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O homem de 33 anos detido, nesta quinta-feira (15), com quatro pés de maconha plantados no bairro Lídice, setor central de Uberlândia, foi liberado após prestar depoimento. Ele chegou a ser conduzido para a Delegacia de Plantão da Polícia Civil preso por tráfico de drogas, porém foi liberado e será investigado pelo crime. Segundo a assessoria de imprensa da PC, a liberação dele aconteceu diante da falta de elementos que justificassem o tráfico de droga. A lei de drogas define que o cultivo, porte ou transporte de entorpecentes é crime. Em seu depoimento o suspeito, que é agrônomo, afirmou que cultiva maconha para o uso terapêutico e medicinal. No entendimento da PC, a abertura de diligências permitirá a completa investigação do caso, inclusive sobre a suposição de que o uso da droga teria sido indicado por um médico. Foram apresentados pela mãe do suspeito laudos que indicariam o uso de canabidiol para tratamentos feitos pelo suspeito. Sem efeito psicoativo, o canabidiol (CDB) é uma substância existente na folha da Cannabis Sativa, a planta da maconha. De acordo com pesquisadores, não causa efeitos psicoativos ou dependência. Além dos pés de maconha, galhos secos, usados para o replantio, e ainda um tablete da mesma droga também foram apreendidos pela Polícia Militar (PM), que chegou ao suspeito após denúncia anônima. A mãe do suspeito afirmou à polícia que também fazia o uso da droga por motivos de depressão. As plantas apreendidas tinham cerca de um metro de altura. O material foi encaminhado à perícia da PC. A reportagem do CORREIO de Uberlândia não teve acesso aos laudos que recomendariam o uso do suposto medicamento e não teve sucesso ao tentar contatar o médico que teria o indicado. O suspeito também não respondeu aos contatos da reportagem. Fonte