Ir para conteúdo

Leaderboard

Popular Content

Showing content with the highest reputation on 05/07/14 in Posts

  1. Mujica legaliza maconha e diz que 'viver é experimentar' Comentários Comentários 7 Atualizado em 7 de maio, 2014 - 07:59 (Brasília) 10:59 GMT Facebook Twitter Google+ Enviar a página Versão para impressão Presidente uruguaio reconhece cominho difícil, mas espera deixar 'conhecimento' para a humanidade O presidente uruguaio José Mujica afirma que a legalização da maconha no Uruguai é "um experimento" e que "os retrógrados que não querem mudar nada, certamente vão se surpreender." Na terça-feira, Mujica deu uma entrevista por telefone à BBC Mundo, no mesmo dia em que assinou o decreto que regulamenta a lei da maconha. Notícias relacionadas 'Deveríamos tratar porte de drogas como tratamos infração de trânsito' Por 'segurança' de usuários, empresa na França lança 'maconhômetro' Como o 420 se tornou o número símbolo da maconha Tópicos relacionados Internacional A legislação, aprovada em dezembro pelo Parlamento uruguaio, fez deste país de 3,3 milhões de habitantes o primeiro a pôr nas mãos do Estado a produção, distribuição e venda de maconha. Mujica disse que a repressão às drogas em seu país estava cada vez pior e agora ensaia "um caminho que é difícil, mas que pode deixar um pouco de conhecimento à humanidade". O líder uruguaio não acredita que vá discutir o tema a fundo com o presidente americano, Barack Obama, quando os dois se encontraram na próxima segunda-feira, em Washington. "O país que mais comercializa a maconha é os Estados Unidos", afirma. "Mas o que acontece é que eles não fazem nada com espírito de experimentar. Vão direto pela via do mercado, vendendo sem cuidado e acabou", disse ele, referindo-se aos Estados americanos que liberaram a maconha para uso recreativo ou medicinal. A seguir, um resumo da entrevista com Mujica à BBC Mundo. BBC - O Uruguai abriu um caminho para que na região seja considerada uma alternativa à "guerra contra as drogas"? José Mujica - Primeiro temos que andar um pouco, viver um pouco. E, em seguida, fazer um balanço do que descobrirmos, de tudo que deu certo e ver como podemos mudar. Então, eu recomendo cautela. Esta lei tem 100 artigos. E não é o que alguns acreditam: que foram abertas as portas para que as pessoas consumam drogas a torto e a direito. O fato é que há 25 anos estimávamos haver entre mil e 1,5 mil consumidores. Hoje temos 150 mil. Nestem 25 anos, reprimimos, prendemos, confiscamos cargas e o animal continua crescendo. Por isso mudamos a estratégia. Mas eu lhe digo: o novo caminho é triunfal? Não, não. Estamos em um caminho de experimento. Um experimento feito com honradez intelectual, mas não para incentivar a propagação de um vício que, como qualquer vício, é uma praga. BBC - Mas você aprovou a lei convencido de que este é o melhor caminho? Mujica - Estou convencido pelo conselho de Einstein: quando você quer mudar as coisas e voltar a fazer o mesmo, nada muda. Há muitos anos estamos reprimindo, perseguindo e estamos cada vez pior. Então começamos a pensar em alternativas. E, por isso, eu uso a palavra experimento. BBC - Olhando para os próximos 10 ou 15 anos para o futuro , Uruguai continuará a ser uma exceção regional? Mujica - Apesar de ter quase 79 anos, tenho um coraçãozinho capaz de sonhar. Se formos capazes de descobrir alguns elementos que ajudem, que outras sociedades adotem, que se enriqueçam, estaremos dando nossa contribuição. É essa intenção que temos no fundo de nossos corações. Porque o Uruguai é pequeno e pode fazer coisas que a um país grande vai custar muito mais. Porque nós não somos preconceituosos. Porque nós somos um país secular. Sempre tivemos algum grau de aventura, e talvez de um bom liberalismo no seu sentido mais profundo: não econômico, mas de experimentar diferentes caminhos. Foi assim com o divórcio, com a abordagem sobre o álcool, em 1915, o reconhecimento da prostituição e assim por diante. É uma característica do Uruguai. BBC - A Junta Internacional de Fiscalização de Entorpecentes (JIFE) da ONU e a oposição no Uruguai criticam que a população esteja sendo usada neste experimento. O que acha disso? Mujica - Mas a vida é um experimento. Somente os dogmáticos, os sectários, os que se negam a qualquer mudança, podem ficar contra a honradez da palavra experimento. Viver é experimentar, buscar soluções que às vezes funcionam e às vezes não. Por que agora reconhecemos o casamento homossexual e antes não? Por que mudamos? E a escravidão, como foi que acabou? Toda a vida foi assim. Agora, os retrógrados que não querem mudanças certamente vão se assustar. Eu reivindico a palavra experimento. BBC - E qual é o parâmetro que tem de ser considerado para ver se esse experimento funcionou bem ou mal? Mujica - Vamos ver como tudo vai se desenrolar, se cresce ou não o número de consumidores, se se multiplica o peso do narcotráfico ou se diminui, o que vai acontecer nas prisões. Hoje pelo menos um terço de nossa população carcerária está ligada ao narcotráfico ou ao uso de drogas. Tudo isto vamos começar a medir estatisticamente. E teremos que tirar alguma conclusão social disto. Eu não vou me impressionar pelos gritos contra mim. Tenho minha maneira de pensar. BBC - Dentro de alguns dias o senhor vai se reunir com o presidente americano na Casa Branca. Este assunto vai estar na agenda? Mujica - Acho que não muito. Porque o país que mais comercializa maconha é os Estados Unidos. É um fato. Mas o que acontece é que não o fazem com o espírito de experimentar nem nada. Vão direto pela via do mercado, vendendo sem cuidado e acabou. Há 22 Estados que estão vendendo. fonte:http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2014/05/140507_mujica_entrevista_fl.shtml
    5 points
  2. Só dando uma conferida pra ve se as bixa tão crescendo bem... hahahahh
    3 points
  3. massa demais, cara, valeu a indicação, não conhecia, bem bacana o som. abs pra quem quiser baixar (cuidado que abre um trem virótico) http://netkups.com/?d=261697e629541
    3 points
  4. rs esse tópico ficou totalmente off como o do arjan. não que a discussão não esteja boa. fico feliz em saber que o soros está reduzindo participação na monsanto, é ruim para nossa causa ter o maior financiador ligado a esse nome.
    2 points
  5. Muito foda esse Converge hein! Não conhecia. Valeu BF Me fez lembrar de um tempo bom:
    2 points
  6. Grande parceiro Fumomemo, satisfação em falar com vc... Ajuda em dores com força irmão... o uso tópico dos cannabinóides é muito poderoso tb, nosso organismo absorve com força, pode fazer a receita do mix com copaíba e aplicar direto no local e massagear, ele vai penetrar e consertar o que está faltando, pro problema parar de incomodar, e passe a ingerir o Hemp Oil diariamente. Tá sem grow? correr risco da importação sendo grower... Sobre strains, q/q indica ou kush serve, geralmente das plantas que temos separe manicure e as pipocas pro óleo, e sempre que der uma folga separe uma inteira, assim todo mundo já garante o remédio... E ai para quem vai dedicar um espaço no grow pra plantas medicinais deve ir atrás de um feno rico em CBD, e fazer um óleo dela com outra rica em THC, pra poder fazer um óleo 1:1 em THC e CBD e virar HighLander... Abraço.
    2 points
  7. Aviso aos novatos! Antes de perguntar ou de abrir tópico, leia! Se ficar com dúvidas, leia mais! Se não der certo, leia de novo! Leu, leu, leu e não aprendeu, ai sim, faça um relato bem elaborado do que esta ocorrendo, com dúvidas claras. Mas saiba que não existe formula magica para cultivar, ou um manual que resolva tudo, é necessário saber como cultivar de acordo com a estrutura que você tem disponível! Sem ler, vc não chegará as flores! E sem flores você está perdendo tempo aqui!
    2 points
  8. 'Deveríamos tratar porte de drogas como tratamos infração de trânsito' Comentários Comentários 7 Rafael Barifouse Da BBC Brasil em São Paulo Atualizado em 7 de maio, 2014 - 05:56 (Brasília) 08:56 GMT Facebook Twitter Google+ Enviar a página Versão para impressão O neurocientista defende a descriminalização das drogas O neurocientista americano Carl Hart, de 47 anos, acreditou durante boa parte da vida que as drogas tinham um alto poder viciante e seriam a causa de diversos problemas sociais, como a violência. Tendo crescido na periferia de Miami, ele viu amigos e familiares se tornarem dependentes do crack, recorrerem a crimes para sustentar o consumo e acabarem presos ou mortos ao se envolver com o tráfico. Essa visão mudou quando começou sua carreira como pesquisador nos anos 1990. Notícias relacionadas Para EUA, ainda não é hora de mudar política para as drogas Lucas Mendes: Maconhas douradas Os rituais cruéis de iniciação do narcotráfico no México Tópicos relacionados Geral Em sua busca por uma forma de evitar que as drogas viciem, ele estudou o comportamento de dependentes e chegou à conclusão de que estas substâncias não são tão viciantes como imaginava. Hart oferecia US$ 5 a dependentes para que não tomassem uma segunda dose diária de crack. Se a primeira havia sido alta, os dependentes normalmente optavam por uma nova dose. Mas, se a primeira havia sido pequena, era provável que abrissem mão da segunda. Isso mostrou a Hart que, quando uma alternativa era oferecida as estas pessoas, eles tomavam uma decisão racional. O cientista replicou o estudo com a droga metanfetamina e chegou aos mesmos resultados. Ainda descobriu que, ao aumentar o valor para US$ 20, todos optavam pelo dinheiro. Essa descoberta fez Hart investigar a fundo o universo da drogas e chegar à conclusão de que muitas das premissas nas quais se baseiam as atuais políticas governamentais sobre drogas são falsas. Sua experiência está resumida em Um Preço Muito Alto (Editora Zahar), que será lançado neste mês no Brasil. No livro, Hart detalha episódios pessoais com as drogas – ele chegou a traficar maconha – e explica como sua afinidade por esporte, música e literatura, além do tempo em que serviu no Exército e dos conselhos recebidos por seus mentores, o levaram por um caminho diferente. Hoje, Hart é professor de psicologia e psiquiatria na Universidade Columbia, o primeiro negro a ocupar esse cargo, e é pesquisador da Divisão de Abuso de Substâncias do Instituto de Psiquiatria de Nova York A BBC Brasil conversou com Hart, que está no Brasil para lançar seu livro e realizar palestras sobre drogas. Na entrevista a seguir, ele defende que problemas sociais, como a pobreza, falta de educação e o desemprego crônico, são fatores mais preponderantes do que o potencial viciante de substâncias químicas. Ainda diz que é preciso esclarecer a população sobre os mitos e reais perigos das drogas para que as pessoas tomem decisões conscientes quanto a seu uso e advoga pela descriminalização, mas não pela legalização. "Ainda somos muito ignorantes para isso", diz. BBC Brasil - O senhor diz que a política empregada contra as drogas está equivocada. Por quê? Carl Hart - A política de drogas da maioria do mundo é baseada em premissas falsas como, por exemplo, dizer que as drogas são muito viciantes, perigosas e imprevisíveis. Na verdade, a maioria das pessoas que usa drogas o faz de forma segura. Pense o seguinte: dirigir é estatisticamente perigoso, mas não temos a premissa de que uma motorista certamente sofrerá um acidente ou que passará por uma situação perigosa. Mas fazemos isso com as drogas. Ao basear esta política em mentiras, as leis criadas em torno dela não refletem a realidade. No livro, Hart mescla experiências pessoais e pesquisas BBC Brasil - Em seu livro, o senhor diz que só 10% a 20% das pessoas se viciam em crack e metanfetamina. Esse índice é alto ou baixo? Hart - Não sou eu quem diz isso, mas as pesquisas feitas nos Estados Unidos nos últimos 30 anos. Considero esse índice relativamente baixo porque isso significa que a grande maioria das pessoas não se vicia nestas drogas. Mesmo entre as que se viciam, normalmente isso normalmente ocorre quando elas são jovens, e, quando somos jovens, cometemos erros. BBC Brasil - Por que algumas pessoas se viciam e outras não? Hart - Por várias razões. Algumas porque tem outros problemas psiquiátricos como ansiedade, esquizofrenia ou depressão. Elas usam drogas e não percebem que têm um problema a ser tratado. Outras pessoas são celebridades ou muito ricas e nunca tiveram alguém dizendo a elas o que fazer. Quando usam drogas elas, não farão isso de forma responsável. Outras se viciam porque se drogar é a melhor opção que têm em suas vidas. Questões sociais normalmente têm um papel mais importante do que qualquer outro fator. Mas podemos influenciar nestas questões. BBC Brasil - Como? Hart - Se as pessoas estão desempregadas e sem alternativas, podemos tentar garantir que elas tenham empregos significativos. Podemos mostrar que são valorizadas socialmente e fazer com que sejam incluídas na sociedade. BBC Brasil - Por que o senhor não concorda com a noção de que a maconha é a porta para o vício em outras drogas? Hart - Porque os dados não apóiam essa noção. É verdade que usuários de heroína e cocaína usaram maconha em algum momento de suas vidas, mas o inverso não é verdadeiro. Os últimos três presidentes americanos experimentaram maconha e chegaram a um dos cargos mais poderosos do mundo. É assim com a maioria das pessoas que fuma maconha em algum momento: eles seguem com suas vidas, trabalham, pagam impostos. "A maconha não leva a drogas mais pesadas. Os últimos três presidentes americanos experimentaram maconha e chegaram a um dos cargos mais poderosos do mundo. É assim com a maioria das pessoas que fumam em algum momento: eles seguem com suas vidas, trabalham, pagam impostos. " Carl Hart BBC Brasil - O senhor diz que é um erro separar a maconha de outras drogas tidas como mais pesadas, por quê? Hart - Todas as drogas são psicoativas e interferem com o cérebro para gerar seu efeito. Todas são potencialmente perigosas, mas também podem ser usadas de forma segura se as pessoas têm acesso a informações e são educadas sobre o assunto. Por isso não faz sentido tratar a maconha de forma diferente, como hoje fazemos com o álcool, por exemplo. Um pessoa pode morrer de abstinência de álcool, mas não de maconha, de cocaína ou heroína. BBC Brasil - E por que tratamos álcool de forma diferente? Hart - Porque a população em geral é muito informada sobre o álcool. Não podemos dizer que, quando uma pessoa bebe, ela enlouquece e mata seus familiares. Ninguém acreditaria em você. Mas quando isso é dito sobre cocaína e, de certa forma, da maconha, as pessoas acreditam porque não tem conhecimento ou experiência sobre estas drogas. Se algo é reiterado por tanto tempo, como estamos fazendo sobre o perigo das drogas, as pessoas têm isso como verdade, mesmo que não seja. BBC Brasil - Tendo tudo isso em mente, como deveríamos lidar com as drogas? Hart - A primeira coisa a ser feita é corrigir as premissas sobre drogas e acabar com a desinformação. As pessoas pensam que ficarão viciadas ao usar cocaína uma vez ou que a maconha leva a drogas mais pesadas. Em ambos os casos, é mentira, assim como muitos dos danos que as drogas supostamente causam ao cérebro. Depois, é preciso criar leis para tratar o consumo ou porte de drogas como tratamos uma infração de trânsito. Não deveríamos prender pessoas. Deveríamos multá-las ou dar um alerta. Não deveríamos fazer uma guerra contra drogas porque não fazemos uma guerra contra dirigir carros e é possível pode morrer disso. Temos que mudar nossa abordagem se queremos aumentar a segurança de toda nossa sociedade. É preciso manter estas pessoas fora da prisão, onde há outros problemas e doenças. BBC Brasil - Por que isso não é feito? Hart - Há governos que fazem o que sugiro, como os da Noruega e da Suíça, mas suas sociedades são homogêneas. Em sociedades como a brasileira e a americana, que são muito diversas social e etnicamente, a política de drogas é usada como uma ferramenta para perseguir grupos que não são muito bem quistos e mostrar que eles são inferiores. O racismo tem um papel nisso. Ninguém admite, mas é que vemos quando analisamos as evidências e os dados. BBC Brasil - Algumas pessoas podem pensar que o senhor defende a legalização das drogas, mas não é esta posição que o senhor defende, certo? Hart - Não. Somos ainda muito ignorantes para legalizar as drogas. Primeiro, temos que acabar com os mitos e descriminalizar o porte e o consumo de drogas em vez de responsabilizar as drogas por tudo que há de errado na sociedade. BBC Brasil -Em grandes cidades do Brasil, como Rio e São Paulo, os governos vêm tentando acabar com áreas de consumo conhecidas como "cracolândias". Parte desse esforço envolve internar essas pessoas à força em clínicas com o aval de suas famílias. Como o senhor vê esse tipo de política? "É preciso criar leis para tratar o consumo ou porte de drogas como tratamos uma infração de trânsito" Hart - Você gostaria que fizessem isso com você? Provavelmente não. Fazer isso é ridículo. BBC Brasil - O argumento é que estes dependentes estão num estado crítico que não permite a eles tomar esse tipo de decisão se precisam de tratamento ou não. Hart - Quem pensa assim está completamente errado. Em minha pesquisa, dei milhares de doses de crack para dependentes, e estas pessoas tinham condições de tomar decisões por si mesmas. Se uma pessoa comete um crime ou infração, ela devem ser punidas, mas você não pode forçar ela a fazer algo contra sua própria vontade. Isso é uma barbárie. BBC Brasil - Ao mesmo tempo, em São Paulo, a prefeitura oferece emprego, com remuneração de R$ 15 por dia de trabalho, cursos de capacitação e abrigo para os dependentes. Isso pode funcionar? Hart - Parece ser um passo na direção certa. Mas é preciso ter certeza que estas pessoas acreditam que suas vidas melhorarão se elas fizerem isso, deixar claro que isso as tirará de uma situação terrível e que as levará a ter uma vida mais responsável e que permitirá a elas cuidar de suas famílias. BBC Brasil - Como podemos mostrar isso a elas? Hart - As pessoas não são estúpidas. Se você diz a elas que ganharão certa quantia em dinheiro para fazer certa coisa e que espera-se delas certas atitudes, elas sabem que fazer isso será bom. Foi o que a minha pesquisa mostrou. BBC Brasil - Mesmo os mais jovens têm capacidade de usar racionalmente as drogas? Muitos pais acreditam que eles não estão preparados. Hart - Antes de mais nada, nem todos os pais foram criados da mesma forma. Então, não dou ouvidos a pais que falam sobre algo que não entendem. Sou pai. Tenho filhos de 13 e 19 anos. Sei que eles agirão racionalmente com as drogas porque ensinei isso a eles. Expliquei a eles desde muito cedo. Mas as drogas não são o principal assunto entre nós. Em vez disso, os questiono sobre como eles se comportarão em sociedade e como contribuirão para ela. Eles fazem coisas erradas como qualquer criança, porque querem testar limites. Mas, no fim das contas, um adolescente sabem o que é ir longe demais se os pais fizeram um bom trabalho. O problema é que há muita gente que não é um bom pai ou mãe. BBC Brasil - Como o senhor prepara o seus filhos para as drogas? Hart - Passo a eles o mesmo tipo de conhecimento de que estamos tratando em nossa conversa. Sei, por exemplo, que uma das principais drogas consumidas por adolescentes é o álcool, então, falamos muito sobre isso. Também falamos muito sobre maconha, a droga ilegal mais usada. Explico que eles e os amigos devem começar por doses menores e tomar cuidado com o lugar onde usam este tipo de droga. Ainda digo que, em caso de qualquer problema, eles devem me ligar. Não porque quero julgá-los, mas quero garantir que eles estão seguros. "Internar pessoas à força é uma barbárie. Dependentes de crack podem tomar decisões racionais por conta própria" Carl Hart BBC Brasil - No livro, o senhor reconta sua própria experiência com as drogas. Por que decidiu incluir esse relato pessoal? Hart - Porque queria que todos soubessem que a maioria de nós usou drogas em algum momento e que isso não impede alguém de ser um membro produtivo da sociedade. Muitas pessoas são hipócritas e dizem que nunca usaram drogas. Não queria ser hipócrita. BBC Brasil - O senhor ainda usa drogas? Hart - Claro que sim. Eu bebo e tomo medicamentos. BBC Brasil - E drogas ilegais? Hart - Sou muito inteligente para usar drogas ilegais. O corpo não faz distinção entre drogas legais e ilegais. Não preciso buscar drogas nas ruas. Posso ir ao meu médico para conseguir isso. Esse é um dos benefícios de envelhecer e ser responsável: poder obter suas drogas legalmente. BBC Brasil - O senhor defende uma posição polêmica. Sofreu algum tipo de represália ou prejuízo por conta disso? Hart - Com certeza. Às vezes, as pessoas acreditam que defendo a legalização de drogas e me tratam de forma diferente, mas a maioria das reações têm sido positivas. Dizem que gostariam de poder dizer o que digo. BBC Brasil -Mas o senhor perdeu financiamentos de pesquisa, não? Hart - Ninguém disse que foi por causa disso, mas é o que suspeito. Isso não me surpreende. Porque, assim como a polícia, cientistas se beneficiam da histeria criada em torno das drogas. Se você diz à população que drogas são terríveis, o dinheiro dado para policiais e cientistas aumenta para lutar contra o impacto e efeitos das drogas. BBC Brasil - O quão difícil é contrariar uma noção tão estabelecida na nossa sociedade? Hart - É difícil, mas sou um negro que cresceu nos Estados Unidos. A dificuldade faz parte da minha vida. fonte: http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2014/05/140506_entrevista_carl_hart_rb.shtml
    1 point
  9. Boa noite. Gostaria de abrir uma loja para vender artigos como roupas, Posters, bongues ,sedas etc... para usuários de maconha e simpatizantes no Brasil , Isso é legal ? Quais problemas devo enfrentar?
    1 point
  10. https://www.youtube.com/watch?v=gu9ogjXQx9U
    1 point
  11. Salve growlera, já acabei o resync da legenda, enviei ontem para o Dr. CBD terminar a edição. Está com ele agora, assim que ele se manifestar teremos mais noticias.
    1 point
  12. https://www.youtube.com/watch?v=1vEklie1iOU&index=62&list=PLYp_4psvsGyPazCZBfEsRPXshDJRyygeC
    1 point
  13. só para lembrar que o uso da maconha no uruguai nunca foi crime!! a inovaçao no uruguai foi regular o mercado ou seja criar regras para uma demanda que já existe!!
    1 point
  14. O problema é que transgênico é uma praga, vc pode até não plantar mas se alguem na redondeza cultivar transgenicos, com o tempo seu cultivo acaba se contaminando, sem falar nas ultimas aberraçoes como as sementes terminator que estão criando.
    1 point
  15. Orquestra Sinfônica do Colorado está promovendo uma série de concertos que encoraja o público a fumar maconha durante a performance. A tour, batizada de Classically Cannabis: The High Note Series, avisa na página oficial que não vende maconha durante os concertos, mas que a platéia pode levar sua própria droga e consumi-la no próprio show. A ideia, segundo o diretor da orquestra disse ao jornal Denver Post, é incentivar a ida de um público mais jovem a concertos de música clássica. O primeiro evento da série tem como objetivo arrecadar fundos para a orquestra sinfônica e vai contar também com uma praça de alimentação, uma exposição de arte e um coquetel. Mas não vai oferecer estacionamento - no site, a explicação diz que devido a natureza do evento, os organizadores recomendam que o público use transportes alternativos. O Colorado foi um dos primeiros estados dos EUA a legalizar maconha para uso recreativo, há mais de um ano. Galileu
    1 point
  16. Esse Brazuca começou aqui na casinha verde! E quando ele volta, infelizmente, a galera não deu a moral que ele merece!
    1 point
  17. PQP!!! Só tu mesmo pra relembrar essa relíquia mano. Demais man!!!
    1 point
  18. HST, Uma coisa é fazer cruzas para desenvolver genótipos diferenciados, trazendo qualidades de diferentes espécies, que por natureza, podem "procriar". Outra coisa é arrancar um gene ou modificá-lo em laboratório, de modo a atingir um fim específico. Além disso, o que se tem no "modus operandi" da monsanto é tirar um gene que dá resistência à planta para suportar agrotóxicos intensos e fortes, que geram um dano ambiental enorme, como o fim das abelhas (que não suportam o agrotóxico sinistro). E comer isso!!! Não faz bem não, irmão! Não é a toa que o Soros vem reduzindo a sua participação na empresa. Em breve a Monsanto vai ser proibida em todo lugar. Seguem duas matérias de interesse abaixo. http://www.revistaecologica.com/monsanto-revela-que-milho-transgenico-pode-fazer-mal-saude/ Monsanto revela que milho transgênico pode fazer mal à saúde POR CLIPPING · 28/04/2014 O milho, um dos alimentos mais antigos da história da humanidade, atualmentetem a maior parte da sua produção destinada, no Brasil, ao consumo animal. Apenas cerca de 15% é para o consumo humano. O problema em torno deste alimento, defendido por conter vitaminas A e do complexo B, proteínas e minerais como o ferro, fósforo, potássio e cálcio, tem fundamento na utilização do grão transgênico. Um artigo publicado no International Journal of Biological Sciences mostrou que o consumo da semente modificada tem efeitos negativos principalmente sobre fígado e rim, órgãos ligados à eliminação de impurezas. Embora suas propriedades nutricionais sejam mantidas, [referência retirada]#, o estudo francês revelou que os grãos do milho transgênico apontam claros sinais de toxidade. O biólogo molecular Gilles-Eric Séralini e sua equipe puderam divulgar a pesquisa depois que um decisão judicial obrigou a Monsanto revelar sua própria análise dos grãos que manteve em sigilo impedindo que a informação se tornasse pública. Os franceses então divulgaram a comparação dos efeitos das sementes MON 863, NK 603 e MON 810 sobre a saúde de mamíferos, sendo as duas últimas permitidas no Brasil, bem como sementes resultantes do seu cruzamento. No caso do NK 603, os dados apontam perda renal e alterações nos níveis de creatinina no sangue e na urina, que podem estar relacionados a problemas musculares. É por esse motivo que os pesquisadores destacam que o coração foi afetado nos ratos alimentados com esta variedade. O quadro para o MON 810 não muda muito. Embora os machos em geral demonstrem maior sensibilidade a tóxicos, foram as fêmeas que apresentaram ligeiro aumento do peso dos rins, que pode corresponder a uma hiperplasia branda, geralmente presente quando associada a processos imunoinflamatórios. Os autores do artigo publicado no International Journal of Biological Sciences concluíram que os dados sugerem fortemente que estas três variedades de milho transgênico induzem a um estado de toxicidade, que pode resultar da exposição a pesticidas (glifosato e Bt) que nunca fizeram parte de nossa alimentação. A Comissão Técnica de Biossegurança, a CTNBio, informa que “o milho NK603 é tão seguro quanto às versões convencionais”, que a modificação genética “não modificou a composição nem o valor nutricional do milho”, que “há evidências cientificas sólidas de que o milho NK 603 não apresenta efeitos adversos à saúde humana e animal” e que “o valor nutricional do grão derivado do OGM referido tem potencial de ser, na realidade, superior ao do grão tradicional”. A CTNBio também avalia que no caso do MON 810 “os efeitos intencionais da modificação não comprometeram sua segurança nem resultaram em efeitos não-pretendidos” e que a “proteína é tóxica somente para lagartas”.Fontes: MST e Greenpeace ____ Suiça livre de transgênicos; Monsanto admite falha http://www.greenpeace.org/brasil/pt/Blog/suia-livre-de-transgnicos-monsanto-admite-fal/blog/1185/ Postado por Laura Fuser - 8 - abr - 2010 às 17:14Adicionar comentário Derrotas em série para os transgênicos pelo mundo. Pouco tempo depois da Comissão Europeia aprovar a Amflora, espécie de batata transgênica, governos da Grécia, Áustria, Luxemburgo, Itália, Hungria e França anunciaram publicamente que não vão permitir a nova criatura em seus territórios. Agora, é a vez da Suíça ir além: o país baniu o cultivo de sementes geneticamente modificadas pelos próximos três anos. Entre os que apóiam a moratória estão os próprios fazendeiros suíços, que parecem ter brilhantemente entendido que o cultivo de transgênico prejudica aos que têm interesse em continuar cultivando sementes convencionais e até mesmo orgânicas, produto que têm alta aceitação no mercado europeu. A decisão é um soco no estômago do presidente da Comissão Europeia José Manuel Barroso, que vem tentando forçar os transgênicos goela abaixo dos países membros. Por fim, um golpe de misericórdia. Mídia indiana comenta declaração da própria Monsanto, que em caso único em sua história, finalmente admite que sua tecnologia é falha. A multinacional que monopoliza a tecnologia de modificação genética de sementes, confirmou que a espécie de algodão inserida no país não elimina a necessidade do uso de pesticidas, como o prometido. Insetos e pragas na Índia desenvolveram resistência à semente. A notícia foi comentada pela coordenação de transgênicos do Greenpeace na Índia. (Leia aqui, em inglês).
    1 point
  19. Até onde eu sei essa demonização de produtos geneticamente modificados é muito parecida com a demonização que nossa planta sofre, que plantas de maconha selecionadas para ter características especiais sofrem da mídia que diz que ela é maconha "geneticamente alterada para ser mais potente" ou "super-maconha". Beleza, produzir e criar "seeds terminator", que não produzem sementes na próxima geração é algo anti-ético, tanto quanto sementes automáticas que não podem ser clonadas, tirando isso, se a modificação genética é feita para produzir mais alimentos, com maior frequência, acredito que seja algo muito louvável e tem potencial de salvar centenas de milhões de vidas no futuro.
    1 point
  20. Caara... dps d 10 dias d ter fumado maconha.. me diz q fuma narguile e tem sensação de chapa.. cara.. impossivel.. tu colocou isso na cabeça broter.. é tipo remedio placebo.. tu acreditou nisso e agora ta paranoico.. esquece isso mlk e vai fuma teus beck sussa
    1 point
  21. Pra quem gosta de Teoria do Caos (claro que não vou recomendar o famigerado Efeito Borboleta) aconselho assistir Lola Rennt, é um puta filmaço, com uma trilha sonora fodástica. ATENÇÃO! Este filme pode causar alterações de percepção, assista sob sua responsabilidade. Pena que estar dublado, mas segue link:
    1 point
  22. Outro filme que assisti esses dias e fiquei impressionado com a qualidade, Das Boot, filme sobre a vida de tripulantes de um U-Boat durante a Segunda Guerra, puta filmaço! Recomendo a todos, parece que tem no youtube legendado, assistam! https://www.youtube.com/watch?v=zOZGu_OJ_As
    1 point
  23. pei.........................pow.....................................paf...............................slap...................................pow
    1 point
  24. Pessoal, já tem um costume antigo aqui no fórum onde os veteranos chegam com os dois pés no peito dos novatos que abrem tópicos novos. Isso só causa frustração e raiva na maioria dos novatos que na maioria acabam não voltando. Isso é uma pena, pois deixam de somar ao nosso ativismo em um momento tão importante. Então vou fazer um apelo que imagino ser em nome de toda moderação: deixem os novatos para os moderadores. Se houver alguma situação que não se resolva logo, mandem mp para um modera do board. Esse comportamento agressivo é mais prejudicial ao fórum do que a poluição e será tratado da mesma maneira. Vamos todos nos ajudar galera, sem atritos, sem desunião. Afinal somos uma família onde sempre cabe mais um. 2014 é o ano, vamos com fé!
    1 point
  25. Agora, o que menos pega é a fissura... A crise é basicamente psicológica e desencadeada por uma ansiedade generalizada.
    1 point
  26. com todo respeito: a nova geração de rap JAMAIS chegara aos pés da velha guarda
    1 point
  27. alguns aí http://www.youtube.com/watch?v=gJJV3fRMFvc http://www.youtube.com/watch?v=n2YpPJWTyRU http://www.youtube.com/watch?v=4LiBsJ6XfLY http://www.youtube.com/watch?v=ZkOEPv_wjP0 http://www.youtube.com/watch?v=yre5nBXAxyk http://www.youtube.com/watch?v=s8rGpHqM_q4 http://www.youtube.com/watch?v=lnhptDfqYP4 http://www.youtube.com/watch?v=hIq4UTgqDAc http://www.youtube.com/watch?v=WWMjRMJ0dTI http://www.youtube.com/watch?v=1plPyJdXKIY http://www.youtube.com/watch?v=56NLyEPEh9A http://www.youtube.com/watch?v=b0WhCLTdmBU http://www.youtube.com/watch?v=RlHkBEjEBoA http://www.youtube.com/watch?v=QA4DG804VuI http://www.youtube.com/watch?v=ajtjdLaCocQ http://www.youtube.com/watch?v=R-6lmA_jEMg http://www.youtube.com/watch?v=gIN4FSmsa_c http://www.youtube.com/watch?v=ZsUNEsjhZt0 http://www.youtube.com/watch?v=q-yYwKYqtsU http://www.youtube.com/watch?v=JlSsbNc0_u0 http://www.youtube.com/watch?v=ws3Ks0FGxYM
    1 point
  28. cambada de fdp ! Já relaciona o consumo e a plantação de maconha com assassinato. Grande mídia de merda moralista. lamentável mesmo. Dexa a vovo maconheira ora. Qual o problema. Cara de pau é essa mídia fascista já julgando a senhora. Mais que lamentável isso. TRABALHAR A POLÍCIA NÃO QUER PARA RESOLVER ASSASSINATOS NÉ? No Brasil não para de pipocar esses casos. Vem chumbo grosso do proibicionismo por ae pós-papa e pós manifestações. dizem mais o que?
    1 point
  29. hahahahahhah os cara são foda fumei diariamente durantes 3 anos, e parei durante 2, não tive nenhuma vontade, nem crise de abstinencia nem nada, simplesmente perdi a vontade de fumar, e agora voltei a fumar a alguns anos, rss, eita erva safada
    1 point
  30. fala cara, acho que a galera ai deu muitas dicas importantes... essas coisas estao todas sempre dentro das nossoas cabecas temos que ser fortes, buscar sentidos na vida! todo mundo se sente como voce, mesmo aqueles que noa fumam. a erva pode sim ser um agravante no seu caso mas garanto que nao eh a causa! procure ler, leia bastante. leia sobre esses assuntos, bons livros de psicologia (nao psicologia de escritorio, livros como: sem tesao nao a solucao, do roberto freire) livros sobre drogas, etc. apanhe o coco do cachorro, busque um emprego. eh necessario sempre lutar! todo mundo passa por isso, nunca se esqueca que as pessoas que aparantam uma felicidade enorme, escondem dentro de si tristezas sombrias. evite a "ditadura da felicidade" e busque apenas se importar com o aqueles que se importam com voce e com voce mesmo. se voce nao faz por voce mesmo pode ter certeza que ngm mais vai fazer!! fica na boa ae... bratz! ps: e se for o caso... pare de fumar
    1 point
  31. Acho que não sei fazer tutoriais. Mas não tem segredo,2 cocos, o maior eu comprei no mercado e o pequeno eu acho na rua, 3 furos, 1 grande pro ximbo, 1 pequeno pro ar e 1 pro bambu ou mangueira. E epoxy pra vedar e detalhes, para pintar é bom tinta pra tingir couro (chama-se Enigma sei la se é o nome ou marca), Segue a produçãozinha... Esse da pra por agua dentro, a parte de cima é o bico de garrafa pet. Faltou só pintar. Esse no estilo cachimbo. Visto de cima.
    1 point
  32. Nunca tentei fazer nem vi ao vivo um mas pelo que li e vi funciona como um bong ou narguile, só é mais artezanal e rústico. Chamam de chalice pq o calice é nome do bowl. Tem uma historia que diz que tem que ter os 4 elementos da natureza: fogo, terra , agua e ar.
    1 point
  33. Maconha não causa abstinência, causa saudades. ok
    1 point
  34. cara, essa tampinha de yakult aí tem, além do aluminio, plástico. sinisssstro
    1 point
×
×
  • Criar Novo...