pedrero

Fala canadense Quando falo em swing nao estou falando em funk nem groove. Isso veio bem depois e colocaria nesse barco james Brown, jb's, weather report, maceo parker, e uma pancada de gente que já foi citada aqui A era do swing no jazz, ate onde eu sei, foi pre-bebop com orquestras como a de duke ellington e louis armstrong. Armstrong inclusive foi um cara que deu um rumo diferente de interpretação no trompete, que despertou um interesse muito grande dos músicos em improvisar - inevitável na formações posteriores cozinha e solista, instrumetal com exposição dos temas normalmente curtos e longas e virtuosas improvisacoes. A contra cultura desse movimento foi justamente o cool jazz, com marco histórico justamente no kind of blue do miles davis, de 55 Mas me deixou curiosa sua colocação sobre isso, sobre essa palavra, mas funk eu sempre chamei de funk ou groove Legal a prosa, melhor só queimando um na roda ouvindo uma bolachas. Abracos

cacete belota, raridade mano dizzie gillespie, junto com charlie parker, thelonius, max roach e alguns outros mudaram o cenário do jazz entre os anos 20~30~40 com uma concepção completamente contrária às orquestras de swing (que até então dominavam a musica popular). eles propunham uso frequente de questões estilísticas como "cromatismo" e aproximações cromáticas em notas alvo, em andamentos acelerados - o que obrigava a galera a sentar e ouvir o som (o swing era a balada pra dançar). Thelonius ajudou muito a construir essa linguagem, abusando de estruturas de blues com passagens frequentemente re-harmonizadas e cromatismos malucos (ouve o tema de straight, no chaser). Max roach era baterista e foi inovador nas levadas, entrando na onda de levar o groove ao mesmo patamar e dialogar o tempo todo com esses elementos. Quase "solando" o tempo todo. põe embaixo o swing do trio mocotó.. demais. belo vídeo, vou procurar o disco. abraços

Aí rapaziada, alguém já ouviu falar do bola sete? wiki: "Bola Sete foi o único filho homem entre seis irmãs, numa família muito pobre e muito musical. Aos seis anos, começou a tocar cavaquinho e, aos nove, ganhou seu primeiro violão. Aos 10 anos foi adotado por um casal de classe média alta, com o qual conheceu a música clássica. Quando a Segunda Guerra Mundial estourou, o casal enviou Bola Sete para uma fazenda no interior do país, na tentativa de evitar que fosse recrutado. Lá, Bola Sete travou contato, pela primeira vez, com a música folclórica brasileira, ao mesmo tempo em que continuava a tocar violão clássico. Na volta ao Rio de Janeiro, com pouco mais de 20 anos, estudou na Escola Nacional de Música e foi contratado pela Rádio Nacional, onde acompanhava cantores e participava de regionais, pequenos grupos e orquestras. Passou, também, um período curto em São Paulo, buscando se aperfeiçoar no violão. Dessa época fica um curioso comentário de Zé Menezes, também violonista da Rádio Nacional, segundo quem Bola Sete era “um bom guitarrista, dos três [*Zé Menezes, Garoto e Bola Sete- só fera*] o mais fraquinho, mas ele era muito caprichoso, chegou a assimilar as coisas e depois ficou muito bom. Era muito nervoso, mas realmente era muito bom. Estudou muito comigo, ia na minha casa, a gente almoçava junto. O Bola Sete, eu comecei gravando com ele, a gente tocava só o regional. Ele não tinha leitura... “. Na década de 1960, foi aluno do maestro Moacir Santos, a exemplo de nomes como Baden Powell eEumir Deodato, entre muitos outros. Ao longo de toda a sua carreira, existem relatos de uma forte dedicação ao estudo. Mesmo nos últimos anos de vida, já doente, sua mulher conta que estudava de quatro a seis horas por dia. Formou o grupo Bola Sete e Seu Conjunto que tinha como cantora Dolores Duran. No final dos anos 50 mudou-se para os Estados Unidos, onde fez uma carreira de sucesso e viveu até a sua morte em 1987." esses dias tava vacilando no youtube e achei um belo vídeo swingando na gig com o vince guaraldi trio (fez a trilha do desenho do charlie brown)