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Baseado em Fatos (boletim de atualização - 10/6/2004)
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Baseado em Fatos Uma discussão sobre as substâncias psicoativas qualificadas de "drogas ilícitas" http://geocities.yahoo.com.br/baseadoemfatos/index.htm Boletim de atualização 10 de junho de 2004 ******* 25 de fevereiro de 1998, ISTOÉ Dos males, o menor http://geocities.yahoo.com.br/baseadoemfat...les_o_menor.htm 27 de janeiro de 2004, Folha Online Usuário defende direito de consumir drogas http://geocities.yahoo.com.br/baseadoemfat...umir_drogas.htm 4 de junho de 2004, Carta Maior inFORMAÇÃO JURÍDICA Senadores aprovam fim de prisão para usuário de drogas http://geocities.yahoo.com.br/baseadoemfat...o_de_drogas.htm ******* "Esta globalizada política proibicionista somente se sustenta pelo entorpecimento da razão. Somente uma razão entorpecida pode crer que a criminalização das condutas de produtores, distribuidores e consumidores de algumas dentre as inúmeras substâncias psicoativas sirva para deter uma busca de meios de alteração do psiquismo, que deita raízes na própria história da humanidade. Somente uma razão entorpecida pode admitir que, em troca de uma ilusória contenção desta busca, o próprio Estado fomente a violência, que só se faz presente nas atividades de produção e distribuição das drogas qualificadas de ilícitas, porque seu mercado é ilegal. Somente uma razão entorpecida pode autorizar que, sob este mesmo ilusório pretexto, se imponham restrições à liberdade de quem, eventualmente, queira causar um dano à sua própria saúde. Somente uma razão entorpecida pode conciliar com uma expansão do poder de punir, que, utilizando até mesmo a repressão militarizada, crescentemente desrespeita clássicos princípios garantidores, assim ameaçando os próprios fundamentos do Estado Democrático de Direito." (Maria Lúcia Karam) -
Baseado em Fatos (boletim de atualização - 20/5/2004)
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Baseado em Fatos Uma discussão sobre as substâncias psicoativas qualificadas de "drogas ilícitas" http://geocities.yahoo.com.br/baseadoemfatos/index.htm Boletim de atualização 20 de maio de 2004 ******* 14 de novembro de 2001, Veja nº 1726 Meu pai fuma maconha comigo http://geocities.yahoo.com.br/baseadoemfat...onha_comigo.htm 16 de abril de 2004, Agência FAPESP Substância controversa http://geocities.yahoo.com.br/baseadoemfat...controversa.htm 29 de abril de 2004, Growroom Board Drogas http://geocities.yahoo.com.br/baseadoemfat...0429_drogas.htm Maio de 2004, Caros Amigos nº 86 Legalizar as drogas http://geocities.yahoo.com.br/baseadoemfat...r_as_drogas.htm 3 de maio de 2004, ÉPOCA Cura sem sofrimento http://geocities.yahoo.com.br/baseadoemfat..._sofrimento.htm 3 de maio de 2004, ÉPOCA O Marcelo e o Dudu http://geocities.yahoo.com.br/baseadoemfat...lo_e_o_dudu.htm 4 de maio de 2004, UOL Últimas Notícias Cresce número de consumidores de maconha nos EUA http://geocities.yahoo.com.br/baseadoemfat...nha_nos_eua.htm 13 de maio de 2004, Estadão Bayer Canadá pede registro de droga à base de maconha http://geocities.yahoo.com.br/baseadoemfat..._de_maconha.htm ******* "Esta globalizada política proibicionista somente se sustenta pelo entorpecimento da razão. Somente uma razão entorpecida pode crer que a criminalização das condutas de produtores, distribuidores e consumidores de algumas dentre as inúmeras substâncias psicoativas sirva para deter uma busca de meios de alteração do psiquismo, que deita raízes na própria história da humanidade. Somente uma razão entorpecida pode admitir que, em troca de uma ilusória contenção desta busca, o próprio Estado fomente a violência, que só se faz presente nas atividades de produção e distribuição das drogas qualificadas de ilícitas, porque seu mercado é ilegal. Somente uma razão entorpecida pode autorizar que, sob este mesmo ilusório pretexto, se imponham restrições à liberdade de quem, eventualmente, queira causar um dano à sua própria saúde. Somente uma razão entorpecida pode conciliar com uma expansão do poder de punir, que, utilizando até mesmo a repressão militarizada, crescentemente desrespeita clássicos princípios garantidores, assim ameaçando os próprios fundamentos do Estado Democrático de Direito." (Maria Lúcia Karam) -
Depoimento emocionado de Luiz Fernando Veríssimo sobre sua experiência com as drogas: Tudo começou quando eu tinha uns 14 anos e um amigo chegou com aquele papo de "experimenta, depois quando você quiser é só parar..." e eu fui na dele. Primeiro ele me ofereceu coisa leve, disse que era de "raiz", da terra, que não fazia mal, e me deu um inofensivo disco do Chitãozinho e Xororó e em seguida um do Leandro e Leonardo. Achei legal, uma coisa bem brasileira. Mas a parada foi ficando mais pesada, o consumo cada vez mais freqüente, comecei a chamar todo mundo de "amigo" e acabei comprando pela primeira vez. Lembro que cheguei na loja e pedi: Me dá um CD do Zezé de Camargo e Luciano. Era o princípio de tudo! Logo resolvi experimentar algo diferente e ele me ofereceu um CD de Axé. Ele dizia que era para relaxar; sabe, coisa leve... Banda Eva, Cheiro de Amor, Netinho, etc. Com o tempo, meu amigo foi me oferecendo coisas piores: o Tchan, Companhia do Pagode e muito mais. Após o uso contínuo, eu já não queria saber de coisas leves, eu queria algo mais pesado, mais desafiador, que me fizesse mexer os quadris como eu nunca havia mexido antes. Então, meu amigo me deu o que eu queria, um CD do Harmonia do Samba. Minha bunda passou a ser o centro da minha vida, razão do meu existir. Pensava só nessa parte do corpo, respirava por ela, vivia por ela! Mas, depois de muito tempo de consumo, a droga perde efeito, e você começa a querer cada vez mais, mais, mais... Comecei a freqüentar o submundo e correr atrás das paradas. Foi a partir daí que começou a minha decadência. Fui ao show e ao encontro dos grupos Karametade e Só Pra Contrariar, e até comprei a Caras que tinha o Rodriguinho na capa. Quando dei por mim, já estava com o cabelo pintado de loiro, minha mão tinha crescido muito em função do pandeiro. Meus polegares já não se mexiam por eu passar o tempo todo fazendo sinais de positivo. Não deu outra: entrei para um grupo de pagode. Enquanto vários outros viciados cantavam uma música que não dizia nada, eu e mais outros 12 infelizes dançávamos alguns passinhos ensaiados, sorríamos e fazíamos sinais combinados. Lembro-me de um dia quando entrei nas lojas Americanas e pedi a Coletânea "As melhores do Molejo". Foi terrível!!! Eu já não pensava mais!!! Meu senso crítico havia sido dissolvido pelas rimas miseráveis e letras pouco arrojadas. Meu cérebro estava travado, não pensava em mais nada. Mas a fase negra ainda estava por vir. Cheguei ao fundo do poço, ao limiar da condição humana, quando comecei a escutar popozudas, bondes, tigrão, Serginho, Lacraias, motinhas e tapinhas. Comecei a ter delírio e a dizer coisas sem sentido. Quando saía à noite para as festas, pedia tapas na cara e fazia gestos obscenos. Fui cercado por outros drogados, usuários das drogas mais estranhas que queriam me mostrar o caminho das pedras... Minha fraqueza era tanta que estive próximo de sucumbir aos radicais e ser dominado pela droga mais poderosa do mercado: Ki-Kokolexo. Hoje estou internado em uma clínica. Meus verdadeiros amigos fizeram a única coisa que poderiam ter feito por mim. Meu tratamento está sendo muito duro: doses cavalares de MPB, Bossa-Nova, Rock Progressivo e Blues. Mas o médico falou que eu talvez tenha de recorrer ao Jazz, e até mesmo a Mozarth e Bach. Queria aproveitar a oportunidade e aconselhar as pessoas a não se entregarem a esse tipo de droga. Os traficantes só pensam no dinheiro. Eles não se preocupam com a sua saúde, por isso tapam a visão para as coisas boas e te oferecem drogas. Se você não reagir, vai acabar drogado: alienado, inculto, manobrável, consumível, descartável, distante. Vai perder as referências e definhar mentalmente. Em vez de encher a cabeça com porcaria, pratique esportes e, na dúvida, se não puder distinguir o que é droga ou não, faça o seguinte: * Não ligue a TV no domingo à tarde; * Não escute nada que venha de Goiânia ou do interior de São Paulo; * Não entre em carros com adesivos "Fui..."; * Se te oferecerem um CD, procure saber se o indivíduo foi ao programa a Hebe e ou ao Sábado do Gugu; * Mulheres gritando histericamente são outro indício; * Não compre um CD que tenha mais de 6 pessoas na capa; * Não vá a shows em que os suspeitos façam passos ensaiados; * Não compre nenhum CD em que a capa tenha nuvens ao fundo; * Não compre nenhum CD que tenha vendido mais de um milhão de cópias no Brasil, e * Não escute nada em que o autor não consiga uma concordância verbal mínima. Mas, principalmente, duvide de tudo e de todos. A vida é bela!!! Eu sei que você consegue!!! Diga não às drogas!!! Por favor, ajudem a passar esta mensagem. Luiz Fernando Veríssimo
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Baseado em Fatos (boletim de atualização - 1/5/2004)
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Baseado em Fatos Uma discussão sobre as substâncias psicoativas qualificadas de "drogas ilícitas" http://geocities.yahoo.com.br/baseadoemfatos/index.htm Boletim de atualização 1º de maio de 2004 ******* 19 de abril de 2001, Agência Estado Guerra contra drogas afeta maconha jamaicana http://geocities.yahoo.com.br/baseadoemfat...a_jamaicana.htm 25 de novembro de 2001, Correio Braziliense Um tapa na cara http://geocities.yahoo.com.br/baseadoemfat...apa_na_cara.htm Janeiro de 2002, TRIP nº 94 Especial "Maconha" http://geocities.yahoo.com.br/baseadoemfat...ial_maconha.htm 11 de fevereiro de 2004, Câmara dos Deputados Discurso de Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) http://geocities.yahoo.com.br/baseadoemfat...es_ferreira.htm 12 de fevereiro de 2004, Folha Online Câmara aprova projeto que prevê penas maiores para traficantes http://geocities.yahoo.com.br/baseadoemfat...traficantes.htm 12 de março de 2004, Estadão Condição para vila hippie sobreviver: comportar-se bem http://geocities.yahoo.com.br/baseadoemfat..._sobreviver.htm 17 de março de 2004, The Narco News Bulletin Nova legislação sobre drogas no Brasil http://geocities.yahoo.com.br/baseadoemfat...s_no_brasil.htm 22 de março de 2004, Terra - Notícias Maconha terapêutica tenta ganhar espaço nos EUA http://geocities.yahoo.com.br/baseadoemfat...aco_nos_eua.htm 31 de março de 2004, CartaCapital nº 284 A lista de tio Sam http://geocities.yahoo.com.br/baseadoemfat..._de_tio_sam.htm 12 de abril de 2004, O DIA Online Maconha com cultivo caseiro http://geocities.yahoo.com.br/baseadoemfat...ivo_caseiro.htm 15 de abril de 2004, UOL Corpo e Saúde Consumo de maconha alcança o de álcool entre jovens franceses, diz pesquisa http://geocities.yahoo.com.br/baseadoemfat...s_franceses.htm 23 de abril de 2004, Brasil Online - Notícias Secretário defende liberar uso de drogas http://geocities.yahoo.com.br/baseadoemfat...o_de_drogas.htm 24 de abril de 2004, Swissinfo Holanda tenta acabar com o "turismo maconheiro" http://geocities.yahoo.com.br/baseadoemfat..._maconheiro.htm 27 de abril de 2004, Observatório da Imprensa nº 274 Revista High Times não quer falar só para maconheiros http://geocities.yahoo.com.br/baseadoemfat...maconheiros.htm 28 de abril de 2004, ISTOÉ Online nº 1803 Drogas: apertando o usuário http://geocities.yahoo.com.br/baseadoemfat...o_o_usuario.htm ******* "Esta globalizada política proibicionista somente se sustenta pelo entorpecimento da razão. Somente uma razão entorpecida pode crer que a criminalização das condutas de produtores, distribuidores e consumidores de algumas dentre as inúmeras substâncias psicoativas sirva para deter uma busca de meios de alteração do psiquismo, que deita raízes na própria história da humanidade. Somente uma razão entorpecida pode admitir que, em troca de uma ilusória contenção desta busca, o próprio Estado fomente a violência, que só se faz presente nas atividades de produção e distribuição das drogas qualificadas de ilícitas, porque seu mercado é ilegal. Somente uma razão entorpecida pode autorizar que, sob este mesmo ilusório pretexto, se imponham restrições à liberdade de quem, eventualmente, queira causar um dano à sua própria saúde. Somente uma razão entorpecida pode conciliar com uma expansão do poder de punir, que, utilizando até mesmo a repressão militarizada, crescentemente desrespeita clássicos princípios garantidores, assim ameaçando os próprios fundamentos do Estado Democrático de Direito." (Maria Lúcia Karam) -
Reportagem bombástica a favor da legalização no Jornal O Glo
topic respondeu ao QBé de spockdevulcano em Notícias
O texto "Tudo o que você sempre quis saber sobre a maconha e tinha medo de perguntar" foi publicado no sítio "Baseado em Fatos". Segue o link: http://geocities.yahoo.com.br/baseadoemfat...e_perguntar.htm Abraços! -
O texto "Maconha" (Playboy de março de 2004) foi publicado no sítio "Baseado em Fatos". Segue o link: http://geocities.yahoo.com.br/baseadoemfat...300_maconha.htm Abraços!
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Cientistas dizem que Cristo usou maconha em milagres
topic respondeu ao THCHAOS de spockdevulcano em Notícias
O texto "Milagres de Cristo podem ter sido feitos com maconha" foi publicado no sítio "Baseado em Fatos". Segue o link: http://geocities.yahoo.com.br/baseadoemfat...com_maconha.htm Abraços! -
O texto "E viva a maconha!" foi publicado no sítio "Baseado em Fatos". Segue o link: http://geocities.yahoo.com.br/baseadoemfat...a_a_maconha.htm Abraços!
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A veja da maconha - Materia da trip sobre a High T
topic respondeu ao lessness de spockdevulcano em Notícias
O texto "A Veja da maconha" foi publicado no sítio "Baseado em Fatos". Segue o link: http://geocities.yahoo.com.br/baseadoemfat..._da_maconha.htm Notem que é possível fazer o download do texto, em formato "doc". Abraços! -
29 de junho de 2003, CartaCapital O tráfico se fortalece O ativista Al Giordano alerta que a política antidrogas brasileira, inspirada nos EUA, é ineficaz e agrava a questão da violência. Walter Fanganiello Maierovitch As Nações Unidas elegeram 26 de junho como o dia destinado à conscientização sobre o fenômeno representado pelas drogas proibidas. Nesse dia, cada Estado membro da Organização das Nações Unidas (ONU) refletiria sobre suas realizações nos campos do tratamento aos usuários e nas ações voltadas às reduções da demanda e da oferta de drogas. Uma retrospectiva serve para demonstrar o insucesso da ONU nesse campo. Em junho de 1998, a Organização promoveu uma conturbada Assembléia Especial, com o objetivo de promover uma estratégia baseada no slogan A Drug Free World – We Can Do It (Um Mundo Livre das Drogas, Nós Podemos Construir). Até agora, a lavagem do dinheiro da droga, nos sistemas bancário e financeiro internacionais, subiu, no ano passado, de US$ 100 bilhões para US$ 400 bilhões. Evidentemente, esse fortalecimento da economia aumenta a oferta. Passados cinco anos da referida Assembléia, seus resultados foram analisados em Viena, no período de 14 a 17 de abril passado. Resultado: a ONU fracassou ao tentar impor aos países uma única linha política, que foi inspirada no modelo norte-americano. Como conseqüência, o estabelecido nas Convenções foi deixado de lado por diversos países. Eles resolveram buscar o seu próprio caminho e obtiveram melhores resultados quando se livraram da influência norte-americana. No momento, os especialistas procuram apontar saídas para as Nações Unidas. E as tendências reformista, moderada e conservadora promovem debates intensos e procuram difundir suas idéias. No Brasil, há pouco mais de um mês, surgiu uma representação da Narco News (www.narconews.com/pt.html), de posições abertamente antiproibicionistas, e que conta com 3 milhões de visitantes/mês. CartaCapital, em razão dessa novidade no Brasil, entrevistou o diretor-responsável pela Narco News, o ativista Al Giordano, que é norte-americano. CartaCapital: O que é a Narco News? Al Giordano: A Narco News é mundial. Comecei esse projeto no ano 2000, sou jornalista desde os anos 80, tendo trabalhado no Washington Post, no American Journal Review. Durante anos trabalhei no Boston Times, que já ganhou o Prêmio Pulitzer. Atualmente, moro no México. Fiquei um ano nas comunidades de Chiapas, nas comunidades indígenas de lá, que são as bases de apoio dos zapatistas. Lá pensei e escrevi muito. CartaCapital: Qual é a posição da Narco News? Al Giordano: A Narco News tem uma posição fortemente antiprotecionista, estamos a favor da legalização e regulação das drogas para tirar a parte criminal disso, como aconteceu com o álcool no meu próprio país. Os Estados Unidos, em 1933, voltaram a legalizar as bebidas alcoólicas e acabaram com as máfias das bebidas. CartaCapital: O que o senhor acha da política brasileira de drogas e da lei brasileira de criminalização ao portador de drogas para uso próprio? Al Giordano: Primeiro, o problema com a política brasileira das drogas é que nós, os gringos, retiramos o direito democrático dos brasileiros para decidi-la. É uma política impulsionada por Washington. Minha posição é muito simples e pró-democracia, ou seja, a decisão deve ser brasileira e para os brasileiros. Os brasileiros precisam formular uma política que sirva aos seus interesses. Eu, Alberto Giordano, nascido em Nova York, não vou decidir essa política. Mas minha equipe e eu vamos dar informações, mostrar experiências e denunciar interesses. Temos 26 jornalistas de toda a América. No Brasil, a brasileira Adriana Veloso cuida da Narco News. CartaCapital: Como foi o encontro que a Narco News realizou, em abril, no México? Al Giordano: Foi o primeiro encontro em favor da legalização das drogas de toda a América Latina, com gente da Colômbia, Bolívia, Venezuela, Argentina, do Peru e, é claro, do Brasil. Também muitos do México, dos Estados Unidos, do Canadá e da Europa, mas o primeiro encontro de maioria latino-americana. Desse encontro produziu-se algum documento que está na íntegra na Narco News. CartaCapital: O que o senhor achou das declarações do secretário e ex-governador Garotinho no sentido de jogar a culpa da violência e da escalada do crime organizado no usuário de drogas? Al Giordano: É um discurso muito fascista. É um discurso como se tivesse um roteirista da embaixada gringa. É o mesmo discurso que fez W. Bush. Logo depois do 11 de setembro, W. Bush usou os anúncios do Superbowl norte-americano, veiculados na televisão nacionalmente, dizendo: “Se você fuma maconha, está apoiando terroristas, seqüestros, violência, caos”. Não sei se Garotinho sabe que está sendo manipulado pela embaixada nesse assunto. Recentemente, o governo gringo informou que vai retirar esses anúncios da televisão. Por quê? Porque suas pesquisas de marketing lhe mostraram que essa campanha tornou as drogas mais populares entre os jovens. Os jovens estão dizendo: “Vou fumar maconha e ser como Bin Laden”. Esse discurso é demagógico, equivocado e mentiroso. Garotinho vai aprender isso de uma maneira muito dura, porque está muito equivocado agora. Ademais, está piorando a situação do Rio de Janeiro com sua tática de guerra total nas favelas e tudo isso. Isso só vai fazer o narcotráfico armar-se mais, comprar mais armas, mais fuzis, para fazer uma defesa mais forte e uma ofensiva mais forte, como vemos agora. Essa política está matando o turismo. As únicas notícias que saem hoje nos Estados Unidos e na Europa sobre o Rio tratam de ônibus queimando e dessa pobrezinha da (universidade) Estácio de Sá, que saiu do coma. Isso está espantando os turistas e o governo é que está fazendo o terror nesse sentido. CartaCapital: E com relação à outra declaração de Garotinho, no sentido de que ele não poderia, de imediato, atuar em cima dos narcotraficantes, porque os usuários, os dependentes químicos, entrariam em crise de abstinência no Rio de Janeiro? Al Giordano: Isso faz parte do grande mito sobre o homem e a mulher pobres nas classes média e alta. Foi sempre um discurso classista de que o pobre é naturalmente criminoso. Isso não é o que eu vejo, o que vejo é quem está trabalhando nos restaurantes, quem está limpando as ruas, dirigindo os ônibus e táxis, são trabalhadores, é gente pobre, trabalhadores honestos. Esses não são viciados loucos, são pessoas dignas. Mas o discurso de Garotinho é para demonizar não só o criminoso, mas uma classe que é maioria. CONTINUA...
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Ciência Hoje nº 181 - Abril de 2002 - Especial "drogas"
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Abril de 2002, Ciência Hoje Especial "Drogas" - 1ª parte Reflexões sobre uma indústria altamente rentável Alicia Ivanissevich A variedade de opiniões sobre como abordar o problema do crescente consumo de drogas no Brasil e no mundo é imensa. Mas existe consenso pelo menos quanto a um ponto: trata-se de uma das indústrias mais rentáveis do planeta, ultrapassando inclusive a de petróleo. A venda mundial de entorpecentes para usuários é estimada em US$ 150 bilhões - quantia próxima à gasta pelos consumidores de cigarro (US$ 204 bilhões) e do álcool (US$ 252 bilhões). É, com certeza, o mercado ilícito que mais movimenta dinheiro. Em todo o mundo, o consumo de drogas não pára de crescer. Os Estados Unidos são certamente o maior consumidor, sobretudo de cocaína e anfetaminas (as vendas chegam a US$ 60 bilhões), seguidos de perto pela Europa. Paquistão, Tailândia, Irã e China respondem pelo maior número de usuários de heroína - os preços baixos, entretanto, impedem que as vendas atinjam US$ 10 bilhões. Em países ricos, como a Grã-Bretanha, as drogas que mais atraem os jovens são as consumidas ocasionalmente, como a maconha, o ecstasy, as anfetaminas e a cocaína. Ninguém gasta mais com uma política antidrogas do que os Estados Unidos: US$ 35 a 40 bilhões anuais. Os resultados, no entanto, não são nada animadores. A repressão tem ajudado a inchar as prisões e a tornar mais corrupta a polícia norte-americana. Milhares de jovens negros e hispânicos acabam na cadeia: há mais deles na prisão do que na escola. Apesar de o governo insistir em afirmar que a estratégia de combate está funcionando (o consumo ocasional caiu e o uso de drogas pesadas se estabilizou, segundo órgãos oficiais), um terço dos norte-americanos com mais de 12 anos de idade admitiu já ter experimentado drogas no último ano. Ainda sobre o modelo norte-americano, devemos lembrar que, nos Estados Unidos, o tabaco mata proporcionalmente mais fumantes do que a heroína destrói a vida de seus usuários; da mesma forma, o álcool faz mais vítimas fatais do que a cocaína. A avaliação das estatísticas e das experiências conduzidas em diversos países aponta para uma questão central: as políticas atuais para o controle de entorpecentes não parecem adequadas. É importante aqui recordar as conseqüências da instituição da Lei Seca nos Estados Unidos (1920-1933), que proibia a venda de álcool e só admitia o consumo dentro de casa. Nesses 13 anos, ocorreu, na verdade, uma distorção do sentido original da lei: a proibição acabou encorajando a formação de gangues, aumentando a corrupção policial e disseminando o crime por todo o território norte-americano. Em uma extensa análise publicada em julho/agosto de 2001, a revista inglesa The Economist destaca a necessidade de rever a legalização das drogas - não apenas a posse e o uso, como também o comércio - para reverter radicalmente o quadro de corrupção policial, danos à saúde, crimes e prejuízos sociais a elas associados. Motivado pela repercussão do artigo da The Economist, nosso conselho editorial decidiu refletir sobre a questão, convidando, para comentá-lo, alguns especialistas no assunto. São pesquisadores de diversas áreas do conhecimento que apresentam suas argumentações em prol ou contra a descriminalização das drogas, ponderando os danos causados tanto aos usuários de drogas ilícitas quanto à sociedade. Suas opiniões não refletem necessariamente o pensamento dos editores. Este especial pretende funcionar como um caleidoscópio, através do qual o leitor de Ciência Hoje poderá construir, a partir dos fragmentos por ele escolhidos, sua própria avaliação sobre o tema. Para isso vale ter em mente: as políticas antidrogas de alguns governos são, muitas vezes, mais prejudiciais para a sociedade do que as próprias drogas. Fonte: Ciência Hoje nº 181 (Abril de 2002) http://geocities.yahoo.com.br/baseadoemfat...te_rentavel.htm ******* Baseado em Fatos Uma discussão sobre as substâncias psicoativas qualificadas de "drogas ilícitas" http://geocities.yahoo.com.br/baseadoemfatos/index.htm ATUALIZAÇÃO 11/3/2004 8 de setembro de 1999, ISTOÉ Sopro de mudança http://geocities.yahoo.com.br/baseadoemfat..._de_mudanca.htm Abril de 2002, Ciência Hoje Especial "Drogas" [1] Reflexões sobre uma indústria altamente rentável (Texto acima) http://geocities.yahoo.com.br/baseadoemfat...te_rentavel.htm [2] Drogas: um panorama no Brasil e no mundo http://geocities.yahoo.com.br/baseadoemfat..._e_no_mundo.htm [3] Nada de novo no front http://geocities.yahoo.com.br/baseadoemfat...vo_no_front.htm [4] A idade da desordem http://geocities.yahoo.com.br/baseadoemfat...da_desordem.htm [5] Utopia e realidade - o desafio da nova Lei de Tóxicos http://geocities.yahoo.com.br/baseadoemfat..._de_toxicos.htm [6] Drogas psicotrópicas e a política de saúde pública no Brasil http://geocities.yahoo.com.br/baseadoemfat...a_no_brasil.htm [7] Legalizar drogas não, descriminalizar sim http://geocities.yahoo.com.br/baseadoemfat...nalizar_sim.htm -
Baseado em Fatos Uma discussão sobre as substâncias psicoativas qualificadas de "drogas ilícitas" http://geocities.yahoo.com.br/baseadoemfatos/index.htm NOVO TEXTO: Agosto de 2002, Superinteressante A verdade sobre a maconha http://geocities.yahoo.com.br/baseadoemfat...e_a_maconha.htm
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Baseado em Fatos Uma discussão sobre as substâncias psicoativas qualificadas de "drogas ilícitas" http://geocities.yahoo.com.br/baseadoemfatos/index.htm "Esta globalizada política proibicionista somente se sustenta pelo entorpecimento da razão. Somente uma razão entorpecida pode crer que a criminalização das condutas de produtores, distribuidores e consumidores de algumas dentre as inúmeras substâncias psicoativas sirva para deter uma busca de meios de alteração do psiquismo, que deita raízes na própria história da humanidade. Somente uma razão entorpecida pode admitir que, em troca de uma ilusória contenção desta busca, o próprio Estado fomente a violência, que só se faz presente nas atividades de produção e distribuição das drogas qualificadas de ilícitas, porque seu mercado é ilegal. Somente uma razão entorpecida pode autorizar que, sob este mesmo ilusório pretexto, se imponham restrições à liberdade de quem, eventualmente, queira causar um dano à sua própria saúde. Somente uma razão entorpecida pode conciliar com uma expansão do poder de punir, que, utilizando até mesmo a repressão militarizada, crescentemente desrespeita clássicos princípios garantidores, assim ameaçando os próprios fundamentos do Estado Democrático de Direito." (Maria Lúcia Karam)