Ir para conteúdo

canakim

Usuário Growroom
  • Total de itens

    3
  • Registro em

  • Última visita

canakim's Achievements

Newbie

Newbie (1/14)

0

Reputação

  1. Caro dickloco, agradeço a boas vindas e agradeço o elogio da redação. Todavia, as palavras não foram para Ele e sim, uma proposta de reflexão coletiva, pra todos nós. Como as ideias expressas foram inspiradas de acordo com o debate dentro desse topico, senti-me livre em não me reter ao tema em si, nem abrir outro tópico, para justamente dar o gancho das discussões, contribuindo com algumas reflexões aqui dentro mesmo. Não houve qualquer pretensão de desrespeitar qualquer regulamento, até mesmo porque tais pensamentos não fogem tanto assim da questão proposta. mas vamos lá, já que levantou-se a questão, acho que minha pergunta seria um pouco esgoísta... "quando vou morrer, e como?" Abraços. ps. sou novo aqui e li muita coisa aqui no forum, adquirindo muita informação bacana. Estou começando com algumas sementes de um prensado bom e elas estão começando a germinar valeu growroom!
  2. Como a conversa aqui está se tratando de crenças individuais, seja religiosa, ou científica, creio que em primeiro lugar, devemos evitar maniqueísmos na troca de argumentos calorosos. Afirmações generalizadas também merecem cautela. Na minha opinião, sinceramente não vejo distinção nos dois extremos de quem deposita a fé em ciência ou em Deus. Da mesma forma como Deus pode ser um conceito abstrato, a ciência dentro do seu limite de atuação se apropria de termos igualmente abstratos para amarrar uma equação indecifrável. O que são bilhões de anos na nossa cabeça? O que é o infinito na matemática? Para ser sincero até acho mais razoável (uma questão de gosto) crer em um Criador ao invés de depositar minha fé em probabilidades aleatórias e acidentais de milhões e milhões de anos. A ciência, basicamente, por meio de estudos empíricos e mecanismos lógicos existe apenas para conhecer a natureza, de onde somos originados. A ciência é uma ferramenta humana que nutre a nossa compreensão de existência, bem como o entendimento do habitat onde vivemos. A ciência não inventa nada, apenas descobre e cria um produto imitando os mecanismos da própria natureza. Em suma, creio que a ciência apenas corrobora a existência de um arquiteto inteligente que projetou todo o universo. Diversas áreas específicas do conhecimento humano, tais como, química, biologia ou física, entre outros, necessitam de organizações complexas que sistematize o entendimento do funcionamento da natureza. É fundamental a interação da inteligência para que se entenda os mecanismos naturais. Se o produto fomenta uma organização lúcida e inteligente para a compreensão do mesmo, não é forçar a barra que logo, o produto foi desenvolvido por componentes inteligíveis de planejamento. O movimento dos planetas, o ciclo biológico, a formação da vida, mais que resultados equacionais são evidências claras de ordem e supervisão. Como somos todos nascidos nesta época de evolução, perdemos a noção do que é a natureza. Para quem nasce em centros urbanos bem consolidados, o natural para o indivíduo são justamente as construções humanas - prédios, ruas, shopping centers. (nem as estrela enxergamos mais.) Portanto, ainda que vislumbremos a tecnologia e o conforto que ela nos proporciona, há um propenso desvirtuamento dos urbanistas em relação à natureza. Essa exaltação ao modernismo é também questionável. Essa evolução tecnológica que facilita a execução de tarefas humanas, também causa superaquecimento do planeta, desencadeando desequilíbrios ecológicos, por exemplo. De qualquer modo, a natureza existe e interagimos com tanto naturalismo que achamos que tudo surgiu do nada, sem supervisão planejada; que nem uma criança quando recebe um sorvete do pai. A criança acha que o sorvete existe naturalmente, sem se dar conta de que foi produzido. Em termos de religião, invalidar uma crença através de um histórico de tropeços cometidos por setores institucionais é redutor. Como tudo na vida, há o lado positivo e o negativo. Se no caso, a instituição católica ao longo da história cometeu atrocidades, como é bastante sabido, abraçou também, as causas sociais em diversos momentos, acolhendo necessitados. E, julgar os fiéis por meio de repercussões institucionais é um campo delicado, dado que a fé é estritamente individual. Enfim, deixando de lado a minha opinião pessoal, respeito o fulano que cultua uma maçaneta de porta até o mais erudito cientista que cultua a lógica. Talvez, um seja mais extravagante que o outro, porém nunca melhor ou superior. O importante é que todos estão em busca do significado da vida, da conscientização de sua existência e, se há uma discussão de gosto, que articulemos as idéias exercendo o nosso humanismo nas relações sociais, sem reducionismo, sem maniqueísmo, sem preconceito em suma. Abraço a todos.
×
×
  • Criar Novo...