Puts, pelo visto ela é bem impulsiva.
Muita hora nessa calma. Cuidado para, se um dia terminarem as coisas, ela não te denunciar.
Certa vez, quando terminei um namoro, a garota falou que se eu não voltasse atrás ela ia pedir pro pai dela me fazer servir às Forças Armadas, já que foi ele que me livrou.
Já a última falou que se eu não entregasse as cópias das fotos que eu tinha dela e da gente no PC até o final da semana - antes que pensem, nada pornô, só de uma viagem e outras soltas mesmo - ela ia me queimar no mercado de trabalho.
Ainda bem que nos dois casos foi só um blefe, mas vê se pode...
Eu não abriria mão desse ideal. Afinal, você não só não está fazendo nada de errado, como está fazendo a coisa da maneira certa.
Não vejo a hora de iniciar meu cultivo (quem quiser me ajudar com os preparativos, dá uma passada nesse tópico).
Vou dar uma dica maldosa: Tenta inverter o jogo, fala que ficou muito chateado com essa posição dela. Que na rua você corre muito mais risco, está muito mais exposto, e que se decepcionou com essa postura que ela adotou.
Encaminha umas leituras pro e-mail dela. Notícias, matérias e etc, que abordam de maneira positiva o tema e desmistificam a maconha.
Essa daqui é muito boa, é do Sérgio Vidal aqui do Growroom e foi publicada essa semana na página do Globo: Maconha: entre liberdade de consumo e financiamento do tráfico
Fica de olho nas notícias do próprio Growroom, Hempadão, Coletivo DAR, Diário da Erva, entre outros.
É muito frustrante ser estigmatizado por uma pessoa próxima, querida. Sempre que tenho oportunidade, troco uma idéia com amigos sobre o assunto, sempre com embasamento, tentando quebrar os clichês que são ditos a respeito da erva, defendendo o meu direito de optar por fazer uso dela, explicando o panorama atual e os caminhos para a legalização. Até hoje nenhum careta me venceu no debate, simplesmente porque não há argumentos coerentes para defender a atual política de combate às drogas, e já contribuí com a libertação mental de algumas pessoas nesse aspecto. Sem incentivar o uso, claro.
Defenda seus direitos, começando no seu próprio lar. Como diz o nome do coletivo (do qual não faço parte, só acompanho algumas publicações): informação para desentorpecer a razão.
O segredo do cultivo indoor é o sigilo. Se, além das pessoas de seu convívio (pressupõe aí a confiança) ninguém mais sabe, simplesmente não há risco.