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NARA

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    Aprender a cultivar e conhecer pessoas generosas e que amem a liberdade.<br />Odeio autoritarismo!!

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  1. Deixa ver se eu entendi. Estão sugerindo que o figura aí denuncie o traficante?? É mesmo? Agora quando alguém que planta cai por denúncia anônima é aquela chiadeira não é mesmo? Dois pesos duas medidas? Em qualquer situação da vida, entregar, caguetar, delatar, dedar, é dos atos mais covardes que existe. Vocês sabem o que fazem com cagueta na cadeia? Das duas uma: use da diplomacia e encare o bandidão de frente ou mete um "oitão na cintura" e corre prá dentro. Outra possibilidade é ficar escondidinho debaixo da cama. Que coisa feia. Cada uma!!! ... Este fórum algumas poucas vezes é fofinho!!
  2. DROGAS Ex-empresário que perdeu tudo por causa da bebida, Marcílio Cavalcanti dirige a entidade e é contra ações repressivas Rede de usuários defende direito ao uso ANTÔNIO GOIS ENVIADO ESPECIAL A BRASÍLIA Em geral, a imagem do usuário de drogas está associada a alguém que esconde que faz uso de substâncias ilícitas ou que está em tratamento para deixar de usar drogas lícitas ou ilícitas. Para quebrar essa imagem e discutir novas formas de abordagem do tema, foi criada neste ano uma rede nacional de usuários de drogas. Eles defendem o direito de usar drogas e criticam as linhas de combate ao problema que apontam, exclusivamente, para o abandono dessa prática. Acreditam que as políticas públicas têm que visar também aqueles que não querem parar, mas que podem, ao menos, reduzir possíveis danos. A Folha entrevistou o coordenador-geral da rede, Marcílio Cavalcanti, 43. Ex-empresário que perdeu tudo por causa da bebida, ele se recuperou e virou ativista de direitos humanos ao fundar a organização não-governamental Se Liga, de Pernambuco, entidade que tem o apoio do Ministério da Saúde e reúne usuários de álcool e outras drogas do Estado. "Se for usar, não abuse" é um dos slogans das campanhas da Se Liga. Veja trechos da entrevista de Cavalcanti, feita em Brasília, após o seminário Mídia e Drogas, realizado na semana passada pela Andi (Agência de Notícias dos Direitos da Infância) e pelo Programa Nacional de DST/ Aids do Ministério da Saúde. Folha - Por que criar uma rede nacional de usuários de drogas? Marcílio Cavalcanti - Porque chegamos à conclusão de que entidades e técnicos falavam em nosso nome no momento de discutir políticas públicas. Não precisamos que ninguém fale em nosso nome, até para mostrar para a sociedade que o usuário de drogas é capaz de produzir, viver e ter uma vida decente. Folha - Hoje, há várias associações e grupos que ajudam quem quer parar de usar drogas. Qual a diferença entre vocês e eles? Cavalcanti - Nossa proposta é ajudar também pessoas que não querem parar, mas que se dispõem a reduzir os danos desse uso. Trabalhamos na linha da redução de danos. Tentamos convencer, por exemplo, um usuário a não compartilhar uma seringa ou um cachimbo de crack para evitar contaminação. A abordagem é feita também com drogas lícitas. Se uma pessoa bebe uma garrafa de uísque todo dia e não quer parar, mas dirige sempre embriagada, tentamos convencê-la a pegar um táxi. Folha - O correto não é defender que as pessoas larguem totalmente as drogas? Cavalcanti - Entendemos que a droga, por si só, não é boa nem má. Depende da relação que o sujeito estabelece com ela. Os opiáceos, por exemplo, são usados como analgésicos ou por pessoas que querem se entorpecer. É um exemplo de que uma mesma droga que cura pode se transformar num problema para o usuário. Acreditamos que é um direito da pessoa dispor livremente de seu corpo e de sua mente. Eu posso até alertá-la do risco do uso de uma determinada droga, mas não cabe a mim julgar o que é melhor ou não para ela. Folha - Isso não é apologia ao uso de drogas? Cavalcanti - A política de redução de danos não deve ser confundida com apologia. Não defendemos o uso, mas o direito de as pessoas usarem ou não. Nós, por exemplo, não distribuímos panfletos que falam de redução de danos ao público que não usa drogas porque isso pode ser confundido com um estímulo. Nossa campanha é para que pessoas que usam e que querem continuar usando evitem prejuízos maiores. Folha - Não é irresponsável falar em redução de danos sabendo que muitos usuários de drogas podem se tornar dependentes e ter sérios problemas? Cavalcanti - Eu fui dependente grave de álcool, fiquei dois anos em tratamento e tive que ser internado sete vezes. Estou há nove anos sem beber, mas sou um ex-empresário que perdeu tudo o que tinha na vida por causa da bebida. Por isso, posso dizer que estou autorizado a dizer isso tudo porque sofri bastante. Além disso, há dados epidemiológicos que mostram que apenas 10% ou 15% da população se torna dependente de drogas lícitas ou ilícitas. Folha - Você tem uma filha de 17 anos. Não teme que seu comportamento a influencie? Cavalcanti - Uma estratégia da redução de danos é tentar adiar ao máximo o início do uso de drogas pelos jovens. Não tenho nenhuma dúvida de que a maioria dos jovens vai experimentar algum tipo de droga lícita ou ilícita. A rede brasileira de usuários ainda está discutindo uma carta de princípios e vai ter uma posição, mas, em Pernambuco, já somos contra o uso de drogas por menores de idade. Folha - Atualmente, o governo federal apóia iniciativas de redução de danos pelo Ministério da Saúde, mas tem uma Secretaria AntiDrogas com foco na repressão e prevenção ao uso. Isso não é uma contradição? Cavalcanti - Acho que sim. O Ministério da Saúde, desde o governo passado, avança na política de redução de danos, mas me parece contraditório defender uma política mais tolerante com o usuário e ter uma secretaria com o nome antidroga. Folha - O usuário que compra de traficantes não é culpado por alimentar essa violência? Cavalcanti - Culpar o usuário pela violência é uma maneira de esconder o verdadeiro problema. O que gera violência não é a droga ou a pobreza, mas a desigualdade social. Para acabar com o tráfico, legaliza-se a droga. Folha - Como legalizar? Cavalcanti - Defendemos a legalização, mas com regulamentação. Não estamos falando em liberar a maconha e permitir, por exemplo, que eu vá fumar numa escola. Legalizar por legalizar só vai aumentar o consumo e as conseqüências do uso. Folha - Mas, mesmo com controle, não há o risco de aumento do consumo? Cavalcanti - Há essa possibilidade, mas a gente só vai saber se isso realmente vai acontecer a partir do momento em que implementarmos essa política. Pode-se dizer que o consumo de álcool é elevado, mas ele é alto também por causa da publicidade e do estímulo social à bebida. Na nossa avaliação, o maior dano causado ao usuário de drogas está na ilegalidade. Pelo fato de serem ilegais, o jovem tem que se vincular à marginalidade para ter acesso a elas. O fato de ser ilícito também afasta a possibilidade de diálogo com os pais. Há também dezenas de casos de overdose em que as pessoas morrem por medo dos colegas de as levar ao hospital. O repórter Antônio Gois viajou a convite do Ministério da Saúde e da Andi para participar do seminário Mídia e Drogas (Fonte: Folha de São Paulo)
  3. Maconha sem dúvidas Por Carlos Augusto Gomes (FONTE IG) O consumo da maconha é proibido por lei. Além de esta certeza, muitas dúvidas existem a respeito do uso da droga. Afinal, maconha causa ou não causa dependência? Queima ou não queima neurônios? Causa ou não causa câncer de pulmão? Para tirar essas e outras dúvidas mais comuns, conversamos com a doutora Regina Lucia Moreau, professora da Universidade de São Paulo e membro da Sociedade Brasileira de Toxicologia. Veja o que ela nos contou:Quais são os efeitos mais comuns da maconha?Quando se fuma um cigarro usual de maconha (considerar um cigarro com 500 mg da erva, contendo de 1 a 2% de THC -ou seja, equivalente a cerca de 5 a 10 mg de THC) são observados os seguintes efeitos de caráter geral:Período inicial de euforia – há uma sensação de bem estar e felicidade, seguido de relaxamento e sonolência. Quando os usuários se encontram em grupo a sonolência é menos pronunciada e freqüentemente ocorrem risos espontâneos.Perda da discriminação de tempo e de espaço – o tempo passa mais lentamente e as distâncias parecem muito maiores do que realmente são. Por isso, dirigir sob o efeito da maconha é muito perigoso.Coordenação motora diminuída - há uma perda do equilíbrio e estabilidade postural, efeitos estes mais evidentes quando os olhos estão fechados. Também ocorre uma diminuição da força muscular e firmeza nas mãos.Falha nas funções intelectuais e cognitivas - o pensamento fica mais rápido que a capacidade de falar, dificultando a comunicação oral e a concentração. Atenção, percepção, lógica, continuidade e clareza do pensamento são prejudicadas.Outros efeitos comuns – olhos vermelhos, devido à dilatação dos vasos sanguíneos da conjuntiva, e aumento do apetite com secura na boca e garganta.A droga causa dependência física e psicológica?“A dependência é uma doença, que atualmente não é mais classificada como física ou psicológica. Drogas, sexo ou chocolate, não importa: a doença é a mesma”, explica a doutora Regina Lucia Moreau. “A maconha tem potencial de induzir dependência, mas é menor do que o do tabaco. Ou seja, é mais fácil uma pessoa se tornar dependente do tabaco do que da maconha”.É verdade que a maconha "queima" neurônios? Segundo a médica, não é verdade que a maconha “queima” neurônios. “Mas é fato consumado que a droga prejudica a memória recente”, afirma. Ela dá um exemplo: “uma telefonista de PABX, sob a ação da maconha, ficava incapaz de conectar os pinos nos números certos, pois os esquecia logo após ouvi-los pelo fone. Isso só acontecia quando ela estava sob efeito da droga”.Os sentidos ficam mais “aguçados” sob o efeito da droga?“Segundo diversos cientistas, a maconha diminui os reflexos medulares polissinápticos, retardando a transmissão de estímulos. Ocorre um sentido mais agudo da audição e da visão, com muitas distorções. Os sentidos não dominantes (tato, paladar e olfato) também parecem aumentar”, explica. “Ainda assim, a maconha diminui a empatia e a percepção das emoções nos outros”.É comum usuários sentirem taquicardia?“É um efeito bem característico e é dose dependente, isto é, o aumento da velocidade cardíaca é proporcional à dose, podendo chegar até a 140 batimentos por minuto”, diz a doutora Regina Lúcia. E a batedeira não acontece só com quem fuma frquentemente: “Acontece tanto em usuários freqüentes como ocasionais”, diz a doutora. Por que os efeitos variam de pessoa para pessoa?Cada um vai reagir de acordo com sua personalidade e de acordo com elementos como a idéia de sua mesmo, a criatividade, o poder de vontade, a tensão psiquíca, o ambiente social, etc. Além disso, o efeito vai depender da ´técnica que a pessoa usa para fumar e também do tipo de maconha (algumas têm concentração de THC maior que outras). A suspensão do consumo traz algum tipo de síndrome de abstinência?“Depende da dose, freqüência e duração do uso da droga”, diz a médica. No entanto, de acordo com a especialista, mesmo quando o uso é intenso – por exemplo, um cigarro por dia durante duas ou três semanas -, os sintomas de abstinência são relativamente leves na maioria das pessoas. É possível ter uma overdose de maconha?“Quando uma pessoa está exposta a uma dose alta da droga, pode ter alucinações, ilusões e paranóias. Se as doses forem ainda mais altas, o quadro clínico é de psicose tóxica aguda”, conta a doutora Regina Lúcia. A quantidade que pode provocar essa overdose varia de pessoa para pessoa.Como a droga atua no cérebro?“O princípio ativo da maconha é o delta-nove tetra-hidro-canabinol (THC). Os efeitos do THC ocorrem através de receptores específicos para THC, que são numerosos no sistema nervoso central e atuam sobre o equilíbrio, movimentos e memória”, afirma a médica. “O THC também atua indiretamente no sistema de recompensa do cérebro, com liberação de dopamina, importante para o desenvolvimento da dependência”. O risco de câncer no pulmão é maior ou menor que o causado pelo tabaco?“Há uma idéia generalizada de que fumar maconha é menos prejudicial aos pulmões do que fumar tabaco, mas isso não corresponde à realidade. Fumar de 3 a 4 cigarros de maconha por dia equivale a fumar mais que 20 cigarros de tabaco, porque o pulmão do fumante de maconha recebe uma carga líquida de material particulado cerca de quatro vezes maior do que o fumante de tabaco”, explica a doutora Regina Lúcia. “A dinâmica de fumar os dois tipos de cigarros é diferente. A maconha é fumada com um volume de tragada 2/3 maior, volume de inalação 1/3 maior e com um tempo de retenção da fumaça quatro vezes maior do que os valores considerados para o tabaco”.
  4. NARA

    Internet X SegurançA

    Navegar neste fórum pode ser perigoso? É que apesar de achar tudo aqui muito lindo, começo a ficar um pouco preocupada. Será que estou correndo algum risco?? Tenho muito medo de ser presa. Preciso muito continuar livre para passear com meu cachorro e fumar unzinho sossegada, lá na praça de tardinha. E agora, o que eu faço? ... Este fórum é tão fofo!! Uns beijinhos
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