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fgrossi

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Tudo que fgrossi postou

  1. Pessoal, Mais uma vez agradeço o apoio e os votos de felicidades que me mandaram. Devo insistir que, sim, quantidade de terra usada influi na quantidade de flores por planta. Nosso cultivo durava cerca de 100 dias e, novamente repito, fazíamos uma única vez por ano. Começamos em 2006 com poucas plantas outdoor, sempre disfarçadas no meio de outras "comuns". Aumentamos em 2010, e também misturadas com outras plantas, mas algumas cresceram demais. A polícia e perito juntaram todas para "caber na foto", por isso dava a impressão que estavam muito à vista. Aliás, o "perito" estranhou que as folhas tinham mais pontas, sem saber que é assim mesmo: as folhas têm mais pontas à medida que a planta cresce. Estamos estudando, sim, uma ação contra o estado, vamos ver. Não investigam NADA. Nossa vida é compatível com nossa renda, não havia lista de compradores, imprimimos nossos extratos de um ano e demonstamos que TODOS os depósitos eram identificados e vinham das empresas e do INSS, mostramos as declarações de renda dos últimos cinco anos. Fomos autuados pelo número de plantas e pela enorme quantidade de FOLHAS, quanto despreparo. Repito também que vamos continuar a luta pela mudança da lei. FORÇA, VITÓRIA, PAZ!
  2. A quantidade de plantas, 108, não quer dizer muito. Cultivávamos uma vez por ano, como mostra claramente os nossos logs, que a polícia recolheu. Sim, eram todas femininas, mas como sabem, há perdas por hermafroditismo, pragas, chuvas e ventos, mofo causado por excesso de umidade, e por aí vai. A quantidade de terra e os períodos de luz determinam a quantidade de flor por planta. Além disso, o processo de secagem, desidratação, evapora muita água das flores. Nosso processo -- computadas as perdas por hermafrodismo, pragas, clima -- dava cerca de 1500 gramas. Como fazíamos uma vez por ano, 1500/365 = 4g por dia, 2g para cada um de nós, o que é um consumo bem moderado. FORÇA, VITÓRIA, PAZ!
  3. Muito obrigado a todos pelas mensagens de apoio e carinho. Sim, apesar dos 86 dias perdidos e a difamação, acredito que este fato deplorável sej útil para a comunidade de conumidores sérios de cannabis. A minha empresa me ouviu após a minha liberação e manteve o meu emprego, isso é uma excelente postura. Considerou que não houve crime, nem transgredi nenhum preceito moral ou ético. Realmente, o cultivo caseiro é a única solução viável para quem quer consumir seriamente. O governo é ridículo e hipócrita quando proibe a cannabis, que faz bem para a saúde, e permite o tabaco que ele, governo, diz que "mata por câncer do pulmonar e enfisema". Não defendo com isso a proibição do tabaco, mas sim a liberação da cannabis, que, como aqui já disseram antes, alguém resolveu proibir, acho que no início do século 20, de forma arbitrária e sem qualquer base médica. Mas, realmente, proibir cannabis e permitir tabaco e álcool, é uma atitude hipócrita. Meu filho Gustavo sempre foi ativo na questão da liberação e participa regularmente das marchas no Rio. Eu, que antes não participava ativamente, vou passar a fazê-lo. FORÇA, VITÓRIA, PAZ!
  4. Oi, Eu sou Francisco Aurélio de Souza Grossi e falo em meu nome e de meu filho Gustavo, absurdamente autuados como traficantes devido à "enorme quantidade de folhas" de nosso cultivo de cannabis no Recreio, conforme disse a ilustre delegada que nada entende do assunto. Ela não encontrou nemhum indício de táfico: não havia lista de pessoas, não havia entra e sai, conforme confimado pelo síndico e pelo porteiro. Encontraram apenas plantas e 75g, o que não dá nem para um mês, assumindo 2g para cada um de nós por dia. Ainda perguntou onde estava o equipamento para refino ... Fomos levados para uma cela da delegacia, dormimos no cimento, sem nada para comer ou beber desde às 16 horas do dia 21/09/2010 até o dia seguinte às 9 horas, quando nos deram um pão café. Havia um sanitário sem papel e sem descarga ... No dia 22 fomos para Bangu-8 onde ficamos sem ser ouvidos até o dia 16/12/2010, 86 dias. O HC foi negado embora não representarmos nenhuma ameaça para a sociedade. Assim que fomos ouvidos, o promotor concluiu que não éramos traficantes e mandou nos liberar, o que aconteceu no dia 17/12/2010. Nada vai nos devolver estes 86 dias presos. Além diss o, a mídia que falou TUDO no dia da prisão, não publicou uma linha ou uma palavra no dia da liberação. Nada vai limpar o nosso nome ... A única maneira séria de consumo é através do cultivo; a compra é inceitável porque: 1. Não queremos lidar com traficantes, colocando nossas seguranças em perigo. 2. Não queremos contribuir como tráfico, que gera corrupção e violência 3. Queremos cannabis PURA, a única que faz bem para a saúde A quantidade de plantas é irrelevante, porque a produção de flores depende da quantidade de terra usada e dos períodos vegetativo e florescimento, mas a polícia nada sabe sobre isso e conclui que é tráfico SEM UMA ÚNICA PROVA. E nós que pensávamos que o ônus da prova cabe a quem acusa ... A justiça foi feita, claro, fomos inocentados, mas perdemos 86 dias de nossas vidas, além da difamação. Vamos continuar a luta pela legalização total da cannabis, pois o argumento é irrefutável: com cultivo e compra e venda liberados, não há tráfico e, consequentemente, não há corrupção nem violência associados. Mas, sabemos que isso não interessa , pois acabam as propinas. FORÇA, VITÓRIA, PAZ!
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