Weedy

Fazia um tempo que eu não passava por aqui. Quanta exaltação. Relax peaple... PEACE

Afinal, é possível ter uma planta hoje em dia rica em CBD para tratar ansiedade, algo que realmente substitua outros remédios?

Brasil anda pra trás rapaziada...

Argentina e Uruguai já tem revistas, já ta descriminalizado e nego ta plantando e fazendo até copa da maconha.

Recomendo ler o livro.

Pra mim não dá pra abordar um assunto sem envolver outro. A maconha tá ligada diretamente no tratamento de drogas pesadas, então porque não falar do assunto com clareza. Ninguém aqui quer "queimar" o filme da erva e sim colocar argumentos cabíveis que possam futuramente até convencer um proibicionista que eventualmente venha a ler a discussão. Acho que tentar cercear o assunto falando apenas sobre a cannabis é fechar as portas para o esclarecimento geral. Isso é um fórum de discussão não de discursos. Valeu rapaziada, fiquem na paz.

Então teoricamente você detesta o álcool que é o principal responsável por mortes, brigas (em se tratando de droga) pois faz o usuário perder a própria consciência antes da interrupção do uso. Enfim, o que você defende teoricamente é a regulamentação do uso da cannabis e as outras drogas não interessam porque afinal você as detesta e detesta quem usa. Aí é aquela coisa, proibem o crack, a cocaina, o ecstasy (droga leve), LSD (mais leve ainda) e dias depois aparecem novas drogas piores (ou melhores) no mercado e assim sucessivamente não dando fim a essa penalização injusta sobre o usuário e o que ele ingere. Fala sério, nossa luta é pelo respeito, pela liberdade individual mas com respeito a liberdade do outro também, de usar a substância que mais lhe agrada. Não é porque uma percentagem da população bebe e faz loucuras que vai se proibir o álcool, então porque proibir as outras drogas sabendo-se que o álcool é de longe a droga mais meléfica pra sociedade e pro usuário.

A liberação da maconha na minha opinião já existe, assim como do álcool e do tabacco. Sim, porque todas essas substâncias são facilmente adquiridas (pelo menos no Brasil) por praticamente qualquer pessoa, inclusive menores. O mais trágico é que as pessoas sequer perguntam a sí mesmas o porque de uma coisa ser legal ou ilegal, liberada ou não, boa ou ruim. Por exemplo, é óbvio que o álcool e o tabacco matam mais que muitas drogas ilícitas e mesmo assim as pessoas aceitam, usam e abusam mesmo sabendo dos riscos. Cada vez mais se vive dentro de idéias pré-concebidas e sem muito fundamento (e a internet tem culpa nisso), porque hoje é tudo construido em cima de informações curtas e objetivas, o que causa um certo desinteresse pela busca de um raciocínio lógico pra um determinado assunto. Proibir não é a solução, porque como disse o nosso amigo cabelo, "tem que liberar tudo mesmo, inclusive a educação".

Nego quer legalizar dum dia pro outro, caaalma! Legalizando, muitos países pobres sairiam da miséria, não sei se é tão vantajoso assim pros ricos.

Uma vez fui num especialista (considerado um dos melhores) em TDAH e quando perguntei a ele sobre os efeitos positivos da cannabis ele mal soube responder. O mais comédia foi quando ele me indicou um médico (da turma do Laranjeira) como especialista em drogas. Se eu me consultasse com o cara eu ia acabar discutindo com ele. Fica difícil desse jeito. Muita falta de informação.

Já tive ataque de pânico com sensação de morte iminente e na época eu não usava cannabis, era bem novo. Sou muito ancioso, entendo perfeitamente algumas situações que o pessoal relatou acima. Acredito que doses excessivas de canabinóides aliado a outra situações de estresse e ansiedade podem resultar em ataques de pânico. É horrível... só quem teve sabe o que é.

Se alguém tiver mais detalhes, por favor...

Acabou de sair a notícia no jornal: grower preso na Lagoa da Conceição em condomínio de luxo com 20 pés de maconha. Por enquanto, não encontrei nenhuma notícia na internet.

"Não vê urubu nãooooo" É isso ae meu guri, tu represento a classe!! Tem meu voto... Abraços enfumaçados!!!

Cada um... Nem era um vôo tão longo assim. Brasil-Austrália é tenso...

A escolha de uma droga pode ter relação com o poder aquisitivo da pessoa, mas nunca com o nível social. Talvez o crack tenha se alastrado da maneira como aconteceu devido ao seu baixo custo e alto poder adictivo. O álcool por exemplo é barato, menos adictivo que o crack e afeta todas as percelas da população. Os Estados Unidos teve grandes problemas com o crack e é primeiro mundo. Um contraponto é a heroína, que apesar de ser não ser barata é altamente adictiva e com certeza não deve ser fácil largá-la sendo rico ou sendo pobre.

Legal o livro. Dá uma visão geral e clara de como funciona a proibição e as alternativas para resolver esse problema.

Li o livro do Denis Russo Burgieman e ele também fala muito bem do Iolite, hehehe. To pensando em comprar esse brinquedo aí... chega de fumaça!

Vaporizar é a solução, se liga na missão

Luiz Eduardo Soares no Programa do Jô http://youtu.be/LCdm9Wg9hBI

É só ler o último parágrafo do texto: "No Brasil, Alejandro enxerga um cenário um pouco diferente: "estive no Brasil há pouco tempo e o que me surpreendeu é que todo mundo tem a palavra apologia na ponta da língua. Os policiais, as pessoas no bar, na praia, todo mundo. E o crime de apologia é uma barbárie, um grande problema contra a difusão da informação. O que sentimos que falta é justamente a informação clara e real, alguém que possa dizer 'isso é ruim, assim é melhor'"."

Como disse um maluco uma vez: "É... ta difícil de fazer a cabeça hoje em dia".

Nelson Motta grande compositor, escritor, maconheiro... a lista é grande e o texto muito inteligente. Parabéns!

Terça-feira, 20/09/2011 - DC

A Inglaterra também ta indo nessa onda.