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Tudo que GOD hempa postou
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Salve Salve irmandade, A idéia que começou a surgir aqui é perfeita, mas não podemos deixa-la para trás Eu tenho um amigo que mexe com camara e filmagens para RBS e eventos particulares, estava pensando em falar com ele, ou melhor, vou falar com ele hoje mesmo Ele vai topar de certeza só não sei se vai cobrar algo se cobrar eu me disponho a pagar ;P~ mas primeiro temos que ter idéia para essa propaganda como vai rolar tudo ;D~ Uau estou adorando, já estou até viajando na propaganda tipo começa o dia o cara acordado toma um banho veste a ropa e embaixo aparece o nome do cidadão da cidade que ele reside e idade depois ele no trampo e algumas frases do tipo "João trabalha 10h diarias" "seu chefe lhe tem como nota 10" ;P depois ele vai para casa toma outro banho para tirar o suor e abre seus grow pega umas mutu e fecha seu bauro e no final diz "legalize ganja" auhauha sei la viajei! eu posso montar um vidizinho em 3D primeiramente e depois passarmos para a realidade que vcs acham?
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Salve Salve irmandade! Como gosto de escrever poesias resolvi abrir um cantinho para mim e para todos aqui no grow! Então sejam bem vindos e deixem sua poesia ou sua sujestão! "Estou maluco beleza, por tanta pureza e bondade que tens no coração! Estou indo as estrelas, ao encontro da beleza desse céu estrelado. A lua está tão linda e eu estou aqui viajando em meus pensamentos, olho para cima, olho para baixo e oque vejo areia branca, rochas, mar e ondas se batendo, e o meu sentimento sempre crescendo posso estar solitario, posso estar louco mas é oque vem aqui de dentro que demonstra um pouco de mim.. palavras e palavras saem de minha boca que gostaria de estar entre seus labios lindos brilhantes como este céu de anil Teus olhos são como a lua que ilumina minha noite escura e profunda! Contigo eu vivo, contigo eu morro mas oque eu não quero e deixa-la de amar deixa-la de ter.. Pra sempre contigo eu gostaria de viver!!" Não esta das melhores pois costumo escrever chapado..espero que gostem ;P~
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Salve Salve galera do Growroom, A justiça do Brasil apenas defende corruptos, ladrões, traficantes, assassinos e demais malfeitores, não sei se vocês ja pararam e pensaram no passado, antes mesmo de muitos de nós termos nascido, naquela epoca as pessoas iam as ruas se uniam faziam motim passeatas e não dexavam nada passar se estava errado lá estava os jovens nas ruas cobrando do governo, cobrando um país justo para todos!! E quem eram essas pessoas? eram jovens como nós que não baixavam a cabeça para ninguem, eu não fui no evento da Gmm Brasil mas gostaria de ter ido.. oque eu penso é que nós jovens e velhos que pensam o melhor para todos temos quer começar a ir as ruas não uma vez a cada ano e sim todos dias fazer nossos manifestos não somente para a LEGALIZAÇÃO e sim para tudo oque acontece no mundo! Meu avô dizia quem fala mais alto ganho no grito! e se unirmos nossas vozes falaremos mais alto que qualquer um! Vamos nos unir e vamos as ruas manifestar nossa indgnação, enquanto ficarmos aqui isolados dentro do growroom compartilhando idéias apenas entre nós o mundo vai continuar essa M... que está!! Proponho a todos que comecemos a nso unir para falar para gritar para difamar para MUDAR!! Salve Salve irmandade! obs: Posso ser louco, mas são os loucos que mudam jeito do mundo pensar! -Os grande inventos foram feitos por loucos as grandes mudanças foram feitas por loucos então sejamos todos loucos de nos expormos e não dixar ngm baixar nossa cabeça, vamso olhar para frente pq é somente olhando para frente que se enxerga a luz no fim do tunel!
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Salve Salve Cultivador, WOW adorei o carrinho.. mto bem bolado e ecologico ainda por cima.. bom se fosse assim com todos os carros não acha guerreiro? é isso, é soltar a imaginação e deixa-la fluir pelas mãos! Somos o criador não do homem, não da vida, e sim de tudo que possa ser feito de bom e melhor temos cabeça para pensar e desenvolver apenas basta você crer e acreditar em seus sonhos pois é pensando positivo que se cresce! abraço adorei a materia!
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Salve Salve irmandade!!! ai gente valeus pelos conselhos estou me sentindo um pouco mais leve!!! acho que o problema mesma ta ligado na mente..li vc escreverem sobre dinhero mas dinhero nao eh meu problema unica coisa que reclamo é que eu trabalho d+ pro velho faço tudo sempre to criando querendo melhora mas meu salario é mto baxo inquanto minha irmã que nao faz nada com nada recebe o triplo que eu e trabalhamos junto!! sei la to precisando de uma reflexão mesmo na vida e nao tentar enchergar a luz no fim do tunel e sim abrir os olhos e ir ateh a luz e deixar clarear a vida inteira!! meu problema é a rotina, nao gosto de coisa repetidas todos dias, mas é assim que temos que viver nao é? nem sempre vamos fazer oq gostamos!!! Bom gente to gostando de desabafa um poco vo começa entra mais seguidos nos forum, para ajudar e obter ajuda!!! Praga -> até plantaria uma semente na terra mas no momento vou plantar uma semente no coração pois vai brotar e mostrar que na vida tudo se tem um jeito! vlws pelo conselho vo ler sim as filosofias budistas pois gosto de filosofia e de filosofar!! ericrezende -> é velho tudo gira em torno da grana mesmo, mas é assim e nunca vai mudar cada um da seu jeito inquanto vc fuma um e assiti tv eu fumo um e desenho olho tv tbm jogo no pc muitas coisas mas mora num ap só com seu irmão e ele vai pra namo ai se fica sozinho nenhum parcero da badtrip em mim!!! Hey BC_BUD eu faço isso constante o meu problema é mais uma briga interna e tento mi conter! Gabe -> axei a formula agora ria ria sem parar por mais que nao tenha motivo no inicio pode parecer uma risada falsa mas como forme for rindo vai ver que sem mais nem menos vc esta com os labiso esticados em forma de sorriso ~
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ai jow ja pensei num psicologo mas nada eras... sei lá não me sinto bem em conversa com pessoa estranha só no pc.. afinal ninguem se ve soh ve as palavras ~ eu recebo meu salario direitinho, corro atras da makina me viro e do meu jeito... só qui ando numa depre depois di fuma um, nao fico mais sorridente.. queria saber se alguem ja passou por isso? e como fez pra voltar a sorrir! si continuar assim vo largar o fumo!!! abraços
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Salve Salve irmandade do Growroom!!! :pulafuma: Bom galera eu ja fumo a 5 anos to tramapando a 2 anos tava tudo indo bem... ate começar as contas a chegar e nao sobrar grana nem pro fumo!!! Mas ai tudo bem tava levando e conseguindo segui os trilhos da vda ateh que, pufff do nada comecei a me desanima nao saio mais pq nao sobra grana... eu acordo di manha vo pro trampo do trampo pro col e do col á caminho de casa... faz 6 meses que to nessa rotina e cada dia qui passa me sinto mais desanimado mais depressivo onti fumei um bauru e comecei a chorar do nada meus amigos ficaram assustados porque sempre fui risonho alegre brincalhao.. ai um parcero meu fez uma analise da minha vida... - Desde que minha mãe morreu a 5 anos atras minha familia meio que se dividiu meu pai foi mora com a namorada que conheceu 2 meses depois q a coroa si foi, minha irmã foi mora sozinha e eu i meu irmao dividimo um ap sempre tem discussão por causa do bauru ele nao si importa qui eu fume soh nao quer q eu fume dentro do ap..meu pai faz qui nao mi conhece só me cobra o trampo pois trampo pra ele..meu namoro termino, larguei a banda, larguei os desenhos e as tattoo larguei alguns amigos,voltei a fuma cigarro e todo dia to com cara de cu! foi oq ele me disse, acho eu que ele está certo pois estou me sentindo assim mesmo na real estou me sentindo pesado como si eu tivehsse com um baita mau olhado nas costas ultimamente qd fumo me da vontadi di chora mas mi seguro ai si nao choro ´começa a doer minhas costas como si eu tivesse levando alguem de 100kilos na garupa não sei mais oq fazer.. antes eu fumava ficava sorridente agora fumo e choro!!!! ai galera alguem podi mi ajuda ai? queria um pokinhu di autoestima novamente procuro mas nao acho!!1 ...
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Mais uma carta ao SR. Presidente
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Concordo plenamente com vocês, que o certo seria vir da população... Mas quantos anos nós estamos nesta luta fazendo passeatas e nada acontece? O correto mesmo é lançar na mídia o certo e o errado sobre a cannabis e as demais drogas.. Meu pai é empresario logo logo eu também serei mais um emrpesario.. e quando isto aocntecer vou começar a regair dentro da mídia.. uma vez em algum lugar eu li ou ouvi falar... que a televisao é oq somos é a que nos influencia.. pois intão é isso que vou fazer midias de concientização e palenjar passeatas nao anuais mas mais de 5 em um ano.. fazer um censo de quantos apoiam a legalização e qts nao apoiam isso deveria partir dos nosso partidos politicos mas nada acontece como sempree... sei la posso até estar viajando um pouco mas oq me faz pensar pra frente é isso!! abraço salve salve a todos! -
Mais uma carta ao SR. Presidente
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:pulafuma: eae Praga beleza a iniciativa é nobre mesmo.. mas depois de refletir mais um poco sobre nosso Brasil cheguei a cconclusao que os E.U.A esta invadinho outros países atras de petroleo certo? mas o Brasil é o maior produtor de tal produto.. pq eles nao nos atacam? Pq axo que o Brasil esta envolvido no meio e por isso nao acontece nada por aqui di bom para nós.. mas como assim oq o cara queimou? -
Olá caro companheiro e SR. Presidente. Venho até o senhor com o seguinte assunto, e porque não legalizar? Não digo legalizar apenas a maconha, e sim, todas a drogas pois é o unico modo de acabar com o trafico e a violencia de nosso Brasil, vemos todos os dias relatos de pessoas presas por porte de drogas, uso ou até preso por cultivar planta em casa, sendo que nossos presidios estão super lotados, nem se quer uma mosca mais cabe la dentro e eu sei que o senhor vai me rebater com a seguinte resposta que o Presidente Bush dos E.U.A, disse que ira invadir o Brasil caso isso aconteça, tambem vejo o senhor falar na televisao que somos um país independente que temos nosso petroleo mas o petroleo não é tudo nós temos muito mais e pelo visto não somos independentes e sim DEPENDENTES de um outro país onde somos envolvidos pela TELEVISAO, MUSICAS, CAMISETAS e varios outros modos, agora pergunto ao senhor cade o Brasil nisto tudo? aonde esta nossa cultura? Vejo reportagens sobre nosso Brasil e me emociono com a quantidade de cultura que nós temos e nada fazemos. Se é guerra que os E.U.A quer vamos dar guerra a eles, podem ter força mas nao sao a maioria, podemos conseguir aliados mudar o mundo vira-lo de cabeça para baixo montar um sistema unico nosso, acabar com a moeda americana e dar oportunidade a outros países de crescer.. ter medo é um mal do senhor agora temer rebeldia é outra, as melhores guerras sao vencidas por ideais, se queres algo tens que lutar por algo dizia meu avô e continuo crendo nele que Deus o tenha. As leis do nosso país estao erradas o correto da lei seria apenas punir alguem que faz mal para outro alguem, eu sou trabalhador tenho 18 anos sou estudante quero cursar minha faculdade e tentar investir no meu futuro, mesmo assim fumo minha erva, não vejo mal algum e fazer isso pois é um prazer meu. As piores de todas as drogas que matam mais que qualquer outra é vendida, o alcool, o tabaco até o drogracentro.. Temos que por um basta nisto tudo e começar do zero reescrever nossa historia resgatar nosso passado trazer a tona oque o Brasil pode produzir de bom e de melhor, agora se o senhor quiser comercializa-lo eu penso que seria um erro pois estariamos educando nossos filhos que serão o futuro de modo errado, temos que dar a semente para plantar ensinar o correto e nao o errado, teriamso que ter lugares adequados para uso de tais, eu particularmente nao gostaria de sair na rua e ver alguem cherando, injetando, fumando pois ai é uma educação errada pois nós estariamos insentivando nosso jovens da pior maneira possivel, dentro das salas de aulas deveria ser dicutido o assunto sobre drogas até que ponto pode fazer mal.. acho que eu não falo só por mim pois sou um idealista e realista quero ver o meu Brasil melhor temos mais coisas a cuidar doque ficar prendendo pessoas que não fazem mal a ninguem a não ser a si mesmo dependendo do tipo de droga que usa. Vamos parar, pensar e refletir será que está certo um país mandar no outro? Será que somos INDEPENDENTES? Será que um dia teremos nosso futuro de ir e vir? fazer e acontecer? Pense melhor antes de me responder, quero que seja claro para mim o porque do seu não a legalização, nao venha com blasfemia de E.U.A e Presidente Bush o país dele é lá o nosso é aqui, nós decidimos por nós mesmos não acha? Sou Brasileiro com muito orgulho e luto pelo meus ideais até o fim, caso ocorra guerra ponha meu nome na lista pois vou até a morte defender algo pelo que luto e pelo que penso! Atenciosamente mais um Cannabico A.D.S. obs: quem conseguir faze ruma carta de resposta vai pondo ai.. qui eu vo montando outro texto um dia vai surgir uma carta que jamais terá resposta que fará o todos pensarem um pouco
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Dez maneiras para dizer LEGALIZE
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Salve Salve irmandade! Realmente esse texo é otimo como muitos dizem.. o texto nao é de minha autoria..eu apenas estava passeando pela web e achei ele em algum site..que nao me recordo mais.. achei legal de posta-lo no growroom pq conta um poco da historia da cannabis e o do pq de certo modo o preconceito com nossa planta sagrada.. agora vo fuma minha diamba e mata a lara.. abraços -
Dez maneiras para dizer LEGALIZE
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nao da nada, meu caro amigo! afinal todos viemos ao mundo para aprender não custa dar uma mãozinha não acha? uma observação.. este texto é para aquele que recem esta iniciando sua caminhada e sabe pouco da historia cannabis sativa abraços -
Existe na natureza uma planta estratégica para o mundo moderno. Capaz de entrelaçar duas lutas vitais deste fim de século - o desenvolvimento sustentável e as liberdades individuais. CANNABIS SATIVA é o nome da planta. Estratégica, porém proibida. A seguir, dez maneiras de dizer uma coisa só: LEGALIZE 1-Não é de hoje que a Cannabis Sativa é usada pelo homem. Em 2.800 antes de Cristo ela já era usada pelos chinesas para extração de fibra. As caravelas usadas na descoberta da América tinham suas velas feitas a partir da cannabis (mais tarde, Napoleão tentaria liquidar a marinha britânica barrando a chegada da cannabis russa).Estima-se que, no final do século 19, até 90% do papel usado no mundo provinha da cannabis, da qual foi feita a primeira Constituição dos Estados Unidos. Os primeiros jeans também foram feitos da fibra da planta. De uma maneira ou de outra, a cannabis atravessa toda a história da Humanidade. 2- Seria, então, uma planta milagrosa? Quase. Da cannabis pode-se extrair 25 mil produtos de uso essencial para sociedade moderna. Roupas, calçados, produtos de beleza, óleo de cozinha, chocolate, sabão em pó, papel, tinta, isolantes, combustível, material de construção, carrocerias de carro e muitos outros produtos fazem da cannabis uma matéria-prima valiosa para a indústria mundial. 3- A cannabis sempre foi usada como instrumento religioso. Suas sementes eram queimadas pelos sacerdotes para produzir os transes místicos. Seu uso com fins recreativos começou entre os gregos, nos grandes banquetes. 4- O uso industrial da cannabis sativa foi em grande parte sufocado por uma campanha agressiva de um concorrente direto, a indústria do petróleo. Em 1940, Henry Ford chegou a produzir um carro com a fibra da cannabis e movido pelo óleo da semente da planta. Nos anos seguintes os conservadores norte-americanos procuraram estigmatizar a planta, atacando o seu uso como droga e apelidando-a de Marijuana - um apelo ao racismo contra os mexicanos. A campanha resultou na proibição da cannabis sativa nos EUA. 5- Também no Brasil, as dificuldades para o uso industrial da cannabis provêm de uma campanha de viés racista contra a maconha. Os negros africanos que chegavam como escravos traziam as sementes em suas tangas e se reunião à noite para fumar e cantar. Cientistas procuraram depreciar aquele hábito, tentando, sem sucesso, evitar sua difusão entre os brancos. 6- A cannabis tem um grande poder medicinal. Na China era usada como anestésico. Hoje, é considerada um grande remédio contra o enjôo provocado pela quimioterapia contra o câncer 7- As pesquisas médicas indicam que a cannabis faz menos mal que o tabaco ou o álcool. Diferente destes, é inofensiva para terceiros, pois não provoca agressividade ou descontrole emocional. Não há indícios de dependentes de cannabis nas clínicas brasileiras. Diz-se que a dose mortal de cannabis são dois quilos jogados do 25º andar de um prédio. 8- A proibição do uso da cannabis sativa tem sido o pretexto para uma das formas mais hipócritas de violência contra o cidadão. Pessoas de bem são abordadas como criminosas e arrancadas de sua tranqüilidade, nos já famosos teatros de agressão e extorsão da polícia. A lei encaminhada no Congresso descriminalizando o usuário será um passo importante para abolir esta situação da vida brasileira. Mas a violência provocada pelo tráfico só será extinta com a liberação total da cannabis. 9- Hoje, a cannabis é plantada na Hungria, França, Canadá, Inglaterra, {Portugal, China e Espanha. Com pesquisas genéticas, o Brasil poderia produzir em três anos a semente da cannabis sem o THC (o princípio psicoativo)para uso industrial. 10- A cannabis é uma matéria-prima estratégica para a sociedade sustentável. Ao contrário do petróleo, é um recurso renovável e limpo. Seu cultivo não necessita de agrotóxicos e tem alta performance produtiva, pois cresce em no máximo 110 dias(podendo ser associado a outras culturas). A cannabis favorece o princípio ecológico do desenvolvimento de regiões auto-sustentáveis, com plantações e fa'bricas lado a lado. A luta pela plantação da cannabis sativa com uso industrial, já adotada por grifes internacionais como Adidas, Guess e Calvin Klein, é uma janela de otimismo para o futuro sustentável do planeta após o fim do petróleo e seus derivados. A luta pela legalização da cannabis fumada por milhões de pessoas se insere no avanço das liberdades individuais, uma marca deste fim de século. As duas lutas já começaram no Brasil. Sinto-me orgulhoso por participar das duas e sentir que, no Brasil, já há as condições socio-políticas para lançar a campanha que pode unir milhares de pessoas, iniciativas e criatividade política. É hora de discutir, agir e legalizar. Legalize!
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Olá pessoal, Não estou conseguindo ver o video será que tem como fazer um link direto para baixar?? Se possivel eu agradeço desde ja!
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Não sei para que tanto falam do Snoop Dogg na real vcs não sacaram a moral do cara pensem reflitam novamente na fala dele associem uma coisa com a outra... Ele apenas disse que nao estava mais fumando pq será? Será pq a erva é criticada? Certo está ele, pois é um rapper famoso e foi muito criticado por aparecer em clipis fumando um e oque ele resolveu fazer??? Resolveu fazer campanha contra qual o artista que você ve por ai e diz "EU FUMO MACONHA" ele quer apenas subir na carreira pensem ^^
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Caro irmão Aloprado, Também tenho 18 anos fumo há três anos fui bem ao colégio até a 8º serie foi quando minha mãe morreu ai virei à cabeça achava que tudo era errado e eu deveria ser diferente também comecei a fumar pra me sentir dono do meu próprio nariz e que ninguém mandava em mim fiz isso durante um ano eu só andava com a ralé meus amigos começaram a se afastar foi quando comecei a tomar conta que eu estava desperdiçando o prazer da erva hoje tenho poucos amigos meu pai descobriu que eu fumo, há um ano ele trata a maconha igual a sua mãe eu nunca fui internado então um belo dia ele achou 50g comigo que eu guardava em um potinho bem embalado primeiro venho os xingamentos depois que ele iria me mandar embora e por fim de conta estou indo em um grupo de auto ajuda e tenho que seguir as regras dele a risca tomei vergonha e hoje tenho emprego ganho muito bem, comecei a copiar a matéria e estudar criei responsabilidades onde eu mesmo me cobro quando estou errado controlo meu vicio e meus gastos com a erva, aqui no Growroom aprendi muitas coisas sobre o comportamento da maconha x Humano pesquiso muito sobre a bendita erva sei de muitas coisas que não sabia que nem tinha consciência estou freqüentando o grupo de auto ajuda a 3 semanas estou achando ótimo porque é um lugar aonde posso desabafar mas tenho que mentir que nem fumo mais, mas é a vida, não vejo a hora de poder mostrar para meu pai que a erva não é aquele bicho de 7 cabeças que todos pensam, primeiro estou seguindo a regra dele pois é ele que manda na casa e também porque gosto do serviço que estou trabalhando com ele, meu pai é empresário trabalho com ele pois sei que um dia eu vou ter que tocar a empresa com minhas própria mãos e não quero que ele pense que só porque eu fumo maconha eu vou tocar a empresa com irresponsabilidade, depois de freqüentar o grupo eu tenho tido uma conversa mais aberta com ele não toco muito no assunto mas falo dos meu pensamentos e sentimentos e aos poucos estou vendo que ele está mudando sua Opinião. Meu conselho para você é seguir as regras de sua mãe e se possível freqüente um grupo de auto ajuda se tiver na sua cidade o grupo chamado Amor Exigente seria ótimo assim você ouve o relatos de usuários a muito tempo de outras drogas e você muda totalmente de opinião sobre a maconha, ou seja, que ela não é igual às outras e converse mais com sua mãe imponha suas opiniões e seus sentimentos .
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Olá irmão dragoonred, Bom pelo visto está sofrendo o mesmo mal que eu estava a uns anos atrás e pelo que li ninguem conseguiu chegar a sua solução pois eu penso que tenho uma solução simples di mais me responda as perguntas que vou fazer a seguir. 1º Você costuma fumar todas noites ou apenas nos findis? 2º Você sofre de stress(familiar,namorada,amigos,escolar ou no trabalho)? 3º Você come depois de fumar? Se você come alguma coisa fale oque é 4º Quando você fuma você faz geralmente oque? 5º Suas viagens são intensas? 6º Antes de ter insônia, você teve um badtrip(viagem sem noção e desconfortavel)? 7º Quando você fuma o teu bagulho você fuma até queima os dedo ou guarda as pontas? 8º Você sai chapado para festas? Muita gente pode achar que essas perguntas são zoação mas é realidade mutos não sabem como é ficar acordado durante bastante tempo deitar na cama e não durmir ficar a noite em claro. Asssim que você responder eu te retorno Um conselho de irmão pra irmão de um tempo da erva, ficar na abstinencia é otimo também, tome consciencia que fumar não é só prazer a erva também tem o seu maleficio
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pow minha historia é mais complicada, porque eu estou namorando a 10 meses o irmão da minha mina manda uns comigu e tals mas isso é outra historia... bom minha mina curtia e tals fumava antes de me conhecer ai conheci ela numa festinha ela tava fumando tirei o meu do bolso e ocmecei a fuma tambem na sussa ficamo e to namorando até hoji mas depois de uns meses ela disse que não queria mais isso pq era coisa de idiota criança aquelas velhas historias que isso só prejudica que é ilusão que o cara só fica feliz por uns tempos e depois volta tudo na rotina que não deveria ser usada para se esconder dos problemas eu logico não comentei mais nada até que um dia eu subi pro terraço manda um com o irmão dela ela subiu nos chingou um monte disse que ia liga pro pai dela pow cituação muito chata sendo que o pai deles é juiz... ela foi pro quarto fico chorando tivemos altos papos e ela pergunto se eu prometia que não ia mais fumar eu parei pensei e disse que sim.. Fiz isso porque sou solitario na minha vida moro com meu pai e tals mas sabe né com pai não pra conversa muito e desabafar como eu não tenho mais ninguem opitei pela mintira... eu faço minhas coisas normais estudo trampo e mesmo assim fumo e ela não descobriu é logico nunca dexo evidencias como ir chapado pro colegio ou ir na casa dela chapado nada disso eu fumo em casa ou qunado to na rua com meus amigos e tenho minha vida social tranquis até a ahora que ela descobrir se ela descobri eu vo manda a puta que pariu ta surgindo uns brotinhus ai pro meu lado e tals se ela quer ter cabeça fechada que se foda, sendo que nós estamo tendo serios problemas no namoro brigas constantes, desconfiança falando em desconfiança oque vocês acham ela ia compra meu presenti di niver hoji comigu ai ela disse que não que ia i com a amiga dela pq tinha q se surpresa.. axei muita lorota pro meu bico mas se ela tivé fazendo sacanagi ai eu mando ela si cata divez...
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Irmão Brigadeiro, Concordo plenamente com você, eu sou um dos muitos interessados na ciencia da cannabis e como muitos cientistas querem apenas provar que a maconha faz mal e não bem,mas ja obtivemos muitos resultados que ela realmente faz bem ao orgânismo mas sempre relembrando q tbm faz mal por outros lados.... Eu penso que ele não quis dizer q o maconheiro é um fracassado mas teria menas chances de empregos e oportunidades pela maconha ser descriminada por muitos.... é só questão de logica Abraços.
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Irmão Mistico, Na realidade a maconha não faz perca de memoria, a ciência explica que quando a maconha é usada sua capacidade de pensar é mais rapida doque falar ou fazer por isso você não lembra doque você estava fazendo ou falando, eu aconselho que você anote e desenhe as coisas que você imagina é assim que faço pois quando estou sem fumar eu desenvolvo tudo oque eu estava pensando quando estava chapado... Essa historia de perca de memoria é mentira principalmente aquela velha historia que "maconha mata os neuronios" isso é bullshit(mentira) ja é comprovado cientificamente que isso não acontece mas se você fumar mais de um em um dia é claro que você fica mais tempo chapado como explica no texto acima que eu postei. Espero ter ajudado Abraços
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eai galera, Bom pra começa axei muito bom esse topico pois eu iria postar uma resportagem feita pela revista superinteressante você colocou muitas coisas mas para complementar vou postar aqui junto com você para ajudar um pouco também nessa consciencia que muitos deveriam ter antes de descriminar ou julgar alguem pelo uso da maconha. Por que a maconha é proibida? Por Revista Superinteressante - Agosto 2002 27/10/2004 às 19:31 Poucos assuntos dão margem a tanta mentira,tanta deturpação, tanta desinformação. Afinal, quais os verdadeiros motivos por trás da proibição da maconha? A droga faz mal ou não? Por que a maconha é proibida? Porque faz mal à saúde. Será mesmo? Reportagem da Revista Superinteressante Poucos assuntos dão margem a tanta mentira,tanta deturpação, tanta desinformação. Afinal, quais os verdadeiros motivos por trás da proibição da maconha? A droga faz mal ou não? Por que a maconha é proibida? Porque faz mal à saúde. Será mesmo? Então, por que o bacon não é proibido? Ou as anfetaminas? E, diga-se de passagem, nenhum mal sério à saúde foi comprovado para o uso esporádico de maconha. A guerra contra essa planta foi motivada muito mais por fatores raciais, econômicos, políticos e morais do que por argumentos científicos. E algumas dessas razões são inconfessáveis. Tem a ver com o preconceito contra árabes, chineses, mexicanos e negros, usuários freqüentes de maconha no começo do século XX. Deve muito aos interesses de indústrias poderosas dos anos 20, que vendiam tecidos sintéticos e papel e queriam se livrar de um concorrente, o cânhamo. Tem raízes também na bem-sucedida estratégia de dominação dos Estados Unidos sobre o planeta. E, é claro, guarda relação com o moralismo judaico-cristão (e principalmente protestante-puritano), que não aceita a idéia do prazer sem merecimento – pelo mesmo motivo, no passado, condenou-se a masturbação. POR QUE É PROIBIDO? Parte 1 – Sede de Poder "O corpo esmagado da menina jazia espalhado na calçada um dia depois de mergulhar do quinto andar de um prédio de apartamentos em Chicago. Todos disseram que ela tinha se suicidado, mas, na verdade, foi homicídio. O assassino foi um narcótico conhecido na América como marijuana e na história como haxixe. Usado na forma de cigarros, ele é uma novidade nos Estados Unidos e é tão perigoso quanto uma cascavel." Começa assim a matéria "Marijuana: assassina de jovens", publicada em 1937 na revista American Magazine. A cena nunca aconteceu. O texto era assinado por um funcionário do governo chamado Harry Anslinger. Se a maconha, hoje, é ilegal em praticamente todo o mundo, não é exagero dizer que o maior responsável foi ele. Nas primeiras décadas do século XX, a maconha era liberada, embora muita gente a visse com maus olhos. Aqui no Brasil, maconha era "coisa de negro", fumada nos terreiros de candomblé para facilitar a incorporação e nos confins do país por agricultores depois do trabalho. Na Europa, ela era associada aos imigrantes árabes e indianos e aos incômodos intelectuais boêmios. Nos Estados Unidos, quem fumava eram os cada vez mais numerosos mexicanos – meio milhão deles cruzaram o Rio Grande entre 1915 e 1930 em busca de trabalho. Muitos não acharam. Ou seja, em boa parte do Ocidente, fumar maconha era relegado a classes marginalizadas e visto com antipatia pela classe média branca. Pouca gente sabia, entretanto, que a mesma planta que fornecia fumo às classes baixas tinha enorme importância econômica. Dezenas de remédios – de xaropes para tosse a pílulas para dormir – continham cannabis. Quase toda a produção de papel usava como matéria-prima a fibra do cânhamo, retirada do caule do pé de maconha. A indústria de tecidos também dependia da cannabis - o tecido de cânhamo era muito difundido, especialmente para fazer cordas, velas de barco, redes de pesca e outros produtos que exigissem um material muito resistente. A Ford estava desenvolvendo combustíveis e plásticos feitos a partir do óleo da semente de maconha. As plantações de cânhamo tomavam áreas imensas na Europa e nos Estados Unidos. Em 1920, sob pressão de grupos religiosos protestantes, os Estados Unidos decretaram a proibição da produção e da comercialização de bebidas alcoólicas. Era a Lei Seca, que durou até 1933. Foi aí que Henry Anslinger surgiu na vida pública americana – reprimindo o tráfico de rum que vinha das Bahamas. Foi aí, também, que a maconha entrou na vida de muita gente - e não só dos mexicanos. "A proibição do álcool foi o estopim para o 'boom' da maconha", afirma o historiador inglês Richard Davenport-Hines, especialista na história dos narcóticos, em seu livro The Pursuit of Oblivion (A busca do esquecimento, ainda sem versão para o Brasil). "Na medida em que ficou mais difícil obter bebidas alcoólicas e elas ficaram mais caras e piores, pequenos cafés que vendiam maconha começaram a proliferar", escreveu. Anslinger foi promovido a chefe da Divisão de Controle Estrangeiro do Comitê de Proibição e sua tarefa era cuidar do contrabando de bebidas. Foi nessa época que ele percebeu o clima de antipatia contra a maconha que tomava a nação. Clima esse que só piorou com a quebra da Bolsa, em 1929, que afundou a nação numa recessão. No sul do país, corria o boato de que a droga dava força sobre-humana aos mexicanos, o que seria uma vantagem injusta na disputa pelos escassos empregos. A isso se somavam insinuações de que a droga induzia ao sexo promíscuo (muitos mexicanos talvez tivessem mais parceiros que um americano puritano médio, mas isso não tem nada a ver com a maconha) e ao crime (com a crise, a criminalidade aumentou entre os mexicanos pobres, mas a maconha é inocente disso). Baseados nesses boatos, vários Estados começaram a proibir a substância. Nessa época, a maconha virou a droga de escolha dos músicos de jazz, que afirmavam ficar mais criativos depois de fumar. Anslinger agarrou-se firme à bandeira proibicionista,batalhou para divulgar os mitos antimaconha e, em 1930, quando o governo, preocupado com a cocaína e o ópio, criou o FBN (Federal Bureau of Narcotics, um escritório nos moldes do FBI para lidar com drogas), ele articulou para chefiá-lo. De repente, de um cargo burocrático obscuro, Anslinger passou a ser o responsável pela política de drogas do país. E quanto mais substâncias fossem proibidas, mais poder ele teria. POR QUE É PROIBIDO? Parte 2 – Fibras sintéticas e papel Mas é improvável que a cruzada fosse motivada apenas pela sede de poder. Outros interesses devem ter pesado. Anslinger era casado com a sobrinha de Andrew Mellon, dono da gigante petrolífera Gulf Oil e um dos principais investidores da igualmente gigante Du Pont. "A Du Pont foi uma das maiores responsáveis por orquestrar a destruição da indústria do cânhamo", afirma o escritor Jack Herer, em seu livro The Emperor Wears No Clothes (O imperador está nu, ainda sem tradução). Nos anos 20, a empresa estava desenvolvendo vários produtos a partir do petróleo: aditivos para combustíveis, plásticos, fibras sintéticas como o náilon e processos químicos para a fabricação de papel feito de madeira. Esses produtos tinham uma coisa em comum: disputavam o mercado com o cânhamo. Seria um empurrão considerável para a nascente indústria de sintéticos se as imensas lavouras de cannabis fossem destruídas, tirando a fibra do cânhamo e o óleo da semente do mercado. "A maconha foi proibida por interesses econômicos, especialmente para abrir o mercado das fibras naturais para o náilon", afirma o jurista Wálter Maierovitch, especialista em tráfico de entorpecentes e ex-secretário nacional antidrogas. Anslinger tinha um aliado poderoso na guerra contra a maconha: William Randolph Hearst, dono de uma imensa rede de jornais. Hearst era a pessoa mais influente dos Estados Unidos. Milionário, comandava suas empresas de um castelo monumental na Califórnia, onde recebia artistas de Hollywood para passear pelo zoológico particular ou dar braçadas na piscina coberta adornada com estátuas gregas. Foi nele que Orson Welles se inspirou para criar o protagonista do filme Cidadão Kane. Hearst sabidamente odiava mexicanos. Parte desse ódio talvez se devesse ao fato de que, durante a Revolução Mexicana de 1910, as tropas de Pancho Villa (que, aliás, faziam uso freqüente de maconha) desapropriaram uma enorme propriedade sua. Sim, Hearst era dono de terras e as usava para plantar eucaliptos e outras árvores para produzir papel. Ou seja, ele também tinha interesse em que a maconha americana fosse destruída – levando com ela a indústria de papel de cânhamo. Hearst iniciou, nos anos 30, uma intensa campanha contra a maconha. Seus jornais passaram a publicar seguidas matérias sobre a droga, às vezes afirmando que a maconha fazia os mexicanos estuprarem mulheres brancas, outras noticiando que 60% dos crimes eram cometidos sob efeito da droga (um número tirado sabe-se lá de onde). Nessa época, surgiu a história de que o fumo mata neurônios, um mito repetido até hoje. Foi Hearst que, se não inventou, ao menos popularizou o nome marijuana (ele queria uma palavra que soasse bem hispânica, para permitir a associação direta entre a droga e os mexicanos). Anslinger era presença constante nos jornais de Hearst, onde contava suas histórias de terror. A opinião pública ficou apavorada. Em 1937, Anslinger foi ao Congresso dizer que, sob o efeito da maconha, "algumas pessoas embarcam numa raiva delirante e cometem crimes violentos". Os deputados votaram pela proibição do cultivo, da venda e do uso da cannabis, sem levar em conta as pesquisas que afirmavam que a substância era segura. Proibiu-se não apenas a droga, mas a planta. O homem simplesmente cassou o direito da espécie Cannabis sativa de existir. POR QUE É PROIBIDO? Parte 3 – Controle Social Anslinger também atuou internacionalmente. Criou uma rede de espiões e passou a freqüentar as reuniões da Liga das Nações, antecessora da ONU, propondo tratados cada vez mais duros para reprimir o tráfico internacional. Também começou a encontrar líderes de vários países e a levar a eles os mesmos argumentos aterrorizantes que funcionaram com os americanos. Não foi difícil convencer os governos – já na década de 20 o Brasil adotava leis federais antimaconha. A Europa também embarcou na onda proibicionista. "A proibição das drogas serve aos governos porque é uma forma de controle social das minorias", diz o cientista político Thiago Rodrigues, pesquisador do Núcleo de Estudos Interdisciplinares sobre Psicoativos. Funciona assim: maconha é coisa de mexicano, mexicanos são uma classe incômoda. "Como não é possível proibir alguém de ser mexicano, proíbe-se algo que seja típico dessa etnia", diz Thiago. Assim, é possível manter sob controle todos os mexicanos - eles estarão sempre ameaçados de cadeia. Por isso a proibição da maconha fez tanto sucesso no mundo. O governo brasileiro achou ótimo mais esse instrumento para manter os negros sob controle. Os europeus também adoraram poder enquadrar seus imigrantes. A proibição foi virando uma forma de controle internacional por parte dos Estados Unidos, especialmente depois de 1961, quando uma convenção da ONU determinou que as drogas são ruins para a saúde e o bem-estar da humanidade e, portanto, eram necessárias ações coordenadas e universais para reprimir seu uso. "Isso abriu espaço para intervenções militares americanas", diz Maierovitch. "Virou um pretexto oportuno para que os americanos possam entrar em outros países e exercer os seus interesses econômicos." Estava erguida uma estrutura mundial interessada em manter as drogas na ilegalidade, a maconha entre elas. Um ano depois, em 1962, o presidente John Kennedy demitiu Anslinger – depois de nada menos que 32 anos à frente do FBN. Um grupo formado para analisar os efeitos da droga concluiu que os riscos da maconha estavam sendo exagerados e que a tese de que ela levava a drogas mais pesadas era furada. Mas não veio a descriminalização. Pelo contrário. O presidente Richard Nixon endureceu mais a lei, declarou "guerra às drogas" e criou o DEA (em português, Escritório de Coação das Drogas), um órgão ainda mais poderoso que o FBN, porque, além de definir políticas, tem poder de polícia. MACONHA FAZ MAL? Taí uma pergunta que vem sendo feita faz tempo. Depois de mais de um século de pesquisas, a resposta mais honesta é: faz, mas muito pouco e só para casos extremos. O uso moderado não faz mal. A preocupação da ciência com esse assunto começou em 1894, quando a Índia fazia parte do Império Britânico. Havia, então, a desconfiança de que o bhang, uma bebida à base de maconha muito comum na Índia, causava demência. Grupos religiosos britânicos reivindicavam sua proibição. Formou-se a Comissão Indiana de Drogas da Cannabis, que passou dois anos investigando o tema. O relatório final desaconselhou a proibição: "O bhang é quase sempre inofensivo quando usado com moderação e, em alguns casos, é benéfico. O abuso do bhang é menos prejudicial que o abuso do álcool". Em 1944, um dos mais populares prefeitos de Nova York, Fiorello La Guardia, encomendou outra pesquisa. Em meio à histeria antimaconha de Anslinger, La Guardia resolveu conferir quais os reais riscos da tal droga assassina. Os cientistas escolhidos por ele fizeram testes com presidiários (algo comum na época) e concluíram: "O uso prolongado da droga não leva à degeneração física, mental ou moral". O trabalho passou despercebido no meio da barulheira proibicionista de Anslinger. A partir dos anos 60, várias pesquisas parecidas foram encomendadas por outros governos. Relatórios produzidos na Inglaterra, no Canadá e nos Estados Unidos aconselharam um afrouxamento nas leis. Nenhuma dessas pesquisas foi suficiente para forçar uma mudança. Mas a experiência mais reveladora sobre a maconha e suas conseqüências foi realizada fora do laboratório. Em 1976, a Holanda decidiu parar de prender usuários de maconha desde que eles comprassem a droga em cafés autorizados. Resultado: o índice de usuários continua comparável aos de outros países da Europa. O de jovens dependentes de heroína caiu - estima-se que, ao tirar a maconha da mão dos traficantes, os holandeses separaram essa droga das mais pesadas e, assim, dificultaram o acesso a elas. Nos últimos anos, os possíveis males da maconha foram cuidadosamente escrutinados – às vezes por pesquisadores competentes, às vezes por gente mais interessada em convencer os outros da sua opinião. Veja abaixo um resumo do que se sabe: Câncer - Não se provou nenhuma relação direta entre fumar maconha e câncer de pulmão, traquéia, boca e outros associados ao cigarro. Isso não quer dizer que não haja. Por muito tempo, os riscos do cigarro foram negligenciados e só nas últimas duas décadas ficou claro que havia uma bomba-relógio armada - porque os danos só se manifestam depois de décadas de uso contínuo. Há o temor de que uma bomba semelhante esteja para explodir no caso da maconha, cujo uso se popularizou a partir dos anos 60. O que se sabe é que o cigarro de maconha tem praticamente a mesma composição de um cigarro comum – a única diferença significativa é o princípio ativo. No cigarro é a nicotina, na maconha o tetrahidrocanabinol, ou THC. Também é verdade que o fumante de maconha tem comportamentos mais arriscados que o de cigarro: traga mais profundamente, não usa filtro e segura a fumaça por mais tempo no pulmão (o que, aliás, segundo os cientistas, não aumenta os efeitos da droga). Em compensação, boa parte dos maconheiros fuma muito menos e pára ou reduz o consumo depois dos 30 anos (parar cedo é sabidamente uma forma de diminuir drasticamente o risco de câncer). Em resumo: o usuário eventual de maconha, que é o mais comum, não precisa se preocupar com um aumento grande do risco de câncer. Quem fuma mais de um baseado por dia há mais de 15 anos deve pensar em parar. Dependência - Algo entre 6% e 12% dos usuários,dependendo da pesquisa, desenvolve um uso compulsivo da maconha (menos que a metade das taxas para álcool e tabaco). A questão é: será que a maconha é a causa da dependência ou apenas uma válvula de escape. "Dependência de maconha não é problema da substância, mas da pessoa", afirma o psiquiatra Dartiu Xavier, coordenador do Programa de Orientação e Atendimento a Dependentes da Escola Paulista de Medicina. Segundo Dartiu, há um perfil claro do dependente de maconha: em geral, ele é jovem, quase sempre ansioso e eventualmente depressivo. Pessoas que não se encaixam nisso não desenvolvem o vício. "E as que se encaixam podem tanto ficar dependentes de maconha quanto de sexo, de jogo, de internet", diz. Muitos especialistas apontam para o fato de que a maconha está ficando mais perigosa – na medida em que fica mais potente. Ao longo dos últimos 40 anos, foi feito um melhoramento genético, cruzando plantas com alto teor de THC. Surgiram variedades como o skunk. No último ano, foram apreendidos carregamentos de maconha alterada geneticamente no Leste europeu – a engenharia genética é usada para aumentar a potência, o que poderia aumentar o potencial de dependência. Segundo o farmacólogo Leslie Iversen, autor do ótimo The Science of Marijuana (A ciência da maconha, sem tradução para o português) e consultor para esse tema da Câmara dos Lordes (o Senado inglês), esses temores são exagerados e o aumento da concentração de THC não foi tão grande assim. Para além dessa discussão, o fato é que, para quem é dependente, maconha faz muito mal. Isso é especialmente verdade para crianças e adolescentes. "O sujeito com 15 anos não está com a personalidade formada. O uso exagerado de maconha pode ser muito danoso a ele", diz Dartiu. O maior risco para adolescentes que fumam maconha é a síndrome amotivacional, nome que se dá à completa perda de interesse que a droga causa em algumas pessoas. A síndrome amotivacional é muito mais freqüente em jovens e realmente atrapalha a vida – é quase certeza de bomba na escola e de crise na família. Danos cerebrais - "Maconha mata neurônios." Essa frase, repetida há décadas, não passa de mito. Bilhões de dólares foram investidos para comprovar que o THC destrói tecido cerebral – às vezes com pesquisas que ministravam doses de elefante em ratinhos –, mas nada foi encontrado. Muitas experiências foram feitas em busca de danos nas capacidades cognitivas do usuário de maconha. A maior preocupação é com a memória. Sabe-se que o usuário de maconha, quando fuma, fica com a memória de curto prazo prejudicada. São bem comuns os relatos de pessoas que têm idéias que parecem geniais durante o "barato", mas não conseguem lembrar-se de nada no momento seguinte. Isso acontece porque a memória de curto prazo funciona mal sob o efeito de maconha e, sem ela, as memórias de longo prazo não são fixadas (é por causa desse "desligamento" da memória que o usuário perde a noção do tempo). Mas esse dano não é permanente. Basta ficar sem fumar que tudo volta a funcionar normalmente. O mesmo vale para o raciocínio, que fica mais lento quando o usuário fuma muito freqüentemente. Há pesquisas com usuários "pesados" e antigos, aqueles que fumam vários baseados por dia há mais de 15 anos, que mostraram que eles se saem um pouco pior em alguns testes, principalmente nos de memória e de atenção. As diferenças, no entanto, são sutis. Na comparação com o álcool, a maconha leva grande vantagem: beber muito provoca danos cerebrais irreparáveis e destrói a memória. Coração - O uso de maconha dilata os vasos sangüíneos e, para compensar, acelera os batimentos cardíacos. Isso não oferece risco para a maioria dos usuários, mas a droga deve ser evitada por quem sofre do coração. Infertilidade - Pesquisas mostraram que o usuário freqüente tem o número de espermatozóides reduzido. Ninguém conseguiu provar que isso possa causar infertilidade, muito menos impotência. Também está claro que os espermatozóides voltam ao normal quando se pára de fumar. Depressão imunológica - Nos anos 70, descobriu-se que o THC afeta os glóbulos brancos, células de defesa do corpo. No entanto, nenhuma pesquisa encontrou relação entre o uso de maconha e a incidência de infecções. Loucura - No passado, acreditava-se que maconha causava demência. Isso não se confirmou, mas sabe-se que a droga pode precipitar crises em quem já tem doenças psiquiátricas. Gravidez - Algumas pesquisas apontaram uma tendência de filhos de mães que usaram muita maconha durante a gravidez de nascer com menor peso. Outras não confirmaram a suspeita. De qualquer maneira, é melhor evitar qualquer droga psicoativa durante a gestação. Sem dúvida, a mais perigosa delas é o álcool. No geral, não. A maioria das pessoas não gosta dos efeitos e as afirmações de que a erva, por ser "natural", faz bem, não passam de besteira. Outros adoram e relatam que ela ajuda a aumentar a criatividade, a relaxar, a melhorar o humor, a diminuir a ansiedade. É inevitável: cada um é um. O uso medicinal da maconha é tão antigo quanto a maconha. Hoje há muitas pesquisas com a cannabis para usá-la como remédio. Segundo o farmacólogo inglês Iversen, não há dúvidas de que ela seja um remédio útil para muitos e fundamental para alguns, mas há um certo exagero sobre seus potenciais. Em outras palavras: a maconha não é a salvação da humanidade. Um dos maiores desafios dos laboratórios é tentar separar o efeito medicinal da droga do efeito psicoativo – ou seja, criar uma maconha que não dê "barato". Muitos pesquisadores estão chegando à conclusão de que isso é impossível: aparentemente, as mesmas propriedades químicas que alteram a percepção do cérebro são responsáveis pelo caráter curativo. Esse fato é uma das limitações da maconha como medicamento, já que muitas pessoas não gostam do efeito mental. No Brasil, assim como em boa parte do mundo, o uso médico da cannabis é proibido e milhares de pessoas usam o remédio ilegalmente. Conheça alguns dos usos: Câncer - Pessoas tratadas com quimioterapia muitas vezes têm enjôos terríveis, eventualmente tão terríveis que elas preferem a doença ao remédio. Há medicamentos para reduzir esse enjôo e eles são eficientes. No entanto, alguns pacientes não respondem a nenhum remédio legal e respondem maravilhosamente à maconha. Era o caso do brilhante escritor e paleontólogo Stephen Jay Gould, que, no mês passado, finalmente, perdeu uma batalha de 20 anos contra o câncer (leia mais sobre ele). Gould nunca tinha usado drogas psicoativas – ele detestava a idéia de que interferissem no funcionamento do cérebro. Veja o que ele disse: "A maconha funcionou como uma mágica. Eu não gostava do 'efeito colateral' que era o borrão mental. Mas a alegria cristalina de não ter náusea – e de não experimentar o pavor nos dias que antecediam o tratamento – foi o maior incentivo em todos os meus anos de quimioterapia". Aids - Maconha dá fome. Qualquer um que fuma sabe disso (aliás, esse é um de seus inconvenientes: ela engorda). Nenhum remédio é tão eficiente para restaurar o peso de portadores do HIV quanto a maconha. E isso pode prolongar muito a vida: acredita-se que manter o peso seja o principal requisito para que um soropositivo não desenvolva a doença. O problema: a cannabis tem uma ação ainda pouco compreendida no sistema imunológico. Sabe-se que isso não representa perigo para pessoas saudáveis, mas pode ser um risco para doentes de Aids. Esclerose múltipla - Essa doença degenerativa do sistema nervoso é terrivelmente incômoda e fatal. Os doentes sentem fortes espasmos musculares, muita dor e suas bexigas e intestinos funcionam muito mal. Acredita-se que ela seja causada por uma má função do sistema imunológico, que faz com que as células de defesa ataquem os neurônios. A maconha alivia todos os sintomas. Ninguém entende bem por que ela é tão eficiente, mas especula-se que tenha a ver com seu pouco compreendido efeito no sistema imunológico. Dor - A cannabis é um analgésico usado em várias ocasiões. Os relatos de alívio das cólicas menstruais são os mais promissores. Glaucoma - Essa doença caracteriza-se pelo aumento da pressão do líquido dentro do olho e pode levar à cegueira. Maconha baixa a pressão intraocular. O problema é que, para ser um remédio eficiente, a pessoa tem que fumar a cada três ou quatro horas, o que não é prático e, com certeza, é nocivo (essa dose de maconha deixaria o paciente eternamente "chapado"). Há estudos promissores com colírios feitos à base de maconha, que agiriam diretamente no olho, sem afetar o cérebro. Ansiedade - Maconha é um remédio leve e pouco agressivo contra a ansiedade. Isso, no entanto, depende do paciente. Algumas pessoas melhoram após fumar; outras, principalmente as pouco habituadas à droga, têm o efeito oposto. Também há relatos de sucesso no tratamento de depressão e insônia, casos em que os remédios disponíveis no mercado, embora sejam mais eficientes, são também bem mais agressivos e têm maior potencial de dependência. Dependência - Dois psiquiatras brasileiros, Dartiu Xavier e Eliseu Labigalini, fizeram uma experiência interessante. Incentivaram dependentes de crack a fumar maconha no processo de largar o vício. Resultado: 68% deles abandonaram o crack e, depois, pararam espontaneamente com a maconha, um índice altíssimo. Segundo eles, a maconha é um remédio feito sob medida para combater a dependência de crack e cocaína, porque estimula o apetite e combate a ansiedade, dois problemas sérios para cocainômanos. Dartiu e Eliseu pretendem continuar as pesquisas, mas estão com problemas para conseguir financiamento – dificilmente um órgão público investirá num trabalho que aposte nos benefícios da maconha. O PASSADO O primeiro registro do contato entre o Homo sapiens e a Cannabis sativa é de 6 000 anos atrás. Trata-se da marca de uma corda de cânhamo impressa em cacos de barro, na China. O emprego da fibra, não só em cordas mas também em vários tecidos e, depois, na fabricação de papel, é um dos mais antigos usos da maconha. Graças a ele, a planta, original da região ao norte do Afeganistão, nos pés do Himalaia, tornou-se a primeira cultivada pelo homem com usos não alimentícios e espalhou-se por toda a Ásia e depois pela Europa e África. Mas há um uso da maconha que pode ser tão antigo quanto o da fibra do cânhamo: o medicinal. Os chineses conhecem há pelo menos 2 000 anos o poder curativo da droga, como prova o Pen-Ts'ao Ching, considerado a primeira farmacopéia conhecida do mundo (farmacopéia é um livro que reúne fórmulas e receitas de medicamentos). O livro recomenda o uso da maconha contra prisão-de-ventre, malária, reumatismo e dores menstruais. Também na Índia, a erva já há milênios é parte integral da medicina ayurvédica, usada no tratamento de dezenas de doenças. Sem falar que ela ocupa um lugar de destaque na religião hindu. Pela mitologia, maconha era a comida favorita do deus Shiva, que, por isso, viveria o tempo todo "chapado". Tomar bhang seria uma forma de entrar em comunhão com Shiva. O Hinduísmo não é a única religião a dar destaque para a cannabis. Para os budistas da tradição Mahayana, Buda passou seis anos comendo apenas uma semente de maconha por dia. Sua iluminação teria sido atingida após esse período de quase-jejum. Da Índia, a maconha migrou para a Mesopotâmia, ainda em tempos pré-cristãos, e de lá para o Oriente Médio. Portanto, ela já estava presente na região quando começou a expansão do Império Árabe. Com a proibição do álcool entre o povo de Maomé, iniciou-se uma acalorada discussão sobre se a maconha deveria ser banida também. Por séculos, consumiu-se cannabis abundantemente nas terras muçulmanas até que, na Idade Média, muitos islâmicos abandonaram o hábito. A exceção foram os sufi, membros de uma corrente considerada mais mística e esotérica do Islã, que, até bem recentemente, consideravam a cannabis fundamental em seus ritos. Os gregos usaram velas e cordas de cânhamo nos seus navios, assim como, depois, os romanos. Sabe-se que o Império Romano tinha pelo menos conhecimento dos poderes psicoativos da maconha. O historiador latino Tácito, que viveu no século I d.C., relata que os citas, um povo da atual Turquia, tinham o costume de armar uma tenda, acender uma fogueira e queimar grande quantidade de maconha. Daí ficavam lá dentro, numa versão psicodélica do banho turco. Graças ao contato com os árabes, grande parte da África conheceu a erva e incorporou-a aos seus ritos e à sua medicina – dos países muçulmanos acima do Saara até os zulus da África do Sul. A Europa toda também passou a plantar maconha e usava extensivamente a fibra do cânhamo, mas há raríssimos registros do seu uso como psicoativo naquele continente. Pode ser que isso se deva ao clima. O THC é uma resina produzida pela planta para proteger suas folhas e flores do sol forte. Na fria Europa, é possível que tenha se desenvolvido uma variação da Cannabis sativa com menos THC, já que não havia tanto sol para ameaçar o arbusto. O fato é que, na Renascença, a maconha se transformou no principal produto agrícola da Europa. E sua importância não foi só econômica: a planta teve uma grande participação na mudança de mentalidade que ocorreu no século XV. Os primeiros livros depois da revolução de Gutemberg foram impressos em papel de cânhamo. As pinturas dos gênios da arte eram feitas em telas de cânhamo (canvas, a palavra usada em várias línguas para designar "tela", é uma corruptela holandesa do latim cannabis). E as grandes navegações foram impulsionadas por velas de cânhamo – segundo o autor americano Rowan Robinson, autor de O Grande Livro da Cannabis, havia 80 toneladas de cânhamo, contando o velame e as cordas, no barco comandado por Cristóvão Colombo em 1496. Ou seja, a América foi descoberta graças à maconha. Irônico. Sobre as luzes da Renascença caíram as sombras da Inquisição – um período em que a Igreja ganhou muita força e passou a exercer o papel de polícia, julgando hereges em seu tribunal e condenando bruxas à fogueira. "As bruxas nada mais eram do que as curandeiras tradicionais, principalmente as de origem celta, que utilizavam plantas para tratar as pessoas, às vezes plantas com poderes psicoativos", diz o historiador Henrique Carneiro, especialista em drogas da Universidade Federal de Ouro Preto. Não há registros de que maconheiros tenham sido queimados no século XVI – inclusive porque o uso psicoativo da maconha era incomum na Europa – , mas é certo que cristalizou-se naquela época uma antipatia cristã por plantas que alteram o estado de consciência. "O Cristianismo afirmou seu caráter de religião imperial e, sob seus domínios, a única droga permitida é o álcool, associado com o sangue de Cristo", diz Henrique. Em 1798, as tropas de Napoleão conquistaram o Egito.Até hoje não estão muito claras as razões pelas quais o imperador francês se aventurou no norte da África (vaidade, talvez). Mas pode ser que o principal motivo fosse a intenção de destruir as plantações de maconha, que abasteciam de cânhamo a poderosa Marinha da Inglaterra. O fato é que coube a Napoleão promulgar a primeira lei do mundo moderno proibindo a maconha. Os egípcios eram fumantes de haxixe, a resina extraída da folha e da flor da maconha constituída de THC concentrado. Mas a proibição saiu pela culatra. Os egípcios ignoraram a lei e continuaram fumando como sempre fizeram. Em compensação, os europeus ouviram falar da droga e ela rapidamente virou moda na Europa, principalmente entre os intelectuais. "O haxixe está substituindo o champagne", disse o escritor Théophile Gautier em 1845, depois da conquista da Argélia, que, na época, era outro grande consumidor de THC. No Brasil, a planta chegou cedo, talvez ainda no século XVI, trazida pelos escravos (o nome "maconha" vem do idioma quimbundo, de Angola. Mas, até o século XIX, era mais usual chamar a erva de fumo-de-angola ou de diamba, nome também quimbundo). Por séculos, a droga foi tolerada no país, provavelmente fumada em rituais de candomblé (teria sido o presidente Getúlio Vargas que negociou a retirada da maconha dos terreiros, em troca da legalização da religião). Em 1830, o Brasil fez sua primeira lei restringindo a planta. A Câmara Municipal do Rio de Janeiro tornou ilegal a venda e o uso da droga na cidade e determinou que "os contraventores serão multados, a saber: o vendedor em 20 000 réis, e os escravos e demais pessoas, que dele usarem, em três dias de cadeia." Note que, naquela primeira lei proibicionista, a pena para o uso era mais rigorosa que a do traficante. Há uma razão para isso. Ao contrário do que acontece hoje, o vendedor vinha da classe média branca e o usuário era quase sempre negro e escravo. O PRESENTE Segundo dados da ONU, 147 milhões de pessoas fumam maconha no mundo, o que faz dela a terceira droga psicoativa mais consumida do mundo, depois do tabaco e do álcool. A droga é proibida em boa parte do mundo, mas, desde que a Holanda começou a tolerá-la, na década de 70, alguns outros países europeus seguiram os passos da descriminalização. Itália e Espanha há tempos aceitam pequenas quantidades da erva – embora a Espanha esteja abandonando a posição branda e haja projetos de lei, na Itália, no mesmo sentido. O Reino Unido acabou de anunciar que descriminalizou o uso da maconha – a partir do ano que vem, a droga será apreendida e o portador receberá apenas uma advertência verbal. Os ingleses esperam, assim, poder concentrar seus esforços na repressão de drogas mais pesadas. No ano passado, Portugal endureceu as penas para o tráfico, mas descriminalizou o usuário de qualquer droga, desde que ele seja encontrado com quantidades pequenas. Porte de drogas virou uma infração administrativa, como parar em lugar proibido. Nos últimos anos, os Estados Unidos também mudaram sua forma de lidar com as drogas. Dentro da tendência mundial de ver a questão mais como um problema de saúde do que criminal, o país, em vez de botar na cadeia, obriga o usuário a se tratar numa clínica para dependentes. "Essa idéia é completamente equivocada", afirma o psiquiatra Dartiu Xavier, refletindo a opinião de muitos especialistas. "Primeiro porque nem todo usuário é dependente. Segundo, porque um tratamento não funciona se é compulsório – a pessoa tem que querer parar", diz. No sistema americano, quem recusa o tratamento ou o abandona vai para a cadeia. Portanto, não é uma descriminalização. "Chamo esse sistema de 'solidariedade autoritária'", diz o jurista Maierovitch. O Brasil planeja adotar o mesmo modelo. O FUTURO Há possibilidades de uma mudança no tratamento à maconha? "No Brasil, não é fácil", diz Maierovitch, que, enquanto era secretário nacional antidrogas do governo de Fernando Henrique Cardoso, planejou a descriminalização. "A lei hoje em vigor em Portugal foi feita em conjunto conosco, com o apoio do presidente", afirma. A idéia é que ela fosse colocada em prática ao mesmo tempo nos dois países. Segundo Maierovitch, Fernando Henrique mudou de idéia depois. O jurista afirma que há uma enorme influência americana na política de drogas brasileira. O fato é que essa questão mais tira do que dá votos e assusta os políticos – e não só aqui no Brasil. O deputado federal Fernando Gabeira, hoje no Partido dos Trabalhadores, é um dos poucos identificados com a causa da descriminalização. "Pretendo, como um primeiro passo, tentar a legalização da maconha para uso médico", diz. Mas suas idéias estão longe de ser unanimidade mesmo dentro do seu partido. No remoto caso de uma legalização da compra e da venda, haveria dois modelos possíveis. Um seria o monopólio estatal, com o governo plantando e fornecendo as drogas, para permitir um controle maior. A outra possibilidade seria o governo estabelecer as regras (composição química exigida, proibição para menores de idade, proibição para fumar e dirigir), cobrar impostos (que seriam altíssimos, inclusive para evitar que o preço caia muito com o fim do tráfico ilegal) e a iniciativa privada assumir o lucrativo negócio. Não há no horizonte nenhum sinal de que isso esteja para acontecer. Mas a Super apurou, em consulta ao Instituto Nacional de Propriedade Intelectual, que a Souza Cruz registrou, em 1997, a marca Marley – fica para o leitor imaginar que produto a empresa de tabaco pretende comercializar com o nome do ídolo do reggae. Copyright © Abril S.A. Superinteressante - agosto 2002
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tipo eu mal copio em sala de aula mais presto atenção doque copio e quando vo faze nunca lembro mas quando to chapado eu lembro de tudo oque o professor falo e oque tava escritoo comigo funciona muito bem mas ai varia de pessoa pra pessoa!
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Boa noite a todos desculpem ae mas só posso entra na minha internet na noite mesmo mas vamos la!! Começa assim: Sai do colegio e fui faze uns trampu pro meu pai e eu com uma backzin legal no bolso me passa a policia (detalhe eu tava di apé) e para 4 loco na parede eu assustado morgado do meu "bom dia cinderela" me encostei na parede e o policia mando eu vaza porque era só eles continuei andando fiz os trampo pro meu pai e tava indo fuma o meu encontrei meu parça o Breninhu e me fez o convite eu fui junto nao so bobo de gasta o meu mas nós sempre dividi e ele ta me devendo uns.... fumei como eu tava muito morgado cumi e bebi uma coca e corri pro carro tava passando na frente do col que tem aqui, me venho aquele mal estar estacionei e fui pra parada fuma um cartolzinhu eu bem morgado sem noção di nada quando vejo vem vindo uma loca me ferveu a carne eu queria come ela ali mesmo chego mais perto eu vi que era conhecida quando ela chego bem perto fico me encarado e lembrei dela e soltei um frase: eu - ou você não é amiga da julia que mora no bairro tal e tal.. ela - sim so! eu - bah so vizinhu dela sabe que te acho muito gostosa! ela - ai para com isso mal me conhece eu - nao ti conheço di fala mas de vista te conheço muito bem sei que tem um bumbumzinhu que cabe na minha mão! ela - ÉÉÉ!!! vtnc saiba que tenho namorado e ele é muito melhor que tu! eu - e isso impede alguma coisa? ela - nao nao impendi!! Ta neh pensei ta na minha. ela - vsf cara! eu - aaa vai me dexa triste eu sei que você é gostosa e você sabe que é ii ó vo ti faze feliz sabia! ela venho e me deu um bejao que ergui ateh as calça de tão exitado que eu tava, acabamo indo pro carro do carro pro motel ( finalmente eu tava com grana hoji) ela teve orgasmo triplo na banhera, eu nem si conta to quase dismaindo de tanto fude isso aconteceu era umas 4 da tarde e faz 30 min que cheguei em casa imaginem meu estado mas também nunca mais consigo canta uma mina hahha.. Bom eai quem ja teve algo parecido?