Gente que brisa.
Tô lendo isso tudo depois de 15 anos. To me matando de rir. Até ganhei um poema!
Tão legal ver como a cena cannabica mudou tanto e para o bem! Acredito que muito em breve seremos como nossos vizinhos chilenos e uruguaios, livres para praticarmos o consumo livre.
Eu acabei me tornando um pesquisador científico no assunto e atualmente entendemos muito bem sobre os métodos mais eficazes de consumo seguro e confiável. Nem preciso dizer quanto aos processos de extração e descarboxilação dos cannabinóides presentes na planta, não somente dando mérito ao THC.
Não estou querendo ressuscitar o post, mas devo algumas respostas para usuários, que nem mais usuários devem ser, mas vamos analisar a receita com o conhecimento atual.
A parte de estabelecer a potência do material 'é conseguida com cultivo de strains já consagradas.Essas informações estão disponíveis pela internet para os growers há tempos. Quanto ao material de procedência desconhecida, o método de fumar aproximadamente 0,2g eu padronizei de acordo com a minha tolerância na época. Eu cheguei a passar muito mal, pois era totalmente imprudente e testava quantidades cada vez maiores, até o momento de você simplesmente desligava. Enfim, para saber se o material contém aproximadamente 30mg de THC, a forma inalatória é a mais rápida e eficaz. Eu usei esses cálculos na defesa do meu mestrado inclusive.
O segredo estava no tempo de cozimento e no uso de leite integral. Não vi nenhum post mencionando isso. Aqueles que seguiram a receita`à risca, tiveram a experiência merecida. Primeiro pela descarboxilação, o calor baixo por 30 minutos é suficiente para transformar a forma ácida do THC em delta-9-THC. Sem esse passo, somente se o material for bem velho, como mencionado em um dos posts, isso funcionará, já que com o envelhecimento e exposição ao ar, os ácidos naturalmente vão se descarboxilando. O leite tinha que ser integral pela quantidade de gordura. Os cannabinóides são lipossolúveis e hidrofóbicos.
Já o álcool acelera o processo de descarboxilação, além de ajudar extrair mais do material. Poderia ser usado qualquer tipo de álcool de gradação alta. Eu optei pela vodka porque eu gosto. Rum, pinga, álcool de cereais, whisky...qualquer coisa . Outra coisa que ninguém atentou foi o fato de que o álcool era totalmente evaporado no processo. Ele ferve a 70 graus, muito menos que a água. Portanto o produto final era totalmente álcool free. Ah e qualquer mistura do THC ingerido com álcool é muito perigoso pelo fato que você pode perder totalmente o equilíbrio e ficar chumbado no sofá, como relatados por alguns.
Os efeitos da Cannabis ingerida é muito maior do que a forma inalada. Primeiramente na forma inalada o THC passa diretamente pelo primeiro processamento hepático transformando o delta-9-THC em 11-THC-OH, o primeiro metabólito que ainda é muito ativo, já na forma ingerida o THC é absorvido pelo trato gastro intestinal (sim, estar de jejum influencia a absorção) não sofre esta pré-metabolização e o delta-9-THC age de forma muito mais eficaz, durante o triplo do tempo ou mais.
A potência é maior porque quase 85% dos cannabinóides são destruídos na queima, ou seja, se você tinha algo com 1%, você só aproveitou 0,15%. Quando você ingere, praticamente tudo será absorvido, lembrando que o intestino possui 10 metros e a área de absorção total é de 250 m2, do tamanho de uma quadra de tênis.
Os efeitos são totalmente dependentes da tolerância de cada um. Se o material fosse de cultivo, poderia ingerir com tudo, sem coar. Alguém fez isso? Potencializava ainda mais....hehehe.
Espero que continuem experimentando!
Muito bom revê-los.
______________________________________________
ASK ME, I KNOW YOU WANT.