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Mr. Bong

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Tudo que Mr. Bong postou

  1. salve salve growlera e brother de plantão. Esta matéria com certeza foi a que melhor refletiu as verdades sobre a real situação da política de combate às drogas, e especialmente em relação aos comentários em relação ao porte e uso de Cannabis. Tenho várias revistas com o assunto da capa vinculado a maconha, mas esta edição superou na "imparcialidade", pois o texto fez uma boa referência a descriminlização da maconha, puxando para nosso lado, usuários. Acho que a hora é essa meus irmãos!!!! Espero que a reunião da conferencia da ONU para debater a politica de combate as drogas resulte num parecer favorável ao bem mundial.
  2. Já estou apertando um beck com uns camarões do "soltinho natural de cabelos vermelhos" para comemorar!!!! Esse é o nosso ano, entraremos para a história!
  3. Salve Maria Fumaça... Concordo plenamente contigo palhacinha... Cadê a galera do GR????????????????????????????????????????????
  4. Salve companheiros, Pois é brother Wise, você nem imagina o quanto triste eu estou pela marcha que foi proibida aqui na PB. Eu estava contando as horas para ter meu direito de se manifestar contra a proibição, mas as mentes pensantes e conservadoras do poder paraibano mnos deixaram de maõs atadas. Acho que a galera da organização da marcha daqui também poderia ter se preparado melhor para argumentar seus objetivos perante o MP em relação à marcha, pois certo dia vi uma pessoa na televisão discutindo a proibição do evento aqui, mas suas palavras foram rápidas, em tom de nervosismo e pouco sólidas. Mas é isso já estamos começando a batalha e ainda bem que temos irmãos que vestem a camisa e defendem esta causa. Abraços a todos e forças positivas no dia 4. Valeu.
  5. Mr. Bong

    Vai Rolar A Marcha Na Pb!

    Fonte: Jornal o Norte Reunião com órgãos de segurança disciplinará Marcha da Maconha Terça, 29 de Abril de 2008 17h37 A Procuradora-geral de Justiça da Paraíba, Janete Ismael, convidou os representantes dos órgãos de Segurança Pública do Estado e os cinco jovens que se apresentaram como organizadores da Marcha da Maconha, em João Pessoa, para uma reunião na sede do Ministério Público. A reunião está programada para acontecer nesta quarta-feira (30), às 14h00, e servirá para disciplinar o movimento, de forma a não permitir a apologia ou mesmo o cometimento de crime durante o evento. Na última sexta-feira, no final da tarde, a Procuradora recebeu um comunicado oficial dos jovens Américo Gomes de Almeida (advogado), Amanda de Oliveira Bonfim (estudante), Fábio Ferreira do Nascimento (produtor de eventos), Rênio Driessen de Araújo Torres (estudante) e Israel Gouveia Vasconcelos (administrador de empresas) que realizarão a Marcha da Maconha, no dia 4 de maio. De acordo com o comunicado, a marcha começará às 14h00, com uma concentração no busto de Tamandaré, em Tambaú, seguindo até o MAG Shopping, em Manaíra. Ao justificar o ato, os organizadores afirmaram que o movimento tem como finalidade mobilizar a população para chamar a atenção do Poder Legislativo no sentido de aprovar mudanças na Lei Nº 11.343/2006. Eles fundamentaram o movimento no artigo 5, inciso XVI, da Constituição Federal que diz: “Todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais aberto ao público, independentemente, de autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade competente”. Deverão participar da reunião o Superintendente da Polícia Federal na Paraíba, Cláudio Gomes, o Secretário de Segurança e Defesa Social, Eitel Santiago, o Comandante Geral da Polícia Militar, Coronel Kelson Chaves, e o vereador Geraldo Amorim, que esteve no Ministério Público solicitando a proibição da Marcha da Maconha. ________________________________________________________________________________ ___________________ É isso ai irmão, a pressão é maior e nós vamos ganhando espaço. Vamos ue vamos. Marcha da maconha 2008 na Paraíba: EU VOU!!!!
  6. Fonte: Jornal o Norte MPPB e órgãos de segurança da Paraíba não permitirão apologia ao crime Quarta, 23 de Abril de 2008 17h19 A Procuradora-Geral de Justiça da Paraíba, Janete Ismael, reuniu-se na manhã desta quarta-feira (23) com o Superintendente da Polícia Federal, Cláudio Gomes, o secretário Adjunto de Segurança e Defesa Social, Airton de Sá Ferraz, o delegado Geral da Polícia Civil, Gerson Alves Barbosa, e o Comandante da Polícia Militar, Coronel Kelson Chaves, para discutir a suposta realização de uma marcha pela legalização da maconha, em João Pessoa. Nenhum dos órgãos, até o momento, recebeu qualquer informação oficial da realização do evento. No entanto, decidiram que caso venha a acontecer, os órgãos estarão preparados para manter a ordem pública e para que não seja permitida a apologia ao crime ou mesmo sua prática. “O Ministério Público e os órgãos de segurança pública da Paraíba não permitirão apologia ao crime. Esta foi uma reunião por prevenção, já que a imprensa vem divulgando essa marcha, mas nada de oficial ou mesmo os organizadores não se apresentaram. Até o momento não recebemos nenhuma queixa ou informação oficial sobre o assunto”, observou Janete Ismael, ao esclarecer que os órgãos de segurança da Paraíba ficarão vigilantes para coibir qualquer incentivo a prática de crime, para isso será utilizado o processo legal. Por recomendação da Promotoria da Infância e Juventude, os órgãos de segurança se comprometeram também fiscalizar a presença de menores na Marcha, caso venha se realizada, e, se for constatada a participação de crianças e adolescentes, eles sarão retirados e encaminhados aos pais, para que não fiquem em situação de risco. Para garantir a ordem pública, caso ocorra, o movimento será filmado e gravado pelos órgãos de segurança pública. De acordo com a Procuradora-Geral de Justiça, os Ministérios Públicos Estaduais já se posicionaram contra a legalização da maconha, por entender que ela vai reforçar o tráfico de entorpecente. ________________________________________________________________________________ _____________________ Nossa, infelizmente é duro ter que admitir isso, mas parece que tem muito paraibano burro mesmo, pois querer taxar a marcha da maconha de movimento de apologia ao crime é pura leiguice dessa gente e falta de conhecimento das leis do nosso código penal. O que mais vemos são advogados defendendo que a marcha não passa de um movimento de livre expressão pública como as demais que ocorrem no mundo. Não é apologia, mas sim um movimento para sensibilizar as autoridades a reverem as leis de repressão aos usuários de cannabis. Sou paraibano, mas não compartilho com a "inteligência" dessas pessoas cultas. E tem mais, acho que o excelentíssimo Arcebispo da Paraíba Don Aldo do Caralho de Asa, deveria deixar de pegar no pé de quem gosta de tentar solucionar os problemas desse mundo e vai se preocupar em abafar os casos dos diversos padrecos pedófilos que estão rezando missas por ai em nome de Deus... Paz e amor a todos. E Vamos a Luta!!!!!
  7. Salve salve growlera, Posso garantir que a minha parte eu também estou fazendo, a exemplo do meu brother aqui. Ontem passei a manhã na frente da UFCG-PB, entregando panfletos a todos que passavam para assistir aula e colando cartazes da marcha nos painéis dentro desta instituição. E vou avisando, não para por aqui. Acontece que de nada adianta debatermos assuntos referentes ao tema, malhar àqueles que criticam nossa posição, e etc, mas que nada estão fazendo para divulgar este evento. Caros colegas, é como eu li num outro post, "estamos fazendo parte da história", pois em nehuma outra época desde que a cannabis foi criminalizada no Brasil, houve tantas manifestações e discussões sobre o tema. Não podemos ficar de fora dessa história. Temos que um dia contar aos nossos descendetes que a erva que eles fumam hoje, já foi proibida um dia e taxada de "erva do demônio". Acredito que isso irá soar como uma piada para eles, rs. Mas é isso irmãos, vamos nos movimentar e lutar por esta causa que é de todos nós. Um grande abraço aos companheiros, em especial ao "eu como é com farinha", growrunner, wise up, alma rastafari e o bas. Jah bless.
  8. Abraços irmãos... Eu acredito que a melhor forma de enfrentar situações como esta, é o diálogo. Eu sempre optei por esta ferramenta para chegar aos meus pais e abrir o verbo sobre a cannabis, sempre com bons argumentos e cheio de convicção. Hoje fumo os meus em minha casa numa boa e os coroas me respeitam da mesma forma. Abraços...
  9. É uma lástima que pessoas que procuram dá um duro trampando, como esse flanelinha, tenham que ser cada vez mais marginalizados devido algumas leis ridículas. Agora este pobre homem terá além das dificuldades que já tinha, um nome sujo e uma fama de traficante. Que pais é este??????????
  10. Salve Galera da Paz, Caro colega Haxa, não é preciso ter provas concretas para desconfiar da credibilidade de uma pesquisa, principalmente quando descobre-se que quem patrocinou este estudo, são pessoas (capitalistas) que procuram a todo custo defender seus interesses financeiros. Porque os EUA não assinou o Tratado de Kioto? Já imaginou o quanto eles perderiam em bilhões de $ só para adequar-se a este Tratado? Da mesma forma seria com a nossa plantinha se ela fosse liberada. As industrias de remédio, papel, tecido, culinária, etc... todas seriam afetadas por essa liberação. E não é por falta de informações concretras quanto aos benefícios da cannabis, mas sim por se tratar de uma cultura potencial que pode desbaratinar estes e muitos outros setores industriais, nos quais vale salientar, são os maiores patrocinadores das campanhas eleitorais dos homens do governo no mundo todo, principalmente nos EUA. Não duvido que a utilização da maconha de forma intenssiva (50 becks/semana) possa causar sequelas no nosso cérebro, principalmente de ordem psicológica, mesmo porque há outra pesquisa que já tinha revelado o "mal bioquímico da maconha" já divulgado aqui no forum, é só pesquisar e você verá. Já usei muita cannabis, e posso afirmar que quando tive que diminuir devido a falta de condições para manter o mesmo pique de consumo (por falta de $$$), perdi muito peso por não sentir mais fome, associei problemas que estavam ocorrendo comigo gerando momentos horríveis de depressão, irritabilidade, etc... Mas nada que fosse passageiro, depois de uma semana, eu já estava bem melhor. A partir de então administro meu uso com moderação, fumo pelo menos um beck por dia e no máx. 3 (mas nem sempre), todos os dias da semana. E ainda há semanas que dou um break no uso, stop por uns 3-4 dias, e volto depois disso. Garanto que é a melhor coisa a se fazer, administrar o uso coerente da cannabis. E como já comentado neste post, criar hábitos quanto ao uso de cannabis com certeza trará problemas quando o "verdinho" faltar, isso é certeza e eu sou uma prova viva, pois se você fumava para ter que fazer alguma coisa (estudar, transar, comer, dormir, assistir TV, etc...), quando a cannabis faltar, essas atividades serão afetadas também. Por fim, quero deixar claro que sou a favor do uso e legalização da cannabis, mesmo assim, defendo a ideia de uma uso moderado desta maravilha da natureza... Te amo cannabis...
  11. Salve. Muito boa e interessante esta matéria. Mandou bem xango... Inté.
  12. Salve galera querida, Faz um tempinho que não posto aqui no fórum, mas foi devido ao tempo que a conclusão do meu mestrado me tomou. Agora estou de volta e com todo o gás! Esta pesquisa foi comprada, como muitas outras já realizadas dentro dos mais diversos temas, desde que fossem para proteger e reafirmar o interesse capitalista daqueles que finaciam estes estudos, como os EUA, industrias texteis, Industria do tabaco e fármacos. Resumindo, essa pesquisa é fake!!!!! FRAUDE!!!!
  13. Salve Klinglom, Muito boa essa informação. Esses temas quando abordados de forma positiva, sempre são motivos para comemorar acendendo unzinho... Abraços.
  14. Bom dia caros irmãos, Não sei bem, mas acredito que haja um engano neste quote do nosso amigo diologan, pois ele tende a me colocar a favor do que ele comentou. Não é bem isso, leiam o que eu disse na íntegra: "No entanto, espero que a minha crítica não seja vista com maus olhos pelo nosso irmão moderador e que tão pouco eu seja banido por esse motivo, apenas quero deixar claro que falar que o crack é uma droga que não chega a ser tão viciante, prejudicial e mortal é pura conivência com a realidade dos fatos." Realmente concordo que este assunto já ultrapassou dos limites da real intensão deste forum. Abraços em todos, sem maiores desentendimentos e muita paz.
  15. Salve irmandade. Bom dia caro Dennius, obrigado pelo interesse no assunto e ter me escolhido para responder sua questão. Bom, numa breve pesquisa no google vi que existem pesquisas nessa linha já. No entanto eu queria disponibilizar uma matéria da revista ciencia hoje, 2002 em pdf, que comenta sobre o assunto em alguns tópicos, mas ela tem 54kb acima do permitido para fazer o upload aqui, se vc quizer te envio por email depois. Dê uma lida neste texto abaixo. Espero ter ajudado um pouco. Abraços e paz. :pulafuma: Estudo diz que maconha não provoca danos cerebrais Pesquisadores da Universidade da Califórnia em San Diego (EUA) afirmaram hoje que fumar maconha altera as funções cerebrais, mas não provoca danos permanentes. "A descoberta foi de certa forma surpreendente. Esperávamos detectar maiores danos nas funções cerebrais mais apuradas", disse Igor Grant, principal autor do estudo. Outras drogas ilegais, e mesmo o álcool, provocam danos cerebrais. "A equipe dele analisou dados de 15 estudos publicados anteriormente a respeito dos efeitos de longo prazo do uso recreativo da maconha sobre a capacidade neurocognitiva dos adultos. Os estudos aplicaram testes mentais em usuários da maconha, mas não quando estavam sob o efeito da droga, afirmou Grant. " Os resultados, publicados na edição de julho da revista Journal of the International Neuropsychological Society, mostram que a maconha produzia um dano de longo prazo apenas marginal, afetando pouco as capacidades de aprendizado e memória. E nenhum efeito foi registrado em outras funções, entre as quais o tempo de reação, a atenção, a linguagem, a habilidade de argumentação e as capacidades motora e perceptiva. Conforme Grant, a descoberta é particularmente importante em meio a questões sobre a toxicidade cumulativa da droga no momento em que vários Estados norte-americanos estudam a possibilidade de autorizar o uso medicinal da substância. O estudo, envolvendo 704 usuários antigos da maconha e 484 não-usuários, foi patrocinado por um programa do governo que supervisiona pesquisas sobre o uso da maconha como medicamento. Há indícios de que a droga ajuda a aliviar a dor em doentes com, por exemplo, esclerose múltipla e a controlar a náusea em pessoas com câncer.
  16. Bom dia irmãos e growers, Poxa, o nosso irmão growrunner mandou bem, pois na minha opmião não é admissível que uma pessoa tida como moderador deste site, cuja uma das principais funções aqui é de formar opniões entre aqueles que necessitam de maiores conhecimentos sobre o tema do site. No entanto, espero que a minha crítica não seja vista com maus olhos pelo nosso irmão moderador e que tão pouco eu seja banido por esse motivo, apenas quero deixar claro que falar que o crack é uma droga que não chega a ser tão viciante, prejudicial e mortal é pura conivência com a realidade dos fatos. Tenho conhecidos que começou apenas com o "mescladinho", fumando apenas um aqui, outro ali e dizia que assim não viciava, pois os efeitos eram amortizados pela mistura com a maconha. Um mês depois, perdemos um grande amigo, inteligente, com tudo na vida para ser um ótimo profissional e bem encaminhado, para o LIXO do crack. Não que ele esteja morto agora, mas está caminhando para isso. E não é por falta de conselhos, diálogo e até algumas duras. Mesmo assim o cara gasta toda a grana que recebe dos pais com o crack, isso é lamentável. Uma pessoa que antes tinha uma vida sociável com todos, chegava já brincando, com um baseado para fumar e tal, agora quase nem aparece, fica recluso dias e dias trancado numa casa fumando crack. Esse relato é apenas de seus amigos, como eu, agora imainem a família dele como deve ficar ao ver seu ente querido, de 33 anos, entregue a um vício que não leva a lugar algum a não ser a morte ou a cadeia. Você ainda acha que esse droga não tem esse efeito prejudicial todo? Bom, acho que deveriamos direcionar o tema mais para a cannabis e seus derivados, ao invés de comentar sobre drogas que estão além do objetivo deste forúm. Existe muito ainda para se descobrir e aprender com a cultura cannábica. Bom, esta é a minha mera opnião e espero não ter atingido ninguém com ela de forma negativa. Abraços a todos e especialmente ao nossos moderadores. Sem guerra, apenas cultivemos a paz. Para dá uma melhor embasamento e argumentar este post, irei divulgar abaixo alguns trechos de uma matéria retirada da internet, que comenta sobre os efeitos do crack. Medir o uso e o impacto de uma droga como o crack não é tarefa das mais fáceis. Não há um site do governo que forneça estatísticas sobre o consumo do crack, e além disso fazer pesquisas entre os traficantes é algo fadado a não dar certo. Então como podemos chegar à verdade sobre o uso do crack? Uma das maneiras é observar uma variedade de dados correlatos, um tanto imperfeitos porém plausíveis, como as prisões relacionadas à cocaína, entradas em unidades de terapia intensiva e os óbitos. Todos esses índices continuam impressionantemente elevados, ao contrário do que ocorre com o volume da cobertura de notícias dessa área. As prisões relacionadas à cocaína, por exemplo, caíram apenas cerca de 15%, desde a expansão do crack, no final dos anos 80. Na verdade, agora há até mais mortes relacionadas à cocaína; assim como aumentou o número de entradas em UTIs por causa da cocaína. Se forem analisados atentamente, esses dados podem ser utlizados para se traçar um interessante panorama com indicadores do mundo do crack. E o que podemos descobrir? Que o uso do crack foi inexistente até o começo dos anos 80 e que disparou ensandecidamente em 1985, atingindo o seu auge em 1989. Descobre-se também que o crack chegou pela Costa Oeste, mas que alcançou mais força nas cidades do Nordeste e nos Estados situados na região média da Costa Leste. E também que o uso do crack resultou num nível impressionante de violência armada, principalmente entre jovens negros do sexo masculino, grupo demográfico à qual pertence a maioria dos que vendem crack nas ruas. Durante a expansão do crack, o índice de homicídios entre negros de 13 a 17 anos quase quintuplicou. Mas talvez a maior supresa revelada por esse panorama do mundo do crack é o fato de que em 2000 --o ano mais recente com estatísticas disponíveis-- os americanos ainda estavam fumando cerca de setenta por cento da quantidade de crack que fumavam no auge do consumo. Se há tanto crack sendo vendido e comprado, por que não estamos ouvindo falar disso? É porque a violência associada ao crack em grande parte desapareceu. E foi a violência que tornou o crack mais relevante para a classe média. E por que a violência sumiu do mapa? Foi uma simples questão de economia. As gangues urbanas eram o principal canal distribuidor da pasta de crack à base de cocaína. No começo, a demanda pelo produto deles era fenomenal, assim como o potencial de lucros. A maior parte dos assassinatos ligados ao crack, no final das contas, não era proveniente daquela situação onde o viciado agride uma vovó em busca de dinheiro para drogas, mas sim da situação onde um traficante de crack atinge um outro --e talvez alguns transeuntes-- para expandir seu território. E o mercado mudou rapidamente. Os efeitos destruidores da droga se tornaram evidentes; os jovens observaram os danos que o crack causou nos usuários mais antigos e começaram a se afastar dessa droga. (Uma pesquisa recente indicou que o uso do crack atualmente é três vezes mais freqüente entre pessoas na faixa dos trinta e tantos anos do que entre jovens adolescentes até os vinte e poucos anos.) E como a demanda caiu, começou a guerra pelos preços, reduzindo os lucros. E como a quantidade de dinheiro envolvida foi ficando cada vez menor, a violência foi se dissipando. Jovens membros de gangues ainda vendem crack nas esquinas, mas quando uma esquina fica menos valorizada, há menos incentivo para matar, ou para ser morto, na disputa pelo controle desse território. Mas então por que o consumo do crack continua tão alto? Parte da resposta pode ter a ver com a geografia da droga. Segundo os indicadores, o consumo na verdade cresceu em Estados distantes das costas, como Arizona, Minnesota, Colorado e Michigan. Mas a resposta principal tem a ver com essa mudança dos preços que fez o comércio do crack ficar menos violento. Link na íntegra: http://noticias.uol.com.br/midiaglobal/fre.../ult3431u4.jhtm O preço caiu cerca de 75% em relação ao seu patamar mais alto, o que levou a um interessante padrão de consumo: agora há muito menos usuários, mas cada um deles está fumando mais crack. Isso também faz o maior sentido, do ponto de vista econômico. Se você adora fumar crack e o preço agora é de apenas um quarto em relação ao que já foi, você pode bancar uma quantidade quatro vezes maior. Mas enquanto o crack evoluiu até à condição de droga que causa uma menor desarmonia social, as leis punindo seu comércio continuaram as mesmas. Em 1986, com toda a comoção nacional provocada pela morte de Len Bias, um promissor aspirante à vaga num time de basquete da NBA e usuário de cocaína, o congresso aprovou uma lei estabelecendo sentença de cinco anos de cadeia obrigatória para quem vendesse até mesmo cinco gramas de crack; seria necessário vender 500 gramas de cocaína em pó para receber uma sentença equivalente. Essa disparidade muitas vezes já foi considerada racista, pois pune os negros de forma desproporcional. É possível que a lei fosse justa naquela ocasião, quando um grama de crack realmente provocava custos sociais bem mais devastadores que um grama de cocaína em pó. Mas a relação não é mais essa. Len Bias agora teria 40 anos de idade, e já poderia ter vivido além de sua utilidade ao time dos Boston Celtics. Mas o mesmo não acontece com a lei inspirada pela morte dele, e agora bem que pode ser a hora certa de admitir esse fato. Abraços e até a próxima.
  17. Salve irmandade. :Maria: Essa matéria é deprimente. Nos fazem pensar se não está acontecendo a mesma coisa conosco nesse mesmo instante, já que uma grande maioria aqui cultivam e compram sementes de seedbanks internacionais ou nacionais. Bom, mesmo assim, acredito que não seja a hora de recuar. Até agora, se formos observa direito, os avanços em relação a ruptura das leis que corroboram para a criminalização da cannabis, já estão sendo re-avaliadas e estudadas com outros pontos de vista. Ano que vem terá uma reunião com os membros da ONU para discutir as leis de uso de drogas, cada país deve enviar seu representante para argumentar sobre os beneficios da legalização em nosso país, espero que em todo o mundo. Apesar dessa tentativa de levantar o nosso astral com esse argumento acima colocado, eu ainda acho que podemos e devemos fazer mais. Organizar passeatas, movimentos estudantis das diversas faculdades do Brasil, trocar informações com pessoas mais influentes... Enfim buscar alguma maneira de fazer a nossa parte também. Estou aberto a sugestões e idéias. Posso trabalhar a questão de movimentos estudantis nas faculdades onde tenho contato. Sou agronomo e termino o mestrado em novembro agora, e conheço bastante pessoas que usam cannabis e é favorável a sua legalização. Já estou recolhendo assinaturas para os pesquisadores que estão a frente do www.plantandoapaz.org e irei enviar quando atingir ao menos 500 assinaturas, já estou em 82 (tá longe, mas eu insisto). Iniciei essa atividade a umas tres semanas. Bom, a mensagem que quero deixar aqui, é que cada um de nós podemos fazer parte da história ao invés de assistir do lado de fora.Um abraço a todos galera. Em breve estarei postando meu grow indoor com white skunk, manga rosa (landrace), barroso e prensado. Vamos, levante e lute! :Ddura:
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