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Fisherman

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Tudo que Fisherman postou

  1. Nao acho que se compare o crack com os preconceitos que existiram em relação a cannabis.O q dizem sobre o crack nao é preconceito é fato,visivel aos olhos de qualquer leigo que va fazer um passeio no centro de SP. Acho que dizer que o Lula é um bosta quando ele fala que o governo esta fracassando em relação as drogas,pede um debate urgente,e fica aberto a novas "soluçoes" é ser imbecil. Voces querem oq? Crack nao é maconha,e extinguir os usuarios nao significa prende-los ou perseguilos.Pode significar tratar,educar,reduzir danos.E acho que é esse o caminho mais obvio...ja que a repressao nao esta dando certo e ate o presidente esta percebendo...o discurso dele mudou desde a ultima vez que falou do assunto. Abraços Mr.Fisherman
  2. Quem por aqui ja viu o video do vigesimo aniversario da cannabis cup?Eles mostram como fazer uma verdadeira seda de hash... Abraço Mr.Fisherman
  3. Nao sei se choro ou do risada.... Abraço Mr.Fisherman
  4. E isso ai redução de danos é o unico caminho! Ja fizeram experiencias de grande sucesso em paises de primeiro mundo com usuarios de heroina,onde existia um local para consumo,a droga e as seringas eram fornecidas.Os resultados,a saude dos usuarios melhorou,muitos sairam do crime,voltaram a trabalhar,com o tempo muitos largaram as drogas(ouvi sobre isso na palestra do Ethan Nadelmann) O que adianta a violencia,o encarceramento?é assim que se cura o cancer(o crack nada mais é do que um cancer social) e qualquer outra doença?ou é com tratamento adequado? Abraços Mr.Fisherman
  5. Entao...mirim de mais...se deu briza foi por falta de oxigenio...fuma tabaco q se fica lokao tbm... Abraco Mr.Fisherman
  6. Hahahahaha,esse merda de mito me persegue,jamais imaginei ver isso aqui pelo GR... Isso nao é hash!! Isso é lixo,e se te da qualquer briza é pq vc é mirim de mais.... Fuma 1x1 que é "melhor" Abraços Mr.Fisherman
  7. Sapo da marola,vai estuda! Os viciados em crack ficam 3 dias seguidos fumando sem dormir,sem come...3 semanas fumando com pequenos intervalos pra ir compra é ficha... E existe uma grande diferença entre um usuario "iniciante" e um usuario de anos...o estado dele é mil vezes mais deteriorado,o seu cerebro ja ta meio "podre" e a esquizofrenia é eminente. Tenho que concordar com o PPerverso,vc ta falando merda. Abraço Mr.Fisherman
  8. NÃO O mito da legalização das drogas BO MATHIASEN O QUE é preciso ser feito para diminuir a violência nos centros urbanos do país? A solução passa pela ação do Estado em retomar os espaços que hoje estão negligenciados e que, por isso, são ocupados por poderes paralelos, a fim de devolver a cidadania às pessoas que vivem sem a proteção da lei, como reféns do crime organizado. A relação entre violência, crime organizado e tráfico de drogas é um tema complexo e, como tal, não permite soluções simplistas, por vezes até oportunistas, que costumam aparecer principalmente nos períodos de extrema violência, quando a população se sente mais fragilizada. Uma dessas propostas é o mito de que legalização das drogas acabaria com o crime organizado. Não se pode negar que o crime organizado tem como uma de suas sustentações financeiras o tráfico e a venda de drogas ilícitas. Parte considerável dos recursos do crime tem relação direta ou indireta com elas. Do ponto de vista "empresarial", o crime organizado irá sempre procurar as oportunidades mais rentáveis. Sequestro, tráfico de armas e de pessoas, jogo ilícito, falsificação de medicamentos, contrabando, pedofilia, extorsão, lavagem de dinheiro -todos eles financiam o crime organizado, que também engloba o comércio de drogas, mas que não pode ser colocado como consequência dele. Se, nos anos 1920 e início dos anos 1930, a principal atividade econômica do crime organizado nos EUA estava baseada no contrabando de álcool, proibido pela Lei Seca, com a legalização dessa substância, o crime organizado não deixou de existir -apenas mudou de ramo. O debate sobre a legalização tira o foco de questões mais importantes. Uma delas é o entendimento de que a repressão ao tráfico seja focada prioritariamente no crime organizado, nos grandes traficantes e nos financiadores do tráfico, limitando, de forma efetiva, o acesso às drogas ilegais. Nesse sentido, não adianta apenas prender os pequenos traficantes, peças facilmente substituíveis na engrenagem do crime organizado. É preciso identificar e tirar de suas posições de comando os verdadeiros líderes dessa engrenagem. Da mesma forma, encarcerar usuários que não têm relação direta com o crime organizado não é a solução mais adequada. Quem usa drogas precisa de acesso à saúde e à assistência social, não de sanção criminal. Há uma tendência em alguns países de descriminalizar o consumo, ou seja, tirar a pena de prisão para usuários de drogas e pequenos traficantes, aplicando-lhes sanções alternativas. Essa tendência não afronta as convenções internacionais sobre o controle de drogas, que contam com a adesão universal dos países-membros das Nações Unidas. As convenções apontam quais são as substâncias que são ilegais, mas sua forma de aplicação é questão de decisão soberana de cada país. Se a legalização das drogas não traria vantagens em termos de redução do poder do crime organizado, por outro lado, poderia ter consequências negativas incalculáveis, principalmente em termos de saúde pública. Por isso, nenhum país está propondo a legalização das drogas ilícitas. Além disso, os países que caminham em direção a descriminalizar o uso, evitando a pena de prisão a usuários, investem maciçamente em prevenção, assistência social e ampliação do acesso ao tratamento. Nesse sentido, o debate relacionado às políticas sobre drogas não deve ser pautado somente sob a ótica da Justiça e da segurança, mas deve também incluir a perspectiva da saúde, da educação, da assistência social e, em um sentido mais amplo, da construção da cidadania. E, nesse caso, fala-se principalmente da cidadania das pessoas que vivem em regiões nas quais não há a presença permanente do Estado. São pessoas que não se sentem amparadas pela lei e que ficam à mercê de lideranças paralelas efêmeras e muitas vezes imprevisíveis e tiranas. Em vez de simplesmente propor a legalização de substâncias ilícitas (e prejudiciais à saúde), é preciso concentrar esforços para reocupar essas áreas e libertar as pessoas que vivem sob o domínio do crime organizado. BO MATHIASEN , 45, dinamarquês, é o representante do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crimes (UNODC) para o Brasil e o Cone Sul. É mestre em ciência política e economia pela Universidade de Copenhague e especialista em desenvolvimento econômico pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro. SIM A guerra às drogas fracassou LUIZ EDUARDO SOARES PERMITIR O acesso às drogas: essa hipótese assusta qualquer pessoa de bom senso. Melhor que não haja acesso. Melhor ainda seria que nem sequer houvesse drogas. Mas não é essa a realidade. A proibição prevista em lei não vigora. Drogas são vendidas em toda parte em que há demanda, independentemente da qualidade das polícias e dos gastos investidos na repressão. A guerra às drogas fracassou. Como os EUA demonstraram ao vencer a Guerra Fria, nenhuma força detém o mercado. Pode-se apenas submetê-lo a regulamentações. É irônico que esse mesmo país defenda a erradicação das drogas ilícitas. Eis o resultado do proibicionismo: crescem o tráfico, a corrupção e o consumo. Estigmatizados, os usuários padecem da ignorância sobre as substâncias que ingerem, escondem-se, em vez de buscar ajuda, e, mesmo quando não passam de consumidores eventuais, involuntariamente alimentam a dinâmica da violência armada e do crime que se organiza, penetrando instituições públicas. Além disso, o Estado impõe aos escolhidos e classificados como "traficantes" -pelo filtro seletivo de nosso aparato de segurança e Justiça criminal- o futuro que pretende evitar: a carreira criminal. Digo "escolhidos" porque se sabe que a mesma quantidade de droga pode ser avaliada como provisão para consumo (quando o "réu" é branco de classe média) ou evidência de tráfico (quando o "preso" é pobre e negro). Retornemos à primeira evidência: o acesso às drogas -não o impedimento- é a realidade. Ora, se essa é a realidade e nenhum fator manejável, no campo da Justiça criminal, pode incidir sobre sua existência para alterá-la, a pergunta pertinente deixa de ser: "Deveríamos proibir o acesso às drogas?". Trata-se de indagar: "Em que ambiente institucional legal o acesso provocaria menos danos? Que política de drogas e qual repertório normativo seriam mais efetivos para reduzir custos agregados, sofrimento humano e violência?". Há ainda uma dimensão não pragmática a considerar. Não considero legítimo que o Estado intervenha na liberdade individual e reprima o uso privado de substâncias -álcool, tabaco ou maconha. A ausência do álcool no debate -droga cujos efeitos têm sido os mais devastadores- revela a artificialidade (alguns diriam a hipocrisia) das abordagens predominantes. Se o atual modelo foi derrotado pelos fatos, qual seria a alternativa? Proponho a legalização das drogas, e não apenas a flexibilização na abordagem do consumidor. O tráfico deveria passar a ser legal e regulado. Isso resolve o problema das drogas? Não, mas o situa no campo em que pode ser enfrentado com mais racionalidade e menos injustiça -e menos violência, ainda que esse seja só mais um argumento, e não a única ou principal justificativa para a legalização. Há quem considere que uma eventual legalização não exerceria impacto sobre a violência, uma vez que os criminosos migrariam para outras práticas. Discordo. Acho que o efeito da legalização não seria desprezível porque: 1) sem drogas, seria mais difícil financiar as armas; 2) mudaria a dinâmica de recrutamento para o crime, que perderia vigor, pois outros crimes envolvem outras modalidades organizativas e outras linguagens simbólicas, muito menos sedutoras e acessíveis aos pré-adolescentes; 3) entraria em colapso a maldição do crack e seus efeitos violentos; 4) se esgotaria a principal fonte de corrupção; 5) finalmente, como pesquisas demonstram, em cada processo de migração, o crime perderia força e capacidade de reprodução. Opiniões respeitáveis aprovam esses argumentos, mas alertam: nada podemos fazer antes que o mundo se ponha de acordo e decida avançar rumo à legalização das drogas. Discordo. Se não nos movermos, não ajudaremos o mundo a se mover. Com prudência, mas também com audácia, temos de nos rebelar contra esse perverso relicário de iniquidades. LUIZ EDUARDO SOARES é professor da Uerj (Universidade do Estado do Rio de Janeiro) e da Universidade Estácio de Sá. Foi secretário nacional de Segurança Pública (2003).
  9. Legal,o pessoal na sua grande maioria ta bem informado e disposta a discutir.Se todos fossem assim com certeza ja estariamos bem mais proximos de uma "solução". Abraços Mr.Fisherman
  10. Bom uma coisa é certeza,ficar parado discutindo quem pode e quem nao pode se expor,se vai ou nao ir pro espaço fisico e nao faze mais nada nao adianta. Ja sabemos que tem gente que nao pode fazer ativismo "fisico" mas esta 100% disposto a fazer ativismo virtual e gente que quer fazer os dois.Vamo entao partir pro trabalho! Abraços Mr.Fisherman
  11. Dei uma continuada no texto,incorporando nele os textos propostos pelo William e pelo White Smoke.Deixem sua opiniao e se sintam livres para fazer qualquer correção e alteração que achem necessario.Vamos la que mesmo que aos poucos o Manifesto sai. MANIFESTO GROWROOM A comunidade Growroom,hoje com mais de 3000 membros,reunidos e organizados em um fórum online com o comum objetivo de discutir sobre todas as questões que envolvem a planta Cannabis na nossa sociedade,vem por meio deste,expressar a opinião sobre a política de drogas do Brasil e do mundo, um tema polemico e ao nosso ver extremamente importante para o desenvolvimento do pais,para a diminuição da violência e a melhoria da qualidade de vida da população,em especial as partes menos favorecidas financeiramente. Vivemos uma época de grande violência.Grande parte desta violência é causada pelo comercio ilegal de drogas,que gera bilhões todos os anos,e financia as mais diversas atividades “obscuras” que podemos imaginar.Nas grandes cidades brasileiras a população vive com medo,em algumas delas como no Rio de Janeiro,vivem no meio de uma “guerra ” que faz vítimas todos os dias,causa sofrimento,despesas e transtornos,e é totalmente inútil. A chamada “Guerra as Drogas” que desde o inicio já era uma guerra perdida,hoje se tornou insustentável.As políticas de repressão ao consumo e comercio de drogas contribuem para o aumento da criminalidade,o crescimento do poder das facções criminosas,a corrupção em todos os níveis,a superlotação das prisões,drena milhões do orçamento do pais e conseqüentemente do bolso do contribuinte e não gera nenhum resultado positivo.O consumo de drogas cresce a cada ano,o crime organizado não perde força,pelo contrario,só cresce e se expande chegando hoje em dia a ter um nível alarmante de influencia e poder na maior parte das cidades brasileiras e do mundo. Nos entendemos que o usuário de cannabis, comprando nas bocas de fumo,contribui para o sustento desta situação,e por esta razão defendemos uma alternativa a este submundo.Nosso interesse não é em estimular as pessoas a se tornarem usuárias de cannabis e sim propor uma mudança de comportamento naqueles que já a consomem,fazendo com que o uso da droga se torne mais consciente e menos nocivo ao próprio usuário e principalmente a sociedade brasileira. Entendemos que o consumo de drogas jamais será extinguido e a guerra direta contra ele resulta em muitos prejuízos e praticamente nenhum beneficio,e por este motivo acreditamos ser necessária uma mudança,um novo tratamento ao problema visando uma mudança ao resultado. A comunidade foi fundada em 2002,com o objetivo de instruir os usuários a cultivarem sua própria maconha,desta maneira quebrando o vinculo com o trafico,deixando de contribuir com o crime organizado,e reduzindo os danos causados a sua saúde ao consumir um produto sem nenhuma qualidade,produzido visando apenas o lucro,impuro e na maior parte das vezes podre e mofado. A partir de diversos e extensos debates dentro de nossa comunidade que conta com membros que atuam nas mais diversas áreas da sociedade,como médicos,publicitários,administradores,advogados,universitários e muitos outros,que pagam seus impostos,tem família própria,e só se diferem do cidadão comum pela escolha do consumo de cannabis,constatamos como principais problemas relacionados a atual política sobre drogas e principais pontos que necessitam ser modificados os seguintes: 1)A proibição da cannabis gera estigmas e preconceitos em relação a seus consumidores,que por conta disso,acabam sofrendo com situações constrangedoras no meio familiar,profissional e acadêmico,inibindo o usuário a buscar ajuda,ou relatar o consumo a agentes da saúde,causando danos ,muitas vezes superiores, aos danos causados pelo consumo da droga. 2)A proibição da cannabis deixa o usuário a mercê de policiais que freqüentemente abusam de seu poder,extorquindo,humilhando,chantageando e em muitos casos agredindo o usuário. 3) A proibição da produção e venda da cannabis,obriga o usuário a consumir um produto de baixíssima qualidade,que acaba causando mais danos a sua saúde do que se ele tivesse a sua disposição a mesma droga mas com qualidade superior.Com a proibição o Estado deixa o fornecimento da mesma por conta das organizações criminosas,conseqüentemente, ao invés de um controle rígido que garante qualidade e higiene nos processos de cultivo, colheita, armazenagem, transporte etc, o cenário proibitivo gera muito pouco, ou nenhum controle na qualidade do que é vendido.Desse modo, usuários, e principalmente os medicinais que dependem de maior controle sobre o que se está consumindo/ingerindo, não tem nenhuma garantia sobre o que está usando, bem como a concentração de princípios ativos, procedência, espécie. Abraços Mr.Fisherman
  12. Ae galera,nossa chance de ja "publicar" o manifesto em? Abraços Mr.Fisherman
  13. Legal o adesivo,o outro estava mais "bonito" mas esse tbm ta bom.Se puder dar uma sugestao,pro proximo lote q seja,acho que ficaria legal uma borda em verde,como no simbolo do GR,e ou tirar ou colocar em tudo essa borda branca que tem no logo do adesivo,so no logo,pelo menos pra mim,fico meio estranho...aspirante a designer grafico é foda,desculpa se to sendo chato! Abraços Mr.Fisherman
  14. Com certeza um relato realista.Começou no alcool e o pai tem consciencia disso,muito legal,se fosso outro ja jogava a culpa na erva e nao no contato "forçado" com as outras drogas(ja q na boca existe realmente esse cardapio self service,e os mais "fracos" nao aguentam). Crack é uma das drogas que causa doenças psicologicas gravissimas e sinceramente se alguem aqui nao acredita q ele possa ter tido um surto psicotico esta mal informado...principalmente pq ele ja vinha consumindo a droga a 6 anos...lamentavel o ocorrido. Abraços Mr.Fisherman
  15. Quantas pessoas estao realmente participando ativamente dessa discussao.Umas 5 no maximo,espalhadas por todo o pais.Por isso disse que fica dificil passar pro fisico. Quem toma as decisoes por aqui acredito que seja o Bas e o Alma,mas sem agente eles não tem "nada",sendo assim,nos temos um papel extremamente importante e ativo dentro desta comunidade. Vc ja deu uma olhada no topico "Growroom e ideias pra causa"?Se nao, da uma lida que vc vai compreender melhor oq falei... Mas,nao adianta ficarmos discutindo se vamos passar pro fisico ou nao e nao fazermos mais nada.Eu realmente acho que existem poucas pessoas que realmente ajudam e essas poucas pessoas estao em diversas cidades.Como anda as reunioes da marcha sp?Tem ido bastante gente?Tem acontecido? Abraços Mr.Fisherman
  16. OK nao precisa mostrar...afinal de contas so estamos financiando o projeto mesmo,pq nos manter atualizados...hehehehe Brincadeiras a parte,e ai nao vai compartilhar o modelo novo com agente?nem os motivos pelos quais o outro nao foi ate o final?Alem do financeiro... Abraços Mr.Fisherman
  17. Acho que o manifesto é parte de um plano de expansao do GR,sendo assim o que for feito com os coletivos locais sem estar associado ao GR,so outros 500.(nao menos importante,possivelmente mais,mas nao é o objetivo dicutido,neste e dos outros topicos que levaram a criação deste.) Eu tbm acredito que a internet seja parte do processo,mas ao meu ver esse processo esta muito no inicio.Acho que o contado entre as pessoas que querem realmente ajudar ainda esta sendo feito,ainda estamos desenvolvendo uma "comunidade" de "atvistas amadores" do Brasil inteiro,mais uma vez quero lembrar que o objetivo é a expansao do GR.Sendo assim,os coletivos que lutam somente pela legalização,descriminalização etc,devem sim estar se reunindo,assim como o fazem.O problema que vejo em passar pro espaço "real",neste caso,é q os membros do GR que estao envolvidos neste projeto de crescimento do site estao espalhados por todo o Brasil. Sobre o texto,é essa a ideia mesmo.Quando disse todos contribuirem com pequenos textos,nao estava pensando em existirem 30 textos diferentes,e sim 1 feito a apartir das ideias de todos os outros. Abracos Mr.Fisherman
  18. Sobre a cocaina,nao sabia q era tao mais cara assim no nordeste...A qualidade da coca vendida nas favelas é tao nojenta quanto a qualidade do prensado ou da "melhor maconha" que eles tiverem.Quem tem grana mesmo e curte cheirar nao compra em favela.Nao sei se eles ganham a maior parte da grana com o po nao,acho que pelo menos por aqui,fica entre a maconha e o crack,q esse sim vende igual agua. Ainda acho que o usuario,de qualquer droga,mas em especial as que realmente viciam,pq essas sim deixam o usuario realmente doente,deve ser culpado pela violencia.A legalização tem a ver com informação e redução de dano tbm,mas imagine numa utopia,o governo decide tomar redea da situação e tira da mao do trafico todas as drogas.As armas q eles tem ficam com eles mais a fonte de renda foi cortada.Eles podem começar a sequestrar,roubar etc q nunca vao conseguir uma fração do lucro,e a quantidade de prisoes e baixas do lado deles vai aumentar(todo mundo sabe que felicidade de ladrao,a nao ser nosssos queridos politicos,dura pouco. Eu postei uma materia que saiu no Jornal ontem,falando sobre a diminuição das vendas do trafico no Rio de Janeiro a classe media, a chegada do crack ao Rio e a ligação destes dois pontos com o aumento da violencia para dominar pontos que antes nao eram estrategicos,pq eles estao se virando ao mercado interno,ou seja os proprios moradores das favelas.E isso,embora nunca tivesse imaginado,é logico. Hj em dia a classe media e alta tao comprando skunk de playboy que cultiva,po de playboy q tem acesso a coisa boa,e drogas sinteticas q ate boca de favela os playboys abastencem...os traficantes passam a cometer outros crimes,como explorar o "transporte alternativo",venda de botijao de gas,roubo de carga etc etc,e explorar a venda de drogas aos proprios moradores,e o crack tem um papel essencial nisso...Na materia,eles mostram um calculo com margem "gigante" dos lucros do trafico carioca feito pelo governo.O ganho do trafico no Rio hj em dia esta entre 23 e 236 milhoes por ano,um valor que segundo eles,é extremamente proximo ao custo de "manutenção" do mesmo.Quando a materia for aceita agente discute por la,mas é interessante de se pensar. Concordo totalmente que a violencia é fruto da desigualdade e da falta de edução e condiçoes basicas para nosso povo,mas acredito que se nao existisse o trafico de drogas essa violencia iria ser menor,logicamente nao ia acabar,mas nenhum nenhum bandido forma facção pra assalta e quase nenhum tipo de crime(salvo trafico de armas e de pessoas)vai gerar 23 milhoes por ano...O problema da guerra civil no Rio poderia nao existir. Abracos Mr.Fisherman
  19. Traficantes perdem clientela da classe média e passam a explorar comércio nas favelas Chegada de crack no Rio indica nova dinâmica no varejo de drogas; aumento da violência afasta os consumidores dos morros CLAUDIA ANTUNES ITALO NOGUEIRA SERGIO TORRES DA SUCURSAL DO RIO As facções do tráfico nas favelas do Rio perderam nos últimos anos parte da clientela de classe média, e seus lucros dependem cada vez mais das próprias comunidades, o que provoca maior disputa por territórios entre elas. Há dois sinais disso, segundo especialistas ouvidos pela Folha. O primeiro é a entrada do crack na cidade -a droga, consumida pelos mais pobres, era inexistente no Rio há cinco anos. O segundo é a exploração pelos traficantes, via taxação ou "concessão", de serviços como transporte alternativo (vans), distribuição de botijões de gás e mototáxi. Essa nova dinâmica do varejo de drogas está ligada às últimas disputas de território entre quadrilhas das três facções do Rio -Comando Vermelho (CV), Terceiro Comando (TC) e Amigo dos Amigos (ADA). "O morro dos Macacos nunca foi ponto importante de vendas. Mas a redução do lucro aumenta a necessidade de buscar novas áreas", diz Michel Misse, do Núcleo de Estudos da Violência Urbana da UFRJ. Ele se refere ao caso de oito dias atrás, quando um helicóptero policial foi derrubado durante invasão do CV, que tentou tomar a favela de Vila Isabel (zona norte) dos rivais da ADA. Exemplo citado por Silvia Ramos, coordenadora do Centro de Estudos de Segurança e Cidadania da Universidade Candido Mendes, ilustra a diversificação do negócio. No Carnaval de 2008, faltou consumidor na "boca" da Mangueira (zona norte). Para se capitalizar, traficantes roubaram um caminhão de cerveja e avisaram os donos das biroscas da redondeza de que só podiam vender as deles quando acabassem as do "patrão". Três fenômenos explicam o fato de parte da classe média do Rio ter deixado de "subir o morro" para obter drogas: o aumento da violência, com incursões policiais mais frequentes e traficantes mais truculentos; o aumento do uso de drogas sintéticas, como o ecstasy; e o tráfico operado pela própria classe média, com opção de pedir por telefone a entrega da droga. Ainda existe quem compre na favela, em bailes funk ou por meio dos garotos que vendem nas ruas próximas das bocas de fumo. "Antes havia filas intermináveis. Hoje há compra nos bairros próximos", diz Misse. O chefe da Polícia Civil do Rio, Alan Turnowski, diz que a prática de cobrar por serviços ainda é uma decisão do chefe do tráfico em cada área. Um estudo da Secretaria de Fazenda do Estado que tentou medir a rentabilidade do tráfico apontou que a exploração de serviços "pode se tornar uma forma de diluir custos fixos". Em toda capital, segundo margem ampla do governo, o lucro anual fica entre R$ 26 milhões e R$ 236 milhões. Os traficantes atuariam próximo ao seu custo de "manutenção". Se for verdade,eu nunca tinha pensado nessa consequencia do "auto-cultivo"...Embora existam outras drogas que a classe media consome. Abraços Mr.Fisherman
  20. Desculpe Selva,mas a cocaina ser droga de elite é coisa muito de antigamente...hj em dia muita gente "pobre" tbm cheira,e o po nao é tao mais caro que a maconha nao...Mas isso nao importa,quem financia a violencia nao é o usuario e sim a proibição. Abraços Mr.Fisherman
  21. Alguem viu a capa da Veja esses dias?Parece que a persegição aos usuarios de drogas esta se diversificando... Nao achei a capa pra colocar aqui,mais vou descrever...Tem um fuzil de cocaina com uma nota enrolada na ponta e os dizeres em cima "QUEM CHEIRA MATA,e outras 14 verdades sobre a guerra no Rio de Janeiro"(o final nao sei se é exatamente isso,mas é muito similar...) Ia ser interessante ter essa materia postada aqui(eu nao leio a Veja e me recuso a comprar assim como o prensado,mas pode ser q alguem tenha uma opiniao diferente por aqui e tenha a materia pra disponibilizar pra nos),pq com certeza uma dessas "verdades" deve ter relação com a maconha... Abraços Mr.Fisherman
  22. Sabendo ou nao a verdade, o problema é q a maioria nao sabe e acredita.Quem inventou essa mentira,propositalmente ou nao é a menor parte do problema,acho que o maior problema é a falta de informação sobre o assunto... Abraços MrFisherman
  23. Acho q um board sobre botanica em geral,nao foge do assunto de maneira nenhuma.Todos que quiserem cultivar cannabis bem,vao ter que conhecer um pouco sobre botanica,caso queiram criar strains ou ter um cultivo "super bom" vao ter que conhecer muito.Nao adianta ser 100% especializado pq acaba deixando algumas coisas passarem.Um board sobre o assunto,vai somar ao GR na minha opiniao,e muito. Com crtz pode ate aumentar o custo e o trabalho pra manter o site,mas pelo oq esta sendo discutido aqui,tem muita gente que esta disposta a ajudar,financeiramente inclusive,entao acho q isso nao deveria ser motivo para abandonarmos a ideia ou motivo de receio em geral.Transformar o GR numa pessoa juridica com crtz vai dar muito mais trabalho,e trabalho constante e vai ter um custo muito mais elevado,constante tbm.Acho q no momento nao estamos preparados pra isso ainda... Abracos Mr.Fisherman
  24. Ridiculo...obviamente que nenhum dos policiais,delegados,jornalistas etc etc sabia da existencia do canhamo industrial,e muito menos q semente de "maconha" e o oleo e a farinha,sao um dos alimentos mais nutritivos "connhecidos" pelo ser humano...Ridiculo. Abraços Mr.Fisherman
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