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bio_cañamo

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Tudo que bio_cañamo postou

  1. Acabou de brotar da terra WW WR Haze pra felicidade total!

  2. Arnaldo Bloch - O Globo 12/06/2011 - O Globo - Página 16 . . Muito tem evoluído a discussão sobre as drogas. . A ONU já admitiu o fracasso da política de confronto capitaneada pelos EUA . Novas abordagens, como a da redução de danos, ganham corpo, sobretudo na Europa. Do lado de cá a Comissão Latino Americana Sobre Drogas e Democracia tem no ex-presidente Fernando Henrique Cardoso um porta voz entusiasmado. . É ele quem conduz a narrativa do documentário "Quebrando O Tabu", produção multinacional (em cartaz no Rio) que aprofunda o tema, mostrando que a equação drogas/violência é bem mais complexa do que prega a esparrela de culpabilização do usuário. . A descriminalização da maconha já é realidade em muitos paíse, inclusive, com todas as suas limitações relacionadas com sua aplicação, no Brasil. Paradoxalmente, nos EUA, onde se está muito longe de um estatus quo que penalize menos o usuário, avança a passos mais largos a permissão para uso medicinal da Canabis para o alívio de sintomas em diversas enfermidades, enquanto, no Brasil, pouco se discute esse aspecto do problema. . Por isso a página "Logo" abriu este espaço para a jornalista e colunista Lu Lacerda, que jamais foi usuária, relatar a descoberta que fez, recentemente, sobre os efeitos da maconha numa doença que lhe causava profundo sofrimento. E o estigma que, imediatamente, se abateu sobre sua consciência. . (Arnaldo Bloch) A erva, a cura, a culpa 12.06.2011 - por Arnaldo Bloch - O Globo . Lu Lacerda admite uso de maconha para fins medicinais e faz apelo . Texto publicado na seção Logo, A Página Móvel deste domingo, na página 16 do jornal O Globo: . . Jornalista admite uso de maconha para aliviar sintomas de doença e faz apelo para que se debata consumo medicinal da planta no Brasil. . . Aproveito o lançamento do documentário “Quebrando o tabu”, sobre descriminalização das drogas, estrelando Fernando Henrique Cardoso, para fazer um depoimento-desabafo: um amigo californiano usa maconha com fim medicinal (possui até uma carteira de identificação para, se preciso for, provar que está legalizado). Em seu país, o consumo terapêutico dessa droga é autorizado por lei. . Numa conversa, descobri que a planta o curara de um grande problema que também tenho: o bruxismo. Fiz o teste, dando duas tragadas num desses cigarros por algumas noites alternadas. Resultado: vi-me livre das dores com que convivo a cada manhã, livre de acordar no meio da noite com a cabeça latejando, livre de, em certos dias, sequer poder mastigar uma colher de pudim. . Pensando mais no futuro, veio-me ainda a esperança de talvez não mais ter que conviver com ameaças de surdez nos próximos anos; não me sentir na iminência de uma outra cirurgia para implante de osso; dar um basta na sensação de que engoli mais um pedacinho de metal; livrar-me de uma das minhas inúmeras placas usadas para dormir (tenho de todos os tipos: plástico, silicone, acrílico — todos os materiais, modelagens, desenhos existentes no terrível escopo do bruxismo. . Não há meditação, ioga, homeopatia, marido, Rivotril, esporte, que amenizem o sofrimento provocado pelo travamento dos dentes, muito desgastados desde a pósadolescência. . Fiquei num grande estado de excitação: a cura estava ali, a meu alcance. Pedi a duas médicas uma declaração, um depoimento, atestando que preciso fazer uso dos benefícios dessa planta. Nada obtive: nenhuma delas está autorizada a fazê-lo. “Seria ilegal”, diz uma psicóloga que defende o uso dos cigarrinhos verdes para alguns pacientes (nas internas, que fique claro). . Ensina até quem vende a droga sem química, plantada e colhida na região fluminense. Maconha orgânica. Conversei também com um advogado. Ele me disse que poderia tentar, mas dificilmente conseguiríamos alguma coisa. O único resultado positivo seria o de estimular o debate. Foi o que me impeliu a escrever este apelo. . Quero apenas o direito de dar duas tragadas num cigarro de maconha todas as noites, na minha cama, no meu quarto — apenas duas! —, sem precisar ir morar nos Estados Unidos, vivendo na minha cidade, no meu país, sem ter que me sentir uma contribuinte do tráfico e, por tabela, da violência. Não suportaria essa culpa, mesmo sabendo que é um argumento sujeito a vários questionamentos. . . Duas tragadas. É tudo. Fazem me amolecer um pouco, nada mais. Não se trata de usar a droga como quem o faz para “suportar melhor a existência” (já ouvi isso). Simplesmente, encontrei um remédio. Uma erva. Como outras, com fins medicinais, dependendo, sempre, da dosagem. Os índios fazem bom uso de todas elas, e o limite é estabelecido por cada um de acordo com o conhecimento acumulado ao longo de milênios. . Não tenho interesse em nenhuma droga como droga, nem para o chamado uso recreativo (álcool aqui incluído); aliás, não suporto perder o controle, em nenhuma situação. Nem na adolescência, quando, na minha fantasia, os baseados tinham o poder de trazer inspiração, criatividade e ideias originais para escrever textos maravilhosos, da mesma forma como os roqueiros que eu conhecia faziam com suas músicas. . Claro que na época experimentei maconha, como todos os jovens da minha idade. Uma amiga insistia para que eu fumasse mais, mais e mais (em vez de aguardar, como se deve, que as primeiras tragadas façam efeito), resultando numa primeira experiência bastante penosa que terminou em vertigem e vômito. . Não me tornei usuária, mas tive, na ocasião, um sonho intenso, marcante. Eu fumava e começava a escrever freneticamente. Parava, analisava e concordava com todos os pensamentos que surgiam, não discordava de nada. Coisas banais ficavam importantes, coisas importantes ficavam banais, mas todas iam passando. Por vezes eu abraçava as palavras, mas elas conseguiam fugir de mim quando eu menos esperava. As letras criavam disfarces: elas estavam ali, mas não estavam. E nem sempre seguiam a ordem de que eu gostaria. . As mais sinuosas se misturavam entre si na forma de colares gigantes, que iam de um país a outro, sem se deixarem molhar no mar ao atravessá-lo. Algumas só se perdiam, levando com elas a coesão do pensamento. O que ia me restar, então? E escrevia, relia os textos, as sensações, as paixões, as confissões, mas tudo se esvaía. Era mesmo o fim da minha lua de mel com as palavras. A morte era preferível. . O problema é meu ou do fumo?, pensava, no sonho, cheia de uma culpa injusta. Ou seja, durante as décadas que se seguiram, minha relação com a maconha se resumiu a esse pesadelo. Até eu tomar conhecimento desse seu lado atenuante para meu desespero pessoal. O fato é que o meu sonho agora é bem outro. Quero apenas isto que considero essencial: não ser privada do que para mim é um medicamento que me alivia o insuportável bruxismo. Quero poder consumir as ervas que bem entender, assim como posso usar hortelã para um suco, ou a arruda para “limpar” um ambiente, tranquilamente. A sálvia anda difícil, segundo me disse a espiritualista Ana Lang, que vive na Gávea. Não poder usá-las? “Arrenego”. Fiz questão de escrever a palavra por achar que combina bem com uma camponesa como eu (fui criada em fazenda), acostumada a uma relação de intimidade e respeito com todas as plantas e, apesar disso, sem o direito de usá-las como algo útil, essas dádivas. . Aliás, quando ouvi pela primeira vez a palavra maconha, era ainda uma criança. Foi durante uma conversa entre meu pai e um senhor muito simples, candidato a vaqueiro. . Ao ver minha mãe nervosíssima, numa crise violenta de tosse, ele perguntou se não teria um pé de maconha ali por perto. E afirmou: “Se fizesse um chá, ela se acalmaria e ficaria logo boa.” Nunca soubemos se isso seria real. Voltando à atualidade, considero-me, de fato, uma cidadã: trabalho muito, pago imposto, respeito o outro. Por que, então, no meu país me proíbem um remédio que me traria a paz ante um mal que me consome? Isso dito, deixo uma pergunta: entre o bruxismo e a culpa, o que faço eu? . O GLOBO
  3. ME DIGAM ONDE HÁ CRIME EM DEIXAR UMA PLANTA FLORESCER!

    1. BraveHeart

      BraveHeart

      Na MENTE dos MENTECAPTOS...

  4. Sexta, 10 de Junho de 2011 - 17h10 Fernando Henrique vai à Câmara debater regulamentação da maconha Data da audiência ainda não foi definida Agência Câmara Tamanho da Letra A- A+ A Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado vai realizar audiência pública em conjunto com a Comissão Especial de Políticas Públicas de Combates às Drogas para debater com o ex-presidente da República Fernando Henrique Cardoso a proposta de políticas de regulamentação do uso da maconha no Brasil. O debate foi proposto pela deputada Perpétua Almeida (PCdoB-AC) após ser veiculada, no início do mês, uma reportagem no Fantástico em que o ex-presidente, em conjunto com outros especialistas sobre o tema do uso de drogas no Brasil, defendeu uma política de combate ao uso de drogas que inclui a regulamentação do uso da maconha. A data da audiência ainda não foi definida. FONTE
  5. Os poderosos podem destruir uma, duas, até três rosas, mas jamais poderão deter a primavera.

  6. Calma galera! Acho que devemos pensar de outra forma. Sei que muitos pagaram por uma camisa ou uns adesivos, mas essa loja foi criada com o incentivo de arrecadar dinheiro pra ajudar o movimento e consequentemente a nós mesmos. Mesmo que ainda não tenha recebido o seu produto, pense que seu dinheiro não foi pro bolso de alguem e sim pra nossa causa que eh mto importante. E tb tenho certeza que todos irão receber seus produtos. Tenha um pouco de paciencia pois essa causa eh justa!
  7. Pow sou fã desse Dr Renato Lopes! O cara manja muito. O apresentador até gastou no inicio falando pra ele: -Espero que vc se divirta! Já no caso do site acho que vai rolar um forum dia 15 como foi dito pelo apresentador no final. E galera é só cadastrar e encher esses proibicionistas de informação!
  8. Olha só o que esse cara diz! Dizer que pessoas que eventualmente passam por um problema saúde, social é considerado um lixo! Lixo são vcs todos do congresso!
  9. Num entendi porra nenhuma do que os caras disseram, mas deu pra ver que o proibicioniosta perdeu nos argumentos.
  10. Comissão convida FHC para discutir regulamentação do uso da maconha Redação do DIARIODEPERNAMBUCO.COM.BR 01/06/2011 | 11h58 | Audiência O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) foi convidado hoje (1º) para participar de audiência pública na Comissão de Assuntos Sociais (CAS) sobre a regulamentação do uso da maconha. O requerimento foi apresentado de última hora pela senadora Ana Amélia (PP-RS), por causa da defesa que ele tem feito em favor do assunto. Fernando Henrique participa do documentário Quebrando o Tabu, que trata do tema. Em entrevistas à imprensa, o ex-presidente afirma que é necessário que a sociedade discuta essa questão sem preconceitos. Ele também destacou, em entrevistas, que tem consciência que o tema “é um vespeiro”, uma vez que trata de tabus estabelecidos pela sociedade brasileira. Da Agência Brasil
  11. Vote aqui tb: http://fantastico.globo.com/Jornalismo/FANT/0,,18436,00.html
  12. Pow o maior fisiculturista de todos os tempos fumava na academia!
  13. Mandou muito mandaca! E aquela Sativona lá hein? LINDONA!
  14. Pow, materia fico muito manera! Parabéns pela iniciativa!
  15. Ao som de Bob Marley e Edson Gomes, Marcha da Maconha do Recife transcorre em absoluto clima de paz Ao contrário do que ocorreu na cidade de São Paulo, com graves distúrbios entre manifestantes da marcha pela Maconha e a polícia militar, a Marcha da Maconha do Recife, em sua quarta versão, acabou agora há pouco, no Marco Zero, em clima de muita paz e alegria. Sem incidentes. No começo da tarde, parecia que a marcha deste ano não ia decolar. Por volta das 15:30 horas uns poucos manifestantes tinham comparecido aos bares da Rua da Moeda, no Recife Antigo. No entanto, aos poucos, uma massa de cerca de mil e poucas pessoas já estava percorrendo ruas e pontes no entorno da ilha do Recife, para defender a liberação do consumo no país. A PM pintou no pedaço, mas não se registrou truculência alguma. Ao contrário. Sobrou cortesia e educação. De ambas as partes. A guarnição da PM que deu plantão no local chegou a receber uma salva de palmas, enquanto apupos eram dirigidos à PM de São Paulo. Antes de os militantes tomarem a estrada, o major Antônio da Silva Filho, comandante do 16º Batalhão, fez questão de dirigir-se aos organizares e lembrar que os manifestantes não poderiam fumar durante o ato. “Se for contrário ao que diz a lei, a gente vai atuar. Vamos acompanhar todo o percurso, dentro da legalidade, para não ter incidentes”, avisou. No ano passado, um limitante chegou a ser preso, por acender um baseado em público. “Nos estamos aqui para fazer as pessoas se comportarem de uma maneira melhor”, explicou. Bem humorado, o jornalista Neco Barbosa sugeriu que a PM desse atenção aos evangélicos. “Cuidado com aqueles caras lá”, recomendou, arrancando gargalhadas dos colegas ao sugerir que seriam perigosos para a sociedade. Porquê? “Eles estão com muita raiva. Neste sábado, foi o dia do arrebatamento e eles não foram levados deste mundo. O curioso é que marcaram a marcha deles para este domingo, um dia depois do dia do arrebatamento. Vai ver a ficha deles não tava muito boa para serem arrebatados (por Deus)”, ironizou. As críticas dos militantes da causa eram endereçadas aos políticos do PSB e PSC, que entraram nesta semana que passou com ações no MPPE pedindo a suspensão do evento. “Eles são só quatro. Em três dias, levamos ao MPPE 364 assinaturas, além do aval do deputado Luciano Siqueira, que também assinou o manifesto”, ironizou Neco Barbosa, um dos organizadores do evento. Som A marcha começou de fato quando chegou um carro de som fornecido com a ajuda do vereador Osmar Ricardo, do PT. De acordo com os próprios organizadores, a marcha deste ano teve menos gente do que o evento do ano passado, mas ninguém tinha uma explicação razoável para a suposta demobilização. Em sua terceira versão, cerca de 2 mil pessoas participaram do eento. Também teve mais produção, também, com um cigarro tamanho de um bonde na comissão de frente. “Cara, pode ter menos gente, mas você acha que tem menos maconheiro no Recife?”, questionou o militante Jonathas Ferreira. Também não se viu nenhum político ou autoridade por lá. No ano passado, Zé da Flauta, ligado à secretaria de Cultura do Recife, estava presente. Entre as presenças ilustres, o professor universitário, cineasta e escritor Alexandre Figueiroa. Blog de Jamildo
  16. Maconha pode ser remédio para anoréxicos 18/05/2011 Autor: Eli Vieira Para quem é anoréxico clinicamente diagnosticado, a causa do problema não é particularmente a pouca alimentação que leva essas pessoas a aparências que lembram os campos de concentração da Alemanha nazista. A causa do problema é a anedonia, ou seja, uma incapacidade ou insuficiência de sentir prazer em várias atividades, incluindo comer. Estamos falando em pessoas com uma doença de apetite, e não em pobres modelos sendo doutrinadas a uma dieta desumana e restritiva para um padrão de beleza que só existe na capa de certas revistas. É de conhecimento comum que algumas moléculas psicoativas da Cannabis sativa, como o tetrahidrocanabinol (THC) podem ser fonte de prazer, daí o uso recreativo que se faz da planta em cigarros, vaporizações e alimentos. Sendo a anedonia o problema da anorexia, e a maconha um potencial facilitador para mecanismos de recompensa cerebrais, cientistas se perguntam há algum tempo se a segunda poderia ser uma solução para a primeira. E a resposta, de acordo com uma pesquisa publicada na edição de junho da revista científica Neuropsychopharmacology, é sim. ResearchBlogging.org Aaron Verty e seus colegas testaram a eficácia do THC em reduzir a perda de peso em camundongos usados como modelo para anorexia – com tempo de alimentação reduzido e acesso à rodinha de exercícios. Com 2 miligramas de THC por quilograma por dia e uma dieta rica em lipídios, os roedores anoréxicos reduziram o gasto excessivo de energia na rodinha e comeram mais. O efeito de comer mais é conhecido entre usuários de maconha como “larica”. O estudo é o primeiro a mostrar benefícios de um princípio ativo da maconha para o tratamento da anorexia nervosa envolvendo um mecanismo para reduzir o gasto de energia. Se compararmos benefícios da maconha com benefícios do álcool, na literatura científica a maconha ganhará do álcool de goleada. Entretanto, só a maconha é proibida. Por que? Referência Verty, A., Evetts, M., Crouch, G., McGregor, I., Stefanidis, A., & Oldfield, B. (2011). The Cannabinoid Receptor Agonist THC Attenuates Weight Loss in a Rodent Model of Activity-Based Anorexia Neuropsychopharmacology, 36 (7), 1349-1358 DOI: 10.1038/npp.2011.19 Bule voador
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