
ligalizeit
Usuário Growroom-
Total de itens
36 -
Registro em
-
Última visita
Tipo de Conteúdo
Perfis
Fóruns
Galeria
Tudo que ligalizeit postou
-
Massa, gostei. Só se começa do começo! No proximo eu vô!
-
Ainda a Tropa da Elite (UM BRODER) CartaCapital dessa semana traz matéria de capa sobre Tropa de Elite. A autora é Ana Paula Sousa, uma das juradas que escolheu "O ano em que meus pais saíram de férias" para representar o Brasil no Oscar. Assim como o Hector Babenco havia feito, ela também denuncia a pressão que sofreu para votar em Tropa de Elite. Isso tudo é vergonhoso. Primeiro, fazer um filme fascista, de apologia ao crime, que está ajudando a transformar o Brasil num lugar ainda mais violento devido à forma elogiosa com que trata a tortura e o assassinato em nome da lei. Em segundo lugar, o aplauso das corporações de mídia. Em terceiro, a pressão para que fosse o escolhido. Em quarto lugar, sua derrota (mesmo com tanta pressão). E o pior de tudo são os responsáveis pelo filme, que deveriam estar respondendo a processo por apologia ao crime, posarem de indignados quando alguém fala o óbvio: seu filme é fascista. O discurso do Wagner Moura é pueril: "O filme é feito pelos olhos do capitão Nacimento. Se as pessoas elegeram esses olhos como salvadores, não é responsabilidade nossa". É sim, Wagner. Há diversas maneiras de apresentar um olhar ao público e, francamente, é estarrecedor saber que uma pessoa que trabalha com comunicação de massa não saiba disso. Mas talvez o pior mesmo seja a covardia. É como abrir aspas para dez sujeitos de direita e dizer que o resultado é plural porque ouviu dez pessoas. E depois declarar: "Não fui eu quem disse isso, foram os entrevistados".
-
''''A ?guerra contra as drogas? é o carro-chefe da criminalização da pobreza, através de discursos de lei e ordem disseminados pelo pânico." Palavras do Dr. delegado Orlando Zaccone, de 43 anos, - Diz que seu objetivo é desmistificar a questão da violência urbana, da política de segurança ao perfil de traficantes, passando pela crítica à imprensa e à "cultura do medo". Ex-jornalista e ex-adepto da seita Hare Krishna, Zaccone já comandou sete distritos, tanto na rica Barra da Tijuca como na violenta Baixada Fluminense. Ele denuncia a "seletividade punitiva" no combate às drogas. "Em 2005, a polícia fez 63 flagrantes de tráfico na zona sul e Barra da Tijuca, o mesmo número registrado só em São Cristóvão, zona norte. Isto não reflete a realidade. Na Barra, que teve 3 flagrantes, o tráfico acontece em condomínios fechados onde polícia não faz blitz." Mermao.... o cara fala muito! Merece uma sacada!!!!
-
Una reivindicación de la libertad moral Escrito en 1875. I. Vicios son aquellos actos por los que un hombre se daña a sí mismo o a su propiedad. Delitos o crímenes son aquellos actos por los que un hombre daña la persona o propiedad de otro. Los vicios son simplemente los errores que un hombre comete en la búsqueda de su propia felicidad. Al contrario que los delitos, no implican malicia hacia otros, ni interferencia con sus personas o propiedades. En los vicios falta la verdadera esencia del delito (esto es, la intención de lesionar la persona o propiedad de otro). En un principio legal que no puede haber delito sin voluntad criminal; esto es, sin la voluntad de invadir la persona o propiedad de otro. Pero nunca nadie practica un vicio con esa voluntad criminosa. Practica su vicio solamente por su propia satisfacción y no por malicia alguna hacia otros. En tanto no se haga y reconozca legalmente esta clara distinción entre vicios y delitos, no puede haber en la tierra cosas como el derecho individual, la libertad o la propiedad; cosas como el derecho de un hombre a controlar su propia persona y propiedad y los correspondientes derechos de otro hombre a controlar su propia persona y propiedad. Para un gobierno, declarar un vicio como delito y penalizarlo como tal, es un intento de falsificar la verdadera naturaleza de las cosas. Es tan absurdo como sería declarar lo verdadero, falso o lo falso, verdadero. Ceú Não há! Inferno, Não existe! O castigo do vicio é o propio vicio! O beneficio da virtude, é a propia virtude.
-
"...o que me incomoda nessa merda toda de direitos humanos..." Sem nada a crescentar!!!!!!!!!
-
Reis, n sou pastor, n quero fomar rebonho! O confronto de ideias é massa! Digo, o que digo do filme, pois,como ja disse antes uma obra de abordagem social n pode ser neutra! E esse n é! A diferença desta obra p um documentario, é que: O filme é feito p ser visto em massa! Esta dentro do circuito comercial, sera a coqueluche do verao. O efeito é bem maior, sem falar q o mesmo é totalmente tendencioso! Um Documentario serio, traria a tona as razoes (equaçoes) que levaram aquelas almas aos caminhos do crime. Lhe digo Broder, a razao; sem titulo algum, apenas um maconheiro! A MiZERIA, esse é o caminho do crime! Para finalizar, lhe digo que tudo é pessoal!
-
Sim rei essa é a logica!!!!!! Vc c ligou! O heroi sera aclamado! nunca punido! É isso viva o Capitao Nascimento!!!!!!!!!!!!!!! Abaixo os Direitos Humanos!!! O filme tem cunho Facista SIM! O fins justificam os meios!!!? O papo é que n é apenas um filme! É sim uma ideia! Uma ideologia!! A ideologia do medo! Querem embutir em nossa cabeça que estamos em uma guerra! Guerra tem baixas!( Tudo se justifica na guerra; Pois afinal, guerra é guerra!) E o mais escroto, em nome da segurança, do bem estar publico e em nome do interesse geral, os causadores do caos, mandam os "homi de preto" p nos matar! matar nossa gente! Em nome de nossa proteçao!!? Sei que quando a classe media for a rua pedir por mais BOPE, tera um monte de maconheiro no meio deles!
-
Amigo, quanto + divulgado melhor!!!!!!!!!!!!!!!!!!! Abraçao!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! (N sei mexer bem c esses lance de e mail e tal....)
-
TROPA DE ELITE: A CRIMINALIZAÇÃO DA POBREZA! (Um Broder) "Homem de preto. Qual é sua missão? É invadir favela E deixar corpo no chão" (refrão do BOPE) OBS.: Modera, c n for aqui o lugar deste texto, transfira por favor! Não dá cair no papo furado de que "Tropa de Elite" é "arte pura" ou "obra aberta". Um filme sobre questões sociais não podia ser neutro. Trata-se de uma obra de arte objetivamente ideológica, de caráter fascista, que serve à criminalização e ao extermínio da pobreza. É possível até que os diretores subjetivamente não quisessem este resultado, mas apenas ganhar dinheiro, prestígio e, quem sabe, um Oscar. Vão jurar o resto da vida que não são de direita. Aliás, você conhece alguém no Brasil, ainda mais na área cultural, que se diga de direita? Como acredito mais em conspirações do que no acaso, não descarto a hipótese de o filme ter sido encomendado por setores conservadores. Estou curioso para saber quais foram os mecenas desta caríssima produção, que certamente foi financiada por incentivos fiscais. O filme tem objetivos diferentes, para públicos diferentes. Para os proletários das comunidades carentes, o objetivo é botar mais medo ainda na "caveira" (o BOPE, os "homens de preto"). O vazamento escancarado das cópias piratas talvez seja, além de uma estratégia de marketing, parte de uma campanha ideológica. A pirataria é a única maneira de o filme ser visto pelos que não podem pagar os caros ingressos dos cinemas. Aliás, que cinemas? Não existe mais um cinema nos subúrbios, a não ser em shopping, que não é lugar de pobre freqüentar, até porque se sente excluído e discriminado. No filme, os "caveiras" são invencíveis e imortais. O único que morre é porque "deu mole". Cometeu o erro de ir ao morro à paisana, para levar óculos para um menino pobre, em nome de um colega de tropa que estava identificado na área como policial. Resumo: foi fazer uma boa ação e acabou assassinado pelos bandidos. Para as classes médias e altas, o objetivo do filme é conquistar mais simpatia para o BOPE, na luta dos "de cima", que moram embaixo, contra os "de baixo", que moram encima. Os "homens de preto" são glamourizados, como abnegados e incorruptíveis. Apesar de bem intencionados e preocupados socialmente, são obrigados a torturar e assassinar a sangue frio, em "nosso nome". Para servir à "nossa sociedade", sacrificam a família, a saúde e os estudos. Nós lhes devemos tudo isso! Portanto, precisam ser impunes. Você já viu algum "caveira" ser processado e julgado por tortura ou assassinato? "Caveira" não tem nome, a não ser no filme. A "Caveira" é uma instituição, impessoal, quase secreta. Há várias cenas para justificar a tortura como "um mal necessário". Em ambas, o resultado é positivo para os torturadores, ou seja, os torturados não resistem e "cagüetam" os procurados, que são pegos e mortos, com requintes de crueldade. Fica outra mensagem: sem aquelas torturas, o resultado era impossível. Tudo é feito para nos sentirmos numa verdadeira guerra, do bem contra o mal. É impossível não nos remetermos ao Iraque ou à Palestina: na guerra, quase tudo é permitido. À certa altura, afirma o narrador, orgulhoso : "nem no exército de Israel há soldados iguais aos do BOPE". Para quem mora no Rio, é ridículo levar a sério as cenas em que os "rangers" sobem os morros, saindo do nada, se esgueirando pelas encostas e ruelas, sem que sejam percebidos pelos olheiros e fogueteiros das gangues do varejo de drogas! Esta manipulação cumpre o papel de torná-los ainda mais invencíveis e, ao mesmo tempo, de esconder o estigmatizado "Caveirão", dentro do qual, na vida real, eles sobem o morro, blindados. O "Caveirão", a maior marca do BOPE, não aparece no filme: os heróis não podem parecer covardes! O filme procura desqualificar a polêmica ideológica com a esquerda, que responsabiliza as injustiças sociais como causa principal da violência e marginalidade. Para ridicularizar a defesa dos direitos humanos e escamotear a denúncia do capitalismo, os antagonistas da truculência policial são estudantes da PUC, "despojados de boutique", que se dão a alguns luxos, por não terem ainda chegado à maioridade burguesa. Os protestos contra a violência retratados no filme são performances no estilo "viva rico", em que a burguesia e a pequena-burguesia vão para a orla pedir paz, como se fosse possível acabar com a violência com velas e roupas brancas, ou seja, como se tratasse de um problema moral ou cultural e não social. A burguesia passa incólume pelo filme, a não ser pela caricatura de seus filhos que, na Faculdade, fumam um baseado e discutem Foucault. Um personagem chamado "Baiano" (sutil preconceito) é a personificação do tráfico de drogas e de armas, como se não passasse de um desses meninos pobres, apenas mais espertos que os outros, que se fazem "Chefe do Morro" e que não chegam aos trinta anos de idade, simples varejistas de drogas e armas, produtos dos mais rentáveis do capitalismo contemporâneo. Nenhuma menção a como as drogas e armas chegam às comunidades, distribuídas pelos grandes traficantes capitalistas, sempre impunes, longe das balas achadas e perdidas. E ainda responsabilizam os consumidores pela existência do tráfico de drogas, como se o sistema não tivesse nada a ver com isso! O Estado burguês também passa incólume pelo filme. Nenhuma alusão à ausência do Estado nas comunidades carentes, principal causa do domínio do banditismo. Nenhuma denúncia de que lá falta tudo que sobra nos bairros ricos. No filme, corrupção é um soldado da PM tomar um chope de graça, para dar segurança a um bar. Aliás, o filme arrasa impiedosamente os policiais "não caveiras", generalizando-os como corruptos e covardes, principalmente os que ficam multando nossos carros e tolhendo nossas pequenas transgressões, ao invés de subirem o morro para matar bandido. A grande sacada do filme é que o personagem ideológico principal não é o artista principal. Este, branco, é o que mais mata. Ironicamente, chama-se Nascimento. É um tipo patológico, messiânico, sanguinário, que manda um colega matar enquanto fala ao celular com a mulher sobre o nascimento do filho. Mas para fazer a cabeça de todos os públicos, tanto os "de cima" como os "de baixo", o grande e verdadeiro herói da trama surge no final: Thiago, um jovem negro, pacato, criado numa comunidade pobre, que foi trabalhar na PM para custear seus estudos de Direito, louco para largar aquela vida e ser advogado. Como PM, foi um peixe fora d'água: incorruptível, respeitava as leis e os cidadãos. Generoso, foi ele quem comprou os óculos para dar para o menino míope. Sua entrada no BOPE não foi por vocação, mas por acaso. Para ficar claro que não há solução fora da repressão e do extermínio e que não adianta criticar nem fazer passeata, pois "guerra é guerra", nosso novo herói se transforma no mais cruel dos "caveiras" da tropa da elite, a ponto de dar o tiro de misericórdia no varejista "Baiano", depois que este foi torturado, dominado e imobilizado. Para não parecer uma guerra de brancos ricos contra negros pobres, mas do bem contra o mal, o nosso herói é um "caveira" negro, que mata um bandido "baiano", de sua própria classe, num ritual macabro para sinalizar uma possibilidade de "mobilidade social", para usar uma expressão cretina dos entusiastas das "políticas compensatórias". A fascistização é um fenômeno que vem sendo impulsionado pelo imperialismo em escala mundial. A pretexto da luta contra o terrorismo, criminalizam-se governos, líderes, povos, países, religiões, raças, culturas, ideologias, camadas sociais. Em qualquer país em que "Tropa de Elite" passar, principalmente nos Estados Unidos e na Europa, o filme estará contribuindo para que a sociedade se torne mais fascista e mais intolerante com os negros, os imigrantes de países periféricos e delinqüentes de baixa renda. No Brasil, a mídia burguesa há muito tempo trabalha a idéia de que estamos numa verdadeira guerra, fazendo sutilmente a apologia da repressão. Sentimos isso de perto. Quantas vezes já vimos pessoas nas ruas querendo linchar um ladrão amador, pego roubando alguma coisa de alguém? Quantas vezes ouvimos, até de trabalhadores, que "bandido tem que morrer"? Se não reagirmos, daqui a pouco a classe média vai para as ruas pedir mais BOPE e menos direitos humanos e, de novo, fazer o jogo da burguesia, que quer exterminar os pobres, que só criam problemas e ainda por cima não contam na sociedade de consumo. Daqui a pouco, as milícias particulares vão se espalhar pelo país, inspiradas nos heróicos "homens de preto", num perigoso processo de privatização da segurança pública e da justiça. Não nos esqueçamos do modelo da "matriz": hoje, os mais sanguinários soldados americanos no Iraque são mercenários recrutados por empresas particulares de segurança, não sujeitos a regulamentos e códigos militares. Parafraseando Bertolt Brecht, depois vai sobrar para nós, que teimamos em lutar contra o fascismo e a barbárie, sonhando com um mundo justo e fraterno. A trilha sonora do filme já avisou: "Tropa de Elite, Osso duro de roer, Pega um, pega geral. Também vai pegar você!"
-
TROPA DE ELITE: A CRIMINALIZAÇÃO DA POBREZA! (Um Broder) "Homem de preto. Qual é sua missão? É invadir favela E deixar corpo no chão" (refrão do BOPE) OBS.: Modera, c n for aqui o lugar deste texto, transfira por favor! Não dá cair no papo furado de que "Tropa de Elite" é "arte pura" ou "obra aberta". Um filme sobre questões sociais não podia ser neutro. Trata-se de uma obra de arte objetivamente ideológica, de caráter fascista, que serve à criminalização e ao extermínio da pobreza. É possível até que os diretores subjetivamente não quisessem este resultado, mas apenas ganhar dinheiro, prestígio e, quem sabe, um Oscar. Vão jurar o resto da vida que não são de direita. Aliás, você conhece alguém no Brasil, ainda mais na área cultural, que se diga de direita? Como acredito mais em conspirações do que no acaso, não descarto a hipótese de o filme ter sido encomendado por setores conservadores. Estou curioso para saber quais foram os mecenas desta caríssima produção, que certamente foi financiada por incentivos fiscais. O filme tem objetivos diferentes, para públicos diferentes. Para os proletários das comunidades carentes, o objetivo é botar mais medo ainda na "caveira" (o BOPE, os "homens de preto"). O vazamento escancarado das cópias piratas talvez seja, além de uma estratégia de marketing, parte de uma campanha ideológica. A pirataria é a única maneira de o filme ser visto pelos que não podem pagar os caros ingressos dos cinemas. Aliás, que cinemas? Não existe mais um cinema nos subúrbios, a não ser em shopping, que não é lugar de pobre freqüentar, até porque se sente excluído e discriminado. No filme, os "caveiras" são invencíveis e imortais. O único que morre é porque "deu mole". Cometeu o erro de ir ao morro à paisana, para levar óculos para um menino pobre, em nome de um colega de tropa que estava identificado na área como policial. Resumo: foi fazer uma boa ação e acabou assassinado pelos bandidos. Para as classes médias e altas, o objetivo do filme é conquistar mais simpatia para o BOPE, na luta dos "de cima", que moram embaixo, contra os "de baixo", que moram encima. Os "homens de preto" são glamourizados, como abnegados e incorruptíveis. Apesar de bem intencionados e preocupados socialmente, são obrigados a torturar e assassinar a sangue frio, em "nosso nome". Para servir à "nossa sociedade", sacrificam a família, a saúde e os estudos. Nós lhes devemos tudo isso! Portanto, precisam ser impunes. Você já viu algum "caveira" ser processado e julgado por tortura ou assassinato? "Caveira" não tem nome, a não ser no filme. A "Caveira" é uma instituição, impessoal, quase secreta. Há várias cenas para justificar a tortura como "um mal necessário". Em ambas, o resultado é positivo para os torturadores, ou seja, os torturados não resistem e "cagüetam" os procurados, que são pegos e mortos, com requintes de crueldade. Fica outra mensagem: sem aquelas torturas, o resultado era impossível. Tudo é feito para nos sentirmos numa verdadeira guerra, do bem contra o mal. É impossível não nos remetermos ao Iraque ou à Palestina: na guerra, quase tudo é permitido. À certa altura, afirma o narrador, orgulhoso : "nem no exército de Israel há soldados iguais aos do BOPE". Para quem mora no Rio, é ridículo levar a sério as cenas em que os "rangers" sobem os morros, saindo do nada, se esgueirando pelas encostas e ruelas, sem que sejam percebidos pelos olheiros e fogueteiros das gangues do varejo de drogas! Esta manipulação cumpre o papel de torná-los ainda mais invencíveis e, ao mesmo tempo, de esconder o estigmatizado "Caveirão", dentro do qual, na vida real, eles sobem o morro, blindados. O "Caveirão", a maior marca do BOPE, não aparece no filme: os heróis não podem parecer covardes! O filme procura desqualificar a polêmica ideológica com a esquerda, que responsabiliza as injustiças sociais como causa principal da violência e marginalidade. Para ridicularizar a defesa dos direitos humanos e escamotear a denúncia do capitalismo, os antagonistas da truculência policial são estudantes da PUC, "despojados de boutique", que se dão a alguns luxos, por não terem ainda chegado à maioridade burguesa. Os protestos contra a violência retratados no filme são performances no estilo "viva rico", em que a burguesia e a pequena-burguesia vão para a orla pedir paz, como se fosse possível acabar com a violência com velas e roupas brancas, ou seja, como se tratasse de um problema moral ou cultural e não social. A burguesia passa incólume pelo filme, a não ser pela caricatura de seus filhos que, na Faculdade, fumam um baseado e discutem Foucault. Um personagem chamado "Baiano" (sutil preconceito) é a personificação do tráfico de drogas e de armas, como se não passasse de um desses meninos pobres, apenas mais espertos que os outros, que se fazem "Chefe do Morro" e que não chegam aos trinta anos de idade, simples varejistas de drogas e armas, produtos dos mais rentáveis do capitalismo contemporâneo. Nenhuma menção a como as drogas e armas chegam às comunidades, distribuídas pelos grandes traficantes capitalistas, sempre impunes, longe das balas achadas e perdidas. E ainda responsabilizam os consumidores pela existência do tráfico de drogas, como se o sistema não tivesse nada a ver com isso! O Estado burguês também passa incólume pelo filme. Nenhuma alusão à ausência do Estado nas comunidades carentes, principal causa do domínio do banditismo. Nenhuma denúncia de que lá falta tudo que sobra nos bairros ricos. No filme, corrupção é um soldado da PM tomar um chope de graça, para dar segurança a um bar. Aliás, o filme arrasa impiedosamente os policiais "não caveiras", generalizando-os como corruptos e covardes, principalmente os que ficam multando nossos carros e tolhendo nossas pequenas transgressões, ao invés de subirem o morro para matar bandido. A grande sacada do filme é que o personagem ideológico principal não é o artista principal. Este, branco, é o que mais mata. Ironicamente, chama-se Nascimento. É um tipo patológico, messiânico, sanguinário, que manda um colega matar enquanto fala ao celular com a mulher sobre o nascimento do filho. Mas para fazer a cabeça de todos os públicos, tanto os "de cima" como os "de baixo", o grande e verdadeiro herói da trama surge no final: Thiago, um jovem negro, pacato, criado numa comunidade pobre, que foi trabalhar na PM para custear seus estudos de Direito, louco para largar aquela vida e ser advogado. Como PM, foi um peixe fora d'água: incorruptível, respeitava as leis e os cidadãos. Generoso, foi ele quem comprou os óculos para dar para o menino míope. Sua entrada no BOPE não foi por vocação, mas por acaso. Para ficar claro que não há solução fora da repressão e do extermínio e que não adianta criticar nem fazer passeata, pois "guerra é guerra", nosso novo herói se transforma no mais cruel dos "caveiras" da tropa da elite, a ponto de dar o tiro de misericórdia no varejista "Baiano", depois que este foi torturado, dominado e imobilizado. Para não parecer uma guerra de brancos ricos contra negros pobres, mas do bem contra o mal, o nosso herói é um "caveira" negro, que mata um bandido "baiano", de sua própria classe, num ritual macabro para sinalizar uma possibilidade de "mobilidade social", para usar uma expressão cretina dos entusiastas das "políticas compensatórias". A fascistização é um fenômeno que vem sendo impulsionado pelo imperialismo em escala mundial. A pretexto da luta contra o terrorismo, criminalizam-se governos, líderes, povos, países, religiões, raças, culturas, ideologias, camadas sociais. Em qualquer país em que "Tropa de Elite" passar, principalmente nos Estados Unidos e na Europa, o filme estará contribuindo para que a sociedade se torne mais fascista e mais intolerante com os negros, os imigrantes de países periféricos e delinqüentes de baixa renda. No Brasil, a mídia burguesa há muito tempo trabalha a idéia de que estamos numa verdadeira guerra, fazendo sutilmente a apologia da repressão. Sentimos isso de perto. Quantas vezes já vimos pessoas nas ruas querendo linchar um ladrão amador, pego roubando alguma coisa de alguém? Quantas vezes ouvimos, até de trabalhadores, que "bandido tem que morrer"? Se não reagirmos, daqui a pouco a classe média vai para as ruas pedir mais BOPE e menos direitos humanos e, de novo, fazer o jogo da burguesia, que quer exterminar os pobres, que só criam problemas e ainda por cima não contam na sociedade de consumo. Daqui a pouco, as milícias particulares vão se espalhar pelo país, inspiradas nos heróicos "homens de preto", num perigoso processo de privatização da segurança pública e da justiça. Não nos esqueçamos do modelo da "matriz": hoje, os mais sanguinários soldados americanos no Iraque são mercenários recrutados por empresas particulares de segurança, não sujeitos a regulamentos e códigos militares. Parafraseando Bertolt Brecht, depois vai sobrar para nós, que teimamos em lutar contra o fascismo e a barbárie, sonhando com um mundo justo e fraterno. A trilha sonora do filme já avisou: "Tropa de Elite, Osso duro de roer, Pega um, pega geral. Também vai pegar você!"
-
O que me aterroriza é que a PF, investigou o cara. Entao eles sabiam q c tratava de um canabicultor (usuario) e mesmo assim, cana! e exposiçao na imprensa. Foi um recado claro ! Nada de Auto - Cultivo ! Será o inicio de um caças as bruxas? Putz, mal comecei.........
-
Anarquismo, uma nova forma de organizaçao social, baseada no livre acordo, na auto gestao, e no apoio mutuo e na ausencia de autoridade! Broder, na boa, E$tado & Anarquismo sao antagonicos! Quanto a questao utopica; solidas experiencias autogestionaris, cruzaram a historia humana... inclusive aqui, a Colonia cecilia, ou ex.´s onde o anarquismo, n seja expoente, como, os quilombos, Canudos, "balaios" no Maranhão, a revoluça "Praiera" em PE, etc. percebemos o forte traço libertario em todas elas! Para colocar mais lenha na fogueira devemos nos lembrar, q a Historia, é contada pelos dominadores! Grande abraço!!! e parabens ao broder, q puxou esse assunto! espero q renda muito........ N A O C O M P R E P L A N T E ! ! !
-
BLACK HEART seu vinho me deixa em transe. E no alto do firmamento o que era uma doce brisa se transforma em vento. Logo toda imensidão do céu fica cinza. Relâmpagos cortam a incomensurável lapide q cobre toda a humanidade. E tudo se desmorona, esvai-se... O incolor da vida, o frescor da morte. A eterna mendicância, auto flagelaçao.... A escuridão continua guiando. No mais tudo se deteriorando, corrompendo-se... ...e traz consigo a traiçoeira presença do inimigo. Guaraná, docinho e pao com chá. Tudo isso faz parte da cerimônia para matar! O sol é um ardiloso assassino. Quando não faz brotar o extermínio, aparenta para aqueles que a sepultura de boca aberta os espera sorrindo, que é um dia lindo! O sol vermelho do outono mancha de sangue o impíreo. As nuvens são cortejadas pelo rubro. Nebuloso, sombrio,funesto,sensual. A noite entra na dança e mescla o horizonte. lascivamente o crepúsculo vai engolindo -os. A nebulização que me faz respirar enche meus brônquios de água. O tormento da madrugada, me fa lembra o "day after" da cachaça. Minha companheira Iara, sempre presente. Desfalece comigo no jazido dos meus martirios... Com a pulsaçao de um ritimo tribal o músculo cardíaco galopava, seguido pelo estomago que embrulhava e o frio me consumia. Não dormia! Ela sofre muito com o que ver, não prescisa saber como me sinto, sem citar o chiado dos meus pulmões, que a vários quarteirões atrai gatos no cio. Ao meu esputo comparecem várias substâncias distintas: THC, Ácido Cítrico, Cloridrato, Álcool Etílico e Coagulos Sanguíneos. Meus Pneumococitos foram destridos... vencido pelo Muco. Todos os tipos de reaçao adversa eu sinto: Pobrte coitado desse intestino. Ao longo do tempo que o soro vai se indo fecho os olhos e vejo a morte para min sorrindo... Chegou o meu amor, novamente com o nebulizador. Ponho a mascara, já com valta de ar e começo a devagar... 3:42 Algumas dores e muito frio, faltam uns 15min. para o remádio nos acompanhar. Graças ao Berotec eu consigo fumar e com poucos espamos dou alguns cochilos.
-
Aos leitores, HISTORIA DE AMOR... (...) Abriram-se seus braços , o manto negro da noite fornecia o fundo perfeito , seus vermelhos lábios puseram-se em minha direção e seu corpo pois de encontro ao meu , de sua boca com uma volúpia que o mar mesmo lambendo a terra invejou , sai o sussurro... : “Beije-me!” O tempo ardiloso arquiteto das coincidências transpõem as prováveis lógicas jogando dois corpos para vicissitudes mortais. --Sou um bozó, faço parte de jogos de azar... Apresentar-me: lúdico, cínico, infinito... Faz Parte do meu desvanecimento. A ausência de água e minerais me fez acordar tarde e seguir para a bocarra do destino. Escancarada, felpuda, sensual. No ápice de nossa volúpia com toda aquela fúria & vontade. Rasgando, machucando a carne... O álcool que impregna nossa mente e desnuda nosso subconsciente. Transforma-nos em criaturas bestiais sedentos de luxuria Concupiscência humana. O galopar do tempo deixa rastro e detritos ao longo do caminho. Muitos apanham os resquícios para tentar compreender nosso vicio. A compreensão é o juiz seu limite é sua sentença! Ok!, vamos medir tudo pela profundidade de nossa dor! Falemos da veemência da dor, que nos odiamos e depois inescrupulosamente nos devora em um ciclo bestial. Delicioso lascivo. Induzir-me não é uma artimanha tua ou uma fraqueza minha apenas caprichos e mimos que fazem parte do nosso jogo. Burilar – te por inteira em um ato rítmico, místico. Glossário: bozó – dado
-
Pod crer, o "Patriotismo, é a virtude dos corruptos" O E$tado, o Capital, e a Religiao, unen-se na pratica da exploraçao(...) essa uniao dar -se o nome de E$tado! Portanto vamos viajar, conheçer, nos envolver em outras culturas. Vamos unir as culturas pelas suas qualidades e não separalas pelos seus defeitos. E dai se voce é cristão ? Se é cristão estude os vedas. Se é ateu leia a bíblia. Não existem conclusões corretas em questões que não são objetivas. Se gosto não se discute voce deve formar o seu a partir do conhecimento de varias culturas. quanto maior a carga de conhecimento cultural, maior sua gama de opçoes, mais complexa e bela sera sua personalidade. maior sera o seu amor pela cultura. seu respeito pelo proximo. Sua admiração pelas semelhanças. Nao existem patrias territoriais. Não existem rotulos, Eles são feitos por pessoas que não conhecem uma determinada cultura a fundo. Culturas são estruturas complexas. E estudar o que não lhe agrada pode ser um grande passo para a aceitação e o amor. Talvez voce passe a perceber que nem tudo esta perdido. Não sejamos extremistas, nem xenofobicos. Nem conservadores. Misturem. Busquem o equilibrio de culturas, a miscigenação cultural. A Harmonia de conhecimentos. Afinal de Contas Proudhon ja disse: Os Extremistas Só conhecem um dos extremos.