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GABAKIEL

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  1. Boa tarde, amigos! Antes de tudo, preciso dizer que acho realmente incrível e digna essa discussão. Ansiedade e depressão (muitas vezes uma tem muito a ver com a outra, andam juntas), muitas vezes, é vista como frescura. A pessoa que precisa aprender a se controlar, está triste ou desejando muito alguma coisa. Sabemos que vai muito além disso, que é algo clínico. Vim aqui relatar minha experiência, talvez (espero que sim) ajude alguém. Meu histórico com as drogas começaram desde muito cedo. Com aproximadamente seis anos, comecei a frequentar psicóloga, a qual me indicou que passasse em algum médico. Começaram a me entupir de remédios; ansiolíticos, antidepressivos e até Ritalina LA. A longo prazo, essa soma de tanta química acabou gerando problemas maiores: surtos muito fortes de depressão, pior do que ja tive. Foi horrível! Eu literalmente sentia uma dor que eu precisava cessar, pensei em me matar para acabar com isso. A explicação que me deram é que os remédios, a longo prazo, deixam resquícios no sangue, que vão acumulando e acabam dando um efeito contrário, que chamaram de "super dose". Atualmente, já mais velho, vi que não era mais criança e eu que deveria cuidar da minha saúde, do meu corpo. Comecei a levar mais a sério tudo isso e prestar atenção nos medicamentos. Primeiramente, minha neurologista me passou um ansiolítico chamado Efexor. A princípio, eu estava me lidando muito bem com o medicamento, até que depois de alguns meses, os problemas apareceram: perda da libido e alterações repentinas de humor. Começou a afetar diretamente meu namoro, o qual estava no início. É inevitável se questionar muitas coisas quando o problema tem a ver com sexo. Pois bem, marquei outra consulta na neurologista para ver a situação do remédio, e a primeira coisa que fui questionado: "você ta sentindo alguma alteração na libido?". Ta aí, ela já sabia do veneno. Resolveu então alterar o antigo medicamento (Efexor) para um que, segundo ela, seria o que tem melhor de ansiolítico e antidepressivo, chamado Pristiq. Com esse medicamento, emagreci 20 quilos em dois ou três meses (pois minha ansiedade estava muito menor), meu humor estava ótimo e meu namoro excelente; o problema da perda de libido tinha acabado. Mas estava tudo muito bem para ser verdade. O problema da libido começou a voltar devagar, agravando com o tempo e recentemente tive um surto muito forte de depressão. A princípio não tinha relacionado as coisas, pensei ser coisas isoladas. Resolvi ler a bula e aí veio uma mistura de revolta e medo: As análises agrupadas de estudos controlados por placebo de curto prazo de medicamentos antidepressivos (ISRSs [inibidores seletivos da recaptação de serotonina] e outros) demonstraram que esses medicamentos aumentam o risco de suicidalidade em crianças, adolescentes e adultos jovens (18 a 24 anos de idade) com depressão maior e outros transtornos psiquiátricos. Os sintomas da síndrome da serotonina podem incluir alterações do estado mental (por exemplo, agitação, alucinações e coma), instabilidade autônoma (por exemplo, taquicardia, pressão arterial instável e hipertermia), aberrações neuromusculares (por exemplo, hiperreflexia, incoordenação) e/ou sintomas gastrintestinais (por exemplo, náusea, vômitos e diarreia). Efeitos colaterais: Muito comum: náusea, boca seca, constipação, cefaleia, tontura, insônia, hiperidrose. Comum: palpitações, taquicardia, vertigem, tinido, visão turva, midríase, diarreia, vômitos, fadiga, irritabilidade, astenia, sensação de nervosismo, calafrios, aumento de peso, elevação da pressão arterial, perda de peso, apetite diminuído, sonolência, tremor, parestesia, disgeusia, transtorno de atenção, sonhos anormais, ansiedade, nervosismo, diminuição da libido, anorgasmia, disfunção erétil*, ejaculação tardia*, falha de ejaculação*, bocejos, erupção cutânea, fogachos. Obs.: Coloquei em negrito alguns pontos que achei um absurdo e/ou acontecem comigo. Pois bem, decidi parar de mandar tanta química pro meu corpo. Estou diminuindo o remédio e ajudando com o uso de cannabis. Sinto que a planta me ajudou de uma forma impressionante! Enquanto estou sob os efeitos (também um pouco tempo após os efeitos sessarem) não sinto absolutamente nenhum efeito da crise de ansiedade, muito menos depressão. O problema em relação a libido continua, mas pode ser porque ainda não parei completamente o remédio (Pristiq). A princípio, decidi que vou diminuir o remédio até parar e começar um processo de homeopatia (pois considero muito menos agressivo), tudo isso fazendo uso da cannabis em paralelo. Como tudo isso tem acontecido recentemente na minha vida, acho que ainda está cedo para relatar um resultado. Mas daqui alguns meses, quando toda essa mistura química/natural se assentar no organismo, dou uma atualização. Desculpem por focar tanto nessa parte farmacológica, dos remédios e tal. Mas achei de suma importância relatar minha experiência com isso, como me atrapalho e o que passei. E, além de tudo, mostrar como a cannabis me ajudou, algo que realmente me surpreendeu muito. Espero de coração ter ajudado alguém com minhas experiências. Abraço!
  2. Boa tarde, amigos maconhistas! Então, pessoalmente eu não acredito que interfira em algo, pode até ajudar. Estava com alguns problemas do tipo devido à um ansiolítico (Efexor). Ao longo do tempo, fui percebendo que a maconha estava me ajudando bastante em relação à isso, mesmo sem parar com o medicamento. Hoje, obviamente, não faço mais uso do medicamento e recorri à boa e velha medicina alternativa; homeopatia. Nesta matéria da Abril (http://www.abril.com.br/noticia/comportamento/maconha-provoca-alteracoes-libido-352036.shtml), quatro especialistas afirmam o contrário, ela causa perda de libido SIM. Mas, ainda assim, eu discordo veemente da matéria, pois minhas experiências pessoais me mostraram o contrário. Mas acredito tambem que possas haver alterações de pessoa pra pessoa, afinal, cada organismo age de um jeito. Espero ter ajudado. Um abraço!
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