Ir para conteúdo

[Goldstein]

Usuário Growroom
  • Total de itens

    68
  • Registro em

  • Última visita

    Nunca

[Goldstein]'s Achievements

Newbie

Newbie (1/14)

0

Reputação

  1. Vale lembrar que o Dr. Ethan B. Russo teve inúmeros problemas para conseguir realizar o seu estudo, por conta da guerra às drogas e do proibicionismo norte-americano, e só conseguiu levá-lo adiante depois de anos de uma guerra burocrática, para garantir o seu direito de pesquisa com a Cannabis. Fundamental foi também o apoio do MAPS (http://www.maps.org). Mais sobre isto aqui: http://www.maps.org/mmj/mjrusso.html E para maiores informações sobre ele: http://www.maps.org/media/potpioneer.html
  2. O uso de Cannabis nas crises de enxaqueca A Marijuana medicinal é "... uma das substâncias terapêuticas ativas mais seguras conhecidas do homem" (Francis Young, Juiz de Direito Administrativo da Drug Enforcement Agency, em 1989) A enxaqueca (também chamada de migrânea) pode ser definida como uma dor de cabeça episódica, durando de 4 a 72 horas, associada a náusea e vômitos. Alguns ataques de enxaqueca são precedidos de uma aura (enxaqueca clássica), tipicamente de sintomas visuais. Há uma ausência completa de sintomas entre os ataques. Dores de cabeça diárias não são enxaqueca. Bem, existem estudos que indicam que as crises de enxaqueca podem ser tratadas com THC, o princípio ativo da cannabis. Além disso, o THC é um potente ansiolítico, e muitas das enxaquecas são causadas por tensão nervosa e ansiedade. Tomei a liberdade de traduzir um estudo médico bastante interessante sobre o assunto, além de indicar alguns outros, para os interessados no assunto: --- Cannabis para o Tratamento de Enxaqueca: A Primeira e Futura Prescrição? Por Ethan B. Russo, Médico, 1998 Resumo: A Cannabis, ou marijuana, tem sido utilizada há séculos para tratamentos sintomáticos e profiláticos de enxaqueca. Ela foi altamente considerada como um remédio eficaz para dores de cabeça pelos médicos mais prominentes da época entre 1874 e 1942, permanecendo como parte da farmacopéia Ocidental para esta indicação até mesmo até meados do século vinte. As referências etnobotânicas e práticas atuais continuam a se referir à sua eficácia para tratamento deste mal, enquanto estudos bioquímicos do THC e da anadamida proporcionaram uma base científica para este tipo de tratamento. O autor acredita que estudos clínicos controlados de Cannabis no tratamento da enxaqueca aguda são necessários. (...) Conclusões: 1) A Cannabis, quando ingerida, ou inalada, tem uma longa história de utilizações seguras e efetivas, ainda que repetidas, no tratamento e profilaxia da enxaqueca. 2) A Cannabis tem por si só um efeito analgésico suave porém definido. 3) A Cannabis parece afetar processos nociceptivos no cérebro, e pode interagir com serotonérgicos e outros processos implicados na enxaqueca. 4) A Cannabis é relatadamente um anti-emético efetivo, uma propriedade útil no tratamento da enxaqueca. 5) A Cannabis, mesmo quando abusada, tem potencial de dependência leve, e parece ser segura em doses moderadas, particularmente sob supervisão de um médico. 6) O problema primário da Cannabis como uma medicação é a possibilidade de efeitos pulmonares, que parecem ser mínimos no uso ocasional e intermitente. 7) A Cannabis quando inalada é rapidamente ativa, dispensando a necessidade de absorção gastrointestinal (que é dificultada na crise de enxaqueca), e pode ser medida de acordo com os requisitos médicos para o alívio sintomático do paciente. 8) A Cannabis dispensada por pirólise na forma de um cigarro de maconha, apresenta o potencial hipotético para um tratamento parenteral (nota: administrado por meios que não o gastrointestinal) rápido e efetivo da enxaqueca aguda. Concluindo, uma citação parece pertinente (Schultes, 1973): Não pode haver dúvidas de que uma planta que esteve em parceria com o homem desde o início dos esforços de agricultura, que serviu o homem em tantas maneiras e que, debaixo da lupa dos estudos químicos modernos, trouxe vários novos e interessantes compostos continuará a ser uma parte da economia humana. Seria uma arrogância que nós não poderíamos suportar se permitíssemos que pré-conceitos, resultantes do abuso da Cannabis, detessem os cientistas na descoberta do máximo possível sobre esta antiga e misteriosa planta. Autor: Dr. Ethan Russo Neurologista clínico Professor de Medicina Clínica, Universidade de Washington Professor de Farmácia Adjunto, Universidade de Montana Fonte: http://www.utahmmj.org/medinfo/research/mi...ine/980000.html --- Há também um estudo contando cinco casos de tratamento de enxaqueca com a Cannabis. Chama-se "Enxaqueca Crônica: Cinco casos tratados com sucesso a base de Marinol e/ou Cannabis ilícita", do Dr. Tod H. Mikuriya, de 12 de Setembro de 1991. Está disponível em: http://www.utahmmj.org/medinfo/research/mi...ine/910912.html --- Um artigo mais técnico, que eu não me arrisco a traduzir, é o Canabinóides Bloqueiam a Liberação de Plateletas Induzidas por Plasma de Pacientes com Enxaqueca, do International Journal of Clinical Pharmacology, Res. vol. (4) 243-246,1985, disponível em: http://www.utahmmj.org/medinfo/research/mi...ine/850000.html --- O impacto provocado pela dor de cabeça e particularmente pela enxaqueca na vida social e econômica das pessoas é imenso. Estima-se, apenas no Estados Unidos, que os custos diretos provocados por consultas, remédios e médicos estejam em torno de U$10 bilhões anuais. Se pensarmos em custos indiretos provocados por faltas ao trabalho e perda da produtividade, as cifras totais sobem para U$ 27 bilhões anuais. Estudos europeus mostram que pessoas com enxaqueca perdem, em média, até quatro dias de trabalho por ano em função das crises de dor sem contar os dias que trabalham com dor, diminuindo assim sua produtividade. Os sofredores de dor de cabeça crônica também tem prejuízos sociais incalculáveis. A ansiedade antecipada pela possibilidade de se ter uma crise de dor leva ao hábito de se evitar assumir não apenas compromissos profissionais como também de lazer, convivência familiar e viagens. (Fonte: http://www.dordecabeca.com.br/htm/sht_interteste.shtm) Como vocês podem ver, é mais um campo fértil para a pesquisa e para a utilização da Cannabis.
  3. [Goldstein]

    Internet X SegurançA

    Para confirmar que o seu proxy esteja funcionando da maneira correta, escondendo o seu endereço IP original, você pode acessar o seguinte endereço: http://www.showmyip.com Se o endereço numérico que for mostrado for aquele que você configurou como sendo o seu proxy, tudo está certo, pode visitar o GrowRoom sossegado. Também confira o campo "Country", para checar qual o país do proxy que você está utilizando. Eu, pessoalmente, prefiro evitar proxys brasileiros e americanos, os primeiros porque para conseguir um mandado judicial para a obtenção dos logs de uso (que podem indicar o teu endereço IP original, permitindo o rastreamento) é mais fácil do que se o proxy estiver em outro país, e os segundos (americanos), bem, porque eu não confio nem um pouco nos EUA.
  4. TitoOrti, cuidado com a divulgação de dados pessoais, para a tua própria segurança. Não se esqueça que qualquer um com acesso a Internet pode ler estas páginas. "O segredo do sucesso é o segredo." (Veja http://www.growroom.net/phpBB2/viewtopic.php?t=36)
  5. SoulSeek é excelente para música eletrônica. Agora parece que eles tão lançando uma rede alternativa, menor, para voltar a ser o que era o SoulSeek de alguns meses atrás, já que hj em dia já está mais complicado para baixar som de lá, por causa do número de usuários, congestionamento, etc. Já doei US$ 10 para os caras pelo PayPal, fiquei 2 meses com "privilégios" (qdo vc doa vc entra nos primeiros lugares da fila para baixar de outros usuários). Deu para baixar quase 6 Gb de eletrônico!
  6. Pow, sou muito a fim de ir. Já mandei e-mail agilizando com os amigos (e amigas, hehehe). Quem for, dá um toque aqui neste tópico pra galera do mal se encontrar lá.
  7. Eletrônico? Bem acelerado, tem 1200 mics como já falaram. Raja Ram's Stash Bag, Alien Project, Divinations, Incanations (os dois da TIP World), Night 24 Hours (esse é de março) e dois da mesma "série": The Mistery of the Thirteen Crystal Skulls e The Secret of the Thirteen Crystal Skulls. Excelentes! Para um chill out, Buddha Bar, Cafe del Mar e Thievery Corporation. Para um lounge, Portishead, de certeza.
  8. O texto não é meu, eu só traduzi. De qualquer forma, porque isso é só uma espécie de "manchete", porque o principal daquela parte do texto é que o número de viciados em drogas pesadas, com a descriminalização da cannabis, DIMINUIU na Holanda.
  9. É mais complicado do que a maioria pode pensar, para conseguir um mandado de busca e apreensão. Não é só qualquer um fazer uma denúncia anônima, não é assim que funciona. O que pode ocorrer é, durante as investigações policiais, havendo fortes indícios de que há alguma atividade ilícita em algum local, o delegado requerer um mandado de B&A, que vai ser então analisado pelo juiz. Que pode deferir ou indeferir o pedido. Notem que por "atividade ilícita" não quero dizer um maconheiro que só fuma unzinho e não incomoda ninguém. Juiz nenhum do mundo emitiria um mandado por algo assim. Agora vale lembrar sempre aquele ditado jurídico: "Cada cabeça uma sentença". Então, o negócio é todos se cuidarem, em especial aqueles que plantam.
  10. Dae povo. Tava viajando (literalmente e não tão literalmente assim ) e só cheguei hoje. Antes de mais nada, valeu pelas sugestões. Tudo devidamente anotado e sendo devidamente baixado pelo eMule (dica: baixe o eMule e procure por "complete discography", demora para baixar mas tem TODOS os CDs de vários artistas, em MP3, em um arquivo só; se você tem banda larga, é o canal.). É essa mesma, BeenieRed. Claro que eu não gastei essa grana toda, baixei do SoulSeek (http://www.slsk.org/), que, aliás, é o melhor software que eu já encontrei para baixar som eletrônico recente (psytrance, techno, etc.). Excelente a coleção, especialmente o CD nº 3.
  11. Fui lá uma vez, muito legal. Lá tem o Warung, que é um pico que só toca música eletrônica massa (techno, psytrance, etc), não "dance music", para aqueles que curtem vale muito a pena conhecer. E bem pertinho dali tem um barzinho aberto, legalize, onde, quando eu fui, tava tocando um reggae bem legal.
  12. Para aqueles preocupados com privacidade (melhor prevenir do que remediar), uma dica: 1) Baixem o Opera (concorrente do Internet Explorer da Microsoft), tem em um monte de sites por aí (www.download.com, www.opera.com, entre outros). NUNCA confie na Microsoft. 2) Configurem o proxy no Opera (File >> Preferences >> Network >> Proxy Servers) com algum proxy anônimo. Obs: Tem uma excelente lista de proxys anônimos em http://www.samair.ru/proxy/ - procurem servidores que sejam "high anonymity" na coluna "Anonymity Type". Eu também tendo a preferir servidores em países "não mainstream", como os EUA ou a Grã-Bretanha. Eu também evito os servidores brasileiros. Ou seja, procure países como Rússia, Holanda, etc. 3) Depois de configurarem, se quiserem testar para ver se o proxy realmente é anônimo e esconde os teus dados, acesse http://www.samair.ru/proxy/proxychecker/ e verifique se o teu IP não está realmente aparecendo. 4) Configure o Opera para não manter registro dos sites que você acessou: a) File >> Preferences >> History and Cache >> Marque "Empty on Exit" File >> Preferences >> Privacy >> Marque "Throw Away New Cookies on Exit". 5) Utilizem o Opera SOMENTE para acessar sites "cabeça" como o GrowRoom, OverGrow, Lycaeum, Erowid, etc. Continuem utilizando o browser que vocês utilizavam (normalmente o Internet Exploder) para os sites "normais". Nunca acessem sites como o Hotmail, MSN, etc, com o Opera, especialmente se estiverem acessando simultaneamente sites "cabeça". Eu faço assim porque, primeiro, eu não confio na Microsoft. Segundo, porque é um saco ter que ficar ativando o proxy toda vez que quero acessar o Grow, e desativar quando quero acessar outros sites, porque fica lento pra diabo. E o Opera tem VÁRIAS opções para garantir a tua privacidade.
  13. Beleza, Kayaman, já é alguma coisa. Eu passei a tarde pesquisando sobre o assunto. Encontrei MUITA informação quente na New Scientist, que é uma das revistas de ciência mais respeitadas do mundo. Traduzo algumas das informações, com o link para a matéria original abaixo. Sintam-se livres para disseminarem essas informações. Com certeza vai ajudar um pouco a acabar com o pré-conceito, especialmente num momento crucial como o que estamos vivendo agora. Desculpem-me por quaisquer falhas na tradução... --- começo da tradução --- [...] - (Introdução sobre o assunto, nada de muito relevante) Qual é a verdade sobre o grande experimento holandês com maconha? Viciados em drogas pesadas "Não houve qualquer aumento imediato no consumo de cannabis depois de 1976", afirma Arjan Sas do Centro para Pesquisas com Drogas da Universidade de Amsterdam. "As tendências de uso tem sido geralmente as mesmas do que em outros países." A porcentagem [de pessoas] que regularmente utiliza cannabis ou drogas pesadas é menor na Holanda do que em vários países Europeus, incluindo a Grã-Bretanha. E o número de viciados em drogas pesadas na Holanda não aumentou por uma década, enquanto a sua idade média está aumentando. As estatísticas holandesas, no entanto, não são conclusivas. A primeira pesquisa nacional sobre uso de drogas na Holanda está sendo feita somente agora. Vários estudos em menor escala foram realizados, em determinadas cidades ou com grupos de idades determinados, porém comparar estes estudos dá margem a diversos problemas estatísticos. Mesmo assim, Dirk Korf do Instituto de Criminologia da Universidade de Amsterdam utilizou os estudos de menor escala para estimar que 3 por cento dos holandeses utilizaram cannabis pelo menos uma vez em 1970, aumentando para 12 por cento em 1991. A melhor estimativa para 1998 é 14 por cento. Muito deste aumento, afirma Korf, é porque os números relativos a "utilização uma vez na vida" é cumulativo: pessoas que utilizaram em 1970 ainda estão vivos, e a estes se juntam as pessoas mais jovens que utilizaram desde então. Mais útil/interessante, ele afirma, é comparar o número de adolescentes que começaram a utilizar cannabis. Em 1970, ele estima que 20 por cento de todos os holandeses com 18 anos de idade que foram entrevistados tinham utilizado cannabis pelo menos uma vez; em 1980, este índice havia caído para 15 por cento. Em 1987, era de 18 por cento, um aumento, afirma Korf, que espelha o aumento no número de coffee shops [locais de venda autorizada de cannabis] em meados dos anos 80. Agora, afirma-se que cerca de 30 por cento dos holandeses de 18 anos de idade já provaram cannabis, porém pesquisadores acreditam que isto é um exagero, baseado em estudos em Amsterdam, onde abundam os coffee shops. Mais pessoas provaram cannabis depois que ela foi legalizada? Parece que sim. No Centro para Pesquisas com Drogas, Sas e Peter Cohen dividiram os habitantes de Amsterdam que foram pesquisados em 1987, 1990 e 1994 em dois grupos -- aqueles que nasceram antes de 1958, que tinham 18 anos de idade ou mais em 1976, e aqueles que nasceram depois de 1976, para quem a cannabis sempre foi legalizada. Somente 19 por cento do primeiro grupo provaram cannabis, comparado com 38 por cento do segundo grupo. Esta diferença pode ser parcialmente enganadora. Pesquisas holandesas mostram que a vasta maioria das pessoas que utilizam cannabis o fazem quase que exclusivamente enquanto tem 20-29 anos de idade. A droga se tornou comum na Holanda em meados de 1960, então para o grupo de pessoas mais antigas, que tinham mais de 30 anos quando isto aconteceu, já era tarde demais [para que provassem a cannabis]. Mesmo assim, os dados sugerem que mais pessoas provaram a cannabis depois da descriminalização. Mas o que conta, no entanto, diz Sas, é quantos continuam a utilizá-la. (Veja uma figura com o comparativo dos usuários de cannabis em vários países do mundo no link: http://www.newscientist.com/hottopics/mari...juana/user.jsp) Em Amsterdam, 55% das pessoas que dizem ter provado cannabis acabam por utilizá-la apenas duas dúzia de vezes ou menos. O restante pode ter utilizado [a cannabis] mais vezes, porém mais da metade não a utilizou no último mês. Os dados mostram, afirma Sas, que a legalização da cannabis pode fazer com que sejam maiores as chances de que você a prove, porém ela não fará com que seja maior a chance de que você continue a utilizá-la. No entanto, não é certa a primeira parte da conclusão acima. Korf verificou que pesquisas do número de alemães que utilizam cannabis são "praticamente iguais" aos picos e vales das pesquisas holandesas entre 1970 e 1990, mesmo apesar da Alemanha ter proibido a cannabis durante todo este período. Pesquisas de americanos jovens nos anos 1970 e 1980 verificaram "taxas de prevalência substancialmente maiores" [nota explicativa: ou seja, o número de americanos jovens que utilizam cannabis são bem maiores] do que na Holanda, com picos de 50% dos formandos no segundo grau em 1980, mesmo que os Estados Unidos sejam extremamente proibicionistas. Imunidade legal Desde então, afirma Korf, não há qualquer diferença discernível no uso [de cannabis] entre os estados americanos que a descriminalizaram, e aqueles que não o fizeram, enquanto o uso de cannabis aumentou nos EUA e na Europa Ocidental desde 1990, independentemente do seu sistema jurídico. "Não há qualquer conexão causal entre a descriminalização da cannabis holandesa e o aumento das taxas de utilização de cannabis", conclui Korf. No ano passado, Robert MacCoun da Universidade da California em Berkeley e Peter Reuter da Universidade de Maryland compararam tendências no uso da cannabis nos EUA, Noruega (país onde a cannabis é banida) e a Holanda. Eles também concluíram que "as reduções nas penas tiveram pouco efeito na utilização de drogas, pelo menos no que se refere à maconha". Enquanto a legislação de 1976 [que descriminalizou a maconha] pode ter tido pouco efeito no uso da cannabis, quão efetiva foi relativamente às drogas pesadas? A Holanda tem menos viciados em drogas per capita do que a Itália, Espanha, Suíça, França ou Grã-Bretanha, e muito menos do que os EUA. Frits Knaak do Instituto Trimbos em Utrecth, o instituto nacional holandês para saúde mental e vícios, afirma que o número de viciados em drogas pesadas no país tem sido o mesmo por uma década porque menos jovens estão fazendo parte deste índice. A média de idade do junkie [viciado em drogas pesadas] holandês é, hoje, 44 anos de idade e somente 0.3 por cento dos adolescentes holandeses provou cocaína em 1994, comparado com 1.7 por cento nos EUA. Na Holanda, virtualmente todos que utilizam drogas provou maconha primeiro, e muitos parecem ficar satisfeitos em não provar outros tipos de drogas. Viciados em cannabis e outros problemas são incomuns. "O número de usuários de cannabis tratados em facilidades para tratamentos de viciados é baixo", diz Knaak. "Em 1996, haviam somente 2000 [pacientes] no país inteiro -- somente 0.3 por cento de todos os usuários de cannabis da Holanda." Destes, 42 por cento "estão também tendo problemas com álcool ou outras drogas -- o restante precisa somente de terapia e aconselhamento para ajudá-los a mudar o seu estilo de vida", afirma Sas. A maioria das pessoas que acredita que a cannabis está causando problemas com concentração ou memória no trabalho ou escola, ele afirma, aplica regras, como não fumar nos dias de semana, ou limitam a quantidade que utilizam. Estas regras individuais/próprias [desenvolvidas pelos próprios usuários] parece funcionar. Os adolescentes holandeses ficam entre os melhores do mundo em testes internacionais de ciência e matemática. Se há problemas sérios causados pela legalização da maconha, então mais de 20 anos da experiência holandesa não revelaram quais eles são. --- fim da tradução --- Fonte: http://www.newscientist.com/hottopics/mari...juana/dutch.jsp
  14. Aproveitando o thread, alguém tem algum disco bem clássico/raiz do Bob para recomendar? Eu baixei vários da net, mas eu gosto mesmo daquele som contestador dele, tipo "Who the cap fit", "War", "Rat Race"... Agradeço qualquer dica... E deixo uma: tem uma box set com 4 CDs dele chamada "Songs of Freedom". O terceiro CD é excelente, meu preferido. Recomendo.
  15. É verdade; mas lá é um lugar onde as pessoas não podem ser presas (ao menos teoricamente) por fazerem apologia às drogas, foi isto que eu quis dizer. [off-topic] Mas concordo com você. A liberdade de expressão é bem relativa, sim. Na verdade desde que a universidade de Berkeley, centro histórico da contra cultura americana, concordou, depois dos ataques terroristas de 11/9, com a diminuição das liberdades civis e individuais, calada, eu passei a achar que os extremistas da direita que estão hoje no poder conseguiram dizimar, pelo menos temporariamente, a oposição por aquelas bandas. E hoje em dia eles vivem nada mais do que uma bela de uma ditadura. Que só vai durar enquanto eles estiverem bem financeiramente, aliás. Mas isso é papo para outro thread. [/off-topic]
×
×
  • Criar Novo...