Gosto é gosto e não se discute...
IMO
Porra xenofobismo de regiões, xenofobismo de cannabis... CADÊ A PAZ GROWLERA?
Paraguai tem pessoas que cultivam melhor que no NE? Essa foi boa hehehehehe
Cara, temos que ponderar vários fatores antes de sair falando por ai que a região X produz mais que a Y ou que a Ganja de W é mais potente que a de Z. Peraí...
Vamos analisar os seguintes aspectos:
Regiões diferentes = clima(temperatura, umidade do ar, precipitação, ventos, fotoperíodo), solo, altitude, tudo diferente...
Culturas (pessoa) diferentes = etnia, nacionalidade, metodologias diferentes.
Genéticas diferentes = Plantas com origens distintas. As cultivadas no NE tem origem nas landraces (sativas puras) trazidas da África pelos escravos e preservada até hoje a sua linhagem genética, enquanto que as paraguaias, muitas cultivadas já são hibridizadas.
Técnicas de cultivo diferentes = Devido as pessoas envolvidas no cultivo ser de cultura, etnia, nacionalidade diferentes, a forma de aprendizado do cultivo da Cannabis (e de muitas outras culturas) também são distintas. Até onde sei, os roceiros no NE plantam 6 seeds por cova e desbastam posteriormente as 3 plantinhas mais fracas. Assim o cultivo é feito em touceiras com 3 plantas. Ouvi dizer recentemente que já tem cultivadores se tecnificando e usando hormônio para identificar o sexo precocemente e eliminar caso seja macho, além de acelerar bastante a floração (ciclo em 4 – 5 meses?). Acho que deve ser algum produto com paclobutrazol (PBZ). Nas matas paraguaias, as plantas tendem a ter floração precoce devido a genética da Ganja usada no cultivo, como dito, muitas vezes hibridizadas.
Técnicas de colheita diferentes = Aqui a galera, na maioria, colhe a Ganja com as mãos, mas antes ficam “alisando” todos os galhos para poder extrair o máximo de hash que fica grudado nos dedos (finger hash ); além de haver uma prévia manicure, ainda que precária. Os galhos das sativas, muitas vezes maiores que um metro, são dobrados e quebrados para render mais e não prensados. Creio que esse manuseio todos já elimina muitos tricomas de nossa sativas, refletindo na potência final do fumo. Nas matas do Paraguai a Ganja é cortada no facão e muito pouco manicurada.
Técnicas de processamento do fumo colhido diferentes = Os galhos imensos das sativas nordestinos, são postos para secar espalhados em lonas ou grades que deixam os galhos inclinados secando, não ao sol diretamente devido à pala, mas em ambientes fechados, como galpões abertos ou casas mesmo, com ventilação e luz indireta. Em outros casos ouvi relatos de que a secagem é completada num processo que envolve enrolar os galhos em lonas e enterrar no solo por um número de dias que não sei bem, seria um tipo de cura rápida. No Paraguai a planta é cortada no facão, mal são secadas e logo vão para a prensa, seja no pé sujão ou em máquinas manuais. Talvez por isso, devido a pouca manipulação e genética distinta das cannabis paraguaias, a quantidade ou concentração de cannabinoides sejam mais elevadas. Só pesquisando a fundo para saber....
Além desses fatores generalizados, temos que avaliar a individualidade de cada roceiro na sua forma de cultivo, pois independente de ser nordestino ou paraguaio, existem aqueles que sabem cultivar melhor que outros, resultando numa Ganja com mais qualidade (nunca iguais aos greens que cultivamos corretamente).
Sendo assim, o canal de quem pega fumo, também influencia na qualidade do baguio.
O canal que pego Ganja quando a seca aperta mesmo, tem um dos melhores fumos da região.
Ainda, no NE hoje em dia, os roceiros não deixam a ganja amadurecer o tempo ideal (virar o manga rosa) devido às batidas de helicóptero da PF, que são constantes nas regiões do polígono de cultivo. Acho que uma manga rosa de verdade mesmo eu só vou fumar de meu home grow quando mandar um.
Já fumei prensado oriundo do SUL ao Norte do Brasil. Uns fortes mesmo, outros nem tanto e os que eram uma palha só. Ainda assim, não apenas pelo gosto N vezes melhor que o dos prensados, prefiro as sativas e soltinhos do NE. Pelo menos os que eu consigo muitas vezes me deixaram mais chapados que prensados... Mas gosto não se discute.
Paz