Reli o artigo e não encontrei nada que o desabona-se.
em nenhum momento vi no autor a pretensão de reduzir o debate a esfera da ciência.
E com certeza falta ciência no debate da canábis!
não podemos transformar o assunto em um fla-vasco. (onde os proibicionistas são os vascainos, claro ;?) )
a história nos mostra que a proibição se deu com a divulgação de mentiras oficiais como 'maconha leva a loucura, esquizofrenia, assassinatos, estupros, blablabla...'
e agora para reverter esta situação, temos que desmacarar essas abobrinhas. E a ciência pode nos ajudar nisto.
é preciso que sejam realizadas mais pesquisas científicas sobre os potenciais riscos/beneficios desta planta que tanto nos serviu. Neste ponto a proibição é burra e preconceituosa, porque proíbe a planta e praticamente asfixia qualquer iniciativa séria de pesquisa. Péssimo.
como exemplo, cito (estou citando de cabeça e a referência vem depois, sorry) um estudo realizado na alemanha que avaliou a relação entre canabis e acidentes de trânsito. Os cientistas esperavam encontrar um maior número de acidentes entre os usuários de canabis do que os não usuários, devido a alteração da percepção do espaço-tempo provocado pela planta.
Mas, o resultado que eles chegaram foi justamente o inverso! Por fim os pesquisadores concluíram que os usuários sobre o efeito da canabis eram mais cautelosos e dirigiam mais devagar. :?)--*
acho que este exemplo ilustra bem como a ciência pode nos ser útil no debate.