine onde passaria pela revista íntima. Como de praxe, me despi completamente, entreguei as roupas à funcionária e aguardei suas instruções. Ela pediu para que eu me agachasse três vezes, mantendo-me agachada na terceira vez, e tossisse. Assim o fiz e, então, ela pediu que inclinasse o tronco para trás, encostando na parede, e continuasse a tossir. Espremendo os olhos, disse: “não estou conseguindo enxergar lá dentro” e deitou-se no chão na tentativa de conseguir um melhor ângulo de visão. Essa atitude me surpreendeu, nunca havia acontecido isso. Na maioria das prisões, basta que tiremos a roupa, agachemos, abramos a boca, mexamos nos cabelos. No CDP da Vila Independência pediam também que tossíssemos, mas nunca nenhuma funcionária se esforçou tanto para “enxergar lá dentro” a ponto de deitar-se no chão. - Vai, tosse! - Cof, cof, cof... - Estranho... Não tá dando pra ver... Abre aí! - Como? - Abre com as mãos, pra eu olhar lá dentro. - Assim? - É. Sentia-me muito constrangida com aquilo, mas não havia nada que eu pudesse fazer para contornar a situação. Lembrei-me de uma garota que se sentiu envergonhada durante a revista íntima em sua primeira visita, desistiu de entrar e deixou a unidade. A funcionária que a examinava seguiu a garota até a rua, enquanto gritava: Você pensa que sou trouxa? Sei que você tem droga aí dentro de você! Quem você pensa que é?Acha que pode desistir? Ah... É porque sabe que vai cair [a droga], né? Volta aqui e enfrenta a revista, que eu te pego e você não sai mais da cadeia!"... Segue também a tese completa do mano Adauto: (o texto q postei anteriormente era apenas seu tcc da graduação). Crime, proceder, convívio-seguro:um experimento antropológico a partir de relações entre ladrões (709 KB) -link direto da biblioteca da USP: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8134/tde-15032010-103450/publico/ADALTON_MARQUES.pdf Um resumo do livro segundo seu próprio autor: “...Neste experimento antropológico, fortemente inspirado na obra de Michel Foucault, apresento uma etnografia constituída principalmente a partir de conversas travadas com presos,ex-presos e seus familiares, em torno de experiências prisionais. No primeiro capítulo, exploro diferentes compreensões sobre o "proceder" e sobrea divisão espacial "convívio"-"seguro", elaboradas como resposta à pergunta nativa "o que é o certo?". Cada uma delas se faz como defesa do coletivo de presos donde emerge e como execração dos coletivos "inimigos". No segundo capítulo, busco deslindar uma dimensão de estratégias adjacente a essas compreensões, onde os presos são levados a restar atenção a eles próprios, precavendo-se para manterem um singular equilíbrio entre "ser humilde" e "ser cabuloso".Nisso consiste o sentido do que designam por "ser ladrão".Finalmente, no último capítulo mapeio uma noção de "crime" fundamental aos meus interlocutores, definido como "movimento" que estabelece as alianças nutridas entre "ladrões" e outros "aliados" - ao mesmo tempo em que define "inimigos" - a partir de considerações sobre suas "caminhadas"...” Filmes: O Prisioneiro da Grade de Ferro (Auto-Retratos): Sinopse: O sistema carcerário brasileiro visto de dentro: um ano antes da desativação da Casa de Detenção do Carandiru, em São Paulo, detentos aprendem a usar câmeras de vídeo e documentam seu cotidiano no maior presídio da América Latina. O documentário retrata também a ineficácia do sistema carcerário brasileiro, sua falha no processo de re-socialização, e sua falha no sistema de prevenção. Mostra a desobediência a vários princípios constitucionais, principalmente em relação à dignidade das pessoas. Apesar de mostrar assassinos, estupradores, ladrões, entre outros, o filme revela que a sua condição de seres humanos não é respeitada e que os prisoneiros são tratados como animais, vivendo em condições desumanas, fazendo que aqueles que retornam à sociedade, estejam ainda piores e mais revoltados do que quando entraram. Curiosidades: - Rodado durante 7 meses, no presídio do Carandiru, em São Paulo. - Exibido na mostra Première Brasil, no Festival do Rio 2003. Premiações: - Ganhou o Grande Prêmio Cinema Brasil de Melhor Documentário. - Ganhou o Prêmio da Crítica de Melhor Documentário, no Festival de Gramado. - Ganhou os prêmios de Melhor Documentário – Competição Nacional e Melhor Documentário – Competição Internacional, no Festival É Tudo Verdade. - Ganhou o Prêmio Especial do Júri, no Festival do Rio. - Ganhou o prêmio de Melhor Diretor de Documentário, no Festival de Tribeca. - Ganhou o prêmio de Melhor Documentário, no Festival de Málaga. Comentários do Uploader: Documentário que devassou o Carandiru e se tornou um dos melhores filmes brasileiro dos últimos tempos. O Prisioneiro da Grade de Ferro é muito mais retrato do que acusação. As denúncias obviamente existem, mas surgem espontâneas dentro do mapa traçado pelo diretor. O filme começa político para se tornar familiar. Ótimo filme, vale a pena conferir! - Assistir no youtube: http://www.youtube.com/watch?v=dlIv7Pg5Ud0 - baixar (700,24 MB): http://uploaded.to/file/30ie6xbw Carandiru: Carandiru é um filme brasileiro de 2003, dirigido pelo argentino naturalizado brasileiro Hector Babenco. O filme é uma superprodução baseado no livro Estação Carandiru, do médico Drauzio Varella, onde ele narra suas experiências com a dura realidade dos presídios brasileiros em um trabalho de prevenção à AIDS realizado na Casa de Detenção. Sinopse: Um médico (Luiz Carlos Vasconcelos) se oferece para realizar um trabalho de prevenção a AIDS no maior presídio da América Latina, o Carandiru. Lá ele convive com a realidade atrás das grades, que inclui violência, superlotação das celas e instalações precárias. Porém, apesar de todos os problemas, o médico logo percebe que os prisioneiros não são figuras demoníacas, existindo dentro da prisão solidariedade, organização e uma grande vontade de viver. Assistir no youtube: http://www.youtube.com/watch?v=QZOKwn6GIN0 baixar (700,65 MB): http://uploaded.to/file/e5ajo7sr Paz, justiça e liberdade aos plantadores da nossa querida...4 points
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é foda né irmão!? tem que te culhão e sangue frio pra vive no meio dos vida loka formado dentro da jaula, pago um pau pro mano donkeydick que passo por essa e tah ai mostrando que o certo e justo tem aquilo que merece... mas sobre oq tu escreveu, cultivar ganja não é só cultivar ganja pra fumar, é um ato de desobediência civil, não me considero ativista, mas talvez eu seja só pelo fato de cultivar ganja e fumar a cultivada ao invés da que o "estado" desponibiliza através de seus bodes expiatórios, se existe uma guerra contra as drogas irmão, nós somos a insurgência, e corremos os riscos proporcionais, todo conflito tem baixas, com a nossa causa não poderia ser diferente... mas pra mim só uma coisa é certa, nós vamos vencer!3 points
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E o mais importante nessas experiências é se entregar a ela sem paranóia mas se conhecendo e sem perder o controle... "Maldito Hommer" já esse aqui boto muita fé no coroa, isso ai sim é LSD puro, e o velinho tá na paulaaaaada uhauahu, mas tem experiência né http://www.youtube.com/watch?v=s4_1YpFC9Hk3 points
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O senhorito pode ser libertário à vontade com o que o senhorito quiser. Pode até libertarizar o vosso libertário bizúim. Mas por obséquio não venha aqui, não venham, aqui, encher o nosso cannábico saco. O site é dedicado a uma causa bastante específica e une pessoas diferentes com diferentes idiossincrasias pelo ideal comum de regulamentarizar o uso da maconha. Não precisamos de sectarismo político entre os apoiadores do movimento. Particularmente não precisamos de proselitismo liberal de septuagésima categoria. Sei que é ano de eleição e vocês apos seguidos reveses estão nervosos, mas o espaço aqui é destinado a outro tema. Aqui vocês não vão arrumar nada. Vazem. Grato.3 points
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A única argumentação é que o jr4ianam tem o mesmo IP do user que abriu o tópico! E o vocabulário é esse, se não gostou volta pros seus outro fóruns!3 points
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prefiro cair fora daqui do que chegar a esse ponto, saber que uma planta que só traz o bem foi liberada apenas pela corrupção dos homens, liberada pelo mesmo motivo q foi perseguida...2 points
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O texto é bom. Mais um argumento. O foda é ler tais noticias todo dia, ontem, hoje e amanha e ver que nada muda. De fato o crack, a maconha e a coca sao proibidas. Assim como o alcool e o cigarro a menores de 18. Mas, qlq um que chegar num banca ou fiteiro compra facilmente 1 carteira de cigarro e uma latinha. Assim como, qlq um que xegar numa boca (as vezes nem precisa desse envolvimento todo) compra maconha, pó e/ou crack. Em presidios ( tenho familiar que trabalha em um) a realidade é pior ainda. Um amigo proximo foi "ver como é" há um mes atras. Justamente porque tava com 50g no carro e terminou descendo por causa disso. Drogas por lá sao commodities. Maconha? Os caras fazem colares com os "quadradinhos" de prensado e vendem a qualquer um a qualquer hora. O que é caro la dentro, é justamente o que é barato aki fora. Nós (o primeiro e mais importante "grupo social", que tem a voz abafada, por assim dizer) sabemos que é assim. -> O agente penitenciário sabe -> O diretor do presidio sabe -> O secretario de segurança sabe -> A presidente sabe. Mas e ai, alguem se move? Se a pior droga é ver a Tv aberta nos dias de domingo, e ninguem faz nada...imagina com as drogas que geram dinheiro na mao dos corruptos (espero, e muito, estar errado).2 points
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Muito esclarecedora mesmo. Mandei lá no face pros meus proibicionistas de plantão!!2 points
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É impressão minha ou ultimamente as olavetes vem floodando todos os fóruns, paginas do face, comentários de reportagem e etc, internet a fora..2 points
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BassHemp, kkkkkkkk ainda falava pra nao postarem pq poderia gerar quebra de contrato cara sem documento vc praticamente nao existe pros vermes, alias estranho eles nao te esculacharem por falta de documento. sendo assim vc pode ter falado qualquer nome, e se tiver feito isso, nada acontecerá. e mesmo q o nome for o teu mesmo e vc tenha passado todos os seus dados, se te chamarem vc tomará uma dura de algum juiz (no meu caso foi do estagiário, esse brasil é uma piada) e no maximo pagará uma sexta basica, que é até legal, pq vc ajuda alguem que precisa, no meu caso foi uma casa para aidéticos, cheguei la e vi que os caras precisavam de bem mais do que eu iria doar, acabei por voltar no mercado e fazer uma compra pra instituição, descobri que quase ngm ajuda os caras por puro preconceito. no fim, esse termo circunstanciado serviu para algum bem.2 points
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olha isso.. até tiraram foto.. aheuheuae tá cada vez mais na cara que essa polícia brasileira só gosta de mostrar serviço mesmo, mas fazer... em londres nas olimpíadas de 2012 (imagina um lugar policiado que não tem nem lixeiras nas estações de metrô com medo de atentados a bomba) 2 amigos foram pegos fumando maconha em um bairro nobre por um policial DISFARÇADO (muito comum por lá) e o cara só disse o seguinte: "vão fumar em outro lugar, aqui não é lugar para isso". simples. precisou prender ou matar alguém? aqui é brincadeira... como li em outro lugar mais cedo hoje, tá faltando mais adulto na nossa polícia e menos criança...2 points
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Caso o termo circunstanciado seja assinado, vc continuará sendo primário e não perderá sua função, já acompanhamos um caso de servidor público de um tribunal federal, que não teve problema algum. Ocorre, no entanto, que nem sempre o ato de requerer sementes do exterior tem a tipicidade do art.28, considerando a ignorância e preconceito estatal, temos lutado arduamente para modificar este paradigma, que hoje em vários casos o MPF quem denuncia, normalmente pelo crime de importação de sementes, capitula considerando no insumo ou matéria prima de drogas, o que é bem mais complicado. Caso exista uma emergência sos@growroom.net, boa sorte!2 points
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lembrando que 99% dos doces por ai não são LSD mas sim 25C-Nbome, 25I-Nbome, DOB, entre substancias, fenetilaminas psicodélicas com efeitos potentes e bem próximos ao LSD no sentido psicodelia... mas em compensação é uma droga com nivel toxicológico mais alta (é possível ter overdose sim se tomar vários, acima de três é um risco), e com uma rebordose as vezes um pouco carregada que chega a cansar a mente e o corpo... O LSD puro não tem gosto amargo nenhum, e é muito difícil de se sintetizar e muito instável, enquanto essas novas substâncias são extremamente estáveis, baratas de se produzir e potentes. Além disso, o LSD-25, o ácido verdadeiro, não é pra causar ressaca corporal nenhuma e eu realmente acredito que a viagem seja um pouco mais "espiritual", mas por falta de experiência não posso afirmar com certeza, tem relato de muita gente dizendo que a trip de LSD é bem mais "limpa" que dos nbome mas tem muita gente que diz que ambas são tão psicodélicas quanto e as vezes o LSD pode não ser uma pauladinha mais intensa ou melhor... o que eu duvido. É importante ressaltar que há diversos estudos em cima do LSD que acabam comprovando sua segurança (pro corpo) e seus efeitos positivos e negativos para a mente, enquanto os doces que tomamos somos cobaia de uma substância do mercado negro sintetizada já no século XXI e que não há quase estudos e informações sobre... Não sou nenhum expert no assunto, mas já li bastante sobre o assunto, e eu mesmo acredito que nunca tomei LSD puro, mas já devo ter tomado DOB e várias "vertentes" dos nbome nos docezinhos que já fizeram parte da minha caminhada...2 points
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WASHINGTON - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, acredita que a maconha não é mais perigosa do que o álcool ou o tabaco, mas não considerou a legalização uma “panaceia” que resolveria todos os problemas, de acordo com uma entrevista publicada neste domingo na revista “New Yorker”. - Como foi bem documentado, fumei maconha quando era jovem e vejo como um mau hábito e um vício não muito diferente dos cigarros que fumei durante a minha juventude e grande parte da minha vida adulta. Não acho que seja mais perigosa do que álcool - afirmou Obama na entrevista, feita em novembro de 2013. O presidente explicou que considera “menos perigoso em termos de seu impacto sobre o consumidor”. Mas afirmou não encorajar o consumo. - Eu disse às minhas filhas que é uma má ideia, um desperdício de tempo e não é muito saudável. Para Obama, o principal problema do consumo de cannabis nos Estados Unidos são as penas desproporcionais e como elas afetam as minorias. - A classe média não fica presa por fumar maconha, mas as crianças pobres ficam - disse. - Não deveríamos encarcerar jovens ou indivíduos por muito tempo por consumir (maconha), quando os que estão escrevendo essas leis provavelmente fizeram o mesmo. Ele considerou que as leis estaduais, como a do Colorado, que descriminalizaram a maconha para o uso recreativo, devem avançar, já que permitem acabar com a situação injusta na qual grande parte da sociedade viola a proibição e “só alguns são punidos”. O presidente ressalvou que a legalização não é uma “panaceia”, argumentando que é uma questão complexa, e será sentida em casos como nos Estados de Colorado e Washington. - Tendo dito tudo isso, aqueles que argumentam que a legalização da maconha é uma panaceia e resolve todos esses problemas sociais, acho que provavelmente estão exagerando. A experiência no Colorado e em Washington será desafiadora. Em seu primeiro livro, “Dreams From My Father” (1995), Obama escreveu, antes de entrar na arena política, que tinha usado maconha e cocaína. Ele afirmou que não tinha experimentado heroína porque não gostava do traficante que estava tentando vender a substância a ele. fonte: http://oglobo.globo.com/mundo/obama-maconha-nao-mais-perigosa-do-que-alcool-tabaco-113467191 point
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Precisa falar mais alguma coisa?1 point
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Não mande MPs, os consultores jurídicos do fórum não costumam tirar dúvidas via MPs. Leia o fórum para sanar suas dúvidas.1 point
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Duvido muito que alguém sintetize corretamente o LSD no Brasil. Dos ácidos que você tomou, quantos eram completamente sem gosto? Ou ácido bom é o bem amarguinho? Recomendo fortemente a leitura: via Erowid, via Coletivo Desentorpecendo a razão LSD com anfetamina? 07/04/2010 Além de entorpecido pelo discurso oficial, que forja consensos para justificar o injustificável da proibição de algumas substâncias psicoativas, o universo das drogas é cercado por diversos mitos, que ninguém sabe ao certo de onde vieram e nem temos muitos argumentos para questioná-los. Semente de maconha dá dor de cabeça? Aconteceu de verdade o verão da lata? LSD tem anfetamina? O crack foi fabricado pelo governo dos EUA? Algumas dessas questões podem ter resposta afirmativa, outras não, outras podem nem ter resposta. Nosso objetivo neste caso é apenas questionar. Para inaugurar a seção – que não terá peridiocidade definida – fomos atrás de informações para saber se os docinhos vendidos por aí contém ou não anfetamina. Confira, sugira novos mitos, participe com a gente do processo de desentorpecimento da razão. BLOTTER DE LSD-25 COM ANFETAMINA? Como muitos já ouviram, corre o boato de que os “blotters” (papel absorvente) de LSD-25 (dietilamida do ácido lisérgico), o popular “doce”, vendidos nas ruas contém anfetaminas (ou fenilisopropilaminas). Isso porque, diversas vezes, quando tomam a substância, alguns usuários relatam um gosto amargo (LSD-25 não tem gosto) e sentem o efeito “speed” semelhante ao provocado pela ingestão de anfetaminas. Assim, de cara, a maioria compra a ideia e sai replicando tal informação. Dessa maneira nascem os mitos, e aos mais inquietos resta à investigação. Com isso, este post objetiva desconstruir e enterrar de uma vez por todas a “lenda do “blotter” de LSD com anfetamina”, contribuindo para o desentorpecimento da razão. Para começar, vale apresentar a substância em questão. LSD-25, prazer! Sintetizado a partir do ácido lisérgico, que, por sua vez, é fruto do “ergot” (fungo do centeio), pela primeira vez, em 1938, pelo químico Albert Hoffman, acabou proibido vinte e dois anos depois – também pode ser sintetizado a partir da “morning glory”. Trata-se de um psicoativo poderoso, que de acordo com o historiador Henrique Carneiro, em sua “Pequena Enciclopédia da história das drogas e bebidas”, pg 169: “foi objeto de pesquisa secretas da CIA e o dos exércitos do mundo, que se impressionaram com a capacidade de se produzir efeitos mentais tão avassaladores com quantidades tão ínfimas, pois com 100 gramas pode-se obter mais de 1 milhão de doses.” Assim, a dose do LSD é medida em microgramas e, para termos ideia, as doses de anfetamina são medidas em uma escala mil vezes maior, os miligramas. Desconstrução do mito Pois bem, vamos às evidências que apontam para a quebra do mito. Segundo Rafael Guimarães dos Santos, doutorando em Farmacologia pela Universidade Autonoma de Barcelona: ”…doses de anfetaminas são em miligramas, a superfície do blotter seria muito pequena para doses efetivas de anfetaminas, ainda mais por via oral”. Então, não tem porque não cabe? A resposta poderia ser fácil assim, mas não é. Rafael completa: “…embora o “blotter” seja uma superfície pequena, poderia ser o veículo de doses muito pequenas de anfetaminas”. Segundo estudo publicado no site da revista Nature , uma dose baixa de anfetamina para o homem seria de 0.25 MG/KG, ou 17.5 mg para alguém pesando 70kg – muito além da capacidade de um ‘blotter” que vemos por aí e cem vezes maior do que uma dose regular de LSD, contendo 170 mcgs. Sendo assim, é possível carregar anfetaminas em um “papelzinho”, mas a dose seria tão pequena que não causaria qualquer reação no usuário, não seria uma “dose efetiva”. Mas e o efeito “speed”, o que o provocaria? “Como a maioria dos alucinógenos, o LSD pode produzir ansiedade e estimulação, assim como as anfetaminas. Claro que estas substâncias (os alucinógenos) possuem outras características que as diferenciam das anfetaminas…” , afirma o farmacologista. O site www.erowid.org, um dos maiores e mais respeitados acervos virtuais sobre psicoativos, lista os seguintes efeitos negativos do LSD, que podem ser confundidos com efeitos causados por anfetaminas: - ansiedade - tensão muscular e nas mandíbulas - aumento na transpiração - dificuldade em regular a temperatura do corpo - insônia - tontura, confusão - megalomania - paranóia, medo e pânico (retirado de: http://www.erowid.org/chemicals/lsd/lsd_effects.shtml) Então, frente ao quadro, o “blotter” de LSD encontrado nas ruas muito provavelmente não apresenta anfetaminas. Afinal, não faria o mínimo sentido um traficante colocar micro-doses do psicoativo em seu “doce”, já que não causaria efeito algum e ainda encareceria o custo da produção. Mas e o gosto amargo, de onde vem? Uma das explicações mais aceitas, também dando conta do efeito “speed”, aponta para certas impurezas que podem “infectar” o processo de fabricação do LSD, que é muito trabalhoso. Durante seu período na legalidade, grandes laboratórios como o Sandoz (www.sandoz.com) desenvolviam a substância, que precisa de cuidados especiais para ser sintetizada. O próprio Hoffman, em seu livro “LSD, minha criança problema”, (download aqui) pg 35, relata: “O LSD é muito sensível ao ar e à luz. É oxidativamente destruído no ar pelo oxigênio e é transformado em uma substância inativa sob a influência da luz. Isto deve ser levado em conta durante a síntese e especialmente durante a produção de uma forma estável e estocável de LSD. Informações de que o LSD pode ser facilmente preparado, ou que todo estudante de química em um laboratório meio-decente é capaz de produzir isto, não é confiável. Procedimentos para a síntese do LSD foram realmente publicados e ficaram acessíveis a todo mundo. Com estes procedimentos detalhados na mão, químicos poderiam executar a síntese contanto tivessem ácido lisérgico puro à sua disposição; hoje, porém, sua posse está sujeita aos mesmos regulamentos rígidos como o LSD. Para isolar o LSD na forma cristalina pura a partir da solução de reação de maneira a produzir preparações estáveis requer, todavia, equipamentos especiais e uma grande experiência específica adquirida que não é facilmente obtida, e isto se deve (como declarado anteriormente) pela grande instabilidade desta substância”. Ou seja, quando caiu na ilegalidade, em 1966, o LSD-25 despencou em qualidade – talvez até tenha se perdido. Na tentativa de sintetizar tal substância, muitas vezes um químico pode chegar a outros derivados do “ergot”. Hoffman e outros, em suas experiências, descobriram “primos” do LSD. Vale lembrar que o LSD-25 é uma molécula única e qualquer mudança no processo pode resultar em outras substâncias como o ALD-52, MLD-41, iso-LSD e etc. Elas seriam parentes “mais fracas” da “criança problema” de Albert Hoffman. Além disso, mesmo com sucesso na fabricação, o armazenamento do LSD teria que ser muito cuidadoso. Visto que se trata de uma molécula instável, os laboratórios que o fabricavam armazenavam suas amostras em frascos fechados a vácuo, em gás nitrogênio. É difícil imaginar que tais cuidados seriam tomados nas famosas biqueiras que hoje comercializam o que chamam de “doce”. Michael Hollinshead, o homem que proporcionou a primeira viagem lisérgica ao guru da psicodelia Timothy Leary, publicou em seu livro “The man who turned on the world”: “Há agora – 1968 – pouco ácido bom por aí – e o que havia – o assim-chamado “street acid” vinha da Califórnia. Havia alguma coisa errada com a síntese; ele não era puro. E você nunca tinha certeza do que estava realmente usando, então eu só tomei naquelas raras ocasiões quando alguém me dava “Sandoz” ou ácido “cristal” … Minha avaliação não tem nada a ver com a idéia de que uma droga totalmente sintética produz uma experiência totalmente sintética – a reação intelectual – mas foi baseada em experiência direta, de primeira mão (ao redor de 30 viagens com o “street acid” no total. E em cada sessão eu sentia que havia alguma coisa faltando – era muito elétrico, muito “speedy” e perturbava muito a mente. A claridade inicial do Insight que obtive com o ácido da Sandoz, foi substituído por confusão, debilidade, palavras e mundos através de um desmembramento absoluto, ou até caos completo, ainda que eu deva acrescentar, ligado freqüentemente com um sentimento que só posso descrever como uma sublime presunção, uma super abundância de energia emotiva mas isto não significa mais que uma chama apaixonada, muito menos o sol criador-vida.” Retirado de um artigo de Bruce Eisner, na revista High Times, publicado em janeiro de 1977. No mesmo artigo, vale conferir o diálogo entre um preocupado Leary e o então senador Ted Kennedy.: Senador Kennedy do Massachusetts : “O que é que há na qualidade que te deixa alarmado?” Dr. Leary : “Nos não queremos amadores ou venda no mercado negro ou distribuição de LSD.” Senador Kennedy: “Por que não?” Dr. Leary : “Ou os barbitúricos ou bebidas alcoólicas. Quando você compra uma garrafa de bebida-” Senador Kennedy : “Isto não é uma resposta. Quanto ao LSD, por que você não o quer ?” Dr. Leary : “Estar de posse?” Senador Kennedy: “Por que você não quer a fabricação e a distribuição indiscriminada? Isto é porque é perigoso?” Dr. Leary : “Porque você não sabe o que está comprando…” Para ler na íntegra o texto sobre a pureza do “ácido das ruas” na década de 70, em inglês, acesse o site do ex-editor da revista americana . Para aqueles que não lêem na língua do Tio Sam, aqui vai uma tradução, parece bem feita. Boa leitura, pois, além de discutir a pureza da substância no mercado paralelo, também esclarece alguns pontos do processo de fabricação do LSD e o porquê dele ser tão complicado de sintetizar: “A produção dos precursores necessários é um longo processo, e podem surgir várias situações onde ocorrem impurezas. Durante a preparação do principal precursor – monohidrato do ácido lisérgico – vários alcalóides do ergot e cicloalcamidas do ácido lisérgico, contaminarão o produto final se não forem removidos adiante através de procedimento cromatográfico adequado. E os contaminantes que vão aparecer dependerão de qual material de partida foi usado; ergot, tártaro de ergotamina ou semente de morning glory. E uma vez que estes precursores tenham sido sintetizados corretamente em LSD, vários isômeros e Lumi-LSD (LSD saturado com água), podem contaminar o produto final se não forem retirados com os métodos de cromatografia. Portanto, a cromatografia, um método altamente refinado que os químicos orgânicos usam para isolar substâncias específicas, é o processo chave pelo qual as impurezas podem ou não ser removidas do cristal final de LSD.” Estudo da PharChem – pureza do LSD-25 vendido nas ruas entre 1972 e 1974 Como vivemos em uma realidade proibicionista, o acesso e a realização de estudos a respeito dessa e de outras substâncias ilegais são raros. O www.erowid.org possui duas pesquisas sobre a pureza do LSD norte-americano na década de 70. Como o primeiro estudo apresenta um número limitado de amostras e poucas em forma de “blotter”, vamos nos atentar ao segundo, que traz dados sobre testes realizados entre 1972 e 1974 pelo grupo de testes PharChem , de Palo Alto, Califórnia. Para facilitar o entendimento, isolamos apenas as amostras em “blotter” para fazer um balanço. Das 77 amostras em “blotter”, uma apresentou a mistura entre LSD e PCP (Fenciclidina), outra apenas DOM ( 2,5-dimetoxi-4-metil-anfetamina, também conhecida como STP) sem presença de LSD, e as outras 13 apresentaram LSD e iso-LSD em um mesmo “blotter”. Entre todas as amostras analisadas, “blotters” e outros formatos, apenas 3 apresentaram a presença de anfetaminas, nenhuma em “papelzinho”, provando que as amostras foram testadas para verificar a presença de tal substância. A primeira se tratava de uma cápsula, que possui capacidade extremamente maior do que um “blotter”, apresentando LSD e anfetamina. A segunda era em forma de pó e só possuía anfetamina. Já a terceira se tratava de um tablete, também maior do que um “doce”, com anfetamina e PCP. Vale ressaltar que testes como esse não detectam as “impurezas” que podem infectar o processo de síntese do LSD-25. Bruce Eisner explica, em seu artigo para a High Times de janeiro de 1977: “Em uma carta pessoal, Dr. Alexander T. Shulgin, professor de toxicologia da universidade de Berkeley, Califórnia, comentou, “na análise habitual do LSD (como a feita na PharmChem Foundation), faz-se a cromatografia de um extrato da droga sob suspeita, observa-se o resultado da separação sob luz UV e então borrifa-se a placa com algum foto-reagente como o dimetilaminobenzaldeído (PDAB). Se houver impurezas que fluorescem (como o ácido lisérgico ou o iso-lisérgico) e que se deslocam na separação cromatográfica, estes serão vistos. Se as impurezas apresentarem o átomo indol-2-hidrogênio intacto, ocorrem cores entre o azul e o roxo. Ambos os testes, exigem é claro, que haja quantidades suficientes para serem vistas. Mas se a impureza não fluoresce (como acontece com o Lumi-LSD e as foto-substâncias adicionadas) ou não reagir com o PADB (como aconteceria com duas impurezas substitutas, como 2-oxo-ergots), então as impurezas permaneceriam invisíveis. É completamente possível que uma amostra de LSD poderia estar contaminada grosseiramente com impurezas e, se não acusassem em nenhum destes testes, é provável que sua presença nunca tenha sido suspeitada.” Realidade perturbadora Além da muito aceita explicação das impurezas para o gosto amargo, existe outra teoria, popular em fóruns virtuais mundo afora, que também faz sentido e, ao mesmo tempo, assusta qualquer usuário. Ela diz que os “blotters” de LSD-25 vendidos no mercado ilegal, na verdade, não se tratam de LSD, mas de outras substâncias que nem são originárias do “ergot, como a DOB (2,5-dimethoxi-4-bromoanfetamina) e a DOI(2,5-dimethoxi-4-iodoanfetamina). Elas são conhecidas como “cápsula do vento” (quando em cápsulas) e pertencem a “família” da MDA, cujo filho mais conhecido é o “ecstasy” (MDMA). Ambas também são vendidas no formato de “blotters”, apresentando baixa dosagem efetiva (maior que o LSD-25 e menor que a anfetamina, ver quadro após o texto), possuem gosto amargo e trazem efeitos alucinógenos semelhantes aos do LSD. O grupo a qual pertencem é chamado de “anfetaminas psicodélicas”- não confundir com anfetamina, pois a dose efetiva desses psicoativos é extremamente menor. São da mesma “família”, mas dizer que são equivalentes seria como, em comparação grosseira, igualar o crack a cocaína pelo simples fato de se originarem da mesma matéria prima. Vale ficar atento, pois DOB e DOI são substâncias similares entre si e com elevado grau de toxicidade, ao contrário do LSD-25, que é praticamente inofensivo ao organismo. (Seguindo sugestão de um leitor do site do DAR, é melhor os usuários também ficarem atentos a Nbome, anfetamina psicolélica vendida em blotters). Blotter de DOB, vai dizer que não engana? Retirado de www.erowid.org Dada a dificuldade em fabricar LSD-25, o mercado paralelo pode se aproveitar da obscuridade gerada pelo proibicionismo e vender outras drogas, de manuseio mais fácil, como se fossem LSD. O usuário, sem saber, pode ingerir uma substância letal, quando usada em grandes quantidades. O principal dano de alteradores de consciência, como nas anfetaminas, é causado no sistema vascular, ou seja, se tomar um “doce”, sentir um gosto amargo e dormência nas extremidades ou até mesmo dor nas articulações, procure um médico e apresente overdose de DOB e DOI como uma das possibilidades da causa de seus sintomas. Além disso, se sentir desconforto nos olhos e/ou no corpo todo, espasmos e dor nas costas (umas puxadas), é quase certo que ingeriu DOB ou DOI. Fique atento! Conclusão Anfetamina no “doce”? Nem pensar! Tudo indica que esse é mais um “narco-mito” que ecoa e ganha vida devido à falta de informações e pesquisas sobre psicoativos. Mas calma lá. Não vá sair falando que é impossível colocar anfetaminas em um “blotter”, é possível, mas a quantidade não causaria qualquer efeito no usuário. Dificilmente um traficante comercializaria a mistura, pois ela só encareceria o processo de fabricação e não traria nenhum benefício. Para os mais chatos, sim, se alguém fizer um “blotter” bem maior do que o usual – cerca de 15 vezes maior – ele poderá carregar doses efetivas de anfetamina. Ou seja, analisando o quadro, se sentir um gosto amargo e o “papelzinho” estiver mais para “papelzão”, desconfie, pois, como sabemos, o verdadeiro e único LSD-25 é inodoro, incolor, sem sabor e não pede plataformas grandes, já que suas doses são microscópicas, pesando praticamente o mesmo que um grão de areia. Para ele, tamanho definitivamente não é documento. Infelizmente, ao que tudo indica, os usuários, atualmente, ou ingerem “LSD impuro” ou levam outra droga no lugar do filho de Hoffman. O verdadeiro LSD-25 morreu com a sua proibição. Um químico, na clandestinidade, por mais que quisesse fabricar o verdadeiro “ácido”, precisaria de equipamentos caros para produzir, estocar e veicular a substância no mercado. Se alguém tiver acesso a algum “doce” em embalagem farmacêutica fechada a vácuo ou revestido por alguma camada protetora antioxidante, aí sim, grandes chances de ser o puro LSD. Porém, está para circular algo semelhante nas ruas. Aos entusiastas da droga, vai um aviso: talvez você nunca tenha tomado o verdadeiro LSD-25. Com tudo isso, quem perde é a neurociência, a psicanálise e o conhecimento humano de um modo geral. Dose DOB via oral Limiar 0.2 mg Leve 0.2 – 0.75 mg Comum 0.75 – 1.75 mg Forte 1.75 – 2.5 mg Pesado 2.5 – 3.5 mg Overdose 3.5 + mg Dose LSD via oral Limiar 20 ug Leve 25 – 75 ug Comum 50 – 150 ug Forte 150 – 400 ug Pesado 400 + ug Dose letal 12,000 ug *a “dose letal” matará 50% dos animais testados.Retirado de www.erowid.org.1 point
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a palavra certa para conseguirmos alguma coisa é LOBE , precisamos identificar no meio dos politicos quem é a fovor da nossa causa e os elegermos depois precisamos encher a mão desse pessoal de dinheiro . assim vamos ter resultado rapido . é assim que funciona brasilia LOBE , DINHEIRO NA MÃO DE QUEM FAZ AS LEIS .1 point
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Copia BRASIL!!! Vcs adoram isso mesmo. Sempre saindo atrás. Mas copia pelo amor de Jah1 point
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Cara, dps de ler esse relato so me fez me sentir mais impotente. Pois, tem gente que esta ali, mas nao deveria. E tem alguns que estao la, q nem vivos deveriam estar tb. Mas isso é uma outra historia... Mas imagina, uma pessoa normal, cultiva uma planta (nunca sequer pisou numa formiga antes), cai e vai pra la. Procura, baseado no que é correto (ao menos fora de lá) cumprir sua pena, mesmo que ele nao tivesse que estar ali. E ainda por cima se fode (se nao morrer) por tentar fazer o que é certo no meio dos "errados". Depois, disso, diante desse sistema (ou seria dilema?), ele pensa: Valeu a pena? Sera que se eu fosse pegar minha parada (que nao precisa necessariamente ter vindo diretamente da boca de fumo) tranquilamente estaria aki? Deveria ter guardado melhor essa atitude? É oq eu me pergunto quase todo dia. Sei que o que fazemos é algo positivo, e nobre até. Pois plantar é algo que no nosso país transcende a barreira do consumo e pensa no bem de pessoas que sequer chegaremos um dia a ver. O que kero dizer, caso nao tinha sido claro, é que cultivar essa planta é cultivar tambem N outras coisas por tras dela. Gostaria de demonstrar para aqueles que estao cultivando e, principalmente, EXPONDO sua planta por ai para amigos e vizinhos, que abra o olho. Pois o 'baque' é grande. Vale a maxima: O segredo do sucesso é o segredo.1 point
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se ligaram que quando rola notícia pinta mil reaça dexando seus rastros de confusão, mas quando se trata de um texto anti-proibicionista eles nem tem por onde argumentar... edit: rastro de confusão = comentários....1 point
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É preciso "desatrelar" a maconha dessas outras drogas pesadas, usam muito isso. O congresso é conservador demais ainda, vão protelar enquanto puderem, ao que parece, aqui no Brasil ainda vai levar um tempo. Aposto em 2 anos. Abraço1 point
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Programação do Encontro Estadual Antiproibicionista - RJ: 16/1 (Quinta) 16h20 - Abertura do Credenciamento e Larica 18h - Apresentação do Encontro: Carol Goupille (Militante do Movimento pela Legalização da Maconha e do Bloco Planta na Mente) 18h20 - 1ª Roda: A História da Proibição das Drogas e o Racismo no Brasil Renato Cinco (Vereador pelo PSOL no município do Rio de Janeiro, militante do Movimento pela Legalização da Maconha e organizador daMarcha da Maconha Rio de Janeiro) Henrique Carneiro (Historiador e professor da USP, membro do NEIP-Núcleo de Estudos Interdisplinares sobre Psicoativos) MC PH Lima (Artista e agitador de funk, estudante de Segurança Pública na UFF e organizador da Marcha da Maconha São Gonçalo) Mediação: Tunã Nascimento (Militante do Coletivo Antiproibicionista e Antimanicomial Cultura Verde e organizador da Marcha da Maconha Niterói) 19h20 - Depoimentos de Atingidos pela "Guerra às Drogas" 20h20 - 1ª Noite Cultural: Dubatak Sound System e Convidados Especiais 17/1 (Sexta) 8h20 - Café-da-Manhã 10h20 - 2ª Roda: Guerra às Drogas, Direito Penal e Segurança Pública Orlando Zaccone (Delegado da Polícia Civil e membro da LEAP Brasil - Agentes da Lei Contra A Proibição) André Barros (Membro da Comissão de Direitos Humanos da OAB e advogado da Marcha da Maconha) André Constantine (Militante do Movimento Favela Não Se Cala) Rodrigo MacNiven (Cineasta e jornalista, fundador da TVa2 Produções, roteirista e diretor do documentário Cortina de Fumaça) Mediação: Thiago Tomazine (Apresentador do vlog Torrando com Tomazine, do Hempadão, e militante do Movimento pela Legalização da Maconha e do Bloco Planta na Mente) 11h20 - Grupos de Discussão 13h20 - Almoço 15h20 - 3ª Roda: Drogas e Saúde Pública - Maconha Medicinal, Redução de Danos e Internação Forçada João Menezes (Médico e professor da UFRJ, especialista em Neurobiologia) Rita Cavalcante (Professora da Escola de Serviço Social da UFRJ, especialista em Saúde Mental, representante do CRESS no Conselho Estadual de Políticas Públicas sobre Drogas e militante da Frente Drogas e Direitos Humanos) Dênis Petuco (Cientista Social e Redutor de Danos) 16h20 - Grupos de Discussão 18h20 - THCinePlanta: Opressões e Resistências - Minorias, Preconceito e Direito ao Corpo Exibição do filme Milk, do diretor Gus Van Sant e debate com: Indianara (Militante da Marcha das Vadias, da RedTrans e presidente do movimento Transrevolução) Bruno Bimbi (Assessor do deputado federal Jean Willys, autor do livro Casamento Igualitário e autor do primeiro projeto de lei de descriminalização das drogas na América Latina, que se encontra arquivado no parlamento argentino) Thamires Regina (Feminista, militante do Movimento pela Legalização da Maconha e historiadora sobre cultura e política de drogas) 21h20 - Jantar 22h20 - 2ª Noite Cultural: ManiFESTAção O Uruguai é Aqui!, com Bloco Planta na Mente 18/1 (Sábado) 8h20 - Café-da-Manhã 10h20 - 4ª Roda: Modelos de Legalização, Cultivo Caseiro e Um Projeto Antiproibicionista para O Brasil Julita Lemgruber (Socióloga e ex-diretora-geral do sistema penitenciário do Rio de Janeiro) Emílio Figueiredo (Consultor Jurídico do Growroom e organizador da Marcha da Maconha Rio de Janeiro) Francesco "Mandacaru" Ribeiro (Químico, ativista e agitador cultural, organizador do Pot in Rio e editor da revista Haze Brasil) Antonio Henrique Campello (Militante do Movimento pela Legalização da Maconha, do Bloco Planta na Mente, da Frente Drogas e Direitos Humanos e organizador da Marcha da Maconha Rio de Janeiro) Mediação: Flávia Soares (Música e militante do Bloco Planta na Mente) 11h20 - Grupos de Discussão 13h20 - Almoço 15h20 - Espaço de Livre Organização (Oficinas e Discussões Paralelas) 18h20 - Roda de Mulheres Antiproibicionistas (espaço auto-organizado) 21h20 - Jantar 22h20 - 3ª Noite Cultural: Baile do Zé Pequeno 19/1 (Domingo) 8h20 - Café-da-Manhã 10h20 - Apresentação dos Coletivos Antiproibicionistas 12h20 - Almoço 14h20 - Plenária Final Para quem quiser ir, segue o link para cadastro https://docs.google....UMnBCk/viewform1 point
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Achei sensacional ele citar ambos artigos e desmentir as falaças que estamos acostumados a ouvir hahahaha, PNC dos reaça!!!1 point
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A partir desta segunda-feira 20, com o ministro Ricardo Lewandowski na presidência interina do Supremo Tribunal Federal, abre-se uma janela para que um sopro de Justiça adentre na suprema corte; É apenas o plantão, somente questões de urgência. Mas em março, Lewandowski assume a presidência do STF, o que signifca muito. É um sopro de luz em meio a tanta escuridão, equivalente a substituição do fascismo pelo bom senso.1 point
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Eu fiz o meu "Bhang". 200ml de leite integral. 80ml leite de coco. 2 ameixas, foi só para dar uma açucarada e gosto. Aproximadamente 3g de buds da parte de baixo do pé... bubblelicious com super lemon haze. Sair para andar de skate, fiz um rolê, até tinha esquecido que tinha tomado o Bhang, quando parei, percebir que eu estava altamente chapado!! Parecia que tinha fumado um beck de 3g! Deu uma euforia, gargalhadas, sensação de bem estar, pensamentos leves e bons, continuei andando de skate na pegada, parei, descansei, fiquei brisando no som e deitado olhando para o céu, ai parecia uma levissima brisa de acido, fiquei das 18h ate umas 21h chapado!! Vou fazer mais vezes, curtir muito! Obrigado pela receita, tirei algumas duvidas.1 point
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Quando fiz canal a alguns anos, o dentista tirou um beck do bolso e mandou eu fumar depois do efeito da anestesia. JURO POR DEUS!1 point
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HahahahahahahhHahaha Famoso malandro agulha, toma no buraco, mas não perde a linha! Vai lá, abre outra caixa de sucrilhos!1 point
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HOJE ACORDEI MEIO TOTALITÁRIO. Dont feed trolls lambedores de bolas de friedman e hayek hehe. é muita viagem isso ae.... supercomunista, superconservador... tsc, tsc. A causa da legalização é uma causa de natureza política sim, mas não com essa salada de conceitos e distorções históricas. Edit1 : Terceiro, eu sou contribuinte da LEAP internacional e da PSICOTROPICUS desde antes de 2010, contribuindo financeiramente, antes dessas autoridades policiais que você diz integrarem-se no Brasil em 2010 com ONG nacional, e eu sou contribuinte da ONG. Eu fui nas duas primeiras marchas da maconha, mesmo com os organizadores perseguidos e tive o desprazer de ser um das poucas dezenas que lá estava com uma foto na capa de jornal que deu o maior fuzuê entre familiares e conhecidos, além de vídeos no youtube que documentaram minha participação, senhor das antigas sabe-tudo. [ Parabéns. Mas isso não muda em nada suas distorções históricas e olha que são inúmeras. Onde realmente quer chegar com essa salada de desencadeamentos de "fatos" históricos sem nexo?] Quarto, eu já estudei o forum do growroom fazem 10 anos consecutivos, sem nunca plantar. O que se passa é que vocês mandam agente estudar, de modo abstrato laborar para encontrar essa resposta as vezes como 90 minutos, sendo que levariam 20 segundos para responder caso tivesse boa vontade, na verdade gastaria talvez menos energia dar a resposta que mandar estudar e deixar muitos usuários desistindo de empreender tal feito. [Não entendo. Fala de uma conjuntura (sic) política e já passa sem nexo para uma crítica aos usuários do GR? Outro sabichão da região da indochina (sic, sic), outro entendedor que na ponta da língua, sabe tudo sobre a Rússia. Interessante a salada. Acompanhando com 2 litros de coca-cola e hamburgueres e chedar. Soltem os cachorros e liga a tv e sai da frente. =]1 point
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Vem das profundezas da ultradireita e do psedoliberalismo daqueles que crêem que é possível ser livre sabendo que algum humano irmão (ou o planeta, gaia, pachamama...) estão na merda!1 point
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Eu estudo por isso não creio... Eu num sou teu amigo. E duvido que vc tenha amigos, porque vc é chato pra cacete.1 point
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Comer arroz e feijão todo dia enche o saco ... eu vou comer um curry de frango que uma indiana faz ... que e uma delicia ... kkkkk Isso não significa que eu não ame o meu feijão com arroz ... mas um curry de vez em quando ajuda a manter o amor pelo feijão com arroz ... Canabis e afrodisíaco ... só aumenta o libido ...1 point
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O bong só realça a qualidade do fumo ... fumos ruins no bong, tem de puxar pouco e devagar ... se o bong for grande ... ai tem que tomar mais cuidado ainda1 point