Ir para conteúdo

FolhadeSaoPaulo

Usuário Growroom
  • Total de itens

    113
  • Registro em

  • Última visita

Tudo que FolhadeSaoPaulo postou

  1. O MST é um movimento, mas eles têm dezenas, centenas de Pessoas Jurídicas (PJs) que existem legalmente e que servem para dar força ao movimento. Eles têm cooperativas rurais, têm associações, ONGs etc. Algumas destas pessoas jurídicas vendem camisetas, bonés, bandeiras, entram em filas para conseguir dinheiro público para financiar pequenos assentamentos etc. Eles têm até uma editora e uma Universidade, que existem no mundo jurídico! Atualmente o MST é um movimento impopular, mas no final dos anos 90 ele era muito popular, e políticos de todos os espectros (direita e esquerda) passaram a defender a reforma agrária.
  2. É maconha, sim... Parece algumas sativas que tem no nordeste...
  3. Estes ditos especialistas claramente não entendem nada dos efeitos causados pela maconha, não sabem que existem diferentes variedades etc. A psicóloga vem falar que a maconha causa introspecção, mas isto varia pela espécie, indivíduo, quantidade...
  4. Ambos. Prazer vicia. Ainda bem que não sou viciado em desprazeres
  5. Caros, estava navegando na internet e caí no seguinte artigo: http://www.washingtonpost.com/wp-dyn/conte...2501729_pf.html Ele é meio antigo, mas o achei interessante e de relevância, então resolvi traduzi-lo aqui: Estudos encontram ausência de conexão entre câncer e maconha O maior estudo deste tipo concluiu, inexperadamente, que fumar maconha, mesmo regularmente e pesadamente, não leva ao câncer de pulmão. As novas descobertas "foram contra nossas expectativas", disse Donald Tashkin, da Universidade da Califória, em Los Ângelies. Tashkin é um pulmonologista que estudou a maconha por 30 anos. "Nossa hipótese era que haveria uma associação positiva entre o uso de maconha e o câncer de pulmão, e que a associação seria ainda mais pesada com o uso em maior quantidade", ele disse. "O que nós descobrimos, pelo contrário, foi a ausência de qualquer tipo de associação, e até uma sugestão de algum efeito protetor". Agências federais de saúde e combate às drogas usaram amplamente os trabalhos anteriores de Tashkin sobre a maconha para dizer que o uso de drogas é perigoso. Tashkin disse que enquanto ele ainda acredita que a maconha é potencialmente danosa, seu efeito causador de câncer aparentemente é menos preocupante do que se pensava anteriormente. Trabalhos anteriores concluíram que a maconha contém substâncias químicas causadoras de câncer tão danosas quanto as do tabaco, ele disse. Entretanto, a maconha também contém o químico THC, que, segundo ele, pode matar células envelhecidas e evitar que elas se tornem cancerígenas. O estudo de Tashkin, financiado pelo Insituto Nacional de Saúde e Abuso de Drogas, envolveu 1200 pessoas em Los Ângeles. As pessoas tinham câncer de pulmão, pescoço ou cabeça, e adicionalmente, 1040 pessoas sem câncer. A amostra foi delimitada por idade, sexo e local de residência. As pessoas foram perguntadas acerta de seu uso, ao longo da vida, das substâncias maconha, tabaco e alcool. Os usuários mais pesados de maconha carburaram mais de 22 mil vezes, enquanto os usuários moderados foram definidos como aqueles que carburaram entre 11 mil e 22 mil baseados.Tashkin descobriu que até os usuários pesados de maconha não demonstraram aumento de incidência dos três tipos de câncer estudados. "Este é o maior estudo de caso controlado já realizado, e todo mundo teve que preencher um questionário bastante extenso acerca do uso da maconha", ele disse. "Viés pode atrapalhar qualquer pesquisa, mas nós controlamos tantas variáveis e fatores intervenientes quando pudemos, então eu acredito que os resultados têm significado real". O grupo de Tashkin na Escola David Geffen de Medicina, na Ucla, haviam levantado a hipótese de que a mardita aumentaria o risco de câncer, com base em estudos anteriores em humanos, estudos com animais em laboratórios, e o fato de que usuários de maconha inalam mais profundamente e geralmente seguram a maconha no pulmão por mais tempo que os usuários de tabaco - expondo-os aos perigosos químicos por um tempo maior. Além disso, disse Tashkin, estudos anteriores encontraram que a maconha tem concentração de químicos relacionados ao câncer 50% maior que a concentração presente no cigarro de tabaco. Se por um lado nenhuma associação entre o fumo de maconha e o câncer foi encontrada, as conclusões do estudo, apresentadas à Conferência Internacional da Sociedade Americana Toráxica (?) esta semana, encontraram um aumento de 20 vezes de cÂncer de pulmão para as pessoas que fumavam 2 ou mais maços de cigarro por dia. O estudo foi restrito a pessoas com menos de 60 anos porque aqueles mais velhos geralmente não foram expostos à maconha durante sua juventude, quando é normalmente experimentada. *** Achei um também sobre o potencial do THC para destruir células leucêmicas: http://www.qmul.ac.uk/news/newsrelease.php?news_id=175 Ressalto que este é um estudo preliminar e não basta sair fumando baseados para curar a leucemia, ok?
  6. Tome cuidado, 350 gramas de fumo é muuuuita coisa. Não sbaemos como o juiz irá interpretar isso...
  7. Se tiver mais algum indício de que sua segurança está em risco, jogue fora as plantas e deixe o fumo com algum amigo... Segurança acima de tudo.
  8. Galera, qual o preço dessas strains medicinais? Pra fumar uma coisa especial, eu já vi uma que era 30 reais por grama aqui mesmo no Brasil. Sou pouquíssimo experiente, mas foi a melhor que já fumei.
  9. B Há um pouco de arrogância, e uma bravata desnecessária, naquele argumento, mas de qualquer maneira eu ainda mantenho aquela atitude, que me fez dizer isto. De fato, eu a mantenho com mais convicção e argumentos mais desenvolvidos do que eu tinha naquela época. Considere eu. Onde eu estou neste jogo de destinos? Há uma eternidade antes do meu nascimento, há uma eternidade após minha morte. Planetas lentamente flutam no espaço, virando seus diferentes lados para os sóis em torno dos quais eles giram, os próprios sóis seguem seus padrões de movimento por milhões de anos, no nosso planeta montanhas mudam, continentes colidem e se reagrupam, oceanos evaporam, milhares de espécies de animais, pássaros, insetos, aparecem, se desenvolvem por milhares ou milhões de anos, e depois desaparecem. Quem sou eu? Minha vida é uma pequena faísca que está lá por um segundo, mesmo mil vezes menos que um segundo, depois desaparece. Puf! e eu me fui. No meu entendimento, durante esta minha vida eu posso fazer o seguinte: a) seguir meus programas biológicos - os instintos das espécies a que pertenço - os "reflexos herdados", e meus "reflexos adquiridos" - hábitos simples que eu automaticamente aprendo do ambiente. Isto não me faria diferente de uma hiena ou de um mosquito. eu posso também ser um humano, ultrapassar partes dos meus instintos e seguir programação social, que tem moldado minha psiquê desde meu nascimento, gerada por meus pais, minha educação e a sociedade como tal. Tal programação social molda o pensamento, as emoções e os hábitos do indivíduo humano do nascimento à morte, diferentemente, em diferentes sociedades e idade: de tal forma que eu faço, penso e vejo o que outras pessoas me dizer para fazer, pensar e ver. Isto me faria um boneco biomecânico, que sente dor, prazer e talvez, às vezes, confusão, mas é diferente de um animal pois segue não instintos - a programação da natureza, e sim reflexos sociais - a programação da sociedade. c) A terceira opção é manter as tentativas de rompimento - me desprogramar, me estudar e ver partes de mim que são de "fora", que são de "dentro", e talvez algum dia alcançar a transição de ser um típico representante de minha civilização - um triste e doente macaco com problemas emocionais e desilusões - a ser um a "pessoa" "autêntica", "real". Não apenas reconhecendo quão loucos todos são, e quão louco eu sou, não apenas tentando descobrir uma maneira de combater toda esta loucura, mas também tentando experimentar a vida em si, sem intermediários, experimentar a vida como tal, e não a versão distorcida, rasgada que foi jogada em minha cara, para ser seguida sob a ameaça de violência, prisão ou segregação mental. É claro que este caminho do uso das drogas é perigoso - mesmo ignorando que aquela cadeia ou hospício estão a um fio de cabelo de distância - um erro durante a prática em si pode levar a doença ou morte. Mas todos nós morremos. E ninguém está qualificado para escolher, por mim, quando e como eu morro. Na maioria, e talvez em todas as constituições das nações mundiais, o cidadão tem "um direito de viver". Mas nossas vidas não são eternas. Elas são eternas em um sentido religioso, mas nas leis existentes não há a vida eterna que é protegida, e sim a finita vida biológica de nossos cidadãos. E como humanos não são imortais - nós somos mortais - todos nós morremos, o "direito à vida" não significa o direito de não morrer - isto é impossível. Significa o direito de não ser assassinado. Significando o direito de não ter outra pessoa decidindo por você quando e como você morre. Meu nascimento não foi minha escolha mas minha morte certamente pode e deve ser. Desde que eu não machuque ninguém diretamente - e eu certamente não mato, roubo ou estupro - eu deveria ser deixado comigo em paz. Eu inteiramente concordo com a visão de que se todos fossem cabeças-duras como eu, a sociedade iria entrar em colapso. Se todos fossem geólogos abstêmios ou policiais alcólatras em escritórios e tivessem como hobby a observação de pássaros, a sociedade certamente também iria entrar em colapso. É precisamente a interação de pessoas radicalmente diferentes que faz única a nossa civilização e ao mesmo tempo a renova, não permitindo que ela se cicatrize e fique estagnada.
  10. cabelo, talvez eu não sabia 1% do que você sabe a respeito do mundo da cannabis, mas estou aqui porque quero colocar o 1% que eu já sei a serviço desta luta. Considero que as pessoas aqui sabem, sim, as condições sociais e políticas gerais relacionadas à estrutura social e à organização institucional em favor da defesa dos usuários de cannabis. E é por isso que, a cada dia que passa, mais pessoas aparecem aqui, com idéias velhas e novas: estas condições estão mudando e talvez estejam cada vez mais favoráveis a iniciativas deste tipo. Muita gente poderia patrocinar ou doar para ONGs ou associações assim. Conforme eu já disse, ela poderia funcionar no modelo associativo, tendo como objetivo, por exemplo, a formação de uma rede de advogados voltados à defesa dos usuários e ao esclarecimento de nossos direitos. A doação poderia vir de pessoas jurídicas, ou mesmo de pessoas físicas. Eu, por exemplo, certamente doaria 150, 200 ou 300 reais, por mês, a um movimento político, a uma associação, a uma organização ou a um coletivo qualquer, no qual eu acreditasse. Venho de outras militâncias e já doei muito mais, regularmente, a outros movimentos. Se este nosso conseguisse construir uma rede de doadores, já teria alguma força. Se cada usuário do GR doasse 10 reais por mês a um movimento deste tipo, talvez já conseguíssemos uma estrutura mínima. Outro detalhe é que a ONG, coletivo, movimento, associação ou o que quer que seja não precisa ser diretamente pela legalização. Ela poderia ser, por exemplo, focada na defesa jurídica de usuários, poderia ser focada no monitoramento da jurisprudência e da situação legislativa da cannabis etc. Bom, se tivéssemos mais umas 500 ONGs como a PsicoTrópicos, ou se tivéssemos só esta, mas ela fosse muito mais forte, talvez ela funcionasse de maneira mais efetiva. Ressalto que o foco deles não é específico na cannabis. Bom, se alguém der início a algo, eu vou me associar Bom seria se, a cada dia, 500 usuários se cadastrassem no GR e viessem aqui se propor a gastar seu tempo, dinheiro etc em prol desta luta. Se estes tópicos têm surgido com menos inocência, não dá pra consolidar algo? Estas propostas de mudança cultural também são interessantes, e eu também posso participar delas, mas é que, na minha visão pessoal, neste momento precisaríamos de um aparato institucional que fizesse valer nossos direitos. Creio que, para os usuários aqui do fórum, uma dificuldade adicional de dar a cara a tapa é que estamos todos, de uma maneira ou de outra, tentando montar Grows. Montar um grow é um esforço hercúleo: centenas de horas estudando solo, iluminação, strains, fotoperíodo, germinação, podas, irrigação e dezenas de outros temas relevantes. Isto é um risco grande e participar de uma militância significa multiplicar os riscos de segurança... Que bom que existem pessoas trabalhando neste sentido, mas não vi, ainda, nenhum link ou informação sobre nenhum coletivo, movimento ou organização que, de longe, se assemelhe ao que eu propus aqui. Sobre a Bia Labate, eu já tinha lido uns textos dela, muito bons por sinal, mas não eram sobre cannabis. Não vi ainda, porém, uma lista extensiva destas organizações, com os respectivos objetivos e com os meios com que pessoas comuns podem ajudá-los. Bom, quem sabe de debates assim surjam novas idéias, ou diferentes pessoas, como eu, tomem conhecimento de outras iniciativas e passem a ajudá-las, né?
  11. Bom, a maioria das pessoas com quem falei colocaram, como questão central, o fato de que uma organização agindo assim, na institucionalidade, enfrentaria processos e poderia ser confundida com apologia. Será isso mesmo? Será mesmo que não conseguimos organizar isso? Por que outros países conseguem? Coloco a seguinte questão: o que é que precisamos para organizar uma associação assim? Pessoas que dêem a cara a tapa, dinheiro e advogados? Cada um pode colaborar de uma maneira. Eu, por exemplo, posso escrever textos, posso fazer doações financeiras etc. Mas não posso dar a cara a tapa Outra opção seria começar com algo mais modesto. Por exemplo, começar simplesmente com uma associação voltada à defesa jurídica de usuários de cannabis. A questão da rede, colocada pelo Pintolico, também parece interessante. Poderíamos começar listando todas as organizações, coletivos, associações etc. relacionados a isso. Provavelmente esta lista já existe e eu a desconheço, né? Só que, pelo que vi na pesquisa que fiz, existem várias associações genéricas, voltadas, por exemplo, à redução de danos no uso de drogas em geral. E em relação à cannabis, especificamente?
  12. A idéia que tive aqui me parece um pouco diferente da sua das FOAPs. Eu imaginei a criação de uma organização, juridica e legalmente constituída, sem fins lucrativos, que tenha força para agir na institucionalidade: - assessoria jurídica para growers presos; - assessoria em questões legislativas; - elaboração de lista nacional de políticos comprometidos com a descriminalização; - assessoria jurídica para garantir a realização da Marcha; - assessoria em assuntos legislativos; - compilação de jurisprudência; - elaboração de clipping de notícias; - promoção de empresas amigas da causa; - apoio a sites relacionados; - coordenação de coletivos e organizações aliadas; - e por aí vai...
  13. Infelizmente a luta não é de curto prazo. Pra este ano não dá tempo. Faltam 5 dias para as eleições, e nas 48 horas antecedentes a ela não poderíamos, legalmente, divulgar uma lista assim. Mas daqui a 2 anos temos outra eleição. Pra fazermos a lista daqui a 2 anos, precisaríamos provavelmente de uma pessoa jurídica, representativa, que seja capaz de atuar nacionalmente (pode ser com voluntários) e que possa procurar os candidatos (ou as assessorias deles), com uma pauta, ou um documento que enunciasse alguns princípios. Os candidatos assinariam e os milhões de maconheiros Brasil afora levariam esta lista em consideração na hora de votar. Só falta combinar com o zagueiro, heheh. Segundo o e-mail que recebi, a primeira vez que a ABLGT organizou uma lista desse tipo foi em 1996. Só 12 candidatos assinaram. Agora, 12 anos depois, 200 candidatos assinaram.
  14. Eu discordo de você. A estrutura para isso não existe, e estes dois casos que você citou são casos isolados. Será que um grower, preso com 5 pés, e que nunca postou aqui no fórum, teria como conseguir ajuda? A quem ele deveria buscar ajuda? O Lowrider e o Donkeydick são conhecidos aqui, amigos pessoais da galera, experientes no fórum etc, então é natural que exista uma mobilização para ajudá-los. Mas não existe a estrutura para fazer uma ajuda sistemática, em larga escala, de todos que necessitarem. Em primeiro lugar, quero dizer que não sou gay, mas não tenho nenhum preconceito. Só usei o exemplo do movimento gay porque estamos em época de eleição e recebi hoje, em uma lista de e-mails, a lista dos candidatos aliados do movimento gay. Pensei que poderíamos ter algo parecido para os aliados do nosso movimento. Quanto a lutar nos marcos da legalidade, não é assim em todos os países. Olhei no google e, atualmente, a homossexualidade é crime em mais de 70 países, sendo que em algumas dezenas de países ela é punida com pena de morte. Mesmo assim eles se organizam e esta lista de países diminui a cada ano que passa. Sim, as dificuldades são muitas, é por isso que precisamos de uma estrutura e de um aparato que nos permita atuar legalmente, de maneira transparente, sem precisar esconder o servidor onde o nosso site está hospedado, sem precisar esconder a estrutura financeira que temos, sem precisar esconder nada. Sim, unidos vamos longe, inclusive internacionalmente. Isso me faz pensar: por que é que os nossos hermanos da Argentina e do Uruguai conseguem ter um debate a respeito da legalização tão melhor do que o nosso, conseguem manter a edição de revista especialiada em cannabis etc? Nós também podemos. Somos um país maior e com certeza aqui tem muito mais maconheiro do que lá!
  15. Existem também outras formas de luta. Pra citar uma forma de luta institucional, vi que no Canadá eles têm um partido chamado "Partido da Maconha". Não sei como ele funciona... Mas no Brasil isso seria inviável, dada a burocracia para legalizar um partido político. Além do mais, isso afastaria os apartidários hehehe.
  16. Valeu, Pintolico! Com certeza conversaremos muito mais sobre isso. O que eu penso é que, pelo menos para pessoas como eu, faz mais sentido participar de algo assim do que participar de algo como "sair plantando maconha na rua, na frente de delegacias etc", como foi proposto em outro tópico. Ação direta é interessante, mas se for descordenada, sem objetivos específicos etc, pode até mais prejudicar do que ajudar. Em outros países há associações bem organizadas e que fazem parte das coisas que listei. Outro dia entrei em uma associação dos EUA que funciona assim. Pena que agora esqueci o site, mas era algo emocionante, bonito de ver. A sua idéia de criar uma rede que agrupe coletivos militantes é muito boa, mas não é a mesma coisa que pensei. Uma coisa é uma rede, outra coisa é uma organização com objetivos específicos, financiamento próprio, assessoramento jurídico, assessoramento legislativo etc. Claro que as duas poderiam existir e a organização pode atuar também para conformar uma rede. Quanto ao meu nick, te conto no MSN. Já te adicionei. Até tentei trocar de nick, mas não consegui E fiquei com preguiça de criar outra conta... Se mais alguém quiser discutir isso no MSN, me adicione:
  17. E aí, galera, beleza? Sou novo na luta pela legalização, então não sei até que ponto estamos organizados, no Brasil, na luta pela legalização da cannabis. Temos ONGs, associações etc, sem fins lucrativos, voltadas especificamente para este fim? Pensei que poderíamos nos espelhar em formas organizativas de outros movimentos de sucesso, tal como o movimento gay. Há uns 25 anos, a homossexualidade era considerada doença, era ilegal em muitos países e os gays eram hostilizados nas ruas. Eles se organizaram em diversas associações que lutaram pela consolidação dos direitos deles. Há algumas décadas, as "Paradas gays" eram reprimidas, proibidas etc. Hoje em dia eles colocam milhões nas ruas. Hoje em dia não conseguimos organizar a Marcha da Maconha, mas, se nos organizarmos, certamente conseguiremos daqui a algum tempo. Vejam só um exemplo de atuação deles: hoje recebi, encaminhada por e-mail, uma lista da Associação Brasileira de Gays, Lésbicas e Transsexuais. A lista tem os candidatos a prefeito e a vereador que, nacionalmente, são aliados da causa homossexual. Poderíamos ter uma lista assim, organizada nacionalmente, para os candidatos alinhados com a causa da cannabis. Para fazer parte da lista, cada político teria que assumir publicamente e por escrito alguns compromissos com a causa (apoio à organização da Marcha da Maconha, apoio à descriminalização do usuário etc). Aí a associação divulgaria este documento e os maconheiros do Brasil inteiro já saberiam quem são nossos aliados Esta associação poderia ter outras funções, tais como prestar apoio jurídico a growers presos ou processados. Movimentos sociais de esquerda também se organizam assim, em muitos casos com redes bem-estruturadas de advogados militantes, que atuam voluntariamente. A associação poderia ter renda própria vinda de diferentes fontes: doações de associados, doações de empresas, vendas de camisetas e outros produtos etc. Teríamos que tomar cuidado para que isto não parecesse apologia. Com esta renda própria, poderíamos fazer coisas diferentes das propostas do Growroom, tais como: acompanhamento da tramitação de projetos de lei relativos aos interesses dos usuários de cannabis, lobby a favor de tais projetos, organização de clipping de notícias, acompanhamento das políticas públicas relativas a este tema, acompanhamento da jurisprudência a nosso favor, apoio jurídico aos associados etc. E aí, o que acham?
  18. Candangolândia Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Área - Total 6,61 km² População - Total 15.634 habitantes Site governamental www.candangolandia.df.gov.br A origem da cidade se confunde com início da epopéia da construção da nova capital brasileira, uma vez que a Candangolândia abrigava os pioneiros que trabalharam na construção da cidade. O primeiro acampamento foi construído em 1956 pela Novacap, criado pelo presidente Juscelino Kubitschek, abrigando a sede da empresa, um caixa forte para fazer o pagamento dos salários dos operários, um posto de saúde, um hospital, um posto policial, dois restaurantes – o da Novacap e o dos Serviço de Alimentação Popular, SAPs, uma escola para os filhos dos pioneiros, além das residências para as equipes técnicas e administrativas da Novacap. Havia também um outro acampamento que abrigava cerca de 1.200 funcionários, que ficaram conhecidos como candangos, por trabalharem na construção de Brasília. O termo candango surgiu com os africanos trazidos ao Brasil como escravos e servia para designar os portugueses que os maltratavam. Com o tempo, o significado mudou, passando a ser usado para nomear os trabalhadores que vinham de outras regiões, caso da construção de Brasília, que trouxe operários de outros lugares, principalmente de Estados do Nordeste. Em 1989, a Candangolândia tornou-se uma cidade. Em 27 de janeiro de 1994, por meio da Lei n° 658 recebeu a denominação de Região Administrativa XIX, fixando-se o dia 3 de novembro como data oficial de sua fundação.
  19. Não. O Growroom é um conjunto de pessoas que, indepentementente da classe social, se agrupam para aprender a respeito do auto-cultivo. Infelizmente, o auto-cultivo indoor é caro (sementes importadas, equipamentos, conta de luz etc), então provavelmente a maioria dos membros são da pequena-burguesia. Mas tem gente que não é. Mesmo assim, creio que outra função do GR é promover debates relacionados à luta pela legalização e descriminalização do usuário, e isto beneficiaria a todos. Na medida em que o GR serve para difundir um certo tipo de conhecimento que é contraditório com o atual sistema de valores vigentes, o GR é revolucionário, pelo menos neste aspecto específico da ideologia dominante.
  20. Tanto os ateus como os teístas estão sendo desrespeitosos aqui. Acho engraçado isso, porque já há dezenas de tópicos aqui no fórum que descambaram para esta mesma discussão de crença x descrença. Em outros lugares do fórum, usuários mais experientes e moderadores prezam muito pelo não-desvirtuamento do tópico, mas por aqui isso não vale...
  21. Na atual realidade brasileira, significa cadeia. Conheço um nesta situação. Era apenas um jovem de classe média como eu ou você, mas agora está preso e não vai sair tão cedo.
  22. Que loucura este tópico haheuahua. Qualquer filme ou música já é pretexto pra galera se degladiar - carnívoros x vegetarianos, crentes x ateus, cannabis x plantas enteógenas etc. Vamos tentar respeitar as posições alheias, galera, pois, se sempre nos comportarmos assim, é compreensível o porquê de os não consumidores de cannabis não nos tolerarem. Nós mesmos não toleramos diferenças e queremos que a sociedade nos tolere e ainda legalize nossas práticas? Particularmente, sou ateu, achei muito engraçado o trailer e gostaria que o debate aqui tivesse sido exclusivamente sobre o filme. Quando vem ao Brasil? Os crentes o acharam manipulado? Por quê?
  23. Chato é quem quer dizer aos outros o que fazer. Não tenho religião, mas não me importo com que as pessoas tenham, contanto que elas não tentem me converter. O mesmo vale para o consumo de carne: temos que agüentar pregação de que faz mal, de que polui, de que é matança etc? As pessoas são diferentes, e garanto que muitas ficam com fome quando vocês vêm mostrar esses bois sofrendo e tal. Deveríamos soltar os bois de volta à natureza? Huaeuhaehuae. Não tem jeito. Esta espécie nem existe mais na natureza. Ela foi domesticada pelo homem há muito. E aqueles bois no Japão, que recebem massagem e tomam cerveja? Se eles morrerem sem dor não tem problema?
  24. Tudo em excesso faz mal. Se você transar por muitas horas seguidas seu pênis pode necrosar... Carne vermelha faz mal, gasta muitos litros de água para produzir, prejudica o ambiente, causa sofrimento nos animais etc etc. Pro ser humano, pode prejudicar o intestino e aumentar a probabilidade de alguns cânceres. Mesmo assim, não pretendo parar de comer. Carne faz bem pro cérebro, pros músculos e, acima de tudo, é muito gostoso comer um bifão sangrando.
×
×
  • Criar Novo...