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Ganjaleu Jafumei

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Reputação

  1. AllNature, tudo bem, cara? A matéria da Folha é de hoje, li no jornal impresso (Cotidiano C4) inclusive mandei meu comentário para leitor@uol.com.br http://www.growroom.net/board/topic/50703-rastafari-geraldinho-condenado-a-14-anos-de-priso-pelo-tj-sp/ Vamos fazer barulho! Fumaças e vapores a todos.
  2. Pessoal, a Folha publicou hoje a matéria: http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2013/05/1285951-criador-da-1-igreja-rastafari-do-pais-e-condenado-a-prisao-por-plantar-maconha.shtml Não vamos deixar uma injustiça dessa passar sem a devida repercussão. O Estado não pode ter poder para controlar nosso corpo, nossa mente e nossa alma! Essa condenação atenta contra direitos básicos do ser humano, sua liberdade e sua crença religiosa. Temos de usar toda a luz que a maconha nos dá para lutarmos contra esse tipo de convicção discriminatória, autoritária e, digo mais, facista, usada por esse juiz para fundamentar sua decisão absurda (14 anos de cana + perdimento do imóvel!). Mas nossa luta tem de sair do fórum, pois aqui a sociedade não nos enchergará. Por isso que mandei meu comentário para leitor@uol.com.br, façam o mesmo, galera. É isso aí, mais um dia, mais uma luta. Fumaças e vapores a todos!
  3. Amigos cannabicos, bom dia. Leiam e comentem o textopublicado hoje na Folha: http://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2013/05/1274392-carlos-salgado-e-antonio-geraldo-da-silva-sorteio-perverso.shtml 07/05/2013 - 03h30 Carlos Salgado e Antonio Geraldo da Silva: Sorteio perverso Esta Folha, respeitando a saudável pluralidade dos seus articulistas, publicou recentemente três pontos de vista tão antagônicos quanto ricos para um debate mais aprofundado acerca da descriminalização da maconha. Partindo do fato de que sete ex-ministros da Justiça vieram à público defender a descriminalização, Antonio Prata e Ruy Castro escreveram sobre o assunto. Danuza Leão, de maneira indireta, fez um belo complemento. Prata defendeu a urgência da descriminalização como uma maneira de evitar a "guerra às drogas", jogo perdido pelo Estado ("Cotidiano", 24/4). Ruy Castro argumentou que "todo mundo no Brasil dá palpite sobre drogas: deputados, advogados, juízes, burocratas, ministros (...). Ao mesmo tempo, há duas categorias quase ausentes nessa discussão: os médicos (já que a dependência é uma doença, não um crime) e os dependentes (...)" ("Opinião", 24/4). Como médicos psiquiatras, nós nos sentimos na obrigação de esclarecer alguns pontos sobre a maconha. Como qualquer droga ilícita, ela ocupa grande espaço no imaginário da sociedade. No entanto, infelizmente, vem ganhando uma imagem de benignidade sem uma fundamentação científica confiável. A glamorização da maconha como planta de valor terapêutico e de uso a princípio meramente "recreativo" tem servido de argumento para a condescendência com seu consumo. A verdade é que classificar maconha como droga leve e quem sabe até terapêutica é ingênuo, se não malicioso. O peso clínico de uma droga depende, é claro, do usuário. Sua bagagem genética e social pode contribuir para que a droga tenha grande impacto. Há quem fume e não sofra nenhum dano. Mas há muita gente que vive justamente o contrário. As clínicas de reabilitação estão lotadas para comprovar a veracidade do fato. A maconha pode piorar os quadros psiquiátricos mais comuns, como esquizofrenia, depressão, ansiedade e bipolaridade, e desencadear as primeiras crises graves dessas doenças, mudando a história natural de doentes que poderiam viver incólumes a riscos transmitidos geneticamente. Trata-se, portanto, de um sorteio perverso, pois a rigor se pode suspeitar mas não garantir que uma experiência com maconha venha a ser benigna ou maligna. Herman Tacasey Do mesmo modo, o tabaco também já foi objeto de glamorização e de formação de imagem de benignidade e potencial terapêutico. É nesse ponto que entra Danuza Leão, certeira em seu artigo em "Cotidiano" (20/4) ao denunciar a burrice --desculpem, não há outra palavra-- que é fumar em dias como hoje, quando os inúmeros malefícios do cigarro são plenamente conhecidos. Antonio Prata parte do princípio dos direitos individuais para defender o uso da maconha, "sem que o Estado se meta em suas vidas". No entanto, alguns têm o domínio sobre o que consomem e outros não têm a mesma capacidade. É aí que o Estado precisa exercer seu papel de zelar pelo bem-estar dos cidadãos. Se ele mal dá conta de monitorar o consumo de álcool por jovens, droga equivocadamente admitida como lícita, o que dirá de uma eventual descriminalização da maconha? Essa é uma discussão saudável, de países desenvolvidos, de populações que pensam em si mesmas e em seu futuro. Há um consenso de que do jeito que está não será possível permanecer por muito tempo. No entanto, a sociedade tem de enfrentar a questão ciente de boa informação. O assunto nunca será encerrado sem que todas as vertentes sejam consideradas: juristas, médicos e especialistas em segurança. O caminho ainda é longo. CARLOS SALGADO, 57, e ANTONIO GERALDO DA SILVA, 49, são membro e presidente da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), respectivamente
  4. Galera, infelizmente corremos o risco de ter essa lei aprovada, pois nosso Congresso está empesteado de reacionários. Vejam o absurdo que passa nas cabeças torpes desses dois leitores que comentaram a coluna do Drauzio, e como nosso Legislativo é reflexo da sociedade... Maquiavel (3371)ontem às 17h27 Caro Drauzio... enquanto houver por parte da mídia, o eterno incentivo para que se use droga, nunca conseguiremos extirpar essa chaga da sociedade brasileira... Agora, façamos o seguinte... exército, marinha e aeronáutica patrulhando nossas fronteiras, de uma maneira efetiva e eficaz. Quero ver de onde virão as armas e as drogas... O comentário não representa a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem LUIZ RUIVO FILHO (2518)ontem às 01h47 O usuario perde auto-estima, objetivo de vida, futuro no lixo, perde a familia e o vilão o traficante. Entram pela fronteira, de sorte que aí deve ser o inicio do combate para evitá-las. Não importa o custo porque trata-se de Saude Publica e onde gasta muito mais "na recuperação", diga-se com relativo exito, do que combater nas fronteiras. Ademais existe a conivencia de pessoas em não denunciar quem trafica, já que pode ser anonima atraves do telefone 180. O comentário não representa a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem http://www1.folha.uol.com.br/colunas/drauziovarella/1250736-combate-as-drogas.shtml
  5. Vale a pena ler para enriquecer nossos argumentos contra os proibicionistas de plantão. "A utopia de um mundo sem drogas Os astecas comiam cogumelos alucinógenos; os antigos hindus fumavam maconha; os romanos misturavam ópio ao vinho. Parece que nunca houve sociedade sem drogas. Sem contar os usuários das drogas já regulamentadas, como álcool e tabaco, atualmente, entre 3,4% e 6,6% da população adulta do mundo utiliza drogas ilícitas, como maconha, cocaína e anfetaminas. A maioria destes fará uso eventual, sem maiores consequências ao longo da vida. No entanto, de 10% a 13% desenvolverão problemas de saúde, como dependência, ou contaminação por HIV e doenças infecciosas. O que era para ser recreativo vira patológico. De cada cem mortes no mundo, uma decorre de atividades relacionadas ao tráfico de narcóticos. Estima-se que os custos dos problemas de saúde relacionados ao uso de drogas ilícitas alcancem de US$ 200 bilhões a US$ 250 bilhões anualmente. Os prejuízos causados pela atividade ilegal --mas muito lucrativa-- são absorvidos pelo conjunto da população. É como se o povo subsidiasse os traficantes com incentivos fiscais. É o pior de dois mundos. Em 1961, a ONU aprovou sua Convenção Única sobre Entorpecentes com o objetivo de combater o problema das drogas por meio da repressão à posse, ao uso e à distribuição. O documento, assinado por 184 países, tornou-se, em grande parte, base conceitual para a elaboração das legislações mundiais sobre o tema. No entanto, mesmo em países com leis especialmente severas, como Arábia Saudita e Cingapura, o tráfico e o consumo de drogas persistem. O exemplo clássico da ineficácia desse enfoque, a Lei Seca, tentou proibir o consumo de álcool nos EUA entre 1920 e 1933. O que acabou conseguindo foi transformar Chicago num antro de crime e criar personagens da linhagem de Al Capone. Enquanto se persegue a utopia do mundo sem drogas, o comércio internacional de entorpecentes movimenta cerca de US$ 300 bilhões por ano. Em lugar de contribuir com impostos, esse dinheiro paga propinas e estimula a corrupção das instituições democráticas. A história mostra que parte da população mundial vai continuar se drogando. Mesmo que, para isso, tenha de desafiar as leis. Se políticas de repressão estrita funcionassem, o Irã não teria uma das legislações mais severas quanto ao tema e um dos piores índices de dependência de heroína do mundo. Os países que resolveram enfrentar a questão por meio de políticas inovadoras, que consideram o tema como de saúde pública e incluem a descriminalização do consumo de drogas leves, como a maconha, têm tido resultados encorajadores na reabilitação de usuários e no combate à criminalidade e outras consequências negativas da dependência. A proibição das drogas só dá lucro aos traficantes. Não elimina o consumo nem seus efeitos deletérios, mas impede o controle, a tributação e potencializa o problema. Torna-se um fator de corrupção. Mas, acima de tudo, é irrealista. É tempo de considerar que "um mundo livre de drogas", como quis a ONU, talvez não seja possível. O jeito é conviver com elas pagando o menor preço. Alexandre Vidal Porto é escritor e diplomata. Mestre em direito pela Universidade Harvard, trabalhou nas embaixadas em Santiago, Cidade do México e Washington e na missão do país junto à ONU, em Nova York. Escreve aos sábados, a cada duas semanas, no caderno "Mundo". http://www1.folha.uol.com.br/colunas/alexandrevidalporto/1239542-a-utopia-de-um-mundo-sem-drogas.shtml "
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