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growvecchi

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Reputação

  1. 2 meses e meio internado, e recebeu alta. O tratamento indicado agora é o HD (Hospital Dia), onde uma vez por semana ele tem o acompanhamento de um psicólogo, uma vez por mês psiquiatra, e todos os dias vai a reuniões dos grupos do NA. Após um mês em casa, teve a sua primeira recaída, e agora tem receio de sair de casa sozinho, quando sai evita estar portando coisas de valor que ele possa vender. A clinica pode até não ter "curado" ele, na verdade isso não tem cura, ao meu ver a pessoa consegue se estabilizar, mas conseguiu mostrar a ele que ele realmente tem esse vicio, fez com que ele tivesse ciencia de que sozinho nem sempre ele vai conseguir, que se ele não tiver força de vontade e humildade para sempre procurar ajuda, não dará certo. Hoje vejo uma pessoa completamente diferente do zumbi que não tinha expectativas, que não tinha mais valores, que não se preocupava nem com a própria vida. O dia de amanhã eu não sei, mas hoje posso dizer, que de todas as experiencias em clinicas e instituições que ele teve, essa é a que mostrou melhor resultado.
  2. Pois é, infelizmente o Rio de Janeiro não tem, nada ou ninguém que consiga fazer uma abordagem diferente ....
  3. O problema é, cadê esses especialistas e essas abordagens diferentes?
  4. O coordenador, conversou com a gente e pediu para nos preparamos para uma possível internação involuntária, pois o mesmo já fala em sair. Não creio que a intenção da clinica, nesse caso, seja ganhar ou medo de perder cliente, pois é difícil conseguir uma vaga lá, e ele está pelo plano de saúde, ou seja, o valor pago pelo plano é irrisório comparado ao particular que custa R$3.500 por semana. Com certeza se o interesse deles fosse $$ dariam preferencia para o particular e nem estariam esquentando se ele "metesse" o pé. Ontem, a terapeuta que acompanha ele, disse que por enquanto não será necessário, o comportamento que ele tinha, comportamento esse que fez com quem o coordenador nos aconselhasse a interdição, mudou, e ela tem a mesma opinião de muitos aqui, que não é a melhor saída, que seria o último caso. Passei apenas para dar esse alô dessas mudanças, e agradeço a todos pelas opiniões. Sei que infelizmente, é bem possível que ele fique um ano lá, saia e tenha uma recaída, mas pelo menos será um ano que a família fica em paz, sabendo que ele está vivo.
  5. A opção da igreja, foi por escolha dele, que começou a frenquentar a bola de neve, e depois foi uma uma instituição indicada por eles, e a partir do momento que ele quis ir, todos acharam uma boa. Eu não sou nenhuma religiosa, e nem curtia, mas foi o lugar q ele mais tempo ficou e mais sobriedade apresentou. Ele está nessa tem mais de anos. Em 2006 saímos de nossa casa, pois ele tentou me agredir, e como tenho um filho pequeno, não queria que o mesmo passasse por essas situações. Hoje, ele entra e sai dessas clinicas que tem por ai, fica uma semana em casa, como todo o apoido dos familiares, e depois surta. Já foi preso por tentativa de assalto, não deu em nada pois a adv conseguiu, mas a intenção realmente era assaltar para ter dinheiro para usar. Ameaça familiares quando está com muita vontade, etc e tal. Já passou do eu não tenho força de vontade. Ao meu ver, hoje ele já não responde mais por ele, e interditar seria apenas colocar uma pessoa sã que pudesse tomar as melhores decisões por ele. Logo quando ele começou com as crises, eu mesma conversei muito com ele, e com minha mãe, inclusive aconselhando a ela que não tentasse proibir o uso da cannabis, e ela seguiu o meu conselho. Mas o vicio já era muito forte e a cannabis por si só não o satisfaz. A situação dele hoje é, se tiver na rua de chinelo, bermuda e blusa e cueca, ele vende td, até a cueca, e volta para casa com qualquer trapo que conseguir em valor menor do que a sua bermuda. Muitos são contra a internação compulsória, por tirar o direito da pessoa de VIVER da forma que quer, mas eu pergunto, isso é vida? 28 anos, não tem mais capacidade de arrumar trabalho, todos o que tentou, no primeiro adiantamento foi direto se drogar, e só aparecia de volta quando o dinheiro terminava. Não se relaciona, perdeu a expectativa e vontade de viver, não sabe mais a diferença do certo ou errado, nem do que faz bem ou não ... ameaça sua familia, coloca sua própria vida em risco em busca do crack ... Reflitam e me digam se ele já não perdeu essa liberdade de que fazer o que quer da vida dele ...
  6. Bom dia! Gostaria se possível de tirar algumas dúvidas. Sempre fui contra a internação compulsória ou interdição de uma pessoa, porém a vida nos mostra, que muitas vezes temos que rever nossa "ética" e tomar decisões para o bem maior de uma família. O que vocês acham da interdição de uma pessoa? É difícil de se pedir? Qual seria o procedimento? Caso: Pessoa de 28 anos, começou com a maconha, passou para a cocaína e está no crack. Entrou no crack tem mais de 6 anos, já esteve internados em diversas instituições de igreja, uma vez em uma instituição do governo (uma merda, pessoas bebiam álcool nas instalações), e pela primeira vez em uma clinica particular, a Jorge Jaber, porém o nível da dependência é muito grande, que com menos de uma semana o mesmo já está arrumando desculpas para sair do lugar, como fez nas outras ... sai, ficava uma semana limpo, e pronto, desandava tudo. A clinica sugere a interdição do mesmo, pois ele pode a qualquer momento assinar e sair, e a mesma não pode prende-lo por lá. Sugestões? Ajuda? O que fazer?
  7. O tiro no escuro está sendo dado a anos com a proibição! O que precisamos é de informações, educação, conhecimento, e ai sim, a liberação!!
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