seujoao
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FINALMENTE consegui editar o tópico Era como se a barra de espaço do meu PC estivesse quebrada
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opa td joia? ja assisti Zeitgeist I & AddendumEndgame, Fall of the Republic, Obama Deceptition, Wake Up Call mais uma dezena A REVOLUÇÃO NÃO SERÁ TELEVISIONADA é tão impressionante quanto ZEITGEIST grande abraço
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O impressionante documentário, sem qualquer espécie de edição, produzido por dois Irlandeses, é peça fundamental para que as pessoas POSSAM COMPREENDER O VERDADEIRO PAPEL DA IMPRENSA PODRE e GOLPISTA, controlada por Washington, bancos e grandes corporações. CHAVEZ: Depois que tirou o petróleo das corporações, do controle de Washington, resolveu dá-lo á quem é devido, AO POVO, tornou-se o novo "Bin Laden" atravês de uma campanha midiática mundial, que o mostra como um monstro-ditador, enquanto o Império Americano é que age como tal, ás escuras, sabotando, desmembrando, corrompendo. Com um final vibrante, é sem dúvida um dos melhores filmes já produzidos. Deveria ser matéria obrigatória á todos os acadêmicos. PARTICIPAÇÃO REDE GLOBO: Fica evidente que a série de reportagens que Miriam Leitão. da Globo, fez na Venezuela, na semana que antecedeu ao golpe, foram preparação da opinião pública, tentando mostrar um governo fraco e desacreditado. Mais uma vez a filha da ditadura participando, com total conivência, de um golpe A REVOLUÇÃO NÃO SERÁ TELEVISIONADA
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60% das pessoas que assistiram a esse documentário deixaram de comer carne http://www.youtube.c...h?v=2Hxs9ZGbTIc
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The Big Brother State http://www.youtube.c...h?v=jJTLL1UjvfU The Google's Masterplan The Machine is Us/ing Us todos muito bons, mas este supera os outros http://video.google....294239230716755
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estamos de voltaaaaaaaaa Amaranto "dá o troco" na Monsanto "Nos EUA, agricultores precisaram abandonar cultivos de 5 mil hectares de soja trasngênica e outros 50 mil estão gravemente ameaçados. Esse pânico deve-se a uma erva "daninha" que decidiu se opor à gigante Monsanto, conhecida por ser a maior predadora do planeta. Insolente, essa planta mutante prolifera e desafia o Roundup, o herbicida total à base de glifosato, ao qual "nenhuma erva daninha resiste"." http://www.viomundo....co-na-monsanto/ LANÇADO EM SP LIVRO QUE DENUNCIA MONSANTO "Contrabando de sementes transgênicas para sua introdução clandestina no Brasil. Manipulação de dados científicos em seu proveito. Propostas de suborno a entidades sanitárias reguladoras. Esses são alguns dos fatos narrados no livro "O mundo segundo a Monsanto(...)" http://www.viomundo....uncia-monsanto/
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Reunião Da Marcha Da Maconha De São Paulo
topic respondeu ao Pintolico de seujoao em Ativismo - Cannabis Livre
é nois diretoooooooooorrr vou estar com a mascara do jason facinho de achar -
Chefe da polícia de Seattle pode ser nomeado czar das drogas SEATTLE – A lei do Estado de Washington proíbe a posse de maconha, exceto por certos propósitos médicos. A Hempfest de Seattle não é um deles. Ainda assim, todo ano quando o encontro atrai centenas de pessoas para a praia de Seattle, em nome da descriminalização da maconha, os participantes ficam bem alegres, na visão dos policiais. E eles raramente são presos. "Os policiais que ficam patrulhando são corteses e respeitosos", disse Alison Holcomb, diretora de política de drogas da União da Liberdade de Civis Americanos de Washington. Uma razão pela abordagem dos oficiais, disse Holcomb e outros que seguem a lei de coerção de Seattle, foi a liderança de R. Gil Kerlikowske, chefe do Departamento de Polícia de Seattle e, de acordo com oficiais da administração de Obama, a escolha do presidente em torná-lo chefe do Gabinete Nacional da Política de Controle das Drogas, conhecido como czar das drogas. Indicação de Obama A seleção antecipada de Kerlikowske deu esperança aqueles que querem mudanças na política nacional das drogas, de uma ênfase em prisões e perseguições para métodos como aqueles empregados em Seattle: intervenção, tratamento e redução dos problemas que o uso de drogas pode causar, tática conhecida como redução dos malefícios. O escolhido não é considerado alguém que liderou rigorosamente esses esforços, mas também não os atrapalhou. "O que me deixa otimista", disse Ethan Nadelmann, diretor-executivo da Aliança de Política das Drogas, "não é ele próprio, mas o fato de que ele foi chefe de polícia de Seattle. E a cidade, King County e o Estado de Washington está realmente a favor da redução de maléficos e outras reformas na política de drogas". A Casa Branca ainda deve anunciar a nomeação de Kerlikowske, e um porta-voz da polícia de Seattle disse que o chefe não iria discutir a questão. Sua indicação precisa ter a aprovação do Senado. Histórico Kerlikowske, 59, se tornou chefe da polícia de Seattle em 2000, após servir como representante do diretor da comunidade política do Departamento de Justiça na administração de Clinton. Enquanto estava no cargo trabalhou com Eric H. Holder Jr. então procurador-geral e agora chefe do departamento. Antes de ir para o Departamento de Justiça, Kerlikowske era chefe de polícia de Buffalo, em Nova York, e em Fort Myers e Port St. Lucie, na Flórida. Sob o comando de John P. Walters, o czar das drogas durante a maior parte da administração do presidente George W. Bush, o gabinete se concentrava em leis duras de coerção contra as drogas, incluindo a ênfase no uso de maconha e outras drogas entre os jovens. A agência indicou reduções no uso de certos tipos de drogas, mas foi criticada por alguns oficiais locais de leis de coerção que disseram que a prioridade não refletia nas preocupações locais, desde o aumento do uso da metanfetamina à luta contra o contrabando de drogas na fronteira com o México. "A diferença é que eu poderei ligar para Washington e pedir para chamarem Gil e ele atenderá ao telefone", disse William Lansdowne, chefe de política em São Diego e membro do quadro da Associação de Chefes de Cidades Grandes. Kerlikowske é o presidente da associação. "Ele ouve. É muito aberto a novas ideias. Ele construirá a cooperação. Ele dará importância tanto à prevenção quanto a coerção". Mas Kerlikowske também tem críticas. Críticas Norm Stamper, a quem Kerlikowske sucedeu em Seattle, disse que ele era um "crítico vazio" na política antidrogas. Stamper, que deixou o escritório não muito tempo após o tumulto que estourou em um encontro da Organização Mundial do Comércio em Seattle, em 1999, sustenta a legalização da maconha e discursou no Hempfest após deixar o cargo de chefe. Ele disse que Kerlikowske não foi um apoiador sincero de algumas políticas antidrogas da cidade focadas em tratamento, como um programa de troca de agulhas ou uma iniciativa de votação em 2003, aprovada pela maioria, que dizia que reforçar a lei contra a posse de maconha por adultos devia ser a prioridade menos importante do departamento. A questão é, se ele estivesse em uma comunidade muito mais conservadora, será que ele arriscaria defender isso?"disse Stamper. Outros disseram que o papel de Kerlikowske como chefe de polícia o colocou em uma posição política delicada porque ele não gostaria de ser acusado de ser flexível com o crime. Eles apontaram que ele não se opôs ativamente à iniciativa de 2003 e que ele instruiu sua equipe a cumpri-la quando ela foi aprovada. Eles disseram que os oficiais da polícia nos últimos anos mantiveram distância dos locais de troca de agulhas. As prisões por causa de drogas na cidade são poucas e, no geral, o crime é o mais baixo em 40 anos, embora a preocupação com a violência de gangues tenha aumentado recentemente. Por WILLIAM YARDLEY http://ultimosegundo.ig.com.br/new_york_ti...as+4093992.html
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essa é antiga 28/05/2007 Judeus ultra-ortodoxos pedem proibição dos computadores Um grupo de judeus ultra-ortodoxos lançou uma campanha para proibir totalmente o uso de computadores, por considerar que são "o mal disfarçado" e o autêntico "Satã". Os "gerrer", uma seita hassídica (corrente mística judia) fundada no século 19, batem de porta em porta tentando convencer os membros da comunidade que possuem um computador dos "perigos espirituais" que isto representa para sua família, segundo a edição desta segunda-feira do jornal "Haaretz". Embora os ultra-ortodoxos sejam proibidos de ver televisão, ir ao cinema e usar o computador, muitos destes religiosos radicais têm o aparelho em suas casas. "A inclinação ao mal e o Satã corruptor se envolveram em uma inocente fantasia em forma de computador", afirmava ontem o editorial do jornal ultra-ortodoxo "Hamodia", controlado pela seita "Ger". O jornal critica o "declive espiritual" da juventude "haredi" (em hebraico, os "temerosos" de Deus), exposta a imagens proibidas na internet. No entanto, os líderes rabínicos são resistentes a proibir os computadores, conscientes da importância deste avanço tecnológico também entre os judeus mais religiosos. Por isso, os "gerrer", que não pretendem mais convencer os "sábios de Israel" para que imponham este critério, assinam o editorial em nome dos "pais e educadores e dos que estão atentos ao mal-estar das pessoas que buscam um modo de vida fora do abismo". Com sede em Jerusalém, a seita "Ger" é uma das mais influentes, apesar de a maioria de seus 200 mil adeptos europeus ter morrido durante o Holocausto. Há poucos dias, o rabino Ovadia Yosef, líder espiritual do partido Shas sefardita, entrou no debate iniciado pelos ultra-religiosos asquenazes (originais do centro e leste da Europa), com a proposta de uma internet própria. Trata-se de um sistema que permitiria apenas o acesso a uma série de sites aprovados por um comitê rabínico especial. http://www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u300198.shtml
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FBI adverte que atentados da Índia podem se repetir nos EUA O diretor do FBI, Robert Mueller, afirmou nesta segunda-feira que os atentados de Mumbai (Índia), que provocaram a morte de 172 pessoas no final de novembro, podem se repetir em cidades dos Estados Unidos. Durante uma conferência sobre a luta contra o terrorismo no Conselho de Relações Internacionais de Washington, Mueller, que ocupa o cargo desde 9 de setembro de 2001, disse que várias cidades americanas poderiam ser "vítimas de atentados semelhantes" ao ataque em Mumbai. O diretor do FBI chegou a citar Seattle (Washington), San Diego (Califórnia), Miami (Flórida) e Manhattan, em Nova York. "Estes atentados nos lembram que os terroristas, com um vasto programa e pouco dinheiro, podem utilizar armas rudimentares e otimizar seu impacto", explicou. Segundo Mueller, os Estados Unidos seguem sob a ameaça da Al Qaeda, mas "devem se concentrar em grupos terroristas menos conhecidos", assim como em terroristas que já estejam dentro de suas fronteiras. O ataque a Mumbai foi realizado por terroristas que partiram da costa paquistanesa em botes infláveis e chegaram à capital financeira da Índia com fuzis de assalto e outras armas leves. http://www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u508569.shtml
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Comissão De Entorpecentes Da Onu - Mar/2009 @viena
topic respondeu ao seujoao de seujoao em Ativismo - Cannabis Livre
e essa, o diretor do Escritório das Nações Unidas contra Drogas & Crimes (UNODC, na sigla em inglês) 1o. ele defendeu a nossa bandeira, e, dois dias depois, mudou de idéia bruscamente, atacando os reformadores e ativistas das políticas de drogas por que será? segue o texto: Europa: Chefe antidrogas da ONU fala mansinho na segunda-feira e grosso na quarta Enquanto burocratas antidrogas da ONU, delegações nacionais e grupos interessados da sociedade civil convergiam em Viena para a conferência anual desta semana do Comitê de Drogas Narcóticas (CND, na sigla em inglês) das Nações Unidas, o diretor das organizações irmãs da CND, o Escritório das Nações Unidas contra as Drogas e o Crime (UNODC, na sigla em inglês), foi calmo e sensato na segunda-feira, mas pode ter se metido em encrenca com alguns comentários desmedidos na quarta-feira. Antonio Maria Costa, diretor do UNODC, inaugurou a reunião da CND com um discurso que deu destaque à necessidade de maior atenção ao desenvolvimento alternativo, à saúde e à redução de danos. Embora instasse os países a não se deixarem levar pelas brigas semânticas pela redução de danos, ele encaminhou os assistentes a uma proposição do UNODC que apóia abordagens pragmáticas como as da Austrália e do Canadá. Costa chamou a saúde de um direito humano básico e disse que o "princípio de saúde" deveria ser a base da fiscalização das drogas. Pessoas demais estavam presas e pouquíssimas recebiam tratamento para a toxicomania, disse. Costa foi comedido a respeito da questão da pena de morte para delitos de drogas, dando a entender, mas recusando-se a declará-lo de uma vez, que os delitos de drogas não são suficientemente graves para justificarem a pena capital, como vêm declarando especialistas em direitos humanos da ONU e críticos de fora. "Apesar de as drogas matarem, não acho que precisamos matar por causa das drogas", disse. Pelo contrário, instou os países a "estudarem com seriedade se a pena capital para crimes relacionados com as drogas é a melhor prática". Embora as posturas de Costa possam não estar em conformidade com as dos reformadores ardentes das políticas de drogas, a apresentação dele foi profissional. Isso não aconteceu na quarta-feira, quando discursou em uma reunião do comitê da ONG de Viena. Por motivos que ainda não foram explicados, Costa lançou mão do evento como chance para atacar os próprios integrantes da sociedade civil – os reformadores e ativistas das políticas de drogas – aos quais fazia o discurso, ou pelo menos seus primos estadunidenses. Aludindo à sua visita à conferência da Drug Policy Alliance em Nova Orleães em dezembro, Costa desferiu um golpe sem ser provocado contra seus anfitriões de outrora. "Assisti à reunião na aliança das drogas [a DPA] em Nova Orleães no último mês de dezembro", disse. "1.200 participantes, 1.000 loucos, 200 boas pessoas para conversar. Obviamente, os demais estavam drogados", de acordo com um relatório do discurso apresentado pelo grupo britânico reformador das políticas de drogas, a Fundação Transform Drug Policy, em seu blog. "Não importa o patrão, foi um comentário extraordinariamente ofensivo, inadequado e burro para que o diretor do UNODC o fizesse em qualquer fórum público, isso sem falar do de uma ONG no qual muitos dos presentes também estavam em Nova Orleães (inclusive eu, por acaso)", escreveu Steve Rolles, blogueiro da Transform. "Na verdade, o público em Nova Orleães foi muito educado e respeitoso, tanto pelo fato de que ele se houvesse esforçado para assistir e tomar parte quanto por alguns de seus comentários mais conciliatórios (para falar a verdade, em Nova Orleães, Costa mal falou com quem lhe permitiria formar uma opinião ou rotulá-los). Ele conseguiu ofender um grande segmento da opinião presente na DPA, a própria DPA e, efetivamente, os grupos de consumidores de drogas para quem o processo do UNODC é nominalmente atrativo em um alto nível". Quanto a quem é o louco, Paul Armentano da NORML rebateu com uma entrada que detalhava algumas das declarações mais sensacionais de Costa sobre a maconha. Depois de lê-las, parece que seria melhor que Costa não incentivasse comparações a respeito de quem tem as idéias mais estapafúrdias acerca das drogas e das políticas de drogas. http://stopthedrugwar.org/pt/cronica/527/c...stamos_drogados -
Comissão De Entorpecentes Da Onu - Mar/2009 @viena
um tópico no fórum postou seujoao Ativismo - Cannabis Livre
ta chegando, galera será q vai? notícias relacionadas: Entre março e abril de 2009, a definição da política de drogas nos próximos dez anos Luiz Paulo Guanabara é psicólogo e diretor-executivo da Psicotropicus, uma ONG dedicada à questão da droga. Opositor da guerra às drogas declarada em 1909 com a Comissão do Ópio de Xangai e reafirmada reiteradamente pelas Nações Unidas, ele expõe sua posição no debate e alerta: "Os órgãos da ONU são conservadores e recebem muito dinheiro dos Estados Unidos, por isso são influenciados pelo país que lidera a política totalitária de drogas". O mais importante é assegurar que os direitos humanos estejam acima dessa guerra. Ele defende ainda a adoção de políticas mais progressista internacionalmente, buscando a redução de danos e formas controladas de uso e cultivo. A entrevista é parte da reportagem"A guerra que não deu certo" publicada na edição 67 da Fórum. Leia a íntegra. Fórum – Como o senhor avalia a política sobre drogas do governo brasileiro? Luiz Paulo Guanabara – O governo financia ações de redução de danos, programas comprovadamente eficazes, mas encontra resistência por causa de paradigma de que é "abistinência ou nada", nenhum tratamento. É o que rege a mentalidade e muitos grupos profissionais de psiquiatras e psicólogos. Serviços de saúde do SUS é muito despreparado para receber a pessoa que usa drogas. Atualmente existem os Caps [Centros de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas], há um avanço. Fórum – Em 2006, houve modificações na legislação. As mudanças foram boas na sua visão? Guanabara – No campo da política e com nova lei de 2006, o avanço é tirar a aplicação de pena de prisão ao usuário. A prisão é das piores penas para uma pessoa cujo crime é muito contestável. O crime de usar uma substância em seu próprio corpo levanta também a questão de até que ponto o Estado manda no corpo de cada cidadão. Foi bom a lei avançar nesse sentido, porque também permitiu que pessoas pegas com quantidade de plantas tenham possibilidade de se defender. Tem uma garotada de 18 a 25 anos que, por estarem convencidos de que se comprarem no mercado negro vão contribuir para tráfico e a violência, optam por essa medida. Eles podem ser enquadrados como usuários. Por outro lado, há retrocesso por conta do aumento de penas e desproporcionalidade. Sou psicólogo, não jurista, mas sei que a lei precisa prever penas proporcional. Pessoas pegas com pequenas quantidades têm o mesmo status de um Fernandinho Beira-Mar, se é uma mula (tráfico) com 100 reais ou se tem 10 milhões em drogas, são considerados traficantes. Pior é o caso dos camponeses, onde há plantio, também serem considerados traficantes. É complicado com o tipo de vida que ele leva ser criminoso. É o mesmo tipo de mecanismo que faz a guerra contra os cocaleiros nos Andes. Fórum – Em relação a outros países, existem referências de políticas sobre drogas mais progressistas? Guanabara – A Europa Ocidental quase toda, com excessões, tem legislações bem mais avançadas na descriminalização do usuário. Um usuário nunca vai ter problema com a lei na Suíça, na Espanha, em Portugal ou na Alemanha. A França e a Suécia são mais repressiva. Holanda e Bélgica são mais avançadas, certos experimentos bem progressistas estão em andamento, como o sistema de uso controlado da cannabis nos coffeshops holandeses. Fórum – Esse tipo de legalização o que ocorre na Holanda... Guanabara – A cannabis – maconha e haxixe – não é legalizada na Holanda, o que existe é uma tolerância. Aliás, o país tem um histórico de ser um povo tolerante. Mas existem regras rígidas para esse uso. O coffeshop é um dos estabelecimentos mais fiscalizados, tem de seguir à risca as normas de funcionamento. Pesquisas feitas mostram um percentual de jovens que fumam menor do que nos Estados Unidos onde há tanta repressão. O sistema permite que pessoas tenham acesso ao produto, mas faz uso se quiser. O fato de estar disponível não quer dizer que mais gente usou, são estatísticas que os holandeses gostam de citar... Na reunião das ONGs em Viena, houve um debate acirrado sobre isso. Foi uma pergunta que o diretor do escritório de drogas e crime da ONU não pôde responder. Mas para o Brasil, não sei se seria modelo aplicável. No resto do mundo, dever-se-ia incentivar o plantio caseiro. Hoje os Estados Unidos são auto-suficientes na produção de maconha. Na Holanda isso é normatizado, cada pessoa tem direito a plantar cinco pés. Fórum – Em 2009, a Assembléia Geral da ONU vai se reunir para definir a política sobre drogas para os próximos anos, justamente quando se completam 100 anos da guerra às drogas promovida mundialmente. Quais as perspectivas para o encontro e o que ele pode significar para os países membros? Guanabara – O nó nas convenções das Nações Unidas é que elas não são mantidas rigorosamente, como se fossem uma bíblia. Os órgãos e escritórios formulam convenções e querem que os países signatários sigam aquela linha, mas o que ocorre é que tem países na Europa Ocidental com posturas progressistas, assim como o Uruguai, por exemplo. Na reunião da comissão de entorpecentes em março deste ano em Viena, o representante do país sul-americano apresentou, com o Chile e outros países da América Latina, uma declaração a favor dos direitos humanos. A proposta era que as medidas para o controle das drogas se pautassem pela defesa dos direitos humanos. A China, o Irã e os Estados Unidos que querem manter política fracassada de guerra às drogas chiaram, mas acabou a resolução passando. Meio alterada é verdade, buscou-se consenso e a maioria foi favorável com a alteração. Essa é uma das questões para tentar reverter a reflexão na hora da revisão da Assembléia Geral da ONU de 1998. Quando colocaram na agenda "um mundo livre de drogas", "com redução significativa de plantio de maconha, cocaína e papoula". O plantio da coca reduziu 3% ou 4%, e a quantidade de cocaína aumentou. As fumigações são contrárias aos direitos humanos, porque a folha de coca é uma tradição milenar dos andinos. Essa é outra reivindicações que surgiu na reunião passada, a Bolívia pedindo que a folha de coca fosse tirada da lista de drogas tão perigosa quanto a heroína e a cocaína. Está havendo reuniões intergovernamentais sobre temas definidos, alguns fundamentais, precursores, como lavagem de dinheiro, trabalho das ONGs presentes em Viena em 2009. Afinal, vai ser definida a política para próximos 10 anos. Os órgãos da ONU são conservadores e recebem muito dinheiro dos Estados Unidos, por isso são influenciados pelo país que lidera a política totalitária de drogas. E os Estados Unidos seguem com afinco controlando o mundo para que continue nessa direção. Fórum – Qual o peso que as ONGs podem ter nesse momento? Guanabara – O que existe é uma política estabelecida, um status quo proibicionista, uma "lei seca" moderna que não criminaliza o álcool, mas uma série de outras substância a partir de critérios questionáveis. A mobilização global para mudar as coisas é uma tentativa de abrir as caixas pretas da comissão de entorpecentes, comissão de narcóticos e o escritório da ONU para crimes e drogas. Abrir essas caixas e fazer admitir que as metas de 1998 fracassaram. Está difícil de admitirem, não respondem, mudam de assunto, não querem aceitar que foi fracasso total. O que está se fazendo é formular estratégias para conseguir avanços. A comissão em que está envolvido Fernando Henrique Cardoso, a comissão de entorpecentes [Comission on Narcotics and Drugs] drogas e democracia vão receber documentos de muitos lados. A comissão vai ser mais progressista, apontando a barbárie que a guerra às drogas tem gerado nas últimas décadas. As ONGs estão com um documento pronto da reunião final de Viena, e várias delas vão apresentar documentos, ler declarações. Uma reunião ministerial, chamada de "alto nível", vai ocorrer, e depois de todo o material processado é que vamos ver o que dá. Ninguém sabe ainda. Existe a tendência de manter tudo como está, porque muita gente que lucra com isso, com a violação de direitos humanos, em não seguir a orientação da OMS [Organização Mundial da Saúde], a carta de direitos humanos da ONU. Existem meios para mudar, para fazer com que órgãos proibicionistas anti-drogas mudem, porque os direitos humanos têm prevalência. Existem formas de pressionar para mudanças pontuais. A convenção única de 1961 estão ultrapassadas, o mundo mudou. Existem mais drogas sintéticas que são mais fáceis de fazer, não adianta acabar com plantações. Fórum – E a posição do governo brasileiro para a Assembléia Geral da ONU? Guanabara – No Ministério da Saúde, tem um pessoal mais progressista, com certeza, algumas pessoas que estavam na reunião de entorpecentes em março passado apoiariam mudanças políticas bastante substanciais. Mas a Senad [secretaria Nacional sobre Drogas] é dirigida por um general. A militarização do problema das drogas foi coisa que se vendeu, e o Fernando Henrique comprou, e acabou com Conselho Federal de Entorpecentes. Vou estar com essas instâncias, estamos com um projeto, vamos unir forças para buscar consensos e levar para as seções extraordinárias do ano que vem. O importante é o ano de reflexão, as seções extraordinárias. Entre março e abril de 2009 vai se definir a política para próximos dez anos. http://www.revistaforum.com.br/sitefinal/N...?id_artigo=4806 -
esse filme é sensacional segue o torrent com legenda Quem somos nós?
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kringor isso é uma tendência mundial, não é só no Brasil os EUA são o maior exemplo disto '' the US GLASS WAR is made of smoke and mirrors '' realmente, essa é uma reporter exemplar eu não tinha conhecimento deste caso agora veremos o outro lado da moeda os que praticam jornalismo ''PAY-PER-VIEW'' ou seja, que publicam informações em benefício de certos grupos só há necessidade de ler os negritos segue o trecho: Essa reporter procurou o Sr Daniel Dantas e divulgou a reportagem de acordo com os interesses do mesmo Dantas tem uma lista de repórteres que ''trabalham'' para ele O crítico da VEJA, Diogo Mainardi, por exemplo, é um deles segue um vídeo já postado aqui anteriormente