cannaTivista

Valeu pela indicação de informação cara. Principalmente pelo Habeas Corpus que eu vi da Margareti. Porém, ainda não consegui entender realmente os passos para adquirir essa "proteção" contra um flagrante até que o STF e a ANVISA decidam sobre as ações penais referentes ao cultivo de cannabis. Pelo que eu entendi, o primeiro passo 1- Receita medica, especificando o caso e motivos, justificando a não satisfação com os atuais medicamentos disponiveis e tratamentos atualmente prescritos para o meu pai. 2- Citando o artigo do growroom "escrever um pedido, destinado ao juiz do juizado criminal da área onde ocorre o cultivo..." , logo após vem a seguinte frase "Se faz necessário que o cultivo já exista para que o pedido de Habeas Corpus seja realizado." Eu acho muito arriscado fazer tal pedido já cultivando a planta. O que acontece se for negado?, pois mesmo sendo bem feito, não deixa de ser inédito para muitos juizes, quase todos, a chance de um juiz se julgar "não competente ou adequado" para tomar essa decisão é muito alta, e se for para uma vara criminal vamo ter q gastar com advogado, esclarecer muita coisa, muito constrangimento. Quero saber se é possível realizar um pedido relatando a "intenção", relatando o "intento de cometer um ato futuro de cultivo" caso o habeas corpus seja aceito. Como a ANVISA não tem uma decisão oficial, eu quero saber como pedir um habeas corpus informando a intenção de cultivo, caso o pedido seja aceito. E com isso cultivar legalmente até uma decisão definitiva.

Bom galera, eu vim aqui pedir uma luz, sobre todas as medidas que possam ser tomadas por mim para o cultivo de cannabis visando sua extração para consumo medicinal. Meu pai de 78 anos de idade, possui falência renal crônica, faz hemodiálise diariamente, sofre muita ansiedade, e foi diagnosticado com depressão após consulta com psiquiatra. Consulta motivada pelo fato dele mesmo ter me falado sobre desejo de "encerrar o sofrimento com dignidade", enfim, desejos que remetem à intenções suicidas. Uma semana atrás ele foi diagnosticado com câncer pulmonar, após um derrâme pleural no pulmão esquerdo que foi totalmente comprometido. Desde então ele não conversa muito, não come, não dorme, tem pesadelos, ataques de pânico antes de ir para a hemodiálise. 3 dias atrás eu consegui uma ampola de oléo de CBD dito rico em THC-a também, por indicação de um amigo que cultiva para a mãe com o intuito de reduzir os efeitos adversos da quimioterapia dela. Meu pai nesses dias, saiu para caminhar, dormiu até a hora que quis, comeu bem, até fez alguns pratos, acordou sozinho para a hemodiálise sem problemas, sendo que é muito comum ele acordar nauseado com batimentos muito rápidos e suando por medo da agulha e do sangue que verá pela manhã. Meu pai faz uso de fortes antidepressivos e sedativos prescritos para literalmente "apagar" durante a hemodiálise de 3 horas, assim como remédios para dormir. O problema é que ele ODEIA o efeito causado, pois ele não consegue se lembrar de como chegou em casa, não consegue ficar em pé ou mastigar direito durante 6 horas após a medicação. Ele também odeia os remédios para insônia prescritos pelos fortes efeitos e duração prolongada. Visto que ele não tolera os atuais medicamentos usados e gostou tanto dos resultados do óleo de CBD ele me pediu para buscar meios legais para que alguém na idade e condições dele possa cultivar a planta e produzir o óleo de CBD e ter um pouco mais de conforto e liberdade para determinar a qualidade de vida que ele quer ter como um paciente terminal.