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Jardineiro Fiel

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  1. Abri o jogo é complicado. Como Angel disse "varia de pessoa pra pessoa." Tenho 31 anos, comecei a fumar por volta dos 16 (esporadicamente), mas foi apenas aos 25 que me tornei mesmo adepto a cannabis. Então em um feliz dia eu conheci o growroom e pirei. Comecei a ler, ler, ler, ler... Fiz minha monografia com o tema sobre cannabis. Trabalhei como voluntário em instituição que cuidava de depedentes químicos. Há um ano tento fazer mestrado com tema sobre cannabis. Mas falar sobre o assunto com minha família é absurdamente difícil. Meu pai e vários familiares são policiais e minha mãe é praticamente uma beata. Qdo eles descobriram e abri o jogo foi muito difícil. Meu irmão que mora em outro Estado veio pra reunião de família e tudo mais. Argumentei e olha que eu tenho argumentos pra isso, mas nada adiantou. Minha mãe teve depressão e meu pai que sempre foi um policial durão, eu o vi diversas vezes chorando pelos cantos da casa. Foi um período muito difícil pra todos. Então resolvi sair de casa. Ficamos um tempo sem se falar. Minha mãe sofreu muito. Hoje não tocamos mais no assunto. Eu nunca disse que deixei de fumar, mas eles acham que talvez. Mas no meu caso não adianta eu argumentar. Não entra na cabeça deles. É outra geração com preconceitos bastantes enrraizados, como acontece com a maioria da população brasileira. O que posso dizer é que sigo minha vida como eu quero, mas eu poderia poupa-los de todo o sofrimento que lhes proporcionei. Não mudou nada, no meu caso, ter falados para eles. Aliás, mudou pra pior. Eles sofreram, ficaram na minha cola durante muito tempo, coisa que nunca aconteceu enquanto era adolescente. Acho quem tem pais muito caretas devem pensar muito antes de falar ou dar bobeira como eu. É muito difícil para eles entenderem ou aceitarem, na maioria das vezes piora a situação. Eu imagino quando eu tiver um filho tentarei ser amigo, informar ele sobre tudo (coisa que a muitos pais não fazem e deixam seus filhos aprenderem na rua o que é pior...), mas nunca serei um pai relapso. Não deixarei meu filho fazer o que quiser ou usar o que quiser pelo fato de usar cannabis. Entender sobre limites é bom para pessoa. Meus pais sempre colocaram limites para mim, e isso ajudou a me tornar um homem que sou. Talvez eu o faça de maneira diferente dos meus pais (que sempre era imposto o limite sem explicações), mas certamente meu filho saberá o que é isso! Grande abraço a todos....
  2. Podem contar comigo... Tenho uma bibliografia sobre a temática Cannabis, especialmente no Brasil, pode se dizer interessante. Fiz um estudo sobre políticas públicas para usuários de drogas que foi agraciada com bolsa do CNPq para iniciação científica e tb foi minha monografia de fim de curso. Apesar de fazer generalização, eu me dediquei grande parte a Cannabis. Se puder ajudar: Toh dentro!!! Gostaria de dizer que para o negócio dar certo tem que ser levado com seriedade. Pq é muito trabalhoso e realmente desanimador tratar de assunto tão polêmico. Portas se fecham na cara e é muito difícil passar o que queremos por causa do grande preconceito que sofremos. Não vamos deixar esse movimento tão promissor virar FUMAÇA!!! (VIDE MEU POST ANTERIOR!!!) Abraço a todos...
  3. Isso é muito bom, ainda mais passando Globo Rural... A cannabis tem uma série de produtos sem propriedades psicoativas que merecem mais atenção! Isso é muito bom para acabar com o mito de que a Cannabis é planta do capeta! abraço
  4. Pintolico, Kra concordo vc demais!!! Não existe perfeição, apenas a busca por ela! abraço
  5. Já faz algum tempo que sou ativista da causa da Cannabis. Queria passar um pouco da minha experiência: Algum tempo atrás cansei de ficar apenas debatendo em rodas de fumo com amigos e decidi partir para a prática: 1º Tentativa: Nessa época estava iniciando no mundo do cultivo e como todo mundo estava bastante empolgado. Minha cabeça abriu muito depois que eu conheci o Growroom. Como nessa época eu ainda não tinha idéia do dimensionamento da minha grow, estava com ela lotada de plantas, clones, etc. Buscando resolver meu problema e como eu já estava decidido fazer a diferença, então, peguei o excesso de plantas e comecei a distribui-las em espaços públicos da minha cidade. Canteiros, jardins públicos e praças foram meus alvos. Saía de madrugada com plantas na mochila e plantava nesses locais. Resultado: Nada, nunca ouvi nenhum comentário da atitude. Não surtiu efeito, mesmo após ter distribuido mais de 30 mudas pela cidade. 2º Tentativa: Sou profissional do ensino e estudo sobre Cannabis no Brasil há mais 6 anos (usuário há uns 10 anos). Tenho diversas informações e uma bibliográfia acerca do assunto posso dizer até razoável. Tinha percebido dentre meus amigos que a informação para o próprio usuário (frequente) ainda era insuficiente e desencontrada. Muitos não tinha idéia da importância da Cannabis e apenas se dedicavam em fumar. Comecei a notar que estava me tornando incoveniente pq a grande maioria apenas quer fumar, nada além disso. Achavam que esse papo de conscientização e busca da legalidade um saco. Mais mesmo assim, ainda tentava. Então, iniciei uma tentativa de debate sobre o assunto. Busquei escolas como lugares de debate. Em apenas uma consegui que permitisse tal debate junto a alunos. Resultado: Tive o debate interrompido com apenas 30 minutos. Não foi por causa dos alunos(que estavam gostando e participando) mas sim pela diretoria que achou que meu discurso era "liberal demais". Quando saí da escola ainda fui abordado por policiais... Ainda assim, não desistindo da proposta, iniciei uma nova empreitada fazendo os debates em praças públicas. A primeira tinha apenas alguns conhecidos e no final terminou em uma grande roda de fumo. Na segunda já tinha mais gente e tb se tornou uma roda de fumo. E assim foi até a quarta ou quinta reunião e acabei por perceber que a galera não ía para debater e adquirir informação. A maioria ía por causa da roda de fumo do final. Até que no ultimo encontro, os vizinhos chamaram a polícia e todos foram detidos e revistados. Quem estava com fumo foi preso. Não pude fazer nada pois cansei de avisar pra não levar e que não houvesse roda no final. Foram policiais a minha casa, eu tive que ir até a Delegacia pois estava sendo acusado de fazer APOLOGIA ao consumo de maconha. Acabou que o Delegado percebeu que não era minha intenção e não levou o inquerito para frente. Resultado: Desisti desse movimento tb. 3º Tentativa Na última Marcha da Maconha, onde várias cidades tiveram o direito negado, eu fui um dos organizadores na minha cidade. O que posso dizer: todas reuniões da organização tinha caras novas que depois não voltavam mais, foram poucos que ficaram até o fim. As reuniões terminavam sempre em roda de fumo (quero dizer que não sou contra, mas tb não sou a favor das pessoas irem as reuniões anciosos para terminar para começar a roda...). O que quero dizer é que esse tópico esta no caminho certo. Não adianta querer que a sociedade nos aceite ou nos entenda sendo que tem muita gente de "dentro" que não se importa, apenas quer fumar!!! Acho que a mudança de consciência tem que vir de dentro. A mudança de mentalidade demanda tempo. Digo que o Brasil está atrasado não apenas por causa dos políticas mas por causa de "nós", brasileiros, também. Tem muita gente hipócrita aki também. Tem gente que gosta de fumar, quer plantar mas não quer de maneira alguma colocar o dele na reta!!! E quem quer??? Acho que primeiro é a reflexão e a mudança de atitude de quem tem afinidade com a causa. Organização. Por em prática atitudes que desmitificam o uso da cannabis. Diminuir o esteriótipo de maconheiro e entre outras atitudes que no futuro nos ajudará a mudar o conceito da sociedade. Digo isso que tem gente que fuma e não faz nada!!! Mas tem gente que fuma, trabalha, estuda, tem esposa e filhos e leva uma vida como o da maioria, mas como a maioria na hora do "debate" foge de suas convicções. Abraço e estamos juntos nessa luta.
  6. Tb concordo com vc!!! Muita gente achou que essa lei veio e liberou geral, apenas está esperando pegar. Mas não é bem assim!!! Como o Dr. André disse ainda É CONSIDERADO CRIME! Quem aki que ser ainda considerado criminoso??? Claro, não ficar preso por estar buscando a autosuficiência é bom, mas e o restante??? Como fica a ficha??? E sua moral diante da sociedade que ainda encara isso tudo com muito preconceito e o que é pior sem informção??? Bom galera tem que ficar ainda pianinho, sem essparro... pq na minha opinião ainda não mudou nada. Se rodar o camarada vai ter sua casa invadida por um bando de políciais ignorantes, vai tomar muito esculaxo e porrada, terá sua vida social, profissional e familiar arruinada.... Muita calma nessa hora... Cada caso é um caso, mas ainda todos são parecidos!!!
  7. Porra tenho a maior nóia com vizinho.... Aliás a maior chance de rodar é através de denúncia, especialmente daquele vizinho xereta fdp!!! Moro em prédio desde de qdo eu sai da casa dos meus pais, mas sempre tive o maior cuidado com o cheiro de beque. Mas já muito mais encanado não gosto de fz sessão com amigos, apenas fumo com meu amigo que divide o ap comigo e minha gata (muitos amigos nem vem mais aki em casa pq eu preocupo demais da conta), hj sou muito mais tranquilo apesar de ter um Coxinha (cana, pm) morando em cima do meu ap... hehehe. Apesar de ser o maior sem educação, nunca falou nada e já tem quase dois anos que to aki... Tb tento ser o mais simpático com todos do prédio: não ligo som alto, não faço festa até de madruga, sempre ajudo todos do prédio, não faço reclamações, sei lá, tento não levantar nenhuma suspeita. Sei que as vezes eu me privo demais da minha liberdade (afinal saí de casa para ter mais liberdade de fumar um e tals...), mas ainda é a melhor opção pq sou meio cuzão e tenho medo de rodar. Já que eu fiz a opção tenho que aguentar as consequências... Gosto de cannabis, mas gosto muito mais da minha liberdade e família.... Grande abraço a todos...
  8. Muito Legal.... Massa demais!!! É assim que fará a Marcha ser um sucesso!!!
  9. É um absurdo acontecer isso dentro de uma Universidade. Esse local é conhecido historicamente por ser um lugar de conhecimento, onde se pode discutir e refletir sobre tudo, lugar onde o limite é apenas o do conhecimento, local de discutir mudanças... mudanças??? Como fazer dessa maneira??? A reitoria não tem como dar explicação a Universidade é Federal, em raríssima ocasiões é permitida a entrada da polícia Militar que é Estadual, por isso só, demonstra como estão erradas as decisões tomadas pela reitoria. Hipocrisia!!! Será que eles têm medo da UFMG se tornar um fumodro??? Ou tornar público??? Repressão pura e simples!!! Não querem que os estudantes tenham voz ativa! Querem apenas que reproduzem o que por eles é ditado!!! Vamos unir!!!
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