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pintao

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Tudo que pintao postou

  1. gostei da citação do velho raul... valeu pela lembrança do Rei.
  2. pintao

    Preconceito X Bom Senso

    PRECONCEITO X BOM SENSO Antes de começar a falar em legalização da maconha pensando em nosso próprio bem estar, devemos abordar as propriedades da planta "canabis sativa". O preconceito, o conservadorismo já taxaram a palavra maconha como "droga" alucinógena mas não é de se preocupar pois a partir desse ponto preconceituoso surge uma luz ao fim túnel: "a luta de uma minoria organizada e que a cada dia recebe reforço para concientizar a sociedade de que a "canabis sativa" não é tão má assim"! Em primeiro lugar quero parabenizar o movimento, principalmente os organizadores do GROWROOM, por estar prestando um grande serviço de informação à sociedade brasileira, garanto que o mais conservador dos conservadores tem conciência do que estamos falando, na verdade não querem é dar o braço a torcer pois preferem sair em defesa de uma moral hipócrita, que bom seria se todos os politicos que gostam de" fumar unzinho" deixassem a hipocrisia de lado ou pelo menos sentassem para discutir esse assunto de tamanha importância. Nem precisava falar que fuma, fala se quiser, bastava somente lutar por um debate livre em busca de soluções para o que estamos deixando de ganhar, e ou, o que verdadeiramente estamos perdendo por causa dessa maioria conservadora, careta e hipócrita. Parto agora de um princípio bíblico, para ajudar as pessoas a não ficar satanizando a erva: Genesis: cap. 1, v. 29: "E disse Deus: eis que vos deixo todas as ervas da terra, todas as que estão sobre a terra e que dê semente, como todas as árvores que dê frutos e semente, para o seu sustento." Partindo deste princípio a erva "canabis sativa" tem muito mais a oferecer do que a prejudicar. Se fosse regulamentado o seu cultivo, não estou falando apenas do cultivo caseiro para uso recreativo, esse seria apenas a consequência do resultado. Vamos abordar o cultivo em alta escala, a industrialização dos derivados da "canabis". A indústria do flamigerado álcool rende milhões de reais por ano, gera milhares de emprego, tem até faculdade: FACULDADE DE CACHAÇA DE SALINAS, MG. E a nossa bíblica erva proibida, esta gerando o que? Gerando milhões de dólares para o crime organizado, criminalizando adolescentes no emprego do tráfico, corrompendo o Poder Judiciário, os Políticos que se favorecem com financiamentos de campanha com recursos bancados por traficantes e a polícia. Esta última não devemos ser contra de forma generalizada, devemos repudiar os maus policiais, esses sim, se deixam corromper por causa dos míseros salários que ganham e vê na ilegalidade da canabis uma oportunidade pra ganhar uma boquinha. Se o comércio da canabis já estivesse legalizado, o governo do Rio de Janeiro por exemplo: poderia com a arrecadação melhorar os salários dos bombeiros, ou até mesmo o Governo Federal poderia estabelecer um teto salarial nacional para os profissionais que estão a dispor da nossa segurança. Pessoas inocentes não estariam morrendo por causa dessa violência generalizada gerada na disputa de territórios. São tiroteios, balas perdidas, guerra de traficantes, cada um exibindo um arsenal de armas maior que outro, quanto maior o arsenal, mais poderosa a facção criminosa. O Nordeste do brasil, sem dúvida é a região mais carente do Brasil, daqui sairam os retirantes que ajudaram a construir as selvas de pedras que são hoje as nossas metrópoles, hoje, esses retirantes continuam saindo do nordeste para os grandes centros em busca de melhoria de vida, mas quando chegam em "Sum Paulo", como se diz por aqui, a realidade que se deparam é completamente diferente. São marginalizados vivendo em situações de extrema pobreza, acabam virando índices de problema social. O clima nordestino é excelente para o cultivo, pois tem boa luminosidade e calor para o cultivo da canabis. A uva produzida no vale do Rio São Francisco já é considerada de alta qualidade sendo exportada inclusive para os países europeus, imagina a nossa canabis como seria! Quantas familias iriam ter a oportunidade de ficar no campo, podendo produzir uma alternativa de cultura diferente, uma cultura com várias possibilidades de produção e de mercado, diferente das convencionais como feijão e milho. Seríamos o maior produtor mundial como somos da soja, nossa canabis seria cotada em dólar, as bolsas de valores iriam ter um boom com as negociações. Para finalizar, Os proibicionistas que aparecem com esse argumento de que a maconha é a porta de entrada para outras drogas e que nós ativistas estamos fazendo apologia ao crime ou à droga, incentivando a juventude a usar, deixo aqui um alerta: proibida ou não, se a juventude quiser usar droga, vai usar do mesmo jeito, a droga está em todos os lares brasileiros, ou querem também dizer que dorflex, aspirina, neosaldina, frontal, álcool e tabaco não são drogas lícitas? E as ilícitas estão dentro das escolas, nos bares, boates, na praia em qualquer lugar, basta ter 5, 10, 20 reais e querer comprar. Então parem de viver nas cavernas e se abram para a luz do mundo, VAMOS REDUZIR OS DANOS DAS DROGAS, VAMOS LUCRAR COM A PRODUÇÃO DA CANABIS, VAMOS LEGALIZAR O CULTIVO. LEGALIZE JÁ! LIBERDADE SATIVA LOVER!
  3. Growlera, me ajuda la no www.medeirosneto.com, tamo perdendo pros comentários dos sem argumentos...
  4. postem no site da minha cidade comentarios de apoio preciso de reforço nas ideias: www.medeirosneto.com
  5. growlera sou cristiano alves o pintao, acessem medeirosneto.com e me apoem nos comentarios la no site, temos o site da camara tab camaramedeirosneto.com.br
  6. é o proprio meu email e cristianoalves0@hotmail.com
  7. rapaz minha familia e de rio de contas portal da chapada

  8. MEDEIROS NETO Vereador quer plantar maconha em casa Após assumir publicamente que fuma maconha, defender a descriminalização e de exaltar a qualidade da erva plantada no sertão baiano, o vereador de Medeiros Neto (893 km de Salvador), extremo sul do Estado, Cristiano Alves da Silva (PMN), o Pintão, quer que todo usuário tenha o direito a cultivar a planta em casa. “É uma forma de combater o tráfico, pode reduzir o crime”, argumenta o parlamentar, que quer participar da próxima marcha da maconha em Salvador – sem data prevista. Pintão, que assumiu ser usuário de maconha numa sessão realizada mês passado na Câmara de Vereadores, em meio a debate sobre a atuação da Polícia Militar na cidade, observa que em países como Argentina e Suíça isso já é permitido. “Eles – os usuários – já podem lá fazer seus plantios em suas residências. E isso é até bom também pra saúde de quem fuma, pois os traficantes não estão preocupados com qualidade, colocam química na maconha, o que prejudica, fica ruim”, declarou. Ele aplaude a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de liberar a marcha da maconha e espera que outras decisões, como a liberação do plantio em casa, do uso da maconha para fins medicinais e religiosos, possam trilhar no mesmo caminho, fazendo prevalecer a “fumaça do bom direito”, tradução da expressão latina fumus boni iuris, quando existe a possibilidade de que o direito pleiteado seja concreto. Três por dia “Estou planejando ir pra próxima marcha em Salvador, a Marcha da Liberdade de Expressão, e fui convidado pelo curso de história da Universidade Federal da Bahia [ufba] para participar de uma mesa-redonda, para discutir a descriminalização da maconha”, informou Pintão, que está no sétimo período do curso de direito e já fez trabalhos acadêmicos nos quais defende a erva. Pintão, que está sem seu terceiro mandado como vereador, foi presidente da Casa no biênio 2009-2010, é 1º Secretário da União dos Vereadores da Bahia (UVB) e membro da Rede Nordestina de Jovens Vereadores (RNJV), fuma maconha há mais de 20 anos e diz que costuma ascender um baseado de manhã cedo, outro ao meio dia e mais um à tardezinha. Mas o parlamentar acha que o debate mesmo tem é de ser feito no Senado e na Câmara federal: “Os políticos têm de puxar o assunto”. “Estou sempre aberto ao debate e para defender que o usuário não é criminoso. Eu mesmo sou uma prova que o usuário pode ocupar cargo público ou fazer qualquer atividade. Nunca tive problema de saúde por causa da erva. Tenho um irmão de 55 anos que também usa e nunca teve”, completou, deixando claro que não é pelo fato de não ter tido problema que estaria fazendo a defesa de que maconha não faz mal: “Tudo em excesso faz. Ela é menos nociva que o álcool e o cigarro, por exemplo”. O vereador declarou que, depois de ter assumido na sessão da Câmara de Medeiros Neto que é usuário, tem sofrido com o preconceito na cidade, cuja população está em 21.560, segundo dados do senso de 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). “A cidade é muito pequena e há muitas pessoas que não têm um argumento sequer pra fazer um debate. São contra por ser droga e acabou”, disse o vereador, que tem sua base eleitoral no distrito de Itapeva. Sem prejuízo “Em Itapeva todo mundo sabe que fumo desde 2000, quando concorri a primeira ao cargo de vereador e fui eleito. Conhecem minha família, a mim, tudo”, afirmou e disse que não teme que o fato de ser usuário assumido o prejudique nas eleições do ano que vem: “Vou me candidatar de novo e se eu perder, com certeza, não será por causa de que assumi o uso de maconha e sim por outras questões. Essa questão do uso vem sendo batido pelos adversários desde que comecei a vida pública”. Para a presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Medeiros Neto, Sônia Maia Maria, importante é que o vereador faça o trabalho dele certo. “A vida pessoal cada um tem e faz o que quer”, disse ela, que não acha que a declaração de Pintão possa influenciar outras pessoas a fumar maconha. Já o comerciário Jhonas Lima de Souza, discorda: “Ele pode fazer um bom trabalho, mas contribui também com a criminalidade, sustentando o tráfico de drogas”. A TARDE não conseguiu localizar o presidente da Câmara local, vereador Ney Freire Costa (PHS). O prefeito de Medeiros Neto, Adalberto Alves Pinto (PHS), que tem Pintão como um dos vereadores da sua base de apoio, declarou que é radicalmente contra o uso de maconha. “Eu já falei com ele: isso pra mim é uma doença, ele tem de se tratar, é uma doença, tem de ser internado”, disse. O delegado da cidade, Kléber Guimarães, informou que chegou a apurar se no dia da sessão da Câmara que Pintão assumiu ser usuário de droga se ele teria feito apologia, e constatou que isso não ocorreu. “Tivemos acesso a ata do dia da sessão, onde ele assume, mas não defende o uso e nem que maconha é bom. Diante disso, nem chegamos a abri inquérito”, afirmou. Mário Bittencourt mariobt@grupoatarde.com.br
  9. Delegado diz que vereador usuário não fez apologia à maconha Comentário() Versão para Impressão Enviar para um amigo Por Edelvânio Pinheiro “Nunca escondi nem do povo do meu distrito (Itupeva) nem do povo de Medeiros Neto, o fato de eu gostar de fumar maconha, o cigarro do capeta, a erva do diabo”. Em matéria veiculada no jornal A Tarde, de Salvador, o delegado da Polícia Civil de Medeiros Neto, Kleber Eduardo Gonçalves, disse que iria investigar se o vereador Cristiano Alves da Silva (PMN), do município de Medeiros Neto, mais conhecido como Pintão, fez apologia à droga. O vereador, que foi presidente da Casa no biênio 2009-2010 e é 1º secretário da União dos Vereadores da Bahia, criou uma polêmica sem precedente ao dizer, recentemente, em plena sessão ordinária da Câmara Municipal, que é usuário de maconha. “Dizer que é usuário não tem problema, pois não é crime. Agora, temos de ver como foi que ele falou para averiguar se foi feita apologia à droga”, explicou o delegado. Nessa mesma sessão o vereador, irritado com um comentário, à boca pequena, que o diretor do jornal Cidade, de Teixeira de Freitas, teria feito da sua declaração de que é usuário de maconha, partiu para cima do jornalista. Os presentes interferiram e não deixaram que o vereador chegasse perto dele. “Eu não pretendo ir armado para a sessão da Câmara porque não vou ganhar nada com isso. Ele não tem nada a perder porque é um desequilibrado”, disse João Araújo ao site de notícia Flecha News. Dias depois, à reportagem de Impacto, após averiguar o que teria acontecido na sessão da Câmara, o delegado disse que, em princípio, não há nenhuma materialidade que leve ao entendimento de que o vereador fez apologia ao crime. “O vereador não incentivou o uso da maconha e nem disse que a droga é boa ou que deva ser usada por ninguém”, completou o delegado. Em 10 de março de 2008, irritado com um colega vereador, o qual ele chamou de ladrão e jogador de baralho, Pintão, que já está no seu terceiro mandato, disse que gosta de fumar maconha. “Nunca escondo e nunca escondi nem do povo do meu distrito (Itupeva), que já me colocou aqui por dois mandatos, e nem do povo de Medeiros Neto, o fato de eu gostar de fumar maconha, o cigarro do capeta, a erva do diabo, da maneira que vocês quiserem chamar”. Durante a sessão o vereador disse que só fuma maconha na casa dele, sem dá detalhes de como tem acesso à droga: se cultiva a planta dentro da casa, se compra na boca de fumo ou se a entrega é feita em domicílio. “Tenho 37 anos e fumo há mais de 20. Estou aqui para defender que o usuário não é criminoso e que o Estado poderia estar ganhando ao legalizar a maconha, que é muito menos prejudicial que outras drogas, inclusive o cigarro. Ao ser usuário sei que meu dinheiro está indo para traficantes, mas queria que estivesse indo para o Estado, que poderia reverter a verba em investimentos sociais em diversas áreas e combateria o tráfico”, argumentou o parlamentar em A Tarde. O proprietário do Jornal Cidade, com sede em Teixeira de Freitas, disse que vai processar o vereador. site: teixeiranews.com.br
  10. O projeto do dep. paulo teixeira me parece ideal, produçao por meio de cooperativas ou associaçoes de agricultores para efetivar sua comercialização, assim quem não tivesse uma area rural para produzir em elta escala poderia plantar suas plantas de auto-consumo em vasos no jardim de casa....
  11. São os baianos botando a cara a tapa...
  12. minha internet ta fraca demais ta falhando muito o video, mas to gostando do rumo q ta tomando, os baianos tão bastante a favor da causa! vqv... o programa apenas fez mençao ao meu nome ao promover o debate! Mas to de olh growlera!
  13. Growlera, o debate e na TVE BA, entre com tve ba no google e vamos poder assistir ao vivo pela internet... Baianos da tribo vamos mobilizar nossa bahia.
  14. pintao

    Debate Na Tve Hj Às 22:00

    TVE DEBATE DESCRIMINALIZAÇÃO DA MACONHA junho 20th, 2011 | Author: Editor O uso da maconha é hoje um assunto de debate nacional TVE Debate desta terça-feira (21), às 22 horas, pela TVE Bahia, discute o tema Descriminalização do Uso de Drogas, que voltou a ganhar destaque na mídia recentemente pelo engajamento de políticos como o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e o vereador Cristiano Alves da Silva (do município baiano de Medeiros Neto), o lançamento do filme Quebrando o Tabu e a liberação da Marcha da Maconha. Participam desta edição do programa os seguintes convidados: Antônio Nery Filho, psiquiatra e coordenador do Centro de Estudos e Terapia do Abuso de Drogas da Universidade Federal da Bahia (Cetad/Ufba), Cynara Fernandes, defensora pública, e João Martins, psicólogo especialista em atuação integral dos usuários de álcool e outras drogas e membro do Conselho Regional de Psicologia do Estado da Bahia.
  15. Valeu, vamos mobilizar nossa bahia

  16. dA UM DESCONTO AI GALERA, EU FIZ ESSE ARTIGO ACADEMICO EM 2007 E NAO CONHECIA O GROWROOM, CONCERTEZA SE FOSSE HJ O TERMO USADO POR MIM SERIA "PSICOTRÓPICO E NÃO ALUCINÓGENO".
  17. Esse Adalberto Pinto é um conservador hipócrita e demagogo, pois já fumou maconha tb, todos na cidade sabem que ele gostava de uma ervinha, agora vem com esse discurso por querer se dizer a favor da familia. SAI PRA LÁ DEMAGOGIA E HIPOCRISIA.
  18. LEGALIZAÇÃO DA MACONHA, PROBLEMA OU SOLUÇÃO NO COMBATE AO TRÁFICO Cristiano Alves da Silva " O movimento pela legalização da maconha é, essencialmente, um movimento que luta por justiça, bem-estar social, preservação dos direitos individuais e pela paz." RESUMO Trata o presente trabalho do estudo da cannabis sativa, mais conhecida como maconha. A origem histórica e evolução, os malefícios ou benefícios da descriminalização do seu uso sob a égide dos textos doutrinários brasileiros. ABSTRACT It deals with the present work the study of the cannabis sativa, more known as marijuana. The historical origin and evolution, the curses or benefits of the to descriminalizar of its use under point of view of the Brazilian doctrinal texts. Considerações Iniciais O tema a ser abordado, neste artigo, vem apresentar o histórico de como surgiu no mundo a cannabis sativa (maconha), que, nos primórdios era utilizada principalmente por suas propriedades têxteis e medicinais. No entanto com o passar dos séculos a substancia foi sendo consumida através do fumo, por suas propriedades alucinógenas, assim, nos dias atuais a “maconha” está entre as drogas proibidas no Brasil, porém ela é disponibilizada à sociedade por traficantes, o que gera outra insegurança jurídica, pois o tráfico acarreta uma série de crimes e dissemina a violência, é tema de suma relevância na atualidade, pois a sociedade brasileira passa por um momento crítico, onde todas as providencias que são tomadas não tem trazido resultados. Esta pesquisa tem como idéia central verificar se a legalização da “maconha” é um problema ou uma solução no combate ao tráfico de drogas. O tema abordado pretende estabelecer como se chegou à idéia de que a o uso da maconha deveria ser proibido, e o que traz esta proibição de negativo e positivo para a sociedade. O tema em questão foi escolhido, tendo por base o aumento da violência por que tem passado o Brasil nos últimos anos, e o tráfico de drogas é sem duvidas um dos grandes agentes causadores da destruição de famílias e da violência nas ruas. Nesta pesquisa, poderão ser dirimidas dúvidas acerca de como surgiu a “maconha”, e como seu uso foi difundido com passar do tempo. Serão abordadas as formas de aproveitamento da substancia, seus malefícios e o que tem gerado a sua proibição na sociedade como um todo. Segundo Wilson Paulino, em sua obra Drogas, editada em 2001 na página 9, a descoberta das substancias psicotrópicas, foi em muitos casos, provavelmente um mero acidente, pois antepassados, movidos pela fome consumiam tudo o que encontravam pela frente na natureza, e esses “alimentos”, em alguns casos não apenas saciavam a fome, mas também produziam sensações diferentes, as quais os consumidores poderiam considerar maléficas ou benéficas. A pedagogia de Wilson Paulino ainda nos orienta neste sentido: “Enquanto as plantas psicotrópicas foram utilizadas por esses povos com tal finalidade, não há indícios de que tenham representado um perigo sério para a harmonia dos grupos. O consumo estava sob controle e normalmente era acompanhado por uma aura de coisa sagrada, de origem divina.” (p. n° 9, 2001) A planta Cannabis Sativa, a maconha, é utilizada há aproximadamente 6.000 anos. Difundiu-se gradualmente para a Índia, Oriente médio, chegando a Europa somente nos fins do século XVIII e início do XIX, passando pelo norte da África e atingindo as Américas. Até então, era utilizada principalmente por suas propriedades têxteis e medicinais. Os romanos valorizam a planta principalmente por causa das resistentes cordas e velas para navio produzidas com sua fibra. A maconha também era muito utilizada na medicina: na Grécia era utilizada para tratar de prisões de ventre e dores de ouvido. Na China e na Índia, assim como em povos africanos e indígenas, era utilizada para curar prisão de ventre, malária, reumatismo, dores menstruais e como analgésico. Na Índia, a maconha era usada na medicina ayurvédica e na religião hindu. Na mitologia, era a comida favorita do deus Shiva e por isso, tomar bhang, uma bebida que contém maconha, aproximaria Shiva. A tradição Mahayana do budismo diz que antes de alcançar a iluminação, Buda passou seis anos comendo uma semente de maconha por dia, nada mais. Já conhecida nos tempos do Império Árabe, a maconha ganhou popularidade entre os muçulmanos quando foi proibido o consumo de bebidas alcoólicas e o seu uso só diminuiu na Idade Média. Escreveu sobre o assunto Wilson Paulino: “O uso de drogas psicotrópicas vem de longe. Há até quem suponha que muitos desenhos e pinturas encontrados nas cavernas dos nossos ancestrais tenham sido inspirados durante transes provocados por algumas dessas drogas.” (p. n°. 9, 2001) Para fins da lei de drogas, consideram-se como drogas as substâncias ou os produtos capazes de causar dependência, assim especificados em lei ou relacionados em listas atualizadas periodicamente pelo Poder Executivo da União, sendo proibido em todo o território nacional o plantio, a cultura, a colheita e a exploração das substancias acima citadas. Neste diapasão, em que o uso de drogas é proibido, encontram-se qualificadoras nos tempos atuais, hoje o mundo passa por inúmeros problemas sociais, como miséria e riqueza, a honestidade e corrupção, fome e consumismo desenfreado, solidão no meio da multidão, a busca pela felicidade dentre outros, neste cenário é comum que as pessoas deixem se contaminar com a fantasia de uma solução rápida para os problemas. Sobre os efeitos do uso da “maconha”, dispõe Miriam Cohen: “A sensação experimentada pelos usuários da maconha difere de indivíduo para indivíduo e é geralmente chamada de “barato” ou “viagem” na gíria dos jovens e adolescentes das grandes cidades brasileiras.” (p. n° 14, 1988) Constata-se, que o uso de drogas é proibido, mas que ironia, encontramos vendedores que sobrevivem deste comercio em todas as esquinas, e o acesso a droga é viabilizado por agenciadores do trafico, que tem o objetivo de “viciar” o consumidor, para que o mesmo continue dando lucro, e propague o quanto encontra a felicidade e a tranqüilidade no uso de drogas, porque é isso que às pessoas buscam nos dias de hoje, “felicidade e tranqüilidade”, acaba sendo muito tentador, mas o efeito é curto, e a tristeza de perder o que se teve a poucos instantes é muito maior. Afirma-nos o site conteúdo global acessado em 26 de novembro de 2009, que: “O tráfico internacional de drogas cresceu espetacularmente durante os anos 80, até atingir, atualmente, uma cifra anual superior a US$ 500 bilhões. Esta cifra supera os proventos do comércio internacional de petróleo; o narcotráfico é o segundo item do comércio mundial, só sendo superado pelo tráfico de armamento. Estes são índices objetivos da decomposição das relações de produção imperantes: o mercado mundial, expressão mais elevada da produção capitalista, está dominado, primeiro, por um comércio da destruição e, segundo, por um tráfico declaradamente ilegal.” O tráfico de drogas traz com ele um rastro de sangue e famílias em ruínas, está indústria movimenta um capital inimaginável, e num país onde há carência em educação, cultura, lazer e saúde dentre outras coisas, a sociedade é propícia a financiar este tráfico. No lugar dos programas que deveriam existir para reabilitar usuários de drogas, ou advertir os jovens quanto aos malefícios destas, o governo investe em armamento e policiamento para sustentar a guerra entre traficantes e policiais, o que aumenta a violência, quando deveria solucionar o problema. A esse respeito dispões Marlon Santana em artigo publicado no site O Globo, acessado em 26 de novembro de 2009: “Nossos lideres políticos continuam a enviar tropas e mais tropas e o sangue continuará a ser derramado. Quando entenderão que as drogas são sim um problema de saúde pública? E esse problema se resolve com médicos, epidemiologistas, cientistas sociais, e não com armas. Enquanto isso não estiver claro, o sofrimento absurdo e desnecessário que assola a grande maioria da população continuará.” Afirma-se que o narcotráfico é causa da proibição das drogas, e para que o narcotráfico, que se converte em narcopolítica, desapareça, é necessário legalizar e regulamentar o consumo de drogas, levando em consideração que isso não acabará com o consumo, mas sim com o narcotráfico. Tem que se distinguir o narcotráfico, do consumo de drogas. Este é um problema de saúde, muito diferente do narcotráfico, que é um grave problema de segurança nacional. “O modelo repressivo de combate às drogas, muito bem simbolizado pela chamada” guerra contra as drogas, comprovadamente falhou”. (Rocco, 1996. P.07). Legalizando e regulamentando o consumo de drogas, não se resolve o problema do vicio, mas sim elimina o narcotráfico, que pode ajudar em certa medida a redução do problema do vicio, por duas razões: os recursos que o governo utiliza para combater (sem resultados proporcionais), ao narcotráfico, poderiam destinar-se a combater mais eficazmente (prevenção e reabilitação), dos viciados; eliminando o narcotráfico, se elimina uma importante fonte de oferta de drogas, que se encarrega de “fazer propaganda” do produto entre os mais desprotegidos da sociedade (crianças e jovens), com os quais os narcotraficantes fazem um esforço para “fisga-los”. Aos narcotraficantes, é conveniente que se aumente à demanda por seus produtos e se esforçam para que assim seja. Eliminando-se o narcotráfico, elimina-se uma fonte de oferta, que está muito interessado em que a demanda cresça cada vez mais. O narcotráfico se converteu numa atividade que lucra milhões de dólares por ano e que corrompem o mundo. Com essas cifras eles financiam guerrilhas e golpes de estado, transformando o narcotráfico em narcopolítica. Desaparecendo o lucro, desaparece também o narcotráfico. Desde os anos 60, o mundo trata as drogas como problema de polícia. Nesse período, o consumo cresceu e a violência atingiu a todos, usuários ou não. Constata-se que o combate às drogas nunca funcionou, pois aumentou a violência e o número de usuários apesar da proibição. O álcool faz mal à saúde, e, não só à de quem bebe. Ele corrói famílias, causa acidentes e cobra uma alta conta do sistema público de saúde. Mas, como o álcool é uma droga legal, seu comércio gerou uma indústria saudável, que movimenta a economia como qualquer outro bem de consumo, rende impostos ao governo, lucro para empresas e empregos para quem quer trabalhar. A cada ano, a indústria global do álcool fatura US$ 450 bilhões. Das drogas proibidas, porém, germinou uma indústria doente, em vez de gerarem impostos, o dinheiro dos narcóticos chega ao Estado sob a forma de propinas que fomentam a corrupção. O lucro do negócio é investido em armas que alimentam a violência. Em lugar de empregos, o tráfico oferece às crianças e jovens uma vida de crimes. Com esta comparação, parece-nos fácil a solução, se as drogas forem tratadas como o álcool, seu comercio seria saudável, tendo em vista que geraria empregos na produção e comercialização, o governo poderia ter sua fatia licitamente através de impostos, os quais poderiam ser revertidos para financiar o tratamento de dependentes, e poderiam ser colocados em prática mais programas de prevenção ao uso de drogas. Porém, a legalização não seria um processo que aconteceria em um único tempo. É difícil pensar em legalizar todos os tipos de drogas de uma só vez. Acredita-se que a legalização da maconha seria o primeiro passo nesse processo, pois ela causa a maioria dos mesmos problemas de saúde relacionados ao tabaco, o qual o uso é permitido. A liberação para o uso da maconha reduziria o número de mortes relacionadas ao combate ao tráfico, o dinheiro gastos todo ano pelo governo com a repressão às drogas poderiam ser investidos em outras áreas, poderia haver redução da criminalidade, pois muitos crimes são cometidos para financiar o tráfico, haveria menos presos apenas por uso de drogas e, portanto, mais espaço nas cadeias para criminosos perigosos. O Brasil passa por uma guerra contra o tráfico de drogas, a qual consome muito dinheiro, que sai do bolso da população que paga seus impostos, e essa guerra já perdura com o passar dos anos, e a cada dia suas conseqüências são mais graves, não precisa ser muito inteligente para se verificar que essa guerra não tem trazido solução para o problema. Em meio ao problema do tráfico que não encontra sua solução, o país ainda passa por uma série de problemas sociais como fome, miséria, corrupção, desemprego, falta de educação. A liberação da “maconha”, tendo em vista que é uma droga de efeitos menos prejudiciais, poderia trazer mais empregos à população carente, na lavoura, na industrialização, e os impostos na comercialização poderiam ser revertidos em campanhas educacionais que prevenissem os jovens contra os malefícios do uso de drogas, e programas de reabilitação para dependentes de drogas. É uma questão de bom senso, alguma atitude deve ser tomada para mudar o quadro no qual o Brasil se encontra, a violência e os problemas sociais devem ser combatidos, e na liberação da maconha há sem sombra de dúvidas uma possibilidade de evolução. O trafico é o agente causador do que o país tem de pior nos dias de hoje, pois tem formado meninos de treze anos em bandidos armados, como será o amanhã se alguma atitude que dê resultados não for tomada? Referências Bibliográficas CAPEZ, Fernando. Curso de Direito Penal. Volume 4. São Paulo/SP: Editora Saraiva, 2006. COHEN, Mirian. Tudo Sobre Drogas. Maconha. São Paulo/SP: Editora Nova Cultura, 1988. PAULINO, Wilson. Drogas. São Paulo/SP: Editora Ática, 2001. TIBA, Içami. Anjos Caídos. Como prevenir e eliminar as drogas na vida do adolescente. São Paulo/SP: Editora Gente, 1999. Revista Super Interessante, edição 244 de outubro de 2007. http://www.areaseg.com/toxicos/maconha.html. - acessado em 24 de novembro de 2009 http://intra.vila.com.br/sites_2002a/urbana/julia_lima/hitoria_maconha_3.htm Acessado em 24 de novembro de 2009 http://portal.rpc.com.br/gazetadopovo/vidaecidadania/conteudo.phtml?tl=1&id=856843&tit=FHC-e-intelectuais-pedem-legalizacao-da-maconha - Acessado em 25 de novembro de 2009 http://www.midiaindependente.org/pt/blue/2003/11/267357.shtml - Acessado em 25 de novembro de 2009 http://www.conteudoglobal.com/atualidades/trafico_de_drogas/ - Acessado em 26 de novembro de 2009
  19. Vereador e atriz são a favor da legalização da maconha 8 acessos - 0 comentários Publicado em 19/06/2011 pelo(a) Wiki Repórter Roberto Leal, Salvador - BA Lucélia Santos pela legalização já - Foto: Divulgação Ela é uma atriz muito descolada, aberta e franca, Lucélia Santos, 54 anos, afastada das novelas desde Sinhá Moça, defende a legalização da maconha. “As pessoas da minha geração experimentaram, mas nunca fui adicta de nada. A maior droga que uso é o café. Amo. Considero o cigarro e o álcool drogas pesadas. E os que tomam remédio para dormir até sem receita? Há muita hipocrisia. Não considero maconha droga. Sou a favor da liberação. Pronto, falei! Chega de demagogia. Se o cara compra droga na farmácia, a cocaína vai gerar ICMS e acaba a figura do traficante”, opinou. Já o vereador Cristiano Alves da Silva Pinto, o Pintão, da Câmara Municipal de Medeiros Neto ( a 893 km de Salvador), voltou a discutir a legalização da Cannabis sativa ( nome cientifico da maconha). Pintão defende o direito dos usuários de cultivar a planta alucinógena, para consumo próprio, o vereador ganhou fama por ter declarado publicamente em plenário que é usuário da droga. No mesmo discurso realizado em sessão especial que discutia a atuação da Policia Militar na cidade, o vereador exaltou a qualidade da maconha produzida no sertão baiano, afirmando que o cultivo da droga pode ser uma alternativa econômica para a região. Ainda em seu discurso, o vereador denunciou supostos abusos dos PM’s contra usuários das drogas. O discurso que foi noticiado para todo país pela Agência A Tarde, deu certa notoriedade ao politico, que diz ter sido convidado para participar de uma mesa-redonda na Faculdade de História da Universidade Federal da Bahia para discutir a legalização da maconha. Ele também afirma vontade em participar da Marcha da Maconha em Salvador, ainda sem data definida pelos organizadores. Pintão (PMN) está no seu terceiro mandato, estuda direito e fuma maconha há 20 anos, ao menos três vezes ao dia: “um de manhã cedo, outro ao meio-dia e mais um à tardezinha”. Ele foi presidente da Câmara de Medeiros Neto no biênio 2009/2010, é o da União dos Vereadores da Bahia (UVB) e membro da Rede Nordestina de Jovens Vereadores (RNJV). Foi com essa convicção que aplaudiu a decisão do STF e espera que a corte federal tome outras decisões, como a de permitir o plantio da droga pelos próprios usuários “Eles já podem fazer plantios em suas residências em países com Argentina e Suíça. E isso é até bom também para a saúde de quem fuma, pois os traficantes não estão preocupados com qualidade, colocam química na maconha, o que prejudica, fica ruim”, afirma convicto. “Estou sempre aberto ao debate e para defender que o usuário não é criminoso. Eu mesmo sou uma prova de que usuário pode ocupar cargo público ou fazer qualquer atividade. Nunca tive problema de saúde por causa da erva. Tenho um irmão de 55 anos que também usa e nunca teve”, afirma. Deixou claro que não é pelo fato de não ter tido problema que estaria defendendo de que maconha não faz mal: “Tudo em excesso faz. Ela é menos nociva que o álcool e o cigarro, por exemplo,”. Mas a fama adquirida com seu discurso de bandeira hasteada, também trouxe problemas pessoais e políticos ao vereador. Ele disse que tem sofrido preconceito na cidade. O prefeito Adalberto Pinto (PHS), de quem é aliado politico, declarou ser contra a droga: “ eu já falei com ele, isso, para mim, é doença ele tem de se tratar”.
  20. e um prazer amigo recebe-lo como irmao, vamos a luta

  21. Aí, conterrâneo a melhor massa que ja comprei na vida foi em na cidade de Livramento e me informaram que era realmente plantada em Irecê, cada camarão que realmente fazia lembrar a letra da musica do nosso saudoso Alceu Valença: "da manga rosa quero o gosto e o sumo..."
  22. Galera, deixa eu so concertar a manchete deste tópico: "Pintao quer fumar maconha em casa". Isso eu já faço, quero mesmo é poder fazer meu cultivo caseiro, de forma legal, e vamos sempre pedir pela liberdade do irmao Sativa Lover, vqv...
  23. pintao

    Vereador Pintao

    AÍ IRMÃOS, esse USER é do Pintão mesmo, é um imenso prazer ter esta oportunidade de poder estar com vcs compartilhando esta imensa luta contra o preconceito, o conservadorismo e principalmente a falta de informação que tomam conta de boa parte das pessoas. Não conhecia esse portal de informações "canábicas" o growroom, estamos todos de parabéns por termos um portal desse "nipe" em devesa de nossa causa. Sou um maconheiro que ama maconha em todos os seus aspectos; sejam eles as possibilidades terapêuticas ou as de usos recreativos, ou, ate mesmo, as grandes possibilidades de negocios que poderão surgir no aproveitamento de sua fibra. Como diz o velho ditado; "da maconha nada se perde, tudo se aproveita". VAMOS LÁ, amanha pode ser um grande dia de muitos outros grandes dias que iremos testemunhar, com o reconhecimento pelo STF da legalidade da marcha, não demora muito e vamos tb poder cultivar nossa ervinha pro nosso consumo, ta mais perto do que longe, deixo esta mensagem bíblica para todos; GENISIS, CAP. 1, VERSICULO 29. "Disse-lhes Deus: Eis que vos tenho dado todas as ervas que produzem semente, as quais se acham sobre a face de toda a terra, bem como todas as árvores em que há fruto que dê semente; ser-vos-ão para mantimento". E sobre o processo eu não estou preocupado não pois estou convicto que nunca cometi e nunca será minha intençao cometer nenhum tipo de apologia ao crime! Meu email é cristianoalves0@hotmail.com, quem quiser entrar em contato podem me adicionar para sempre estarmos trocando ideias sobre nossa erva santa.
  24. pintao

    Vereador Pintao

    Exclusivo: Entrevista com vereador Cristiano Alves “Pintão” sobre o tema polêmico da legalização da maconha Tema atual e de esfera global, abordando o documentário apresentado ao Fantástico pelo Ex-Presidente Fernando Henrique Cardoso onde trata de políticas adotadas em outros países no que diz respeito à Legislação do uso e comércio de drogas, o ex-presidente da Câmara Municipal de Medeiros Neto concedeu entrevista ao site Medeirosneto.com sobre o tema polêmico da legalização da Maconha. Recentemente o vereador ganhou as manchetes dos principais jornais da Bahia e até mesmo de mídia nacional quando abordou o tema para o jornal A Tarde On Line. Medeirosneto.com – Vereador o Sr. Recentemente na Tribuna da Câmara assumiu ser usuário de maconha por mais de 20 anos, o que o Sr. Tem a dizer a esse respeito? Vereador Pintão – Em primeiro lugar quero abordar que eu não assumir ser usuário apenas por assumir ou achar bonito. Fui acusado por um jornalista de ser um maconheiro atribuindo esse termo a pessoas sem escrúpulos ou de baixa moral, adotei como minha defesa ser verdadeiro, não enganar minha população, pois quero deixar bem claro que o fato de alguma pessoa fumar ou não fumar maconha não quer dizer que ela seja uma pessoa irresponsável, malandra ou sem caráter, pois, se assim fosse, muitos figurões da política e da sociedade brasileira não teriam chegado aos postos que chegaram. E ainda mais, nenhum deles nunca ofereceu nenhum tipo de risco a sociedade. Nem tão pouco 5 Ex-Presidentes da República como os Ex-Presidentes da Colômbia, México, dois dos EUA e até mesmo o Ex-Presidente Fernando Henrique do Brasil, não estariam preocupados em abordar esse assunto de tamanha importância para a sociedade de qualquer país. Medeirosneto.com – Vereador, o Sr. Defende o uso da maconha? Vereador Pintão – Não, apenas assumi que uso. O que defendo mesmo é a legalização, para que a sociedade tenha consciência de que o usuário não é bandido. Será que a sociedade defende o uso do cigarro? Com certeza que não! Mas ele é vendido livremente e de forma regulamentada pelo governo. O que se trata aqui é a despenalização do usuário, a regulamentação dos meios de produção e o comércio pelo governo, e, não a liberação desenfreada do uso de qualquer tipo de drogas. Legalizar é uma coisa, liberar é outra totalmente diferente. O cigarro é legalizado e não é liberado seu uso em muitos lugares públicos. Medeirosneto.com – O Sr. defende a legalização ou a descriminalização da maconha? Vereador Pintão – A lei de 2006 que trata sobre a questão das drogas já descriminaliza o usuário. Na verdade o que se debate na atualidade no país e que também busca ser debatido no congresso é a legalização da produção do comercio e do uso terapêutico e recreativo da maconha. Medeirosneto.com – O Sr. Não acha que pelo fato de ter assumido publicamente fazer uso de maconha não estaria fazendo algum tipo de apologia ao crime? Vereador Pintão – Não, entendemos que a nossa Lei de Drogas seja atrasada, mas já discriminaliza o usuário, se usar não é crime, porque falar que usa é apologia ao crime. Medeirosneto.com – Vereador o tema é de muita polêmica, porque o Sr. Resolveu adentrar no assunto? Vereador Pintão – Como já te falei não adentrei por adentrar, a vida inteira sofro acusações de pessoas sem argumentos ou até mesmo de adversários políticos querendo sujar a minha imagem atribuindo o fato de eu usar. As pessoas do meu Distrito me conhecem desde o dia em que nasci lá eu me eduquei e estudei todo o meu ensino fundamental, e além do mais prefiro ser verdadeiro com a minha vida a me esconder atrás de um armário tentando mostrar ser uma pessoa que não sou. Medeirosneto.com – Onde o Sr. Compra a maconha para fumar? Vereador Pintão – Todos nós sabemos que não há nenhuma dificuldade em conseguir, mas gostaria eu de poder estar comprando nas tabacarias da mesma forma que eu compro o Carlton, mas o governo ainda não se preocupou com essa grande fatia do mercado que esta indo parar em mãos erradas. Medeirosneto.com – O Fantástico listou 11 tipos de drogas nocivas à saúde e a maconha ocupou o ultimo lugar, bem atrás do cigarro que apareceu em 9º e do álcool que apareceu em 7º, o Sr. Acredita que estes dados estão corretos? Vereador Pintão – Sim, trata-se de dados publicados através de pesquisas realizadas por órgãos competentes e sérios, além do mais agente ver muito mais pessoas fazendo besteiras e tendo problemas de saúde crônicos com uso de álcool e cigarro do que por uso de maconha, eu nunca vi um maconheiro morrer de overdose de maconha, você já? Medeirosneto.com – Também não! Mas o Senhor relatou em sua entrevista na Band Bahia de que o Estado teria muito a ganhar com a legalização da erva, teria a ganhar como? Vereador Pintão – Na arrecadação de impostos que poderia ser revertido em ações sociais e educativas alertando nossos jovens sobre o uso de drogas, como também poderia ser ampliado o sistema de saúde pública no tratamento dos dependentes. Também poderia fortalecer as fronteiras, portos e aeroportos do Brasil para coibir a entrada de outras drogas como cocaína, crack, LSD, heroína e agora o óxi, drogas estas que o Brasil não produz e que entram em nosso País por esses gargalos. Também ajudaria bastante na questão da agricultura familiar segurando o homem no campo, diminuindo o êxodo rural e a favelização nos grandes centros, pensem quanto ganharia o sertanejo que anda pelejando para colher uma espiga de milho ou até mesmo um saco de feijão, e não conseguem por questões da seca, a maconha se aclimatou muito bem em nosso Nordeste e defendo o projeto do Líder do PT na câmara o Dep. Paulo Teixeira PT-SP que defende o plantio por meio de cooperativas. Medeirosneto.com – O que o Sr. Tem a dizer da mídia regional que de alguma forma tenta atingir a sua imagem como político. Vereador Pintao – A essas pessoas eu não respondo, são pessoas sem fundamento e que não merecem nenhum tipo da minha atenção, mas reitero que estarei sempre a disposição do debate sério, lógico e fundamentado em relação a esse tema, pois a política de repressão em combate ao tráfico, a política do proibicionismo esta perdendo a guerra para as drogas, então é necessário que a sociedade discuta isso de forma aberta e sem preconceito. Redação Medeirosneto.com
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