Pô, sou veterinário, mas as considerações são basicamente as mesmas.
A hepatite A é a mais branda de todas. Como o brócolis citou, a transmissão do vírus é pelo contato direto (pessoa-pessoa) ou por alimentos contaminados. Quando a pessoa se contamina, logo adquire anticorpos e imunidade permanente. Para evitá-la pode-se tomar medidas sanitárias além de vacinação (pra humanos, se não me engano, são 3 doses com reforços a cada 10 anos).
Como é branda, dificilmente desenvolverá cronicidade e não comprometerá o fígado, e o tratamento é sintomático (trata a diarréia, dor no corpo, dor de cabeça...).
Acredito que a cannabis possa ser adjuvante no tratamento, abrindo o apetite do paciente e trazendo conforto para a mialgia (dor no corpo), mal-estar e fadiga. Só não acho viável o uso se estiver tomando muita alopatia (antibiótico, antiinflamatório).
A hepatite B é mais punk, e quanto antes se adquire, mais fácil do paciente desenvolver cirrose hepática (as células vão fibrosando e com o tempo formam-se nódulos no fígado, limitando ou exterminando sua função). Também dá pra prevenir com a vacinação e como é uma patologia com tendência à cronicidade, o uso de cannabis deve ser monitorado.
Como a metabolização da cannabis é hepática, se o fígado não desempenha sua função com precisão, os metabólitos continuarão na corrente sanguínea e não sei ao certo o que pode ocasionar. Pode ser desde um efeito mais longo até diminuição de anticorpos ou potencialização da destruição do fígado. Por isso é necessário que o portador de Hepatite B vá ao médico com frequência; faça hemogramas e função hepática. Tendo o quadro estabilizado, ACREDITO que possa usar a cannabis sem mal algum.
Valeu aí galera, só não vale começar a latir, hein!?
Abraço, boa sorte com otratamento e desejo saúde à todos.
Com saúde conseguimos tudo!