Hoje voltando pra casa escutei muita gente falando que a solução não é a legalização por que isso é droga, acaba com a pessoa. Ainda tive que escutar uma das mulheres falando que seu filho bebe uma caipirinha todo Domingo antes de durmir pra começar a exaustiva rotina de trabalho. Fiquei me tremendo todo na cadeira pra falar algo e ainda tinha as cartilhas na mochila, mas como percebi o apoio massificado do pessoal no onibus contra a legalização fiquei quieto pra não acontecer alguma merda.
Certamente no momento as pessoas estão mais sensíveis a escutar soluçoes novas, porém, depois das imagens dos bandidos fugindo desesperados para o Alemão creio que muita gente está apoiando com muito orgulho o BOPE. Quando começaram as invasões e tudo eu era contra tudo isso, mas creio que realmente a força armada de toda a corporação policial se faz necessária no momento, JÁ QUE, foi o Estado que propiciou a criação da figura do traficante. Se a legalização viesse muito antes essas cenas não teriam acontecido e certamente estariamos tratando o problema de uma forma mais humana, com acesso a saúde aos reais usuários que venham a desenvolver algum problema.
Temos que lembrar que para realizarmos alguma passeata teriamos que pedir o acompanhamento da PM, não sei como esse pedido seria recebido pela corporação, teriamos que nos colocar de forma clara e afirmar com orgulho que somos usuários conscientes, não patrocinamos o tráfico, não gostamos do tráfico e temos soluções totalmente viáveis, afinal, mesmo alguém que não tenha dinheiro pode ter sim um OUT tranquilamente, o problema é a falta de informações dos usuários sobre como plantar.
O principal foco na minha idéia seria o de tirar da mão dos traficantes todo o dinheiro que hoje em dia eles tem em mãos e conseqüentemente acabar com a chance de comprarem armas para poderem se defender. Tudo isso com uma solução simples, plantando.
Não tenho opinião formada se uma passeata no momento seria o melhor a ser feito, até por que, o número de pessoas seria muito reduzido, teriamos que contar com uma assessoria de imprensa para destacar nosso movimento, pois, certamente todos os jornalistas dos grandes meios estão cobrindo a guerra. Fazer o evento para não aparecermos na mídia seria algo que não ajudaria muito.
A galera de comunicação tem que ser unir o mais rápido possível, já entrei em contato com o Hernesto me oferecendo para ajudar nessa parte! Vamo que vamo.