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vaporizer

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Reputação

  1. os argumentos e o debate: http://video.globo.com/Videos/Player/Entre...+DROGAS,00.html
  2. O quadro da legalizaçao de drogas no programa da Globo "Altas Horas" no proximo sabado vai exibir um depoimento gravado do diretor da Psicotropicus a favor e outro do policial da Denarc - departamento de narcoticos - contra. Vamos torcer para que a plateia esteja do nosso lado.
  3. ae galera, vamos com tudo dia 6, vai ter até concurso de fantasia. Quem quiser entao pode ir fantasiado e ganhar premio. Blza pura
  4. é isso aí, temos de manter este assunto em destaque e se possível na mídia. E esse fórum é um espaço importante para fazermos isso. LIBERTEM AS PLANTAS!
  5. concordo plenamente. O texto é mesmo para divulgação, citar a fonte. Pode ser copiado à vontade. Saudações a todos.
  6. CABRAL APONTA O CAMINHO DAS PEDRAS - para divulgação O governador Sérgio Cabral teve coragem para dizer o que a maioria das pessoas que conhecem a realidade por trás da economia das drogas não tem coragem de dizer. Muita gente sabe mas não tem coragem de dizer que a Proibição de drogas é um fracasso retumbante, que o custo-benefício dessa política equivocada é o pior possível para a sociedade. O comércio ilegal de drogas consideradas ilícitas por razões que a razão desconhece está hoje na raiz da violência urbana. Parabéns ao governador que começa realmente com o pé direito ao ousar propor caminhos ainda não trilhados para solução da grave problemática resultante da criminalização de algumas substâncias psicoativas - erroneamente chamadas todas de entorpecentes - e da violência barbarizante decorrente dessa criminalização. Queremos unir esforços com o governador e conclamá-lo a não recuar diante dos fariseus que já devem estar se sentindo ameaçados em seus moralismos, preconceitos e interesses pessoais - e que certamente buscarão de todas as maneiras fazer com que Sérgio Cabral recue. Mas ele não precisa recuar. Em muitos círculos acadêmicos avançados a questão não é mais SE AS DROGAS DEVEM SER LEGALIZADAS, mas COMO AS DROGAS DEVEM SER LEGALIZADAS. O juiz Maierovitch tachou o governador de oportunista, o que não é verdade. Cabral vem se pronunciando a favor da Reforma das políticas públicas de drogas há muito tempo. Embora tenha razão quanto à existência das Convenções Proibicionistas das Nações Unidas, das quais o Brasil é signatário, nosso caro juiz não leva em conta o trabalho que vem sendo desenvolvido por diversos grupos e organizações em todo o mundo, que já apontaram os absurdos contidos naqueles documentos de cunho fascista. Essas Convenções que tantos tanto prezam estão com seus dias contados. Esperamos que o governador não volte atrás no que disse, mas sim que forme uma comissão para traçar uma estratégia e implementar uma transição que, entre outras coisas, reduza ao máximo o arsenal de guerra em posse dos diversos grupos que controlam o comércio ilegal de drogas proibidas. Vivemos no meio de uma Guerra Civil e não nos damos conta de que um dos seus principais motivos é que não controlamos essas drogas: EM VEZ DE REGULAMENTAR E CONTROLAR A CIRCULAÇÃO DESSAS "MALDITAS" DROGAS ENTREGAMOS DE BANDEJA A GRUPOS DESPREPARADOS E CRIMINALIZADOS O CONTROLE E O MONOPÓLIO DA PRODUÇÃO E DO COMÉRCIO DESSAS MESMAS DROGAS, PARA DEPOIS COMBATERMOS ESSES GRUPOS E INDIVÍDUOS: O TRÁFICO, que então se arma para o combate, a violência explode e a população se fode. É o cúmulo da burrice. Afastar o consumidor de drogas leves das drogas pesadas, adotando, por exemplo, o modelo holandês, TOLERANDO O CONSUMO DE CANNABIS, já é um passo em direção a uma sociedade livre da ignorância das drogas. E foi isso que o governador sugeriu como estratégia de segurança pública. E é isso que a Psicotropicus vem sugerindo desde sua fundação. Concluindo, o governador Sérgio Cabral não tem de se preocupar com a "ira do povo", pois os antiproibicionistas são maioria e não sabem. É isso que vamos ver quando tivermos de escolher entre essa violência absurda no cotidiano da cidade do Rio de Janeiro - que a Proibição manterá a pleno vapor - e a legalização das drogas. É isso que vamos ver quando tivermos de escolher entre civilidade e barbárie. Apoio é o que não faltará para um dirigente que resolve atacar de frente a questão da violência urbana, indo na raiz do problema. Os bons resultados poderão não ser imediatos: os que lucram com a desgraça da drogadição e da repressão jurídico-policial, aliados ao tráfico, farão de tudo para manter o combate armado às drogas proibidas, pouco se lixando para índices crescentes de violência ou danos e mortes colaterais. Mas em pouco tempo essa violência certamente abrandará: com a regulamentação e controle das drogas classificadas de ilícitas, não haverá motivo para haver exércitos armados para proteger o super-lucrativo negócio ilícito e portanto haverá mais paz e segurança neste país. VAMOS FAZER ESSA TRANSIÇÃO SEM MEDO DE OUSAR TRILHAR CAMINHOS AINDA NÃO PERCORRIDOS - OU VAMOS SER ENGOLIDOS VIVOS POR UMA GUERRA QUE TOMARÁ TODOS OS CANTOS DA CIDADE, E QUE GRADE DE FERRO NENHUMA NEM BLINDADO ALGUM CONSEGUIRÁ CONTER. Psicotropicus (1/3/2007, 1:30h - atualizado, 23:00h)
  7. vaporizer

    Psicotropicus

    imagens diversas, libertárias
  8. O Que Rolou no Segundo Dia do Ciclo de Debates O Uso Tradicional das Plantas O antropólogo Anthony Henman foi a grande estrela do debate. Autoridade mundial em drogas, foi consultor do assunto junto à Organização Mundial da Saúde (OMS), às Nações Unidas e à Comissão Européia. Henman vem pesquisando há anos as plantas alteradoras de consciência e o contexto social complexo que estabelece modelos de visão diferentes sobre o uso de determinadas plantas, incluindo-se aí a cannabis (maconha). Anthony Henman desmistificou os discursos vigentes sobre a relação das drogas com a violência, a questão do tráfico de drogas no morro, da corrupção policial e outros fatos e lembrou que as manchetes de jornal reeditam de tempos em tempos as mesmas histórias, apontando a mesma gravidade, como se este fosse um fenômeno recente. Henman considera que há duas vertentes para se analisar o uso das plantas. Pode-se seguir a lógica do uso tradicional, da importância simbólica do uso da planta no contexto cultural em que ela se insere – o que não significa romantismo ou volta ao passado, mas uma perspectiva política importante para reverter a discussão do discurso pela repressão. Ou pode-se seguir a lógica de tratar as plantas como elementos de comércio, o que leva à exploração, ao valor agregado, e que ocorre, por conta da política proibicionista e como não poderia de ser dentro de uma lógica de mercado, dentro da marginalidade, do monopólio desses produtos pela via da criminalidade. Como durante a Lei Seca. Se a discussão política se mantém única e exclusivamente em termos de narcotráfico, corrupção e violência, a solução vem sendo aumentar a repressão. E daí instala-se o modelo que vivemos hoje, agravando mais os problemas políticos, sociais e de ordem pública. O Plantio de Maconha e a Violência na Zona Rural Motivados pela injustiça social e a luta sindical, Jorge Atílio Iulianelli (coordenador do projeto Cultura e Desenvolvimento da ONG Koinonia), Ana Maria Motta Ribeiro (coordenadora do Observatório Fundiário) e Erika Macedo (Rede Nacional de Advogados Populares - RENAP), discorreram sobre como a política pública de repressão às drogas gera uma onda de violência incontrolável pelo próprio Estado. Os palestrantes vêm atuando em atividades de pesquisa e de defesa de direitos de camponeses na região do Submédio São Francisco (o chamado Polígono da Maconha). Sua atuação se dá a partir da luta sindical dos trabalhadores rurais retirados de áreas invadidas pelas barragens que faziam parte do projeto hidrelétrico no Rio São Francisco. Nesta área, diversos fatores econômicos e políticos transformaram o plantio de cannabis (maconha) em uma estratégia de sobrevivência camponesa. A perseguição que recebem de parte das autoridades e da polícia é uma gritante violação de direitos humanos, em que esses lavradores são transformados em criminosos pela lei antidrogas. Há espaço para os plantadores de maconha se organizarem - como os cocaleros nos Andes - e defenderem o direito de plantar cannabis ou cânhamo, uma planta de imenso valor medicinal, nutricional, enfim, comercial? Jorge Iulianelli e Ana Maria Motta convidaram o público presente a uma profunda reflexão sobre o Estado brasileiro e as exterritorialidades* regionais que ele constitui (construindo focos de pobreza: miséria, indústria da seca) e à sua reprodução enquanto modelo de desenvolvimento nacional. * força ou ação de uma lei fora dos limites territoriais do Estado que, por sua soberania, a estabeleceu (Dicionário Houaiss)
  9. Caro Bart Se a equipe da Estácio for hoje como combinado teremos video e audio, caso contrario ao menos teremos audio, já que todos os debates estão sendo gravados. abço, luiz
  10. Queridos amigos e amigas (por favor divulguem amplamente) Queremos comunicar que o antropólogo Anthony Henman será nosso convidade especial na próxima quinta-feira, dia 14, na mesa "O cultivo de Cannabis no Brasil - Violência na zona rural". Será uma oportunidade ímpar de ouvir esse internacionalmente renomado especialista em plantas alteradoras de consciência e drogas Colamos abaixo o perfil do Anthony retirado do site de nossa colega Bia Labate, Terra Mística, http://www.terramistica.com.br/index.php?ch=4 , um site para ser colocado entre seus favoritos. Anthony Henman: Uma antropologia que floresce fora da academia foto O antropólogo Anthony Henman é um desses personagens liminares que nos fazem perguntar: “porque levo a vida que tenho?”. É daquelas pessoas híbridas, cuja identidade cultural é algo imprecisa, do tipo que já virou um pouco “nativo” (apesar de seus quase 1,90 m de altura e pele rosadinha). Mistura de brasileiro, inglês e argentino, divide seu tempo entre uma casa de campo no País de Gales e uma cobertura no charmoso bairro colonial de Barranco, em Lima. A casa peruana serve como base para suas viagens pelo interior do país em busca de espécies do cacto São Pedro ou wachuma (Echinopsis pachanoi) – um potente alucinógeno cujo princípio ativo é a mescalina (o mesmo presente no peiote, que ficou internacionalmente conhecido através da obra de Castañeda). Com 54 anos, Anthony foi um dos pioneiros da discussão sociológica sobre drogas no Brasil. Ex-professor da Unicamp, organizou duas coletâneas e escreveu três livros. Sua obra mais conhecida é provavelmente Mama Coca, publicada em Londres com um pseudônimo, no final da década de 70. Trata-se de um dos primeiros escritos acadêmicos contemporâneos a abordar a questão dos usos indígenas da folha de coca (Erythroxylum coca) e a criticar os discursos autoritários e etnocidas contidos na agenda política da assim chamada “guerra contra as drogas”. Seu currículo inclui também pesquisas sobre o uso da diamba (Cannabis sativa) entre os índios Tenetehara do Maranhão, a religião ayahuasqueira União do Vegetal, o guaraná entre os Saterê-Maué, o consumo de heroína e cocaína na Europa e nos EUA, bem como a análise das políticas de “redução de danos” (estratégias públicas para diminuir os problemas causados pelo consumo de psicoativos ao invés de pretender sua completa proibição). Do alto de seus cabelos brancos e desgrenhados, Anthony declara sem cerimônia que abandonou definitivamente a academia. Acima de tudo é um empirista ou, noutras palavras, um amante das plantas. Suas favoritas são a coca e o São Pedro, que cultiva carinhosamente em seu jardim mágico e cozinha a partir de técnicas que inventou. Costuma consumir este último de forma solitária, ao lado das folhas de coca que masca diariamente (como é costume em algumas etnias indígenas). Seria difícil precisar seu vasto currículo de experimentações psicodélicas, que conta com uma quase overdose de heroína numa ocasião em que pesquisava junkies. Pai de seis filhos, ex-marido de quatro mulheres (de várias nacionalidades), Anthony é um homem carismático, que soube trocar os pesados impostos e inverno europeus pelo calor das cholitas peruanas. para inscrições prévias: denise@psicotropicus.org ou tel: 21-2247-2915 Pra facilitar o contato entre a Psicotropicus e voce, inscreva-se em http://www.psicotropicus.org/home/cadastro.asp e responda se é a favor ou contra a legalização da maconha. Obrigado, Luiz Psicotropicus, coordenador null
  11. Realmente seria interessante um outdoor sobre a marcha em sao paulo, custa cerca de 1400 por 15 dias + 300/400 para criação e impressao - preço do Rio. será que nao dá para levantar essa grana aí nessa cidade cheia de endinheirados? podem contar comigo e com a psicotropicus que é legalizada. bem, alguma coisa tinha de ser...
  12. salve growlegas esse texto do Millor é mesmo de arrasar E já diziam os Freak Brothers: "Dope will get you better through times of no money than money through times of no dope" ou seja, "É melhor ter bagulho quando á grana está curta do que grana quando o bagulho está curto" heheheheheh
  13. Bas foi um prazer conhece-lo no debate na segunda passada, concordo com voce que o pessoal da mesa passou uma informação de altissima qualidade. acho que foi a primeira vez de uma conferencia no Brasil com uma mesa só de usuários assumidos. e o teatro é bem confortavel, embora muita gente nao o conheça. Ele fica logo depois do teatro Sergio Porto, passando pelos fundos, tem um larguinho que é o Largo do IBAM. Em frente tem uma ladeira, bem na curva. Dá para ir de carro, tem 60 vagas, mas cuidado para nao passar, a entrada é bem na curva. estava tudo certo com uma equipe de video da estácio mas houve problemas. espero que nao falhem na proxima. no entanto foi tudo gravado e fotografado, e vale a pena transcrever as falas para circular. em nome da psicotropicus agradeço a força que temos recebido da growlera e lembro que vcs sao convidados especiais para os proximos 3 debates, e que as inscriçoes sao gratuitas e podem ser feitas por email ou telefone: denise@psicotropicus.org tel: 2247-2915 lembram-se da máxima dos Freak Brothers: "Dope will get you better through times of no money than money through times of no dope" ou seja, "É melhor ter bagulho quando á grana está curta do que grana quando o bagulho está curto" hehehe saudações psicotrópicas
  14. Obrigado Killernauta Nós da psicotropicus aguardamos a galera do Rio em peso, atençao que o teatro nao é muito grande. um grande abraço,
  15. Jornal do Brasil, Segunda, 27 / 09 / 2004 http://jbonline.terra.com.br/jb/papel/cida...0040926004.html Outdoors sugerem descriminalização ONG fará palestras sobre drogas FLORENÇA MAZZA “O tráfico de drogas é contra a legalização da maconha. E você?” A pergunta, estampada num outdoor na saída da estação do metrô de Botafogo, tem como objetivo levar a população carioca a refletir sobre um tema que atinge, com freqüência, seu dia-a-dia. Com duras críticas à política de combate às drogas e ao preconceito gerado pela criminalização, a ONG Psicotropicus dá continuidade à campanha pela legalização das drogas, iniciada em abril passado, com uma marcha pela Avenida Vieira Souto, em Ipanema. Além do outdoor - que ficará por um mês em Botafogo - a ONG promove o ciclo de debates Por uma política de drogas racional, tolerante e compassiva durante todo o mês de outubro, no auditório do Instituto Brasileiro de Administração Municipal (Ibam), no Humaitá. A primeira delas, no dia 4, terá a participação de usuários e de integrantes de programas de redução de danos. - A proibição das drogas traz danos enormes à sociedade. Um dos desastres é a política de repressão, que muitas vezes prende os usuários pobres e coloca-os em presídios, com verdadeiros criminosos - critica o psicólogo Luiz Paulo Guanabara, coordenador-geral da Psicotropicus. Conforme publicado ontem no JB, em sua dissertação de mestrado o delegado Orlando Zaccone retrata, em números, equívocos na política de segurança do Estado. Segundo ele, a secretaria concentra a repressão ao narcotráfico nas comunidades pobres, enquanto a economia do tráfico está no dinheiro ilícito do mercado legal. Advogado criminalista e um dos palestrantes, Alexandre Dumans também defende a descriminalização do uso das drogas e a regulamentação deste comércio. - É um caminho para o combate ao tráfico e para o esvaziamento das prisões - acredita Dumans. O advogado é a favor de uma mudança na legislação, que trate as drogas como questão de saúde pública. - Os recursos devem sair das esferas jurídica e policial para as áreas de saúde e educação - acrescenta Guanabara. A Psicotropicus faz parte do movimento internacional antiproibicionista. As palestras seguintes do ciclo acontecem nos dias 14, 18 e 25 de outubro
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