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verdegulho

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Tudo que verdegulho postou

  1. Como o didi já falou esse cara é um assassino, foi chefe do dops durante a ditadura militar. Ele deveria estar pagando por seus crimes.... Coisas que só acontecem no Brasil.
  2. Parabéns Budzão! Mandando bem!
  3. Se não houvesse desobediencia civil ainda estariamos na ditadura.... me lembro que antigamente tinha gente que defendia que o lula , "aquele comunista safado" , deveria ser preso por comandar greves no ABC contrariando ordens judiciais feitas por juizes comprados e que sao compráveis até hoje. TEM QUE TRANSGREDIR!!!! EU TENHO o DIREITO DE FUMAR MEU BASEADO NA PRAIA!! E FODAM-SE OS PORCOS!!!!!!
  4. Parabéns irmão! Arrebentado!
  5. Saiu no blog sobre drogas do Globo: http://oglobo.globo.com/blogs/sobredrogas/...56467&a=544
  6. Grande HL! Fazendo a alegria da galera. Voce teria só a legendda do tottaly baked? O release que eu tenho é o Totally.Baked.2007.DVDRip.XviD-VoMiT só encontrei legenda em polonês.... Valeu irmão!
  7. Fala togo! De um pai fumante para outro... eu sempre levei aqui em casa na boa, só evitando ficar fumando na presença deles para que não virassem fumantes passivos. Os meus só começaram a ter noção das coisas a partir dos 9, 10 anos, sacaram que o cigarrino do papai é diferente do titio.. Nunca fiz uma "reunião de familia" ou tomei qualquer iniciativa explanar a situação acho que a coisa deve rolar naturalmente, nunca vi nenhum pai ou mãe ou filho ou qualquer coisa anunciar a família que bebe cerveja... Parabéns pelo filhote que vai chegar.
  8. Lupa quando eu disse que o empresário somente busca o lucro e que não deveria participar de nossa marcha não foi na intensão de proporcionar uma possibiidade lucrativa na marcha, e sim que não devemos transformar nossa luta pela legalização em um evento comercial.
  9. Lendo coisas como essa me pergunto... quando as pessoas vão acordar?
  10. Notícias como essa tem que ser divulgadas!
  11. Eu vou relatar minha experiência. Meu filho que hoje 18 anos quando tinha 15, chegou em casa de uma “social” com os olhos daquele jeito que nos bem conhecemos.... Chamei-o para uma conversa e perguntei se ele havia fumado, de pronto ele respondeu que sim, que não era a primeira vez e que gostava da coisa. Fiquei meio grilado porque apesar de fumar e também ter começado a fumar adolescente não dá pra ser conivente, ele era menor de idade e apesar de ser uma droga leve nossa erva não é feita para ser consumida por crianças. Vi-me diante de um dilema afinal de contas eu fumo e não tinha nada haver eu adotar uma postura intransigente e hipócrita proibindo. Bem na verdade o que fiz foi me aproximar bem mais dele tipo criando uma cumplicidade porque tínhamos um gosto em comum por uma coisa que é ilegal, mas fixei um paralelo com a cerveja que é uma droga legal e também inapropriada para menores de idade de forma que não fechei as portas para ele vir a curtir um baseadinho, porém quando estivesse mais velho... Sei que ele quebrou nosso acordo algumas vezes... mas o mais importante de tudo e que criamos um canal de confiança mutua em que as coisas sempre ficam as claras.
  12. Caros amigos. O recado foi dado... Zero posts, Realmente relendo o tópico verifiquei que é muita explanação postar aqui essas questões. A minha intenção era boa, mas de bem intencionados o inferno está cheio... Sugiro que a moderação feche o tópico antes que algum incauto poste aqui. Paz e harmonia para todos
  13. PAC – Pais Articulados Canabistas Queridos amigos. Há algum tempo venho participando desse espaço que me ajudou muito poder continuar a curtir meu baseado sem ter que me sujeitar ao tráfico e as ervas de má qualidade. Eu fumo há muitos anos, desde a adolescência e hoje sou um pai de família profissionalmente resolvido, que tenta dar aos seus filhos o melhor possível. A realidade do trafico quando comecei a fumar era completamente diferente da atual, não havia essa violência toda envolvida... Hoje um adolescente ir comprar um baseado no morro é uma situação de extremo risco! O que antigamente era uma contravenção como jogar no bicho, hoje virou uma situação em que o jovem se vê obrigado a se relacionar com indivíduos extremamente armados e envoltos em uma guerra declarada. No ponto que nos chegamos é fundamental que seja feita uma discussão ampla sobre o assunto drogas x legalidade sob os mais diversos aspectos da questão. Como pai abro esse tópico para que as pessoas discutam sobre a questão de se consumir canabis em família. A idéia é a troca de idéias e experiências, discutirmos questões importantes nesse relacionamento, tais como auto-cultivo familiar, ilegalidade, tráfico e a violência. Se você é pai ou mãe, fuma e se preocupa com a questão em relação aos seus filhos, ou se você filho tem um pai ou mãe que fumam coloque aqui suas dúvidas e experiências e convide-os para a discussão. O espaço é destinado para toda a família. Para iniciar o tópico vou colocar algumas questões que muitos de nós já passamos: • Eu fumo há muito tempo e meus filhos estão crescendo e já estão percebendo que o cigarrinho que o papai fuma não vem em “maços” e tem cheiro diferente... • Eu sou usuário e descobri que meu filho menor de idade está fumando. • Descobri que meu pai/mãe fuma um mas não permitem que eu fume também Como proceder nesses casos? Um abraço a todos
  14. Gente estou lendo agora o post e gostei do que vi! Pô Judas uma excelente oportunidade de expor nosso universo nossos pontos de vista, parabéns pelo conseguido!! Sei lá um pensamento... talvez tentar direcionar a entrevista mais pro lado do auto cultivo, tipo caracterizá-lo como opção de cidadania e tirar o foco da luta anti-proibicionista. Eu acho que precisamos fixar uma identidade. Criar uma imagem diferente da que normalmente nos é associada. No movimento gay aos poucos se foi introduzindo uma figura do casalzinho “alegre”, mas extremamente responsável , etc , etc... Agora eu pergunto: qual seria a imagem de um grower? O que vender? Qual nossa identidade? Na hora de dar o nosso recado, que recado dar? Putz tou viajando....
  15. Uma Guerra Perdida Arnaldo Bloch Quando se reunir, em março de 2009, em Viena, para a revisão de dez anos da política global de drogas, a ONU vai encarar um dilema: ou admite que a meta de eliminar ou reduzir drasticamente a produção e o consumo, alcançando uma sociedade “livre de drogas” (estabelecida em 1998), fracassou; ou fecha os olhos para a realidade — consumo e produção aumentaram, bem como a violência associada ao tráfico — e mantém a orientação atual, de criminalização do usuário, a reboque da chamada Guerra das Drogas, liderada pelos Estados Unidos. País que, após mais de 30 anos desta política, se vê na condição de primeiro destino de produção de cocaína e um dos líderes de produção de maconha. Estimado em US$ 322 bilhões anuais, o mercado global de drogas mede forças com a indústria farmacêutica e consome ao menos um terço disso nas estratégias de combate. — O consenso em Washington é de que a política fracassou, mas não se deve mudá-la ou discuti-la. O debate se “macartiza” — alerta o venezuelano Moisés Naim, diretor da revista americana “Foreign Policy” e autor do livro “Ilícito”, traduzido para 18 idiomas. Ele mediou, semana passada, em Bogotá, a segunda reunião da Comissão Latino-Americana Sobre Drogas e Democracia, criada este ano. O grupo, liderado pelos ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso, César Gavíria (Colômbia) e Ernesto Zedillo (México), e composto por membros da sociedade civil, tem por meta apresentar um relatório alternativo. — O fracasso é inequívoco, a despeito dos enormes custos humanos e financeiros. Estimular novas percepções e atitudes em relação a um tema tão cercado de tabus é um desafio social e cultural de grande magnitude — avalia Fernando Henrique, fundador da comissão. O cientista político holandês Martin Jelsma, do Transnational Institute (TNI), dá uma idéia das dificuldades a serem enfrentadas: — O relatório preliminar da ONU já esconde as falhas atrás de uma má lição de História: em vez de analisar as metas de dez anos, volta cem anos no tempo e compara a produção de ópio na China no início do século XX com a atual. Legalizar o pensamento Da conferência de Bogotá emerge um consenso: as políticas européias, focadas em descriminalização do consumo, penas proporcionais, tratamento diferenciado de viciados e usuários leves, são modelos bem mais produtivos que a orientação da ONU e a política americana. — Mas falta a esses programas o foco social que uma proposta latino-americana pode trazer — argumenta o antropólogo Rubem Cesar Fernandes, do Viva Rio, ligado à comissão. Da idéia partilham não só militantes de ONGs e sociólogos, mas perfis executivos como o economista colombiano Rafael Pardo Rueda, assessor de Segurança Nacional no período da captura de Pablo Escobar, e pré-candidato à Presidência: — O caminho é a regulação, mesmo que ainda não exista um projeto global nesse sentido. Isso não significa dizer que as drogas são boas, e sim ganhar controle sobre elas — opina. — Em grandes cidades afetadas pelas drogas, dependentes e traficantes são vistos com o mesmo grau de intolerância. Uma grave distorção — reflete o filósofo e ex-prefeito de Bogotá Antanas Mockus, escolado em violência urbana. Abordagens flexíveis se espalham pelo mundo. Em Portugal, a posse de drogas não entra mais no sistema judicial. A população carcerária caiu, bem como os óbitos. Na maioria dos países europeus as infrações para quantidades pequenas de maconha (até 30g) não são processadas. Brasil e Colômbia já experimentam, timidamente, a descriminalização, sem que, contudo, se invista numa compreensão maior do ethos do vício. Pequenos cultivos de folha de coca na Bolívia são diferenciados dos celeiros do tráfico, e programas de reinserção têm sucesso em Medellín e Cáli, reduzindo as taxas de homicídios. Idéias de regulação dos mercados ganham corpo, e não é de hoje: Milton Friedman, um dos mais influentes pensadores liberais do século passado, falecido em 2006, liderou uma lista de 500 economistas americanos em apoio a estudos de Harvard sobre os altos custos da proibição de maconha, que indicavam, em caso de liberação, um ganho potencial de US$ 7,7 bilhões/ano e de U$ 6,2 bilhões anuais em taxas, a serem investidos em saúde pública, num modelo semelhante ao do tabaco. — O Ocidente domesticou o álcool e os cigarros. Com as demais drogas é difícil: por muito tempo, elas foram usadas por grupos vistos como socialmente ou até etnicamente inferiores — analisa o economista colombiano Francisco Thoumi. Concretamente, a discussão saiu do subterrâneo e a reflexão começa a deixar de ser tabu. Para que, amanhã, não se empunhem cartazes clamando pela “legalização do pensamento”. ‘A hora de mudar está próxima’ ENTREVISTA Ethan Nadelman Principal líder da oposição sistemática à política proibicionista americana, Ethan Nadelman, presidente do Drug Policy Alliance, lidera uma organização que, com o orçamento de apenas US$ 10 milhões, 25 mil contribuintes voluntários e um conselho que inclui gente do mainstream americano (inclusive republicanos, como o ex-secretário de defesa de Ronald Reagan, Frank Carlucci, e ícones da mídia como Walter Cronkite), dedica-se a defender plataformas de regulação e a liberação do consumo da maconha. Expert em relações internacionais, PhD em Harvard e mestre da London School of Economics, Nadelman esteve presente como consultor à segunda reunião da Comissão Latino Americana Sobre Drogas e Democracia, semana passada, em Bogotá, onde, em entrevista ao GLOBO, apresentou a essência de suas idéias. Arnaldo Bloch BOGOTÁ O GLOBO: Qual sua avaliação da política americana de guerra às drogas? ETHAN NADELMAN: Vivo num país que tem menos de 5% da população do mundo e 25% da população prisional do planeta. Um país que é o primeiro em encarceramento per capita, mais que China, Rússia, Bielorússia, e dez vezes a média da Europa. Onde o número de pessoas presas por causa de drogas cresceu de 50 mil em 1980 para meio milhão hoje. Vivo num país que tem mais gente processada por drogas que em toda a Europa Ocidental para outros delitos. Vivo num país onde o governo testa crianças para drogas sem qualquer noção de dignidade. Vivo num país onde dois milhões de pessoas são detidas por ano, boa parte por causa de um baseado. E que ainda insiste que é possível um mundo sem drogas. E é possível? ETHAN NADELMAN:Nunca houve uma sociedade livre de drogas na história. Talvez os esquimós, pois ali não se podia cultivar nada. Isso remonta às origens da civilização. A Bíblia esta cheia de vinho. Ópio, coca, cannabis, foram usadas por séculos. O Homem se vicia até em endorfina. E as substâncias sintéticas proliferam numa grande febre, produzidas legalmente pela industria farmacêutica e ilegalmente pelos laboratórios clandestinos. Por que é mais fácil lidar om álcool e tabaco? ETHAN: São os demônios que conhecemos. Mas não há nada que vicie tanto quanto a nicotina, nem tão destrutivo quanto seu consumo. O álcool é mais associado a comportamento violento que qualquer droga em qualquer sociedade na história. As pessoas, então, pensam: se essas drogas são tão terríveis, como pensar em fazer outras legais? Elas não têm razão? ETHAN: Será que têm? Vejamos: os Estados Unidos proibiram o álcool entre 1919 e 1933. Três anos antes, o consumo de bebidas já havia caído, associado à noção de sacrifício durante a guerra. O que acontece a partir da proibição? O consumo volta a aumentar brutalmente, o comércio vai para as mãos de gângsteres, o uso de bebidas se associa à violência, as autoridades perdem o controle. É o paraíso de Al Capone. Resultado: voltou-se atrás, no único caso de uma emenda à Constituição americana ser revogada. Pode-se extrapolar o raciocínio pra as demais drogas? ETHAN: Antes de responder, vou apresentar alguns paradoxos perturbadores. A maconha é menos perigosa que as outras drogas, mas seu uso está associado às classes baixas, o que a estigmatiza. O ópio já é usado medicinalmente no mundo inteiro sem destruir pulmões, fígados e cérebros. Nem todos que consomem cocaína se viciam como os dependentes de cigarro e álcool. A indústria farmacêutica investe pesadamente em marketing para distinguir as suas drogas “boas” das drogas "ruins” proibidas, ainda que muitas das suas boas drogas sejam tão viciantes, perigosas e mortais. Meu maior medo é de que, numa realidade de drogas liberadas, a produção fique nas mãos da indústria farmacêutica ou dos produtores de álcool e tabaco, tão indiferentes em relação à saúde pública quanto os traficantes. Níveis gigantes de medo e ignorância cercam essas percepções. Qual o caminho para mudar esta realidade? ETHAN:O mais seguro é começar com regulação e taxação da maconha. Quase como o álcool e o tabaco. A maconha hoje é cultivada em larga escala nos Estados Unidos, assim como no Brasil. Florescem na Califórnia verdadeiros napa valleys de cannabis, sofisticados, alguns legais, para produção de uso medicinal. O modelo ideal é aproveitar essa estrutura e deixar a produção se desenvolver como se desenvolveu o mercado de vinho e o de charutos. Bem diferente das companhias de cerveja, com seus engradados, e a de cigarros, com seus pacotes, seu mercado maciço e sua propaganda agressiva. Cigarro e álcool já sofrem severas restrições. ETHAN: A maior queda de uso de droga na América é a do cigarro, sem se ter que recorrer à repressão policial ou sanções criminais. Só aumentando dramaticamente as taxas, restringindo venda e uso em certos locais, investindo em campanhas educativas, mas sem precisar proibir produção, distribuição, venda e uso! O modelo perfeito já está em funcionamento. Enquanto isso, na Califórnia existem centenas de milhares de pessoas com certificados de que são pacientes de maconha, e milhares de locais de consumo cadastrados, funcionando a todo vapor. Parte deste cultivo e distribuição vem sendo taxada, gerando dezenas de milhões de dólares de arrecadação para o tesouro. Se não fossem as restrições federais estas cifras poderiam ser de centenas de milhões. Ou dezenas de bilhões, numa perspectiva de liberação de todas as drogas... ETHAN: Como disse, prefiro começar com regulação controlada da maconha, removendo a proibição do uso e da posse de pequenas quantidades; depois, migrar do mercado negro para o regular. É mais difícil pensar em liberar a cocaína antes de se perguntar sobre as prescrições legais, pelos médicos, de anfetaminas e drogas estimulantes. Há 70 anos estas receitas não eram simples permissões para se obter as drogas. Por isso, sem pensar num amplo controle de todas as drogas farmacêuticas a coisa fica incompleta. Você vislumbra essa transformação nesse século? ETHAN: Sim, claro! Um século é muito tempo. Se em 1985 alguém dissesse que a URSS iria eclodir e a China ia ser a mais dinâmica sociedade de capitais na história, iam achar que você estava com problemas de drogas pesadas... Se há 20 anos você dissesse que teríamos um candidato negro a presidente nos EUA, iam dizer que você estava bêbado. Se há 30 você dissesse que os gays seriam tratados como virtualmente iguais, iam dizer que é um lunático. Transformações assim acontecem quando menos se espera. Mas qual o seu prognóstico? ETHAN: Concretamente: o apoio à legalização da maconha para uso médico é de 70% nos EUA. Pelo menos 40 estados aprovariam proposta semelhante. Outra: quando você pergunta às pessoas sobre a descriminalização, o apoio é de 40%. Se você usa apenas a definição (“você aceitaria que pessoas não fossem presas pela posse de pequenas quantidades”) sem usar esta palavra, o percentual aumenta para 70%! Obama está nessa categoria: não usa a palavra, mas apóia. Quais os obstáculos? ETHAN: O maior é que o governo puritano de Bush está aplicando bilhões de dólares por ano em propaganda e políticas para amedrontar os americanos contra este “risco”. mas há um outro elemento, complexo: a campanha anti-tabaco é tão poderosa que o ato de fumar foi demonizado. Quando pergunto a estudantes se já fumaram maconha, metade diz que sim. A outra metade diz que nunc aprovou por que não de seja “pôr fumaça no pulmão”. Ou seja, mesmo que haja uma diferença brutal entre fumar um maço de cigarros por dia e um baseado por semana, o fumante de maconha hoje está associado ao comportamento anti-social do tabaco! É paradoxal: uma coisa positiva, mas com efeitos colaterais. Fizemos uma pesquisa perguntando: você apoiaria uma lei federal tornando o tabaco ilegal ? Responderam sim 45%. Entre pesquisados de 18 a 25 anos, 57%. As pessoas não pensam nas conseqüências deletérias de se passar de uma política agressiva de saúde pública para a de proibição... Entre parlamentares, qual o impacto dessas propostas? ETHAN: No Congresso existe um abismo entre o que as pessoas dizem no nível privado e o que declaram publicamente. Já atestei isso em pesquisas e conversas. O número dos que privadamente apóiam a regulação é muito maior. É o medo da sombra que os vá acompanhar a parir daí. Medo do resíduo da guerra. E de que isto se volte contra eles em futuras campanhas. Se a coisa é assim, qual a razão de tanto otimismo? ETHAN: Não tenho muita escolha. Dediquei minha vida a este esforço, sou mentor de centenas de pessoas mais jovens, da idade de minha filha, portanto vejo realmente este movimento por uma reforma na política de drogas neste 2008 mais ou menos com nos anos 60 o movimento pelos direitos dos gays, ou pelos direitos civis nos 1940 ou pelos direitos das mulheres nos 1890, ou pela abolição da escravatura em inícios do século 19. Todos levaram várias gerações para vingar, todos moveram fé na liberdade individual e na justiça social, e enfrentam forças poderosas do statusquo. Todos mexeram com medos e ignorância, e acompanharam movimentos paralelos em outras nações andando mais rápido. Qual seria o fator decisivo? ETHAN: São idas e voltas. Às vezes é questão apenas de uma liderança política certa. A opinião pública está mudando. Se compararmos as pesquisas de opinião de trinta anos atrás, o apoio ao uso médico e à descriminalização, a tornar a maconha legal, a alternativas ao encarceramento, a tratamento em vez de prisões para os viciados, à redução de sentenças, todas estas propostas tiveram um acréscimo de apoio de pelo menos 20%. Tendo em consideração a tradição da evolução da civilização ocidental, o tempo parece que está do nosso lado. Há argumentos fortes com base na ciência, na saúde e na noção de direitos humanos. A hora de mudar já está próxima.
  16. carai! é muito arrojo! esse grower virou meu idolo!
  17. Galera tava lendo quieto, mas tá foda não dá para agüentar .... Eu fui eleitor do Gabeira durante muito tempo mas não dá pra engolir esse papo de companheiro combativo que está jogando pra platéia. Como cidadão que tenho um anseio entre muitos em nossa pátria querida não posso deixar passar em branco a atitude hipócrita desse candidato que está se comportando tal e qual todos aos outros que criticamos, até pior! Está nos manipulando está usando! Um anseio nosso que é justo e legítimo para tentar angariar uns votinhos da direita retrógrada. O cara fala em melhorar a polícia, mas se candidata a prefeito, cargo que não tem nenhuma gerência sobre essa instituição, me engana que eu gosto! A favor da educação até o Crivela é! Quais foram os trabalhos que o senhor deputado federal eleito com meu voto fez pela educação, saúde ou segurança? Em relação a nossa cidade esse cara não queria ser prefeito, se candidatou por puro oportunismo eleitoreiro com a cara de bom moço que fez durante as CPI´s, fazer cara de indignado é mole quero ver mudar as coisas! O Zé Dirceu pode ter aprontado mil e uma mas não foi hipócrita em momento algum. Acho que até o Cezar Maia cidade (que Deus me perdoe...) tem mais legitimidade que ele para falar da que ele diz amar mas só da boca pra fora. Sinceramente não sou favorável a fazer o judas mas em uma situação realmente democrática onde teríamos direito a voz essa entrevista dele não poderia passar sem o repúdio de associações como a nossa. Não vou aconselhar ninguém a votar em algum candidato, mas para aqueles que o acham o melhor candidato aqui no Rio, me reservo ao direito de citar outros de esquerda com histórias de vida muito mais legitimas que a dele e que atualmente são muito mais combativos e compromissados com a nossa cidade, são eles a Jandira, o Chico Alencar e o Molom. Pelo menos em relação a causa que nossa comunidade defende tem posturas muito mais dignas, não fazem propaganda, não apóiam diretamente, mas quando perguntados respondem com sinceridade coisa que está em falta para o Gabeira. Um abraço a todos. Paz e Saúde
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