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Lesbian PotHeads

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Posts postados por Lesbian PotHeads

  1. Remédio natural

    Em maio deste ano, o psicofarmacologista do Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas da Unifesp, Elisaldo Carlini, realizou um simpósio para discutir a criação de uma agência brasileira de cannabis medicinal, proposta ao governo. Carlini estuda o assunto desde a década de 50, quando ainda era aluno de medicina da Unifesp, mas o tema é bem anterior a isso. A mais antiga enciclopédia de medicamentos do mundo, o Shen-nung Pen-ts' ao Ching, escrita na China no século 1, indicava a maconha para tratamentos de doenças como dor reumática, constipação e malária. Desde então, a erva foi usada como remédio, inclusive vendida em boticas no interior do Brasil. Dos anos 30 em diante passou a ser considerada uma droga maldita para, nos anos 60, ser colocada pela ONU no mesmo balaio da cocaína e do ópio. Os estudos minguaram. Afinal, como conseguir recursos para investigar uma substância proibida?

    Foi em Israel, que sempre adotou uma política mais liberal em relação à droga que, em 1964, o pesquisador Raphael Mechoulam isolou seu principal composto, o tetrahidrocanabinol, ou THC, um dos 70 canabinoides (substâncias químicas com estruturas semelhantes presentes na maconha), para estudar seu efeito. A experiência foi bastante empírica: Raphael preparou um bolo recheado com THC e o serviu a dez amigos. Alguns ficaram falando sem parar, outros sonharam acordados e outros disseram não sentir nada - e de repente disparavam a rir. Provou-se aí que o THC em si era o responsável por produzir os principais efeitos da maconha. Foi o primeiro passo para se entender sua atuação em nosso cérebro. E abriram-se as portas para uma guinada científica na história da droga, em 1988: a identificação dos endocanabinoides. Trata-se de um sistema de substâncias produzidas por nosso organismo, semelhantes às encontradas na maconha - e capazes de desencadear os mesmos efeitos. "Até então, não se sabia ao certo como era o funcionamento da erva em nosso corpo", diz Malcher.

    Com a descoberta dos endocanabinoides foi possível avançar nos estudos desses efeitos e, como resultado, produzir os primeiros medicamentos à base de substâncias presentes na maconha. O THC, por exemplo, possui mais de dez propriedades médicas, entre elas a de analgésico, antináusea, sedativo e anticonvulsivo. Virou princípio ativo do Sativex, um dos pelo menos quatro medicamentos fabricados atualmente com substâncias da cannabis, comercializados em países onde o uso medicinal é permitido. O remédio é usado contra dores crônicas em portadores de esclerose múltipla. Para minimizar náuseas e vômitos provocados pela quimioterapia em pacientes com câncer e tratar caquexia, magreza extrema provocada por doenças como a Aids, está no mercado o Marinol. À base de THC, é aprovado pelo FDA, agência americana de controle de alimentos e medicamentos. Remédios fabricados com canabinoides também poderiam ser administrados em pacientes com Alzheimer. Em alguns casos, o uso da própria erva, vaporizada, seria recomendado. "Existe o lado bom de ter um pacote de efeitos que inclui a sensação de bem-estar", diz Malcher. "Não tem que olhar isso como um pecado do remédio, mas como vantagem."

    Com tantos potenciais, é pouco comum encontrar especialistas que sejam contra o seu uso medicinal. Ainda que alguns façam ressalvas e acreditem que é necessário realizar mais testes. Nem de longe, porém, o tema gera tanta polêmica quanto o chamado uso recreativo, ou seja, consumir apenas para se divertir. Nesse caso, a questão não é somente médica, mas política e social.

    SIM À LEGALIZAÇÃO | Os argumentos de quem é a favor

    SIDARTA RIBEIRO

    Crédito: Victor Affaro

    Por que você defende a legalização?

    Todo o conhecimento científico que temos sobre a maconha não justifica nada diferente disso. A maconha faz mal, mas não tanto. O argumento da proibição era: faz a pessoa virar assassina, depois, causa câncer (hoje se sabe que o que causa câncer é a fumaça), mata neurônio. Depois não faz tão mal assim, mas variedades que venham a ser feitas em laboratório podem fazer. Sempre tem um argumento apocalíptico. Não é dizer que maconha não faz mal, café faz mal, cigarro, álcool, e as drogas que nós receitamos? Mas tudo isso pode ser controlado. Porém só a legalização permite regulamentar e controlar uma droga. Quando se legaliza, a qualidade sobe. Tem que haver campanha de controle e informação, não de repressão. O mal causado pela maconha é menor do que o provocado pela proibição, que só impulsiona o tráfico. Defendo que os usuários plantem maconha em casa como forma de não alimentar o narcotráfico.

    Cresceria o número de usuários?

    Isso é uma falsa questão. Em primeiro lugar, em países com políticas mais liberais, como a Holanda, não houve um aumento vertiginoso. Mas suponhamos que houvesse crescimento: vai ter mais gente pedindo ajuda no hospital? Se for ter, são mais ou menos pessoas do que as que estão morrendo na guerra contra o tráfico? Acredito que muito menos. Esta guerra está nos dizimando, precisa ser transformada em uma questão de saúde pública. Há pessoas viciadas em açúcar, que é um problema sério de saúde. Mas quantas pessoas são suscetíveis a isso? Uma minoria. Então, o ideal seria tratar as pessoas que têm problema com uma determinada substância e deixar os demais fazerem uso recreativo dela. É mais fácil tratar o indivíduo do que acabar com o tráfico.

    Não aumentariam outros tipos de crimes?

    Se for legalizado rapidamente, a sociedade vai engasgar. As pessoas vão mudar de crime. Quando legalizar tem que dar emprego, informação. Outros tipos de crime, como assalto a banco, sequestro, podem aumentar. Mas são mais controláveis do que o comércio pulverizado da maconha. Um cara assalta um banco uma, duas, na terceira vez ele é pego. Quanto mais famoso fica, pior. Por que ex-presidentes da América Latina, como Fernando Henrique Cardoso, estão defendendo a legalização? Por que são jovens maconheiros hippies? Não. Porque entenderam que o combate ao narcotráfico não funciona. É tentar apagar fogo com gasolina. A única maneira de ganhar essa guerra é cortar o mal pela raiz: acabar com o mercado ilegal. Como? Legalizando-o.

  2. Entre o Bem e o Mal

    A mais recente compilação de estudos sobre a maconha é um relatório da Beckley Foundation, instituição inglesa que desde 2000 estuda práticas de alterações de consciência e as políticas para regularizá-las, publicado em livro este ano. Em Cannabis Policy - Moving Beyond Stalemate (Política da cannabis - movendo-se além do impasse, ainda sem edição no Brasil), especialistas em saúde pública e criminologia analisaram a relação de custo-benefício da proibição das drogas. A frase inicial de um dos capítulos deixa claro que os autores não negam os riscos médicos da substância, mas questionam se isso justificaria proibi-la. "Nas sociedades modernas, uma descoberta de efeitos adversos não determina o status de legalidade ou não de um produto. Se fosse assim, álcool, automóveis e escadas seriam proibidos." E as justificativas seriam ainda mais contundentes. O risco de um usuário se viciar em maconha está em torno de 9% (sobe para 16% no caso de adolescentes). O de nicotina é 32% e o de álcool, 15%.

    Em uma avaliação publicada em 2007 no periódico médico britânico The Lancet, os riscos de 20 drogas foram hierarquizados considerando-se: 1) dano físico; 2) potencial de vício; 3) impacto na sociedade. A maconha ficou em 11º lugar, o tabaco em 9º, o álcool em 5º e a heroína em 1º. Não há registros de morte por overdose de maconha. Também tornou-se obsoleta a ideia de que a erva poderia destruir neurônios. Um estudo holandês de 2007 demonstrou não haver perda detectável de tecido nervoso no cérebro de usuários crônicos de maconha, como acontece com outras drogas.

    Os quatro neurocientistas que se manifestaram publicamente sobre a política de repressão à maconha no Brasil. "O que precisamos discutir são quais os tipos de malefícios "menos prejudiciais" à sociedade: os efeitos da maconha no indivíduo ou a violência associada ao tráfico?", diz Rehen

    Crédito: Victor Affaro

    Causar menos mal que outras substâncias, inclusive legalizadas, não significa não fazer mal algum. E o livro Cannabis Policy reconhece os danos. Entre os principais riscos físicos e psicológicos do uso de maconha, está o aumento da probabilidade de sofrer acidentes de carro, problemas cardíacos e respiratórios e, entre adolescentes, a chance de desenvolvimento de doenças psíquicas e déficit de aprendizado. Os problemas respiratórios, como bronquite, estão associados principalmente à maconha fumada (uma alternativa seria a vaporização). Já adultos mais velhos e com pressão alta correm o risco de piorar a situação quando usam a erva.

    Mas o grupo de maior risco é mesmo o de adolescentes, mais vulneráveis a problemas cognitivos e psicológicos que poderiam ser provocados pela droga. A maconha prejudica a chamada memória curta, ou seja, a capacidade de lembrar de algo que se acabou de ver ou aprender. Como seu efeito agudo dura cerca de três horas, mas continua ativo no organismo por mais nove, o desempenho escolar tenderia a cair. A erva também faz subir os riscos de psicose e ataques de esquizofrenia nessa faixa etária. Em um estudo sobre a relação entre cannabis e esquizofrenia, pesquisadores acompanharam mais de 50 mil suecos durante 15 anos. Revelaram que aqueles que experimentaram maconha por volta dos 18 tiveram uma propensão 2,4 vezes maior à doença. De todos os efeitos indesejáveis apresentados pelo relatório, o único que o neurocientista Renato Malcher, co-autor, junto com Sidarta Ribeiro, do livro Maconha, Cérebro e Saúde, relativiza é a esquizofrenia. O argumento é que não se sabe o que vem antes, o ovo ou a galinha. Ou seja, se pessoas fumaram maconha e ficaram esquizofrênicas, ou se já eram esquizofrênicas antes da primeira tragada. "Muitos portadores da doença usam a droga para aliviar os sintomas", afirma Malcher. Afinal, os efeitos calmantes e sedativos são apenas um dos benefícios da erva já comprovados cientificamente.

    NÃO À LEGALIZAÇÃO | Os argumentos de quem é contra

    RONALDO LARANJEIRA

    Crédito: Victor Affaro

    Por que você é contra a legalização?

    Sou contra qualquer mudança de política em relação à maconha que possa aumentar o consumo. No Brasil, de 2% a 3% da população fuma regularmente maconha. Em alguns países europeus, nos Estados Unidos e Austrália, a média é de 20%. Mas, ao contrário deles, nós não temos uma rede de proteção para as pessoas que desenvolvem transtornos mentais ou problemas sociais por causa da droga. É errado simplesmente discutirmos modelos que funcionam em outras nações, outras culturas. Eles podem servir de inspiração, mas nós precisamos estudar um pouco mais o impacto da nossa lei e, a partir daí, fazermos experiências em algumas cidades ou estados para ver qual seria o melhor modelo para o Brasil.

    O problema seria de saúde pública?

    A legalização aumentaria o consumo e facilitaria o acesso à maconha. Se fosse permitido que todo mundo plantasse maconha em casa, não só as pessoas que consomem plantariam. Os grandes traficantes também, para fornecer a droga. O afrouxamento dos controles sociais em relação à maconha seria exatamente o oposto do que tem sido feito com o tabaco e o álcool, e não resolveria o problema. Estamos frente a um contrassenso. Para mim, o argumento de que as pessoas têm o direito sobre o próprio corpo é muito mais sério do que falar que a legalização da maconha não vai ter consequências sociais e de saúde pública.

    O tráfico não diminuiria?

    Essa é uma grande ilusão, porque o tráfico é mais sofisticado do que pensamos. Para competir com ele, seria preciso ter uma maconha mais barata e concentrada. Porque se você vender um cigarro de maconha por R$ 5, o tráfico estará vendendo a R$ 1. Com a legalização, a oferta de maconha vai aumentar, além de o tráfico continuar a vender ilegalmente. E se colocarmos no mercado uma maconha mais pura e forte, do ponto de vista de saúde pública, seria uma temeridade. Não há uma solução simples, não basta apenas legalizarmos a maconha. Essa justificativa de combate ao tráfico é uma ilusão quase que pueril.

  3. Taí a matéria completa:

    Maconha: a ciência da legalização

    Os cientistas estão saindo de seus laboratórios para discutir se a droga deve ser legalizada. Do uso medicinal ao recreativo, saiba o que eles dizem

    por Priscilla Santos e Felipe Pontes

    PEDRO CAETANO > Saiu de casa numa quinta-feira de manhã e passou 14 dias na cadeia. Foi o estopim para o novo debate sobre a legalização da maconha. Dessa vez, entre cientistas

    Crédito: Victor Affaro

    Na véspera do jogo Brasil x Holanda na Copa do Mundo deste ano, o neurocientista carioca Stevens Rehen, um dos mais respeitados pesquisadores brasileiros de células-tronco, recebeu um telefonema do irmão. Do outro lado da linha estava o músico e antropólogo Lucas Kastrup Rehen, baterista da banda de reggae carioca Ponto de Equilíbrio. Contava que o guitarrista do grupo, Pedro Caetano, 29 anos, havia sido preso por cultivar dez pés de maconha em casa. Adepto da religião rastafári, seita de origem jamaicana que faz uso da droga em seus rituais, Pedro fora enquadrado como traficante por causa da ambiguidade da lei 11.343, de 2006, que não determina a quantidade exata de droga que separa usuários e fornecedores. E por isso ficou 14 dias na cadeia. A história teria sido mais uma nas páginas de jornal se não tivesse esquentado uma discussão que começava no meio científico, sobre a legalização da maconha no Brasil. O tema veio à baila diversas vezes desde que a Organização das Nações Unidas (ONU), em 1961, aconselhou todos os países signatários a proibi-la. A diferença é que, desta vez, os debatedores foram inéditos.

    Em vez de políticos ou artistas com ideais liberais, quem levantou a bandeira da legalização foram quatro dos cientistas mais respeitados do Brasil: Stevens Rehen é diretor adjunto de pesquisa do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ); João Menezes, neurocientista com Ph.D. no Massachusetts General Hospital e na Harvard Medical School, nos Estados Unidos, além de professor da UFRJ; Cecília Hedin, neurocientista e doutora em biofísica, divide com Menezes a direção do Laboratório de Neuroanatomia Celular do Instituto de Ciências Biomédicas da UFRJ; e Sidarta Ribeiro, Ph.D. em neurociências pela Universidade Duke, nos Estados Unidos, é chefe do laboratório do Instituto Internacional de Neurociências de Natal Edmond e Lily Safra e professor da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).

    A questão levantada pelos cientistas se resume em três pontos. No primeiro, argumentam que o que é proibido não pode ser regulamentado. A maconha vendida no mercado ilegal é mais nociva para a saúde de quem consome, uma vez que a erva pode ser misturada com outras substâncias mais pesadas, como o crack. O segundo ponto é o de que a Cannabis sativa (nome científico da maconha) pode ser usada como remédio no tratamento de diversas doenças. O terceiro, e principal ponto da argumentação, diz que a droga faz mal ao corpo - mas não tanto quanto já se pensou - e que esse problema é bem menor quando comparado aos males que seu comércio ilegal causa à sociedade. "Precisamos discutir o que é 'menos prejudicial': os efeitos da maconha no indivíduo ou a violência associada ao tráfico", diz Rehen.

    Com esses argumentos na cabeça, os quatro neurocientistas publicaram no jornal Folha de S. Paulo, em julho, uma carta que criticava a prisão de Pedro Caetano. Diziam que a política de proibição da maconha é mais danosa do que seu consumo. Causaram polêmica. E inauguraram um debate incitado pela troca de artigos (ao todo quatro, dois a favor e dois contra, até o fechamento desta edição) a respeito da legalização da maconha, publicados no mesmo jornal. A discussão foi adiante e chegou-se ao ponto de questionar se esses profissionais deveriam marcar posição em questões sociais. "É comum o cientista achar que não é seu papel participar desses debates, sem perceber que sua disciplina é, muitas vezes, utilizada para justificar políticas públicas", afirma Menezes. "Muitos se julgam neutros, mas raramente um de nós de fato é."

    Do lado de quem é contra a legalização, as principais preocupações passam pelo aumento do consumo da droga, pela descrença de que a legalização diminuiria o tráfico e pela falta de preparo do sistema de saúde pública para atender os usuários. "Sou contra qualquer mudança de política que tenha a chance de aumentar o consumo da maconha", diz o psiquiatra e pesquisador Ronaldo Laranjeira, que assinou as cartas-réplicas publicadas na Folha com sua colega no Instituto Nacional de Políticas do Álcool e Drogas, a psiquiatra Ana Cecília Roselli Marques, doutora em ciências pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Laranjeira, que tem no currículo um Ph.D. em psiquiatria pela Universidade de Londres, na Inglaterra, é professor da Unifesp.

    CANTEIRO DE ERVAS | Como uma plantação no quintal rendeu 14 dias de cadeia

    Era uma quinta-feira, por volta das nove da manhã. Pedro Caetano saiu de casa, caminhou pela rua sem asfalto do bairro Engenho Mato, próximo à praia de Itacoatiara, em Niterói (RJ). O guitarrista da banda de reggae Ponto de Equilíbrio escolheu esse lugar afastado na cidade para viver com sossego. Comprou um terreno, construiu uma casa. "Aqui não chega água encanada, mas a polícia chegou", diz. Naquela manhã de 1º de julho de 2010, Pedro cruzou com duas viaturas policiais no final da rua. Uma delas parou para revistá-lo. "Tomei a dura. Aí, um policial recebeu um chamado no rádio e me falou: 'vamos para sua casa, temos uma denúncia'. Na hora eu já sabia o que era", afirma Pedro. Há cinco anos, o músico plantava maconha para consumo próprio. Quando morava em apartamento, fazia o cultivo em estufas. Depois que construiu sua casa, passou a usar o quintal. Foi lá que os policiais apreenderam dez pés da planta Cannabis sativa já adulta e cerca de oito mudas. "Levaram até os vasos", diz. Na delegacia, o músico não foi interrogado. O delegado o enquadrou como traficante. Durante as duas semanas que passou encarcerado, Pedro chegou a ficar em uma cela com 70 pessoas. Foi solto quando o caso chegou à promotoria, que considerou o enquadramento de tráfico descabido e o mandou de volta para casa. "Na prisão, quando eu conseguia dormir, sonhava com minha vida lá fora."

  4. pois é... essa discussão sobre número de plantas e comércio de produção própria é muito complicado. acho que mesmo aqui no GR teremos visões completamente diferentes, logo, acho que precisamos fazer esse debate de forma saudável, e com intenção de RESOLVER O PROBLEMA.

    temos um caso concreto, taí, os caras tão presos. ok, eles tinham 108 plantas. mas pelo que vi na reportagem nada indica tráfico, pelo contrário: muitas revistas, livros, ferts, vasos... coisas que, se a polícia bater aqui em casa AGORA, tb vai achar. óbvio que tenho muito menos plantas que isso, mas não vem ao caso.

    mas resumindo: A LEI ESTÁ DO NOSSO LADO. é importante manter isso em mente. o que temos que descobrir como mudar é a forma com a qual a lei é aplicada. se você planta pra consumo próprio, NÃO PODE IR PRESO. ponto. tanta gente responde processo em liberdade, até assassinos, então temos que convencer o judiciário e a polícia A NÃO PRENDER QUEM POSSUI PLANTAÇÃO E ALEGA CONSUMO PRÓPRIO. não deve ser difícil rastrear vestígios de tráfico, se faz a investigação, MAS COM A PESSOA SOLTA. se ficar comprovado tráfico, pronto. agora, se ficar comprovado consumo próprio, NADA REPARA o tempo que uma pessoa passa na cadeia POR NADA. aí reside o absurdo que precisamos combater.

    então, porra, foco: o importante é a pessoa não ser presa, e se for, ficar o mínimo de tempo possível na cadeia. depois a gente discute e brinca com o cara por ele ter 108 pés LINDOS de maconha em casa, ok?!

    vou colar aqui o esqueminha que fiz e vou colar no grow HOJE MESMO. é preciso lembrar que A LEI ESTÁ, SIM, DO NOSSO LADO. está expresso, claro como dois mais dois são 4. o artigo 28 não permite flexibilização, apenas uso discricionário e errado por parte da polícia. portanto, isso tem que estar claro para todos! É LEI.

    LEI DE TÓXICOS - 11.343 / 2006

    Capítulo III

    DOS CRIMES E DAS PENAS

    Art. 27. As penas previstas neste Capítulo poderão ser aplicadas isolada ou cumulativamente, bem como substituídas a qualquer tempo, ouvidos o Ministério Público e o defensor.

    Art. 28. Quem adquirir, guardar, tiver em depósito, transportar ou trouxer consigo, para consumo pessoal, drogas sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar será submetido às seguintes penas:

    I - advertência sobre os efeitos das drogas;

    II - prestação de serviços à comunidade;

    III - medida educativa de comparecimento a programa ou curso educativo.

    § 1o Às mesmas medidas submete-se quem, para seu consumo pessoal, semeia, cultiva ou colhe plantas destinadas à preparação de pequena quantidade de substância ou produto capaz de causar dependência física ou psíquica.

    § 2o Para determinar se a droga destinava-se a consumo pessoal, o juiz atenderá à natureza e à quantidade da substância apreendida, ao local e às condições em que se desenvolveu a ação, às circunstâncias sociais e pessoais, bem como à conduta e aos antecedentes do agente.

    § 3o As penas previstas nos incisos II e III do caput deste artigo serão aplicadas pelo prazo máximo de 5 (cinco) meses.

    § 4o Em caso de reincidência, as penas previstas nos incisos II e III do caput deste artigo serão aplicadas pelo prazo máximo de 10 (dez) meses.

    § 5o A prestação de serviços à comunidade será cumprida em programas comunitários, entidades educacionais ou assistenciais, hospitais, estabelecimentos congêneres, públicos ou privados sem fins lucrativos, que se ocupem, preferencialmente, da prevenção do consumo ou da recuperação de usuários e dependentes de drogas.

    § 6o Para garantia do cumprimento das medidas educativas a que se refere o caput, nos incisos I, II e III, a que injustificadamente se recuse o agente, poderá o juiz submetê-lo, sucessivamente a:

    I - admoestação verbal;

    II - multa.

    § 7o O juiz determinará ao Poder Público que coloque à disposição do infrator, gratuitamente, estabelecimento de saúde, preferencialmente ambulatorial, para tratamento especializado.

    Art. 29. Na imposição da medida educativa a que se refere o inciso II do § 6o do art. 28, o juiz, atendendo à reprovabilidade da conduta, fixará o número de dias-multa, em quantidade nunca inferior a 40 (quarenta) nem superior a 100 (cem), atribuindo depois a cada um, segundo a capacidade econômica do agente, o valor de um trinta avos até 3 (três) vezes o valor do maior salário mínimo.

    Parágrafo único. Os valores decorrentes da imposição da multa a que se refere o § 6o do art. 28 serão creditados à conta do Fundo Nacional Antidrogas.

    Art. 30. Prescrevem em 2 (dois) anos a imposição e a execução das penas, observado, no tocante à interrupção do prazo, o disposto nos arts. 107 e seguintes do Código Penal.

    ===================================================

    DO PROCEDIMENTO PENAL

    Quando se tratar da prática das condutas previstas no art. 28 da lei e, salvo se houver concurso com os crimes previstos nos arts. 33 a 37, "será processado e julgado na forma dos arts. 60 e seguintes da Lei no. 9.099, de 26 de setembro de 1995, que dispõe sobre os Juizados Especiais Criminais".

    Tal como ocorre com as infrações penais de menor potencial ofensivo, nas condutas previstas no art. 28 (porte ou plantação para consumo próprio), não se imporá prisão em flagrante, devendo o autor do fato ser imediatamente encaminhado ao juízo competente ou, na falta deste, assumir o compromisso de a ele comparecer, lavrando-se termo circunstanciado e providenciando-se as requisições dos exames e perícias necessários. Exatamente como está previsto no art. 69 da Lei nº. 9.099/95. Caso ausente a autoridade judicial, tais providências "serão tomadas de imediato pela autoridade policial, no local em que se encontrar, vedada a detenção do agente." Aqui, diversamente do que ocorre nas infrações penais de menor potencial ofensivo, não deve ser lavrado, em nenhuma hipótese, o auto de prisão em flagrante, ainda que o autor do fato não assine o referido termo de compromisso. Está vedada expressamente a detenção do agente.

    Após tais providências, deve o agente ser submetido a exame de corpo de delito, se o requerer ou se a autoridade de polícia judiciária entender conveniente, e em seguida liberado.

    Já no Juizado Especial Criminal, o Ministério Público deverá propor a transação penal (art. 76 da Lei no. 9.099/95); a proposta terá como objeto uma das medidas educativas (como define a própria lei) previstas no art. 28 desta Lei, a saber: advertência sobre os efeitos das drogas; prestação de serviços à comunidade ou medida educativa de comparecimento a programa ou curso educativo.

    Diz a lei que quando se tratar das condutas tipificadas nos arts. 33, caput e § 1o, e 34 a 37, o juiz, sempre que as circunstâncias o recomendem, empregará os instrumentos protetivos de colaboradores e testemunhas previstos na Lei no. 9.807, de 13 de julho de 1999.

  5. Lá vamos nós de novo... Me dói cada vez que vejo algum(a) delegado(a) demonstrando QUE DESCONHECE A LEI.

    Como podemos lutar contra isso? Fica claro que a lei vale mais pra uns do que pra outros, né...

    Tem gente que estupra menor e paga 4 meses de serviço comunitário. Eu prefiro ser mal interpretada e seguir plantando do que me submeter de forma medrosa à essas leis absurdas.

    É agora, meu povo.

    DESOBEDIÊNCIA CIVIL!

  6. muito bom o texto! me parece que, muitas vezes, até nós ativistas nos escondemos atrás de certos discursos (como o da maconha medicinal, droga "menos danosa") meio que sem querer...

    quero fumar maconha para recreação, sim! mas também uso pra diminuir minha ansiedade, a maconha me livrou do rivotril - a saber, um tarja preta perigosíssimo, que vicia e mata.

    acho que é chegado o momento em que o movimento amadurece, e pode falar com mais liberdade. vamos assumir os riscos, ué! todo mundo sabe que mc donald´s causa problemas cardíacos, e que problemas cardíacos são uma das principais causas de morte no brasil, mas e daí?

    maconha faz menos mal que álcool e tabaco SIM, mas isso já tá meio batido. quero meu direito de decidir o que fazer com meu próprio corpo!

  7. Growlera, falei com o sinza, que é do princípio ativo lá de PoA, e ele me disse que ainda não conseguiram ter acesso ao nome do rapaz que está presa, mas souberam que ele foi preso em uma casa próxima a uma vila... Ou seja, ao invés de prenderem os traficantes de verdade, foram atrás do cara.

    Uma coisa me chamou muito a atenção: segundo o delegado, eles estavam investigando o cara há 5 meses, mas peraí: as plantas (dá pra ver pela foto)têm no máximo um mÊs de vida. Eles tavam investigando o quê? A intenção de plantar???

    Tô achando tudo isso muito estranho.

    Outra coisa:

    DAS COINCIDÊNCIAS

    Acompanhem a cronologia

    domingo, 01 de agosto: sai artigo do Marcos Rolim na ZeroHora sobre os estudos do Dartiu Xavier sobre o uso de maconha para ajudar viciados em crack.

    segunda, 02 de agosto: Zero Hora tenta fazer uma "polêmica" em cima do artigo, e convida um monte de babaca pra desqualificar o estudo que o Rolim tinha falado.

    (nota: atualmente, a campanha CRACK NEM PENSAR é o principal mote da RBS - afiliada da RBS no RS - logo, um estudo que mostra que a maconha poderia ajudar no vício do crack não é interessante à uma empresa que se baseia em posicionamentos fascistas a respeito das drogas, entre outros temas)

    Enfim, durante esse semana toda se falou sobre maconha.

    quarta, 04 de agosto: prendem uma pessoa plantando maconha, E SE USA DE FORMA SENSACIONALISTA QUE SE TRATA DE UMA SUPERMACONHA, COM PODER DE VÍCIO E EFEITO DEVASTADOR.

    Desculpem, não acredito em coincidências. Pra mim essa prisão foi para tentar dizer pra "sociedade": OLHEM, TEMOS UMA SUPERMACONHA SOLTA POR AÍ, CUIDADO, ELA PODE SER TÃO PERIGOSA QUANTO O CRACK! Pra tentar desmoralizar o nosso principal argumento: de que a mconha é, de fato, uma droga mais inofensiva do que álcool ou tabaco, por exemplo.

    Temos que estar atentos à estas manifestações e reagir á elas. É muita mentira dita como verdade. Um absurdo!

    Aqui na fronteira, onde moro, o povo está apavorado com a tal "supermaconha". ¬¬

    Mas uma coisa boa saiu de tudo isso: pude notar que o Marcos Rolim está super preparado e disponível para ficar ao lado dos growers! Entrem no site dele e, se quiserem, elogiem: http://rolim.com.br/2006/index.php

    Leiam também o twitter dele, eu nem tenho twitter, mas entro todos os dias no dele: www.twitter.com/MarcosRolim

    E, numa enquete sobre o uso medicinal da maconha num programa aqui do Sul, o conversas cruzadas, 55% foram a favor!

    AVANTE! estamos quase lá, posso sentir a tensão no ar.

  8. O pior foi a chamada da zero hora, na RBS: "NOVO TIPO DE MACONHA CHEGA A PORTO ALEGRE"

    NOVO TIPO DE MACONHA???????????

    A PLANTADA???????????

    AS OUTRAS SÃO FABRICADAS, NÉ?!

    QUE ABSURDO, dormi mal essa noite, pois sei que o RS tá dominado pela ala mais podre da polícia... Tô longe da capital, mas quem garante que aqui vai ser diferente????

    abuso, abuso, abuso.

  9. olá galera... é uma dúvida simples, creio eu: moramos no sul e, como vocês devem saber, TÁ FRIO PRA CARALHO. estamos com 6 meninas na flora, e duas estão com os caules e as folhas completamente roxas. elas estão LINDAS, mas estamos preocupadas se isso pode afetar a planta de alguma forma. dei uma pesquisada e vi que pode ser falat de fósforo, ou até frio mesmo, mas queria só me tranquilizar, já que estamos com temperaturas bem baixas e podem estar sofrendo com isso, mesmo.

    estamos usando 250 hps na flora, com peters 0,5 duas vezes na semana, colocando calcareo depois do flush, e tb sal amargo.

    as com folhas roxas são a big bud e skunk#1.

    estamos com uma "preguiça" de trocar por uma de 400, pois vamos ter que trocar coisas da ligação elétrica, mas se vocês acharem IMPRESCINDÍVEL, vamos trocar pra 400, daí!

    tem uma foto que dá pra ver o arroxeamento

    gallery_48953_3983_941314.jpg

    valeu!

    =)

  10. Então... Vou copiar aqui uma dúvida que foi colocada por outro ususário lá no tópico de colheita e cura, mas acho que nesse tópico aqui ela faz mais sentido:

    "Ola,

    Preciso de ajuda para entender o que está acontecendo.

    Acabei de colher os buds de um pé de White Widdow feminilizado após 6 meses de cultivo outdoor.

    Todos os buds estavam cheios de cera, fazendo o dedo grudar, com um cheiro delicioso de skunk fino.

    Fiz a colheita, deixei secar no varal, com todos os buds pendurados, um a um.

    Quando fui experimentar o fumo após ter secado, percebi que não tem THC algum.

    Os buds ficaram com cheiro de mato, e toda a cera que eles tinham foi embora.

    Fumei e não está batendo nada.

    Será que se curar por 30 dias vou conseguir salvá-lo?

    O que pode ter acontecido?

    Obrigada! "

    Tenho a mesma dúvida!!

    Se alguém souber, ficarei muito agradecida!

  11. todos os que eu colei, não duraram... colei uns em paradas de bus do centro e numa praça no meu bairro, nuns bancos que tinham folhas de maconha pichadas, e não durou nem uma semana!

    não sei se arracam por discordar ou se são os maconheiros pegando pra eles!

    mas continuo andando com eles na bolsa, sempre que dá eu colo por aí!

  12. A questão da balança é foda: eu fiz (faço) regime e tenho uma balança de precisão pra pesar os alimentos que posso consumir diariamente!!!

    Agora imagina, se eu cair, vão me acusar de tráfico por ter 6 plantas E UMA BALANÇA DE PRECISÃO, sendo que uma coisa não tem nada a ver com a outra.

    Ficar na mão da interpretação da polícia tá foda atualmente...

    =/

  13. Vou dar uma ajuda, de amigo para amigo! Tb sofro de ansiedade, tenho transtorno do pânico. E uso a maconha como remédio! Pra mim, é muito bom, melhor que o Rivotril. Mas assim ó, quando estamos em casos agudos ou graves, fumar um realmente não funciona, daí o Rivotril se faz necessário, infelizmente... E eu já fumei umas duas horas depois de tomar rivotril (0,5 grama) e não deu nada, só muito sono... Mas cuidado, não temos como prever a interação de remédios com o THC! Não pire o cabeção e misture demais.

    Agora, quer saber o que REALMENTE funciona? Terapia. Como foi dito aqui em cima, DE FORMA PERFEITA: se você está ansioso, tem algo errado dentro de ti. Depois de 3 meses de terapia, me livrei do pânico!

    E do rivotril!

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  14. Pintolico, você tem toda a razão!! É foda, mas com plantas em casa, a nóia sempre acaba aparecendo.

    Mas é como eu li em alguma assinatura aqui do GR: corro o risco de ser mal interpretada para não financiar o tráfico e a violência!

    Lembrando sempre que a questão das drogas aqui no brasil é social: rico vai pra fazenda terapêutica, tem bom advogado se for preso, papai ou mamãe conhece alguém e fica tudo de boa.

    Na outra ponta temos MILHÕES de jovens que são de classe baixa ou média-baixa, e que não têm todo acesso a informação que nós temos: já pararam pra pensar quantos Fábios devem estar presos, e a gente nem tem como ficar sabendo??? É muito ruim essa sensação, todas as noites eu penso nas injustiças que devem estar sendo cometidas.

    Eu já vivo em um "outro mundo", já que sou lésbica. O preconceito é enorme, vocês não têm idéia! E fico pensando, porra, se eu vim pra cá lésbica e maconheira, é pra eu fazer alguma coisa a respeito!!

    Sou ativista do movimento gay e do movimento canábico. E embora eu tenha várias dores de cabeça por ambos, VALE A PENA!

    Não podemos nos calar contra as injustiças!

    Força, growers!

  15. Ontem mesmo estávamos discutindo isso aqui em casa... Estamos com 2 grows, um de vega e um de flora, e temos, nesse momento, 2 florindo, duas vegando e mais uma semente germinando.

    Mas pretendemos fazer clones das plantas boas, e daí decidimos que é melhor limitar o número de plantas até 10, que é o número de plantas do caso do Fábio.

    É foda, mas acho que vai dar legal, somos só nós duas e nosso grow é o primeiro, ou seja, vamos ficar MUITO LOUCAS com pouca maconha, já que nunca fumamos nada que não fosse prensado!

    hahahahahahaha

    Mas concordo, número de planta é relativo. Mas acho melhor ficar assim, ao critério de juízes, pq se o nosso LINDO CONGRESSO for votar um número de plantas pra pôr na lei, vai vir merda, com certeza!!!

    Bom findi pra galera, eu já tô no esquema WAKE´N´BAKE!

  16. Muito bom!! Com certeza isso vai abrir caminho pra jurisprudência: a partir de agora, todos os casos de alguém pego com plantio em casa, PRECISA usar esse caso como referência!!

    SÉRIO, ISSO É UM AVANÇO MUITO GRANDE.

    É como se déssemos 10 passos pra frente!! No direito brasileiro, todo torto, jurisprudência é tudo, e muitos juízes acabam decidindo conforme decisões que já existem, até por se sentirem mais seguros com isso.

    Gostei da idéia das fotos, amanhã vou tirar uma com minhas filhotas com um cartazinho de GROWER NÃO É TRAFICANTE.

    Podíamos fazer um tópico só com fotos assim, até pro Fábio colocar no processo, que que vocês acham????

    MAS CUIDADO, SEM EXPLANAÇÃO, NÉ GALERA?!

    Abraços a tod@s!!

  17. ó, vou dar uma dica pra geral ae: eu pedi as duas vezes SEM REGISTRO do correio.

    resultado? fiz uma compra duas semanas atrás, eles enviaram na segunda-feira passada... E HOJE JÁ TÁ MÃO!!

    UMA SEMANA DA ESPANHA ATÉ AQUI!!

    tudo bem que vocês podem achar que sem o registro pode ser perigoso, mas eu pergunto: se a encomenda se perder, quem terá a caruda de ir no correio reclamar??? eu não teria!!

    e sem registro a carta anda mais rápido, pq o correio não acusa como "encomenda", processsa como carta normal!! menos nóia, muito mais rápido!

    e o hipersemillas é super confiável, então eu abro mão do registro pela tranquilidade!!

    espero ter ajudado, e tô muito feliz com minhas novas sementes que chegaram!!

    bons cultivos, boa semana!

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