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cormaya

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Tudo que cormaya postou

  1. vai piorar, n tem nada a ver com esquizofrenia recomendo que n fume porque vai dobrar essa ansiedade e tu vai entrar numa psicose bem louca. comece a meditar todos os dias, e se estiver com crises frequentes consulte um psiquiatra.
  2. @dandandan.br o problema é que os leigos ainda acreditam que o gasto com saúde pública supera o arrecadamento de imposto, sem contar o aumento de crimes, furtos, assaltos, sequestros pra ''sustentar o vício''. o brasil precisa de uma formatação mental, porque 90% ainda tá com pensamentos pré nixon. a esperança é o STF, porque se depender do povo n vai descriminalizar e muito menos legalizar NUNCA, até porque vejo que os atuais jovens já estão sofrendo lavagem cerebral pelas mídias sociais do ''partido religioso'', aka ''extrema direita''; bolsonaro, trump e afins, e o número só cresce, e esses serão os adultos de amanhã. e essa galera aí conserva tudo de ruim do passado, principalmente a criminalização dos narcóticos por motivos ideológicos, independente que dê dinheiro, aumente o gasto do estado ou morra 1/3 da população por conta disso.
  3. cormaya

    ???Bad trip ou???

    sem dúvida brother, é até leiguice minha comparar uma trip de psilocibina com THC, apesar das duas substâncias serem psicodélicas. mas esse tipo de bad acontece tanto com cannabis como com os mágicos, justamente por esse pensamento negativo... a cannabis age nos endocannabinoids (que são novidades pro cérebro, apesar dele já tê-lo em sua matéria) e a psilocibina age on the subconcious mind como diz os cientistas ahahah por isso é muito difícil evitar bad com os mágicos.
  4. cormaya

    ???Bad trip ou???

    eu acho que n tinha mistura não... todo mundo sente uma brisa forte de começo, ainda mais com bong. paranoid normal, teu cérebro desconhece os efeitos, por isso entra nesse estado de achar que tá louco e os caralho, senti isso nas primeiras vezes que usei psilocibina mas acredito que mais forte porque já tinha ouço falsos relatos de gente que ficou louca usando psilocibina, então eu acreditava mais e mais naquilo, pra mim não restava dúvida que eu tava louco. mas com o decorrer do tempo fui entendendo como ela agia no cérebro e vi que se não fiquei louco na intensidade que foi a primeira vez, e nem depois com 7g de cubensis desidratados, não fico mais! hahahahaha isso que ela n gera tolerância como gera a maconha, com a maconha e ainda mais com o uso contínuo os efeitos além de diminuírem tu se familiariza e pega confiança nela.
  5. cara esse lance de banho com resina de crack parece mito. o que a galera faz é pegar fumo velho, mofado e passar mal, aí acha que é crack, pasta base e os caralho.
  6. sem dúvida o melhor produtor de trance da via láctea, armin van buuren que chupe meu saco 2:07 = mind expansion
  7. kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk que que esse crente metaleiro tá fazendo aqui? é seguidor do Olavo de Caralho, o astrólogo que acredita ter refutado a teoria da relatividade de Einstein, o mesmo que diz que o planeta terra é o centro do universo... o que esperar de uma praga dessas? só mais um conservador coletivista retardado que ganha inscrito xingando e imitando os outros. o problema é o tamanho do público que esse animal carrega e a lavagem cerebral que ele faz nessa criançada.
  8. page 420, acende um reefer e pega esse combo
  9. sei n alpaca acho que isso é individual, conheço nego que fumou prensado a vida toda e nunca teve essas bad louca, o estado da mente conta muito, e tem aquele lance de pré disposição e individualidade biológica, acho que quem é mais agitado está mais propenso a ansiedade induzida pela cannabis... o problema n é ter uma bad vez ou outra, aí tu sabe que foi uma situação do dia-a-dia que te levou a aquele estado mental, o problema é ter toda vez que fuma um. eu to meditando 20min todos os dias, ao acordar, de tarde no escritório e a noite antes de dormir, e cara, sensacional, n dominei a técnica 100% mas eu to muito mais zen, mente muito mais calma, ansiedade eu vejo que tem dissolvido a cada dia, independente da situação, acho que é questão de tempo pra mim voltar a fumar uns high THC sem ter brisa torta.
  10. poooooorra não faz isso brother!
  11. se soltassem os cachorros ia ter almondega's a la cannabis como prato do dia pros dogs hahahaha
  12. essa é velha meu, já contei essa história uma vez no tópico das palas... uma vez tava todos meus tios em casa, pai, mãe, avó, família inteira, e eu tinha acabado de pegar um fumo, tava seco pra fumar mas n queria sair pra n desconfiarem, e fui seguir a dica da rapazeada de fumar no banheiro, liguei o chuveiro só que esqueci a janelinha do banheiro aberta, a hora que sai do banheiro tava todo mundo comentando: ''mas bah, que cheiro de maconha'', ''nem pra disfarçar esse vizinho'', etc. etc. ''eu não sabia que ele usava esse tipo de coisa''. hahahaha vizinho salvou legal, mas meus velhos começaram a olhar torto pra ele depois daquele dia hahah
  13. welcome to the jungle. parece que tu tá por fora das notícias de apreensão... até pistola de airsoft já foi usado como prova pra incriminação, como objeto de ameaça por ''atraso de pagamento''. me surpreende que tu é registrado desde 2012 e ainda crê na boa fé da polícia. balança de precisão é o ULTIMO objeto que vc quer ter na sua casa, se cultiva maconha. cara... o estado controla tudo. e larga de querer pegar droga pela internet, tu não mora na europa, aqui uma conta de matemática no papel e 5 notas de 10R$ na carteira é motivo pra quererem te jogar em cana.
  14. não, pra polícia não é assim... se tu tem uma balança e droga na tua casa tu é trafica, pode ter bong, seda, pode chegar chapado na audiência que ainda vão querer te enquadrar no 33.
  15. com o bong é mais pesado mesmo, com o tempo tu cria tolerância... o mesmo acontece se fumar extratos, hash etc. aproveita porque isso é temporário, daqui um tempo - se manter a frequência e o alto consumo - nem com resina tu consegue mais essas brisas. porém se fizer como eu tenho feito nos ultimos anos; fumar só fino cordialmente e dali um tempo dar um dois no pipe, tu mantém essa tolerância sempre baixa.
  16. n tem amigo ou conhecido que passa um fumo? eu nunca pisei numa biqueira em 8 anos, n da pra imaginar que n tenha outros meios de conseguir fumo por aí...
  17. Carl Sagan fala sobre sua experiência com a Cannabis Tudo começou há cerca de dez anos. Eu tinha chegado de um período consideravelmente mais relaxado na minha vida – um momento no qual eu passei a sentir que havia mais a viver do que a ciência, um momento de despertar da minha consciência social e amabilidade, um tempo no qual que eu estive aberto a novas experiências. Eu tinha amizade com um grupo de pessoas que ocasionalmente fumavam cannabis, de forma irregular, mas com evidente prazer. Inicialmente eu não estava disposto a participar, mas a euforia aparente que a cannabis produzia e o fato de que não havia vício fisiológico para a planta, eventualmente, me convenceram a tentar. Minhas experiências iniciais foram totalmente decepcionantes; não houve efeito algum, e eu comecei a cogitar uma variedade de hipóteses sobre a cannabis ser um placebo, que funciona pela expectativa e hiperventilação em vez de química. Após cerca de cinco ou seis tentativas sem sucesso, no entanto, aconteceu. Eu estava deitado de costas na sala de estar de um amigo examinando ociosamente o padrão de sombras no teto expressos por um vaso de plantas (não cannabis!). De repente eu percebi que eu estava examinando uma intricada e detalhada miniatura de um Volkswagen, claramente delineada pelas sombras. Eu era muito cético a esta percepção, e tentei encontrar inconsistências entre Volkswagen e o que eu via no teto. Mas tudo estava lá, até calotas, placa de licença, cromo, e até mesmo a pequena alça utilizada para a abertura do porta-malas. Quando eu fechei os olhos, fiquei chocado ao descobrir que havia um filme passando no interior das minhas pálpebras. Flash… uma simples cena de um campo com uma casa de fazenda vermelha, um céu azul, nuvens brancas, caminho amarelo sinuoso entre colinas verdes ao horizonte… Flash… a mesma cena, casa laranja, céu marrom, nuvens vermelhas, caminho amarelo, campos violetas… Flash… Flash… Flash. Os flashes vieram a cerca de uma vez por cada batimento cardíaco. Cada flash trouxe a mesma cena simples em vista, mas cada vez com um conjunto diferente de cores … extraordinariamente profundos matizes, e surpreendentemente harmoniosas em sua justaposição. Desde então, tenho fumado ocasionalmente e desfrutado completamente. Ela (cannabis) amplifica sensibilidades tórpidas e produz o que para mim são efeitos ainda mais interessantes, como vou explicar brevemente. Eu posso lembrar-me de outra breve experiência visual com cannabis, na qual eu vi uma chama de vela e descobri no coração da chama, em pé com indiferença magnífica, o chapéu preto do cavalheiro espanhol que aparece no rótulo da garrafa de vinho Sandman. Olhar para o fogo na “onda”, a propósito, especialmente através de um daqueles caleidoscópios de prisma cuja imagem de seu entorno, é uma experiência extraordinariamente tocante e bonita. Eu quero explicar que em nenhum momento eu pensei que estas coisas estavam “realmente” lá fora. Eu sabia que não havia Volkswagen no teto e não havia homem salamandra Sandman na chama. Eu não sinto qualquer contradição nestas experiências. Há uma parte de mim fazendo, criando a percepção que na vida cotidiana seria bizarra; há uma outra parte de mim que é uma espécie de observador. Cerca de metade do prazer vem da parte-observador apreciando a obra da parte-criadora. Eu sorrio, ou às vezes até rio em voz alta das imagens no interior de minhas pálpebras. Neste sentido, suponho que a cannabis seja psicotomimética, mas acho que nenhum pânico ou terror que acompanham algumas psicoses. Possivelmente isso é porque eu sei que é minha própria viagem, e que eu posso “descer” rapidamente a qualquer momento que eu quiser. Enquanto minhas percepções iniciais foram todas visuais, e carente de imagens de seres humanos, esses dois itens têm mudado ao longo dos anos seguintes. Acho que hoje só um baseado é o suficiente para me deixar elevado. Eu testo se estou elevado fechando os olhos e olhando para os flashes. Eles vêm muito antes de outras alterações em minhas percepções visuais ou outras percepções. Eu penso que este é um problema de ruído de sinal, o nível de ruído visual é muito baixo com os olhos fechados. Um outro interessante aspecto de informação teórica é a prevalência – pelo menos nas minhas imagens em flash – de desenhos animados: apenas os contornos das figuras, caricaturas, e não fotografias. Eu acho que isso é simplesmente uma questão de compressão de informação, seria impossível compreender o conteúdo total de uma imagem a partir do conteúdo de informação de uma fotografia comum, digamos, 108 bits, na fração de segundo que ocupa um flash. E a experiência do flash é projetada, se é que posso usar essa palavra, para apreciação imediata. O artista e o espectador são um. Isso não quer dizer que as imagens não são maravilhosamente detalhadas e complexas. Eu tive recentemente uma imagem em que duas pessoas estavam conversando, e as palavras que eles estavam dizendo formavam e desapareciam em amarelo acima de suas cabeças, em cerca de uma sentença por batimento cardíaco. Desta forma foi possível acompanhar a conversa. Ao mesmo tempo, uma palavra ocasionalmente aparecia em letras vermelhas, entre os amarelos acima de suas cabeças, perfeitamente no contexto da conversa, mas se um lembrava-se destas palavras vermelhas, eles enunciavam um conjunto completamente diferente de declarações penetrantemente críticas para a conversa. O conjunto inteiro da imagem que eu esbocei aqui, eu diria que pelo menos 100 palavras amarelas e algo como 10 palavras vermelhas, ocorreu em algo menos de um minuto. A experiência com cannabis tem melhorado muito o meu apreço pela arte, um assunto que eu nunca tinha apreciado antes. A compreensão da intenção do artista que eu posso conseguir quando estou elevado algumas vezes continua quando estou “baixo”. Esta é uma das muitas fronteiras humanas que a cannabis me ajudou a atravessar. Há também alguns insights relacionados a arte – não sei se são verdadeiros ou falsos, mas eles foram divertidos de formular. Por exemplo, eu ter passado algum tempo elevado a olhar para o trabalho do surrealista belga Yves Tanguey. Alguns anos mais tarde, eu emergi de um longo mergulho no Caribe e descansei exausto em uma praia formada pela erosão nas proximidades de um recife de coral. Examinando ociosamente os fragmentos arqueados de coral de cor pastel que ia até a praia, vi diante de mim uma grande pintura de Tanguey. Talvez Tanguey tenha visitado aquela praia na sua infância. Uma melhoria muito semelhante na minha apreciação pela música ocorreu com a cannabis. Pela primeira vez eu fui capaz de ouvir as partes separadas de uma harmonia de três partes e a riqueza do contraponto. Desde então descobri que os músicos profissionais podem facilmente tocar muitas partes separadas simultaneamente em suas cabeças, mas esta foi a primeira vez para mim. Novamente, a experiência de aprendizagem quando elevado teve pelo menos até certo ponto permanecido quando estou “baixo”. O prazer dos alimentos é amplificada; sabores e aromas surgem, por alguma razão nós normalmente parecemos estar muito ocupados para notar. Eu sou capaz de dar a minha atenção para a sensação. Uma batata terá uma textura, um corpo, e sabor como o de outras batatas, mas muito mais. Cannabis também aumenta o prazer do sexo – por um lado dá uma extraordinária sensibilidade, mas também por outro lado adia o orgasmo: em parte por me distrair com a profusão de imagem que passa diante dos meus olhos. A duração do orgasmo parece se alongar muito, mas esta pode ser a experiência usual de expansão do tempo que ocorre ao se fumar cannabis. Eu não me considero uma pessoa religiosa, no sentido usual, mas há um aspecto religioso em algumas experiências. A sensibilidade em todas as áreas me dá um sentimento de comunhão com o meu entorno, tantos animados quanto inanimados. Às vezes, um tipo de percepção existencial do absurdo toma conta de mim e eu vejo com terríveis certezas as hipocrisias e posturas minhas e dos meus semelhantes. E em outras vezes, há um sentido diferente do absurdo, uma lúdica e fantástica consciência. Ambos os sentidos do absurdo podem ser comunicados, e alguns dos picos mais gratificantes que tive foram em compartilhar conversas e percepções e humor. Cannabis nos traz uma consciência de que nós gastamos uma vida inteira sendo treinados para ignorar e esquecer e colocar para fora de nossas mentes. A sensação de que o mundo é realmente como pode ser é enlouquecedora; cannabis me trouxe alguns sentimentos de como é ser louco, e como usamos a palavra “louco” para evitar pensar em coisas que são muito dolorosas para nós. Na União Soviética dissidentes políticos são rotineiramente colocados em manicômios. O mesmo tipo de coisa, um pouco mais sutil, talvez, ocorre aqui: “você ouviu o que Lenny Bruce disse ontem? Ele deve ser louco”. Quando na experiência sob cannabis descobri que há alguém dentro daquelas pessoas que chamamos de loucos. Quando estou elevado, posso penetrar no passado, recordar memórias de infância, amigos, parentes, brinquedos, ruas, cheiros, sons e sabores de uma época que já desapareceu. Eu posso reconstruir atuais ocorrências de episódios de infância entendidos apenas pela metade na época. Muitas, mas não todas minhas viagens com cannabis, têm em algum lugar um simbolismo importante para mim que não vou tentar descrever aqui, uma espécie de mandala em alto relevo no alto. Associar-se livremente a esta mandala, tanto visualmente quanto como em palavras, produz um leque muito rico de insights. Existe um mito sobre tais elevações: o usuário tem uma ilusão de grande insight, mas ele não sobrevive ao escrutínio na manhã seguinte. Estou convencido de que isto é um erro, e que os insights devastadores alcançados quando elevados são percepções reais, o problema principal é colocar essas ideias em uma forma aceitável para nós mesmos quando estivermos tão diferentes no dia seguinte. Algum dos mais difíceis trabalhos que já fiz foi colocar tais ideias em fita ou por escrito. O problema é que dez ainda mais interessantes ideias ou imagens se perdem no esforço de uma gravação. É fácil entender porque alguém pode pensar que é um desperdício de esforço ter todo este trabalho para colocar o pensamento para “baixo”, uma espécie de intrusão da Ética Protestante. Mas desde que eu vivo quase toda a minha vida “para baixo” que eu faço esse esforço – com sucesso, eu acho. Aliás, acho que ideias razoavelmente boa podem ser lembradas no dia seguinte, mas somente se algum esforço for feito para colocá-las para “baixo” de outra maneira. Se eu escrever o insight para “baixo” ou para dizer a alguém, então eu posso lembrar sem assistência na manhã seguinte, mas se eu apenas digo para mim mesmo que eu tenho que fazer um esforço para lembrar, eu nunca faço. Acho que a maioria dos insights que eu consegui quando estava elevado foram sobre questões sociais, uma área de bolsa de estudos muito diferente daquela pela qual eu sou geralmente conhecido. Lembro-me de uma ocasião, tomando um banho com a minha mulher ao mesmo tempo elevada, em que eu tive uma ideia sobre a origem e invalidez do racismo em termos de curvas de distribuição gaussiana. Foi um ponto óbvio de uma forma, mas raramente falado. Eu desenhei as curvas em sabão na parede do chuveiro, e fui escrever a ideia. Uma ideia levou a outra, e no final de cerca de uma hora de muito trabalho duro, eu descobri que tinha escrito onze ensaios curtos sobre uma ampla gama de social, político, filosófico, biológico e tópicos humano. Devido a problemas de espaço, não posso entrar em detalhes sobre estes ensaios, mas de todos os sinais externos, tais como reações públicas e comentários de especialistas, eles parecem conter insights válidos. Eu os usei em tratados acadêmicos, palestras públicas e em meus livros. Mas deixe-me tentar pelo menos dar o sabor de tal visão e os seus acompanhamentos. Uma noite, elevado de cannabis, eu estava investigando a minha infância, um pouco de autoanálise, e fazendo o que me pareceu ser um progresso muito bom. Eu, então, parei e pensei o quão extraordinário foi Sigmund Freud, que sem ajuda de drogas, tinha sido capaz de alcançar a sua própria notável autoanálise. Mas então me bateu como um trovão que eu este estava errado, que Freud tinha passado a década anterior de sua autoanálise como um experimentador e com um pregador para a cocaína, e pareceu-me muito evidente que os genuínos insights psicológicos que Freud trouxe para o mundo foram pelo menos em parte derivada de sua experiência com drogas. Eu não tenho ideia se isso é de fato verdade, ou se os historiadores de Freud concordariam com esta interpretação, ou mesmo se tal ideia foi publicada no passado, mas é uma hipótese interessante e um que passa em primeiro lugar no escrutínio no mundo dos “baixos”. Eu posso lembrar-me da noite na qual de repente eu percebi como era ser louco, ou noites nas quais meus sentimentos e percepções foram de natureza religiosa. Eu tinha uma sensação muito precisa de que estes sentimentos e percepções, escritos casualmente, não resistiriam ao escrutínio crítico habitual que é o meu estoque no negócio como um cientista. Se eu encontro na parte da manhã uma mensagem de mim mesmo da noite anterior, informando-me que há um mundo que nos rodeia que mal percebemos, ou que podemos nos tornar um com o universo, ou mesmo que alguns políticos são homens desesperadamente assustados, eu posso tender para a descrença; mas quando estou elevado que eu sei sobre essa descrença. E então eu tenho uma fita na qual eu me exorto a levar a sério tais comentários. Eu digo “Ouça com atenção, seu filho da puta da manhã! Esta coisa é real!” Tento mostrar que a minha mente está trabalhando com clareza; lembro-me o nome de um conhecido colégio que eu não havia pensado em trinta anos, eu descrevo a cor, tipografia e formato de um livro em outra sala e estas memórias passam para a crítica do escrutínio da manhã. Estou convencido de que há níveis genuínos e válidos da percepção disponíveis com cannabis (e provavelmente com outras drogas), que são, através dos defeitos da nossa sociedade e nosso sistema educacional, indisponíveis para nós sem essas drogas. Tal observação se aplica não apenas à autoconsciência e de atividades intelectuais, mas também para as percepções de pessoas reais, uma sensibilidade muito maior para a expressão facial, entonação, e escolha de palavras que às vezes produzem um relacionamento tão próximo, é como se duas pessoas estivessem lendo cada uma a mente da outra. Há um aspecto muito bom em relação à cannabis. Cada sopro é uma dose muito pequena, o intervalo de tempo entre a inalação de um sopro e a sensação do seu efeito é pequeno, e não há desejo de mais após a elevação chegar. Eu acho que a relação R, do tempo de sentir a dose tomada ao tempo necessário para tomar uma dose excessiva é uma quantidade importante. R é muito grande para o LSD (que eu nunca tinha tomado) e razoavelmente curto para cannabis. Pequenos valores de R deve ser uma medida de segurança de drogas psicodélicas. Quando a cannabis for legalizada, espero ver esta relação como um dos parâmetros impresso na embalagem. Espero que o tempo não seja muito distante, a ilegalidade da cannabis é ultrajante, um impedimento à plena utilização de uma droga que ajuda a produzir a serenidade e discernimento, sensibilidade e companheirismo tão desesperadamente necessários neste mundo cada vez mais louco e perigoso. Fonte: https://www.universoracionalista.org/carl-sagan-fala-sobre-sua-experiencia-com-a-cannabis/
  18. música é tudo, cresci ouvindo trash metal e heavy com meus irmãos, o mais velho era músico na época, eu tinha 4-5 anos e passava horas ouvindo pantera e megadeth com ele, depois comecei a entrar na adolescência e ficar revoltadinho, comecei a gostar de rap americano, do americano foi pro nacional, do nacional foi pro punk rock, dai conheci a ganja e o gosto foi mais pra rock psicodelico dos 60-70s e reggae raiz, que levou ao psy trance, festivais, LSD, do trance ao techno e xtc, hoje tenho o gosto bem extenso pra esses dois lados (rock/eletrônico)... engraçado como uma coisa leva a outra, e cada gênero/música é reflexo de cada etapa da nossa vida e cultura que adotamos, e depois de velho tu olha pra trás e sente que a música é a única marca do tempo que nunca some. o mais foda é que, se n fosse meus irmãos com a influência da música boa desde cedo, talvez eu nem teria seguido o rumo que segui, nem maconha estaria fumando e provavelmente tava ouvindo tchun tchun tchá e sertanejo universitário ahahahaha a música sem dúvidas pesou muito na formação da minha personalidade. jesus chapado proceis
  19. veio da mata pedindo licença, reconhece a jurema tem... masterpiece!!!
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