-
Total de itens
10 -
Registro em
-
Última visita
Últimos Visitantes
1320 visualizações
Super_Silver_Haze's Achievements
Newbie (1/14)
12
Reputação
-
Eis um pequeno tutorial sobre as diferenças entre cannabis claras e escuras
um tópico no fórum postou Super_Silver_Haze Notícias
A ciência por trás das cores da Purple Kush ESCRITO POR MADISON MARGOLIN 5 September 2016 // 12:48 PM CET É sabido que os consumidores julgam se a maconha é boa com base em seu cheiro, gosto e cor. Numa pesquisa recente do site Herb, impressionantes 93% dos consumidores baseiam sua compra em cor e aparência. A cor da cannabis não é uma constante; ela varia com a maturidade da planta. De acordo com seus níveis de acidez ou pH, suas antocianinas – pigmentos solúveis em água – podem surgir nas cores azul, vermelha ou roxa. As antocianinas surgem também em outras plantas, como o mirtilo e a berinjela. A cor da cannabis também é influenciada pela temperatura: em ambientes mais frios, a planta produz menos clorofila, pigmentos verdes essenciais à fotossíntese e que permitem que ela absorva energia a partir da luz. Suas cores, então, podem ser manipuladas ao administrar os níveis de acidez e temperaturas de sua criação. Alterar tais níveis pode revelar diversas cores e qualidades e, claro, inibir outras. Cannabis avermelhada. Crédito: Wikimedia Uma das alternativas mais populares ao verde é o roxo – pense em Granddaddy Purple. Pigmentos roxos são relativamente comuns na cannabis, cor que se apresenta quando a planta perde clorofila no decorrer da maturação. Antes da erva ficar muito velha, a pigmentação pode ser criada em ambientes de pH neutro. Já as avermelhadas são mais raras, mas podem ser criadas ao se manipular nutrientes e privar a planta de fósforo. Quanto às mais escuras, elas surgem por causa de um excesso de pigmentação nas folhas da maconha. Estas também são mais conhecidas por alucinações mais intensas e uma chapação mais psicodélica, prosperando em temperaturas mais frias, já que ambientes mais quentes os vermelhos profundos e roxos podem ficar mais claros. Quanto às amareladas, como a Lemon Kush, estas se dão melhor em condições alcalinas. Se a planta for predisposta geneticamente à pigmentação amarela, os tons surgem já em estágios avançados da vida da planta. Com um número baixo de antocianinas, ela pode produzir tons amarelos, dourados e terrosos a partir de carotenoides, presentes também em cenouras, folhas outonais e tomates. Cannabis em tons de amarelo/laranja. Crédito: Wikimedia A cannabis produz antocianina, parte da família dos flavonoides, para fins de proteção, afirma estudo. “O acúmulo de flavonoides [está] envolvido em vários aspectos do desenvolvimento da planta, incluindo a resistência à patógenos, produção de pigmentos e proteção contra radiação ultravioleta, que contribui para o desenvolvimento do pólen e da proteção das sementes”, escreveram os pesquisadores. As diversas maneiras de cultivo de cannabis, com diferentes níveis de pH, temperaturas e pigmentações, também podem influenciar seus efeitos. Porém, quando chega a hora da colheita, os nutrientes, água e luz que ela recebeu, todos contribuem para o coquetel de qualidades e efeitos que cada planta tem, independentemente de sua cor. -
Galera eu queria estar errado, mas qualquer um que tiver qualquer tipo de fama ou é celebridade e for pego em casos como THCProcê e Ras Geraldinho vai pagar mais caro do que qualquer anônimo pagaria. Vejam o caso do Ras Geraldinho. Eu nunca vi um traficante, estuprador ou assassino não famoso ser condenado por tanto tempo e da forma como o Ras foi. Isso se deve ao fato que as instituições de Aplicação da Lei quererem usar eles como exemplo de que o "crime" não compensa e de que essas instituições são efetivas em aplicar a lei. É muito triste e eu desejo do fundo do meu coração estar errado, mas eu acho que o THCProcê vai ficar muitos. muitos anos preso. Acho até mesmo que a condenação dele vai ser bem pior que a do Ras Geraldinho, bem maior que 14 anos de prisão, pois ele além do tráfico de drogas vai responder por diversos outros crimes como formação de quadrilha e contrabando e tudo isso com um canal no youtube por mais de 6 anos fazendo apologias e mostrando uso, plantação e fontes de maconha.
-
Foram tão efetivos que de 73 sementes conseguiram florar apenas 5 pra descobrir que cada uma gera na faixa dos 15 gramas de inflorescências. O mais legal é que com 73 sementes durante 10 meses conseguiram apenas 75 gramas de maconha, mas se te pegam com 3 sementes, compradas em instituições legalizadas que pagam impostos e não tem nada a ver com crime, querem te enquadrar como traficante internacional de drogas com sofisticado sistema de criação de super maconha melhorada geneticamente.
-
Imagina quantas sementes não devem ter sido desviadas pra casa de vários PFs (ou amigos, familiares) que são growers, já que pra um PF ir numa boca de fumo comprar droga é infinitamente mais difícil do que uma pessoa comum ir, já que no caso de polícia ou treta com traficantes o PF pode se ferrar muito na profissão. Muitos PFs que usam maconha com certeza são growers e muitos devem atpe ler o Growroom como fonte principal de informações.
-
Outra noticia com video do perito e das plantações: Para testes, Polícia Federal planta mais de 70 pés de maconha em estufa Experimento foi realizado durante um ano e meio nas dependências da superintendência regional do Rio Grande do Sul, em Porto Alegre O aumento no número de solicitações de perícias em sementes de cannabis sativa importadas apreendidas nos últimos anos no Brasil e a dificuldade em estimar a quantidade de maconha que pode ser produzida para consumo a partir do cultivo "indoor" da planta levaram a Polícia Federal a desenvolver uma pesquisa que a corporação definiu como inédita. Nas dependências da superintendência regional do Rio Grande do Sul, durante um ano e meio, a instituição plantou 73 pés de maconha em uma estufa improvisada no laboratório do setor técnico-científico. No nono andar do prédio da Polícia Federal, na Avenida Ipiranga, em Porto Alegre, os peritos germinaram sementes apreendidas de diferentes marcas e variedades entre o início de 2014 e setembro de 2015. As plantas foram cultivadas em uma pequena estrutura de madeira, de dois andares, com as paredes internas forradas com papel laminado, iluminação artificial e sistema de exaustão. Os peritos usaram temperatura e umidade relativa controladas e intervalos de luz e escuridão total. O ambiente tinha acesso restrito e câmeras de segurança. As plantas foram mantidas na estufa por períodos que variaram de quatro a 12 semanas. A maioria, 19 pés de maconha, foi cultivada por 4,5 semanas. Dezesseis ficaram seis semanas e somente cinco plantas completaram todo o período de cultivo. O perito criminal da Polícia Federal Rafael Ortiz, um dos autores da pesquisa, explica que entre os objetivos do estudo estava a busca de apoio científico para rastrear a origem de futuras apreensões no país. — O tráfico de sementes de maconha é um crime relativamente novo no Brasil. A partir de 2010, houve uma explosão de importação irregular, de contrabando. Então, começamos a pensar em como ter alguma ferramenta para saber a origem dessa maconha — diz o perito. O número de laudos produzidos pela Polícia Federal teve um salto significativo: passou de 34 laudos, em 2010, para 2.192, em 2014, o que corresponde a 6.347% de aumento. Conforme Ortiz, a alta é um reflexo de uma cultura que vem ganhando força no país. Usuários compram sementes pela internet e plantam em casa para ter um "produto melhor", sem "financiar o tráfico". — No momento em que você compra uma planta proscrita, está agindo como criminoso. Essa ideia de que não está financiando o tráfico comprando sementes é errada. Você está agindo como um criminoso. Está alimentando essa cadeia — opina Ortiz. A polícia, por sua vez, precisa examinar as sementes para detectar a presença de THC (tetrahidrocanabinol), princípio ativo da maconha, para confirmar o crime de tráfico. Em geral, isso só acontece duas semanas após a germinação da semente, observa o perito. Isso explica o aumento no número de laudos produzidos pela Polícia Federal e a motivação do estudo. Estudo mensurou quantidade de maconha produzida "em casa" Ainda entre os objetivos da pesquisa, segundo Ortiz, estava a necessidade em mensurar a quantidade de maconha que pode ser produzida a partir do cultivo "indoor" — em pequenas estufas, geralmente em residências — de cannabis, prática que vem ganhando força no país, destaca. Para esse questionamento, as amostras cultivadas em estufa pela Polícia Federal renderam aproximadamente 21% de matéria vegetal fresca, usada para a produção de maconha. — Num período de duas semanas conseguimos responder algo que não seria possível com exame químico na semente. Nessa planta, conseguimos fazer testes para detectar o THC, comprovando que aquela semente, o fruto, era realmente da espécie cannabis sativa — sustenta Ortiz. Segundo ele, o experimento precisou de uma análise prévia sobre cultivo de maconha. — A gente procurou seguir trabalhos científicos publicados em outros países, só que com uma adaptação, porque aqui não tínhamos um ambiente para isso. Fomos moldando, montando a estufa, com solo controlado, luz controlada, colocando adubo. Mas foi na tentativa e erro. Algumas plantas não nasceram. Não é uma coisa simples de ser feita — afirma o perito. Ortiz ressalta que a pesquisa, com fins científicos, teve autorização dos órgãos competentes. As plantas, depois, foram colocadas como contraprova. — Não queremos ensinar o pessoal a plantar maconha. E isso também não pode ser visto como se nós estivéssemos plantando maconha na Polícia Federal. Estamos resolvendo alguns casos que até então eram insolúveis. O material que não foi gasto na execução dos exames foi colocado como contraprova. Caso seja questionado, existe a contraprova, que é um outro requisito legal das perícias de natureza química — explica. O delegado regional de Investigação e Combate ao Crime Organizado da Polícia Federal gaúcha, Mauro Lima Silveira, respalda o trabalho do perito. Segundo ele, o estudo também serve para esclarecer que a importação de sementes é crime de tráfico internacional: — Independente da quantidade que é trazida de outros países, o ato de importar sementes sem autorização dos órgãos competentes é clandestino e ilícito. Sob a ótica da Polícia Federal, a pessoa comete um crime de tráfico internacional de entorpecente. VIDEO: http://videos.clicrbs.com.br/rs/zerohora/videonews/147859/ Materia: http://zh.clicrbs.com.br/rs/noticias/noticia/2016/01/para-testes-policia-federal-planta-mais-de-70-pes-de-maconha-em-estufa-4952585.html
-
Me sentia mal fumando, parei e me sinto pior
topic respondeu ao Gaucholegalize de Super_Silver_Haze em Psicologia
Cara passei pelo mesmo que você. A verdade é que o uso não maléfico da maconha deve se restringir a apenas 1 vez a cada 21 dias, porém vemos pessoas fumando 20 cigarros de maconha num único dia. Eu demorei muito pra entender que o problema das drogas não são as drogas em sí mas o vício depois que me descobri como viciado. Depois de meses indo pra emergências de hospitais com a pressão 20x10, ataques de medo com sensação de morte e catástrofe iminente, achando que estava morrendo de algo terrível, descobri que desenvolvi Síndrome do Pânico pelo uso constante com posterior suspensão do uso de drogas. O unico remedio pra você é tomar algum benzodiazepínico (meu psiquiatra me receitou Alprazolam 0.5 mg, 3x ao dia) receitado por um psiquiatra até passar os efeitos colaterais do vicio e abstinência em drogas. O pior disso é que os efeitos ruins duram por 2 anos, e basta você usar a droga mais alguma vez que você vai zerar esse tempo de melhora. Se você quiser se curar disso e quiser um dia voltar a usar drogas (mas de maneira consciente, não como um viciado) você vai ter que fazer tratamento piquiátrico por 2 anos ate sumir os efeitos do vicio. Mas não se esqueça disso: Os efeitos de abstinência em drogas somem demoram 2 anos para pararem. Não vai ser de um dia pro outro! -
Super_Silver_Haze alterou sua foto pessoal
-
Muito interesante, pessoal. Inclusive tem as revistas que a PF postou as análises no link que postei: 1) Roteiro ilustrado de identificação morfológica da Cannabis sativa feito em 2006: http://www.apcf.org.br/Portals/0/revistaAPCF/24.pdf 2) Revista da perícia federal com o experimento do perito da PF em 2015 : http://www.apcf.org.br/Portals/0/Agencia APCF/revista_digital_apcf_35/revista_digital_apcf_35/content/apcf_35_web.pdf 3) Artigo científico publicado na revista acadêmica Science and Justice em 2015: http://www.scienceandjusticejournal.com/article/S1355-0306(15)00111-2/pdf Inclusive no artigo tem fotos das sementes apreendidas e outras informações que podem nos ajudar a importar sementes de maneira mais segura e efetiva. O artigo cita apreensões em Guarulhos, sendo assim todas essas apreensões citadas foram feitas com fretes expressos (os fretes mais caros, com courrier etc) pois os fretes simples e abaixo de 2 kg vão para Curitiba, não para Guarulhos. Sem contar que os envelopes são visivelmente de sementes de maconha, alguns ate mesmo com o simbolo da folha de maconha. Fotos:
-
A história do experimento que levou a Polícia Federal a plantar maconha indoor
um tópico no fórum postou Super_Silver_Haze Notícias
No início de 2015, o perito criminal federal gaúcho Rafael Ortiz tinha dois objetivos: analisar sementes de maconha e determinar qual a quantidade de droga que pode ser produzida a partir de uma planta. Ortiz só tinha uma maneira de descobrir: cultivar a própria maconha em uma estufa montada dentro da sede da Polícia Federal gaúcha, em Porto Alegre. O experimento era necessário por vários motivos. Em 2014, a PF havia registrado 2192 laudos de apreensões de sementes enviadas ao Brasil por correio. Quatro anos antes, foram 34. Os números sacramentavam o que qualquer maconheiro já sabia — a cultura grower estava ganhando força no Brasil. Como a droga em potencial chegava pelo aeroporto internacional de Guarulhos, em São Paulo, a bucha da análise técnica ficava toda com a perícia paulista, que acabou não dando conta. Decidiu-se então que parte das evidências seria encaminhada para as divisões regionais onde ficavam os Estados dos compradores, entre eles o Rio Grande do Sul. O RS, contudo, não estava capacitado para fazer a análise técnica da semente. Era preciso que Ortiz se tornasse um grower. “Nós não tínhamos esse conhecimento para fazer as análises", ele conta ao Motherboard. "Falei com meu chefe da época e propus fazer uma estufa e plantar essas sementes por um ou dois meses e ver no que dá.” Durou mais — cerca de 10 meses, com o cultivo de cerca de 70 amostras. O perito não à margem da lei, mas dentro dela. Talvez o sonho de muitos maconheiros mundo afora. Não era um projeto secreto: a experiência foi para as páginas da revista da perícia federal e usada como base para um artigo científico publicado na revista acadêmica Science and Justice. Nem não era algo inédito no prédio da PF: em 2006, a perita Daniele Zago Souza comandou um experimento no qual cultivou 10 pés de maconha para poder criar um roteiro ilustrado de identificação morfológica da Cannabis sativa. Uma vez aprovado pelo chefe, a equipe de peritos tinha em mãos o que é mais difícil de se conseguir legalmente: a maconha. A lei proíbe a compra de sementes para pesquisa científica ou para estudos de inteligência policial. A única maneira que existe, portanto, era usar o material apreendido. Pouco a pouco, a notícia se espalhou pelos corredores do prédio da PF e o inusitado virou piada: “O pessoal falava muito ‘ah, vocês tão com informação privilegiada de que vão liberar a maconha no Brasil e já estão desenvolvendo tecnologia’”. Pouco a pouco, o perito Ortiz adquiriu as mesmas habilidades de um grower. Coletou informações na internet, pesquisou a bibliografia, usou o trabalho de Souza e técnicas de botânica aprendidas na infância. “É tentativa e erro, tu vais montando experiências e obtendo quais são as melhores condições para se fazer o cultivo. Germinei as sementes no algodão, como a gente fazia com feijão na 1ª ou 2ª série”, conta. No artigo, porém, o material usado é descrito como papel-filtro. “Nós seguimos o que é a lei. Ponto. Nossa função aqui é identificar a droga e fornecer natureza e quantidade” Algumas sementes usadas eram de marcas conhecidas no mercado indoor como Northern Light, Special Kush, Special Queen #1, Royal Bluematic, Dutch Passion, entre outras. Consultei um especialista nesse tipo de cultivo, cujo nome nome não será mencionado por motivos de segurança, para saber o valor do produto — em média as sementes importadas custam 10 euros. Tal como descrito pela perita Souza, o início do experimento teve três passos: 1. Quebra inicial da dormência deixando-se as sementes em água, no escuro durante à noite, a 30ºC; 2. Germinação em papel-filtro umedecido, no escuro, por 24 horas a 30°C; 3. Plantio em solos de constituição diferentes com fertilizante, húmus de minhoca e areia. A estufa caseira de Ortiz tinha 0,25m², paredes internas cobertas com papel laminado, luz branca artificial e um sistema de exaustão. Como a maconha gosta de muita água e luz, as plantas eram regadas diariamente e só ficavam no escuro por 6 horas diárias sob uma temperatura constante de 30ºC e umidade relativa do ar em 50%. As plantas eram vigiadas por câmeras e o acesso era restrito à equipe. Logo os brotos começaram a se desenvolver, e a equipe começou a fazer colheitas com plantas de 4,5 semanas. Mandei o estudo publicado na revista da perícia para especialista anônimo e pedi para que analisasse o experimento da polícia. O grower profissional respondeu por mensagem de texto: “É bem tosco, mas não vou contestar não. Está tudo certíssimo, não mudaria absolutamente nada. Acho que eles estudaram bem para fazer”. O comentário se referia aos resultados do experimento cujo propósito era estimar, na média, quanta maconha produz um pé. Como a lei aplica penas distintas para o usuário e para o traficante, esse era um ponto importante do estudo, porque fornecia critérios objetivos na hora do juiz decidir a pena. Cinco das amostras tiveram um período de crescimento de 12 semanas e chegaram a apresentar inflorescências — os buds, na gíria dos conhecedores. “O objetivo não era de maximizar a quantidade a ser obtida. A gente queria uma planta média, só para ter uma ideia de como elas se desenvolviam. As plantas de três meses chegavam a pesar 45 gramas. Depois, pesávamos a planta toda. O único tratamento foi separar os caules e as folhas, porque a literatura diz que nas folhas e inflorescências têm mais THC”, disse Ortiz. Em seguida, a planta ficava secando por duas semanas. A massa decaia até chegar a 21,05% da massa fresca inicial — o que dá em torno de 12 gramas. Com a estufa desativada, as amostras foram catalogadas e armazenadas como contraprova, caso o acusado queira recorrer de uma sentença. Consciente da polêmica em torno do tema e das críticas ao seu trabalho, o perito gaúcho defendeu a pesquisa: “Nós seguimos o que é a lei. Ponto. Nossa função aqui é identificar a droga e fornecer natureza e quantidade”. A plantação acabou, mas os efeitos do estudo, não. O trabalho, que também traçou um perfil químico da canabis indoor, acabou por ficar inscrito em um projeto maior, de rastreamento da origem das apreensões. Isso porque a erva consumida no Brasil vem ou da região do Vale do São Francisco, conhecido como polígono da maconha, ou do Paraguai e as diferenças químicas das plantas das duas regiões já haviam sido descritas. Faltava uma descrição do perfil que ganhou força nos últimos anos, o cultivo em pequenas estufas. Agora não falta mais. https://motherboard.vice.com/pt_br/read/o-experimento-que-levou-a-polcia-federal-gaucha-a-plantar-maconha-indoor