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os argumentos e o debate: http://video.globo.com/Videos/Player/Entre...+DROGAS,00.html
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O quadro da legalizaçao de drogas no programa da Globo "Altas Horas" no proximo sabado vai exibir um depoimento gravado do diretor da Psicotropicus a favor e outro do policial da Denarc - departamento de narcoticos - contra. Vamos torcer para que a plateia esteja do nosso lado.
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ae galera, vamos com tudo dia 6, vai ter até concurso de fantasia. Quem quiser entao pode ir fantasiado e ganhar premio. Blza pura
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CABRAL APONTA O CAMINHO DAS PEDRAS
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é isso aí, temos de manter este assunto em destaque e se possível na mídia. E esse fórum é um espaço importante para fazermos isso. LIBERTEM AS PLANTAS! -
CABRAL APONTA O CAMINHO DAS PEDRAS
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concordo plenamente. O texto é mesmo para divulgação, citar a fonte. Pode ser copiado à vontade. Saudações a todos. -
CABRAL APONTA O CAMINHO DAS PEDRAS - para divulgação O governador Sérgio Cabral teve coragem para dizer o que a maioria das pessoas que conhecem a realidade por trás da economia das drogas não tem coragem de dizer. Muita gente sabe mas não tem coragem de dizer que a Proibição de drogas é um fracasso retumbante, que o custo-benefício dessa política equivocada é o pior possível para a sociedade. O comércio ilegal de drogas consideradas ilícitas por razões que a razão desconhece está hoje na raiz da violência urbana. Parabéns ao governador que começa realmente com o pé direito ao ousar propor caminhos ainda não trilhados para solução da grave problemática resultante da criminalização de algumas substâncias psicoativas - erroneamente chamadas todas de entorpecentes - e da violência barbarizante decorrente dessa criminalização. Queremos unir esforços com o governador e conclamá-lo a não recuar diante dos fariseus que já devem estar se sentindo ameaçados em seus moralismos, preconceitos e interesses pessoais - e que certamente buscarão de todas as maneiras fazer com que Sérgio Cabral recue. Mas ele não precisa recuar. Em muitos círculos acadêmicos avançados a questão não é mais SE AS DROGAS DEVEM SER LEGALIZADAS, mas COMO AS DROGAS DEVEM SER LEGALIZADAS. O juiz Maierovitch tachou o governador de oportunista, o que não é verdade. Cabral vem se pronunciando a favor da Reforma das políticas públicas de drogas há muito tempo. Embora tenha razão quanto à existência das Convenções Proibicionistas das Nações Unidas, das quais o Brasil é signatário, nosso caro juiz não leva em conta o trabalho que vem sendo desenvolvido por diversos grupos e organizações em todo o mundo, que já apontaram os absurdos contidos naqueles documentos de cunho fascista. Essas Convenções que tantos tanto prezam estão com seus dias contados. Esperamos que o governador não volte atrás no que disse, mas sim que forme uma comissão para traçar uma estratégia e implementar uma transição que, entre outras coisas, reduza ao máximo o arsenal de guerra em posse dos diversos grupos que controlam o comércio ilegal de drogas proibidas. Vivemos no meio de uma Guerra Civil e não nos damos conta de que um dos seus principais motivos é que não controlamos essas drogas: EM VEZ DE REGULAMENTAR E CONTROLAR A CIRCULAÇÃO DESSAS "MALDITAS" DROGAS ENTREGAMOS DE BANDEJA A GRUPOS DESPREPARADOS E CRIMINALIZADOS O CONTROLE E O MONOPÓLIO DA PRODUÇÃO E DO COMÉRCIO DESSAS MESMAS DROGAS, PARA DEPOIS COMBATERMOS ESSES GRUPOS E INDIVÍDUOS: O TRÁFICO, que então se arma para o combate, a violência explode e a população se fode. É o cúmulo da burrice. Afastar o consumidor de drogas leves das drogas pesadas, adotando, por exemplo, o modelo holandês, TOLERANDO O CONSUMO DE CANNABIS, já é um passo em direção a uma sociedade livre da ignorância das drogas. E foi isso que o governador sugeriu como estratégia de segurança pública. E é isso que a Psicotropicus vem sugerindo desde sua fundação. Concluindo, o governador Sérgio Cabral não tem de se preocupar com a "ira do povo", pois os antiproibicionistas são maioria e não sabem. É isso que vamos ver quando tivermos de escolher entre essa violência absurda no cotidiano da cidade do Rio de Janeiro - que a Proibição manterá a pleno vapor - e a legalização das drogas. É isso que vamos ver quando tivermos de escolher entre civilidade e barbárie. Apoio é o que não faltará para um dirigente que resolve atacar de frente a questão da violência urbana, indo na raiz do problema. Os bons resultados poderão não ser imediatos: os que lucram com a desgraça da drogadição e da repressão jurídico-policial, aliados ao tráfico, farão de tudo para manter o combate armado às drogas proibidas, pouco se lixando para índices crescentes de violência ou danos e mortes colaterais. Mas em pouco tempo essa violência certamente abrandará: com a regulamentação e controle das drogas classificadas de ilícitas, não haverá motivo para haver exércitos armados para proteger o super-lucrativo negócio ilícito e portanto haverá mais paz e segurança neste país. VAMOS FAZER ESSA TRANSIÇÃO SEM MEDO DE OUSAR TRILHAR CAMINHOS AINDA NÃO PERCORRIDOS - OU VAMOS SER ENGOLIDOS VIVOS POR UMA GUERRA QUE TOMARÁ TODOS OS CANTOS DA CIDADE, E QUE GRADE DE FERRO NENHUMA NEM BLINDADO ALGUM CONSEGUIRÁ CONTER. Psicotropicus (1/3/2007, 1:30h - atualizado, 23:00h)
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Ciclo de Debates DA PSICOTROPICUS - OUTUBRO 2004
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O Que Rolou no Segundo Dia do Ciclo de Debates O Uso Tradicional das Plantas O antropólogo Anthony Henman foi a grande estrela do debate. Autoridade mundial em drogas, foi consultor do assunto junto à Organização Mundial da Saúde (OMS), às Nações Unidas e à Comissão Européia. Henman vem pesquisando há anos as plantas alteradoras de consciência e o contexto social complexo que estabelece modelos de visão diferentes sobre o uso de determinadas plantas, incluindo-se aí a cannabis (maconha). Anthony Henman desmistificou os discursos vigentes sobre a relação das drogas com a violência, a questão do tráfico de drogas no morro, da corrupção policial e outros fatos e lembrou que as manchetes de jornal reeditam de tempos em tempos as mesmas histórias, apontando a mesma gravidade, como se este fosse um fenômeno recente. Henman considera que há duas vertentes para se analisar o uso das plantas. Pode-se seguir a lógica do uso tradicional, da importância simbólica do uso da planta no contexto cultural em que ela se insere – o que não significa romantismo ou volta ao passado, mas uma perspectiva política importante para reverter a discussão do discurso pela repressão. Ou pode-se seguir a lógica de tratar as plantas como elementos de comércio, o que leva à exploração, ao valor agregado, e que ocorre, por conta da política proibicionista e como não poderia de ser dentro de uma lógica de mercado, dentro da marginalidade, do monopólio desses produtos pela via da criminalidade. Como durante a Lei Seca. Se a discussão política se mantém única e exclusivamente em termos de narcotráfico, corrupção e violência, a solução vem sendo aumentar a repressão. E daí instala-se o modelo que vivemos hoje, agravando mais os problemas políticos, sociais e de ordem pública. O Plantio de Maconha e a Violência na Zona Rural Motivados pela injustiça social e a luta sindical, Jorge Atílio Iulianelli (coordenador do projeto Cultura e Desenvolvimento da ONG Koinonia), Ana Maria Motta Ribeiro (coordenadora do Observatório Fundiário) e Erika Macedo (Rede Nacional de Advogados Populares - RENAP), discorreram sobre como a política pública de repressão às drogas gera uma onda de violência incontrolável pelo próprio Estado. Os palestrantes vêm atuando em atividades de pesquisa e de defesa de direitos de camponeses na região do Submédio São Francisco (o chamado Polígono da Maconha). Sua atuação se dá a partir da luta sindical dos trabalhadores rurais retirados de áreas invadidas pelas barragens que faziam parte do projeto hidrelétrico no Rio São Francisco. Nesta área, diversos fatores econômicos e políticos transformaram o plantio de cannabis (maconha) em uma estratégia de sobrevivência camponesa. A perseguição que recebem de parte das autoridades e da polícia é uma gritante violação de direitos humanos, em que esses lavradores são transformados em criminosos pela lei antidrogas. Há espaço para os plantadores de maconha se organizarem - como os cocaleros nos Andes - e defenderem o direito de plantar cannabis ou cânhamo, uma planta de imenso valor medicinal, nutricional, enfim, comercial? Jorge Iulianelli e Ana Maria Motta convidaram o público presente a uma profunda reflexão sobre o Estado brasileiro e as exterritorialidades* regionais que ele constitui (construindo focos de pobreza: miséria, indústria da seca) e à sua reprodução enquanto modelo de desenvolvimento nacional. * força ou ação de uma lei fora dos limites territoriais do Estado que, por sua soberania, a estabeleceu (Dicionário Houaiss) -
Ciclo de Debates DA PSICOTROPICUS - OUTUBRO 2004
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Caro Bart Se a equipe da Estácio for hoje como combinado teremos video e audio, caso contrario ao menos teremos audio, já que todos os debates estão sendo gravados. abço, luiz -
Ciclo de Debates DA PSICOTROPICUS - OUTUBRO 2004
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Queridos amigos e amigas (por favor divulguem amplamente) Queremos comunicar que o antropólogo Anthony Henman será nosso convidade especial na próxima quinta-feira, dia 14, na mesa "O cultivo de Cannabis no Brasil - Violência na zona rural". Será uma oportunidade ímpar de ouvir esse internacionalmente renomado especialista em plantas alteradoras de consciência e drogas Colamos abaixo o perfil do Anthony retirado do site de nossa colega Bia Labate, Terra Mística, http://www.terramistica.com.br/index.php?ch=4 , um site para ser colocado entre seus favoritos. Anthony Henman: Uma antropologia que floresce fora da academia foto O antropólogo Anthony Henman é um desses personagens liminares que nos fazem perguntar: “porque levo a vida que tenho?”. É daquelas pessoas híbridas, cuja identidade cultural é algo imprecisa, do tipo que já virou um pouco “nativo” (apesar de seus quase 1,90 m de altura e pele rosadinha). Mistura de brasileiro, inglês e argentino, divide seu tempo entre uma casa de campo no País de Gales e uma cobertura no charmoso bairro colonial de Barranco, em Lima. A casa peruana serve como base para suas viagens pelo interior do país em busca de espécies do cacto São Pedro ou wachuma (Echinopsis pachanoi) – um potente alucinógeno cujo princípio ativo é a mescalina (o mesmo presente no peiote, que ficou internacionalmente conhecido através da obra de Castañeda). Com 54 anos, Anthony foi um dos pioneiros da discussão sociológica sobre drogas no Brasil. Ex-professor da Unicamp, organizou duas coletâneas e escreveu três livros. Sua obra mais conhecida é provavelmente Mama Coca, publicada em Londres com um pseudônimo, no final da década de 70. Trata-se de um dos primeiros escritos acadêmicos contemporâneos a abordar a questão dos usos indígenas da folha de coca (Erythroxylum coca) e a criticar os discursos autoritários e etnocidas contidos na agenda política da assim chamada “guerra contra as drogas”. Seu currículo inclui também pesquisas sobre o uso da diamba (Cannabis sativa) entre os índios Tenetehara do Maranhão, a religião ayahuasqueira União do Vegetal, o guaraná entre os Saterê-Maué, o consumo de heroína e cocaína na Europa e nos EUA, bem como a análise das políticas de “redução de danos” (estratégias públicas para diminuir os problemas causados pelo consumo de psicoativos ao invés de pretender sua completa proibição). Do alto de seus cabelos brancos e desgrenhados, Anthony declara sem cerimônia que abandonou definitivamente a academia. Acima de tudo é um empirista ou, noutras palavras, um amante das plantas. Suas favoritas são a coca e o São Pedro, que cultiva carinhosamente em seu jardim mágico e cozinha a partir de técnicas que inventou. Costuma consumir este último de forma solitária, ao lado das folhas de coca que masca diariamente (como é costume em algumas etnias indígenas). Seria difícil precisar seu vasto currículo de experimentações psicodélicas, que conta com uma quase overdose de heroína numa ocasião em que pesquisava junkies. Pai de seis filhos, ex-marido de quatro mulheres (de várias nacionalidades), Anthony é um homem carismático, que soube trocar os pesados impostos e inverno europeus pelo calor das cholitas peruanas. para inscrições prévias: denise@psicotropicus.org ou tel: 21-2247-2915 Pra facilitar o contato entre a Psicotropicus e voce, inscreva-se em http://www.psicotropicus.org/home/cadastro.asp e responda se é a favor ou contra a legalização da maconha. Obrigado, Luiz Psicotropicus, coordenador null -
Realmente seria interessante um outdoor sobre a marcha em sao paulo, custa cerca de 1400 por 15 dias + 300/400 para criação e impressao - preço do Rio. será que nao dá para levantar essa grana aí nessa cidade cheia de endinheirados? podem contar comigo e com a psicotropicus que é legalizada. bem, alguma coisa tinha de ser...
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salve growlegas esse texto do Millor é mesmo de arrasar E já diziam os Freak Brothers: "Dope will get you better through times of no money than money through times of no dope" ou seja, "É melhor ter bagulho quando á grana está curta do que grana quando o bagulho está curto" heheheheheh
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Ciclo de Debates DA PSICOTROPICUS - OUTUBRO 2004
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Bas foi um prazer conhece-lo no debate na segunda passada, concordo com voce que o pessoal da mesa passou uma informação de altissima qualidade. acho que foi a primeira vez de uma conferencia no Brasil com uma mesa só de usuários assumidos. e o teatro é bem confortavel, embora muita gente nao o conheça. Ele fica logo depois do teatro Sergio Porto, passando pelos fundos, tem um larguinho que é o Largo do IBAM. Em frente tem uma ladeira, bem na curva. Dá para ir de carro, tem 60 vagas, mas cuidado para nao passar, a entrada é bem na curva. estava tudo certo com uma equipe de video da estácio mas houve problemas. espero que nao falhem na proxima. no entanto foi tudo gravado e fotografado, e vale a pena transcrever as falas para circular. em nome da psicotropicus agradeço a força que temos recebido da growlera e lembro que vcs sao convidados especiais para os proximos 3 debates, e que as inscriçoes sao gratuitas e podem ser feitas por email ou telefone: denise@psicotropicus.org tel: 2247-2915 lembram-se da máxima dos Freak Brothers: "Dope will get you better through times of no money than money through times of no dope" ou seja, "É melhor ter bagulho quando á grana está curta do que grana quando o bagulho está curto" hehehe saudações psicotrópicas -
Ciclo de Debates DA PSICOTROPICUS - OUTUBRO 2004
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Obrigado Killernauta Nós da psicotropicus aguardamos a galera do Rio em peso, atençao que o teatro nao é muito grande. um grande abraço, -
Jornal do Brasil, Segunda, 27 / 09 / 2004 http://jbonline.terra.com.br/jb/papel/cida...0040926004.html Outdoors sugerem descriminalização ONG fará palestras sobre drogas FLORENÇA MAZZA “O tráfico de drogas é contra a legalização da maconha. E você?” A pergunta, estampada num outdoor na saída da estação do metrô de Botafogo, tem como objetivo levar a população carioca a refletir sobre um tema que atinge, com freqüência, seu dia-a-dia. Com duras críticas à política de combate às drogas e ao preconceito gerado pela criminalização, a ONG Psicotropicus dá continuidade à campanha pela legalização das drogas, iniciada em abril passado, com uma marcha pela Avenida Vieira Souto, em Ipanema. Além do outdoor - que ficará por um mês em Botafogo - a ONG promove o ciclo de debates Por uma política de drogas racional, tolerante e compassiva durante todo o mês de outubro, no auditório do Instituto Brasileiro de Administração Municipal (Ibam), no Humaitá. A primeira delas, no dia 4, terá a participação de usuários e de integrantes de programas de redução de danos. - A proibição das drogas traz danos enormes à sociedade. Um dos desastres é a política de repressão, que muitas vezes prende os usuários pobres e coloca-os em presídios, com verdadeiros criminosos - critica o psicólogo Luiz Paulo Guanabara, coordenador-geral da Psicotropicus. Conforme publicado ontem no JB, em sua dissertação de mestrado o delegado Orlando Zaccone retrata, em números, equívocos na política de segurança do Estado. Segundo ele, a secretaria concentra a repressão ao narcotráfico nas comunidades pobres, enquanto a economia do tráfico está no dinheiro ilícito do mercado legal. Advogado criminalista e um dos palestrantes, Alexandre Dumans também defende a descriminalização do uso das drogas e a regulamentação deste comércio. - É um caminho para o combate ao tráfico e para o esvaziamento das prisões - acredita Dumans. O advogado é a favor de uma mudança na legislação, que trate as drogas como questão de saúde pública. - Os recursos devem sair das esferas jurídica e policial para as áreas de saúde e educação - acrescenta Guanabara. A Psicotropicus faz parte do movimento internacional antiproibicionista. As palestras seguintes do ciclo acontecem nos dias 14, 18 e 25 de outubro
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Ciclo de Debates DA PSICOTROPICUS - OUTUBRO 2004
um tópico no fórum postou vaporizer Eventos e Competições
Vejam a foto do outdoor lançado pela Psicotropicus no site www.psicotropicus.org Abaixo o programa do Ciclo de Debates promovido pela ONG: CICLO DE DEBATES DA PSICOTROPICUS - OUTUBRO 2004 Segundo dados da ONU, a indústria de drogas ilícitas movimenta atualmente cerca de 500 bilhões de dólares ao ano, o equivalente a oito por cento de todo o comércio internacional. E tem gerado níveis insuportáveis de violência, exclusão social e criminalidade no Brasil e no mundo. Quem usa drogas financia a violência? O chamado crime organizado e a violência são o resultado de décadas de políticas de segurança fracassadas e de Guerra às Drogas? O uso de drogas é caso de polícia ou um problema de saúde pública? Venha debater com pesquisadores, ativistas, acadêmicos, usuários e não usuários esta questão que afeta a todos, ricos e pobres, adultos e crianças. Você é parte importante neste debate. A POLÍTICA DE DROGAS Datas: 4,14,18 e 25 de outubro de 2004 Horário: 19:30h às 21:30h Local: Auditório do IBAM Largo do IBAM, 1 - Humaitá – Rio de Janeiro – RJ Inscrições: Por telefone: (21) 2247-2915, com Denise Através de e-mail: denise@psicotropicus.org Investimento: Para assistir todos os dias: R$15,00 (quinze reais) Para assistir alguns dias: R$ 5,00 (cinco reais) por dia Obs.: caso precise de uma bolsa integral, ou para assistir a um ou mais dias, entre em contato conosco. Patrocínio: Tides Foundation Por Uma Nova Política de Drogas Racional, Tolerante e Compassiva PROGRAMA Dia 04/10/2004 Com a Palavra, os Usuários e os Redutores de Danos - Christiane Moema Alves Sampaio, Psicóloga - Presidente da Associação Carioca de Redução de Danos - Célia Szterenfeld, Terapeuta - Coordenadora do Programa Integrado de Marginalidade (PIM) - Décio Ciavaglia, Redutor de Danos - Associação Brasileira de Redução de Danos (ABORDA) Coffee-break e debate Dia 14/10/2004 O Plantio de Maconha no Brasil - Violência na Zona Rural - Jorge Atílio Iulianelli, Doutor em Filosofia - UFRJ - Koinonia-Presença Ecumênica e Serviço. - Ana Maria Motta Ribeiro, Doutora em Sociologia - Coordenadora do Observatório Fundiário Fluminense – UFF - Erika Macedo, Advogada – RENAP/RJ Coffee-break e debate Dia 18/10/2004 Lei de Drogas e a Visão de Criminalistas e Acadêmicos - Alexandre Dumans, Advogado criminalista, Mestre em Direito Penal - UFRJ - João Carlos Castellar, Advogado, Mestre em Ciências Penais – UCAM, Professor da CESU/Teresópolis-RJ - Convidados especiais Coffee-break e debate Dia 25/10/2004 Os Antiproibicionistas - Rogério Rocco, Advogado em Direito Ambientalista, autor do livro "O que é Legalização das Drogas" - Luiz Paulo Guanabara, Psicólogo – Coordenador da Psicotropicus - Convidados especiais Coffee-break e debate - Encerramento: "Mesa de Arte" com o poeta Mano Melo, o percussionista Junno Homrich e convidados PSICOTROPICUS: Reduzindo os danos provocados pela proibição de plantas e de drogas null -
Consciência Cannabica Alternativa
topic respondeu ao FilhodiJah de vaporizer em Ativismo - Cannabis Livre
oi semente de luz ponho fé na sua utopia! li as mensagens acima, um movimento pode ter muitos apoios. a cultura cannábica é muito forte em todo Brasil, temos de prevalecer. um bjo e abços a todos -
Caro Jahphael A Psicotropicus não faz a mínima questão de organizar a próxima manifestação no marco da Marcha Mundial pela Marijuana, que esse ano aconteceu em mais de 300 cidades pelo mundo. Pelo contrário, se houvesse uma organização competente para fazê-lo, seria ótimo, pois poderíamos nos concentrar nos nossos objetivos principais: reduzir os danos provocados pela proibição de drogas e mudar a política de guerra às drogas – acabar com essa guerra. Aliás foi muito sábio termos saído da organização, pois seria um mico estar associado a uma passeata a que foram 60 pessoas – sendo que uns quinze eram repórteres ou pessoas das equipes de vídeo. Não faltou divulgação, começamos a trabalhar em janeiro e fundamos o Movimento pela Legalização da Cannabis, que levou a marcha adiante. As reuniões eram abertas, mas poucos se chegaram. Infelizmente a página web ficou a cargo de um incompetente que acabou dando pra trás. No fundo, parte do grupo que se formou continuou organizando o evento por trás dos panos, inclusive eu. E se não fosse o manifesto, neguinho poderia ser acusado de apologia, queríamos proteger os participantes desse tipo de acusação. Como você não gostou do manifesto, desafio você a apresentar o seu "que apresente ao menos os elementos mínimos que seriam necessários ao documento desta importancia", como vc disse. Estamos curiosissimos para conhecer esses elementos mínimos, vc estrá fazendo um grande favor à comunidade apresentando-os. Se nao o fizer, é porque eles só existem na sua fantasia. Enfim, dou a maior força para que uma organização assuma a próxima marcha. Daremos total apoio, inclusive ajudando a levantar recursos. Como somos o representante oficial da Cures-not-Wars, a ong americana que organiza a marcha em escala mundial, indicaríamos essa nova organização no nosso lugar. Aliás, por que você não assume isso, já que é tão articulado? Nesse sentido, seria bom que você viesse à nossa reunião na próxima semana, quem sabe já com uma proposta. Tenha certeza de que será muito bem vindo. Bem, se você ou qualquer outra pessoa ou grupo quiser assumir a frente da próxima marcha, damos a maior força e sugerimos que venham à reunião. Mas pelo andar da carruagem, aposto como vcs vão ficar mesmo é só na crítica. Tomara que não.
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Numa guerra é preciso saber o momento de avançar e de recuar. a retirada da psicotropicus foi estratégica, para fortalecer as bases antes de avançar. nao que eu como porta voz da ong tenha de dar satisfação nenhuma, pq eu estava lá distribuindo um manifesto e vcs em casa. vcs sao muito bla bla bla, e no fundo sao todos filhinhos da mamae. é essa nova geração que nunca leu um livro na vida.
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movimento pela legalização da cannabis Matérias que saíram nos jornais abaixo: sinceramente nao entendi porque foi tao pouca gente, tinha mais repórter que manifestante. a Psicotropicus vai fazer uma reuniao para avaliar a passeata na quinta ou sexta da proxima semana. quem quiser informação e quiser comparecer mande uma mensagem para psicotropicus@psicotropicus.org na reuniao começaremos tb a planejar o barulho do ano que vem. vcs sabiam que foram 10.000 na passeata em Buenos Aires? aqui... sem comentários. a frase sobre o McDonalds tem o objetivo de fazer uma crítica ao que andam dizendo "quem usa drogas financia a violência" com a qual só pode concordar quem é mané ou nao tem a menor idéia de como funciona a produção e o comércio de substâncias classificadas como proibidas. é lastimável que usuarios de cannabis achem que estao realmente financiando a violencia, como já ouvi dizer, inclusive neste site. que é sem dúvida um excelente ponto de encontro para ajudar na mobilização por mudanças na legislação da cannabis, seu uso medicinal e industrial. vejam que a mídia fez a sua parte, e tb teve uma reportagem no jornal da Band. quem sabe no ano que vem quem nao foi venha fazer a sua parte em vez de ficar alienado em casa. JORNAL DO BRASIL 03/05/04 RIO Maresia na orla de Ipanema Defensores da descriminalização da maconha se reúnem e fazem protesto Rachel Almeida Passeata pacífica pediu que o Estado passe a controlar a plantação, a venda e o consumo da erva Realizada há dois anos, a primeira edição brasileira da Marcha Mundial da Maconha reuniu 500 pessoas durante uma passeata em Ipanema. A marcha deste ano foi bem mais modesta. Cerca de 60 pessoas, convocadas através de emails e do boca-a-boca, compareceram ao cortejo, que partiu do Jardim de Alá e seguiu até o Posto 9 da Praia de Ipanema, pedindo a descriminalização da Cannabis sativa e que o Estado passe a controlar a plantação, a venda e o consumo da planta. Inicialmente organizada pela ONG Psicotropicus, que optou pelo adiamento da marcha devido aos recentes crimes na Rocinha, a marcha ainda assim contou com a presença do diretor-executivo da organização, o psicólogo Luiz Paulo Guanabara: - Queríamos adiar devido à comoção que os últimos acontecimentos da Rocinha provocaram, mas acreditamos na importância de se criar um debate sobre o uso da maconha. Nossa intenção não é fazer apologia da cannabis, mas educar a população para que se tenha uma nova atitude em relação à erva - defende ele. Foram distribuídos aos participantes e a quem passava pela passeata, um manifesto com frases que definiam as propostas do grupo como ''A guerra contra a cannabis gera violência, é dispendiosa e desnecessária'' ou ''Você é a favor da proibição da cannabis? O tráfico é!''. Dois documentários estavam sendo filmados na ocasião: um por estudantes de cinema da Universidade Estácio de Sá, que deve receber o nome de Liberdade Verde, e o outro, sem nome, produzido pela Psicotropicus. A irreverência também marcou a marcha, onde os participantes cantavam trechos de músicas como Malandragem dá um tempo, de Bezerra da Silva, que tem o famoso refrão ''vou apertar, mas não vou acender agora'' ou gritavam frases e expressões como ''Experimenta! Experimenta!'' e ''Viva Marcelo Anthony'', em referência ao ator preso recentemente ao ser flagrado comprando maconha. Um carro da Polícia Militar acompanhou a passeata e dois policiais do Serviço Reservado filmaram alguns participantes. Não foram registradas confusões nem o uso de drogas. - Sou a favor da liberação da maconha. A proibição é uma hipocrisia que só alimenta o tráfico de drogas. Acredito que a liberação traria uma série de vantagens, como a de atrair turistas para o país, como acontece na Holanda - comenta a professora Simone Simões, 58 anos, que afirmou ser uma ex-usuária da erva. A orla ficou cheia neste primeiro domingo de maio, com temperatura que variou entre 16,1 e 31,1 graus. A previsão para hoje é de céu claro a parcialmente nublado com temperatura média de 23,5 graus. 02/05/2004 - 22h48 Cariocas pedem liberação da maconha durante passeata em Ipanema da Folha Online e da Folha de S. Paulo, no Rio Cerca de 60 pessoas, que se organizaram pela internet, pediram hoje a liberação da maconha em passeata em Ipanema (zona sul do Rio) e foram aplaudidas da praia por alguns grupos. A polícia acompanhou a manifestação que ocorreu sem incidentes. Muitos manifestantes gritavam palavras de ordem como "Ah, ah, ah, eu quero é plantar" e "Viva Marcelo Anthony", em referência ao ator preso no mês passado comprando a droga. Também houve protesto contra o ex-governador e secretário da Segurança Anthony Garotinho, com gritos de "Ô, ô, ô, Garotinho é ditador". Em razão dos conflitos de abril na favela da Rocinha (zona sul), a ONG Psicotropicus desistiu de organizar o evento, que aconteceu pela última vez no Rio em 2002 e reuniu cerca de 500 pessoas. O Dia Online, 3 de maio de 2004 Passeata atrai 200 pessoas Quase 200 pessoas participaram da passeata do Movimento pela Legalização da Cannabis ontem, na Praia de Ipanema. O grupo partiu do Jardim de Alah e caminhou até o Posto 9, sempre acompanhado pela polícia. Segundo Luiz Paulo Guanabara, que gravou imagens para o documentário que está produzindo sobre o tema, o evento transcorreu bem. “Foi superpacífico. A manifestação da população é um direito. É preciso vencer o tabu das leis e discutir o tema”, comentou. TRIBUNA DA IMPRENSA (RJ) 03/05/04 CIDADES Passeata pela liberação da maconha reúne 60 pessoas no Rio Uma passeata em defesa da liberação da maconha reuniu cerca de 60 pessoas na tarde de ontem, na Praia de Ipanema, na Zona Sul do Rio. O número de participantes foi bem inferior à primeira manifestação, dois anos atrás, quando 500 pessoas caminharam da Praça Nossa Senhora da Paz ao Posto 9. Com cartazes e faixas, os manifestantes cobraram do governo a legalização da maconha e o direito de plantar a erva. "Acho que o movimento foi esvaziado porque hoje o usuário é acusado de financiar a violência do narcotráfico e isso inibiu muito as pessoas, que não querem se expor. Mas por esse argumento, quem come no McDonald's financia a guerra do Iraque e o terrorismo internacional", afirmou o psicólogo Luiz Paulo Guanabara. A ONG coordenada por Guanabara, a Psicotropicus, começou a organizar a passeata, mas deixou o movimento há um mês, depois que se acirrou a guerra na Rocinha. "Essa é uma passeata espontânea", afirmou. Durante a passeata, os manifestantes gritavam palavras de ordem, como "Ah-ah-ah! Eu quero é plantar", "Viva Marcelo Anthony", "Ô-ô-ô Garotinho é ditador". O grupo foi saudado por banhistas que estavam no Posto 9, mas não aderiram à passeata. Policiais militares disfarçados de repórteres acompanharam o trajeto de cerca de 500 metros. Eles chegaram a anotar nomes e fotografar os manifestantes, mas não houve incidentes. Ao contrário da passeata de 2002, não houve consumo de drogas. Toda a movimentação foi gravada por duas equipes de documentaristas. Manifestantes davam depoimentos sobre o movimento, experiência com drogas e repressão policial. Um jovem, estudante de Gastronomia, deu receitas culinárias com a erva. Uma estudante de 17 anos contou que foi denunciada pela mãe para o Juizado de Menores, teve de se submeter a um ano de tratamento com psicólogas e assistentes sociais, mas nunca deixou de fumar maconha. "A abordagem ao jovem é totalmente equivocada. Elas agiam como se as minhas dificuldades de relacionamento com a família fossem por causa das drogas e não porque eu estava na 'aborrecência'", criticou.
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Próxima Passeata - Million Marijuana March no Brasil
topic respondeu ao doutor_freud de vaporizer em Ativismo - Cannabis Livre
mmmarcha em sao francisco http://www.indybay.org/news/2004/05/1679160.php -
Próxima Passeata - Million Marijuana March no Brasil
topic respondeu ao doutor_freud de vaporizer em Ativismo - Cannabis Livre
afinal o encontro aqui no rio é na praça da paz ou jardim de alah? sao cinco quarteiroes de distancia... espero que a galera nao confronte a policia e tenha cuidado porque esse é um estado governado por evangelicos que sao radicais no preconceito e na reopressao contra a cannabis, mas nao percebem que a cannabis tem origem divina hehehe por isso ir com algo em cima é bem arriscado bem, eu vou tentar descobrir onde vai ser dando um rolé na área amanha -
Próxima Passeata - Million Marijuana March no Brasil
topic respondeu ao doutor_freud de vaporizer em Ativismo - Cannabis Livre
atenção: texto para ser xerocado e distribuido na marcha (usar as fontes que quiser): MOVIMENTO PELA LEGALIZAÇÃO DA CANNABIS É crime fazer apologia da cannabis, e não é essa a nossa intenção. Mas a realidade é que cresce cada vez mais o consumo dessa planta e, portanto, não adianta ser hipócrita e não falar abertamente desse assunto, e deixar de fazer o único trabalho de prevenção possível: educar sem contar mentiras. As pessoas estão fumando mesmo e se a polícia fosse se dedicar a todas elas, não teria tempo para cuidar de nenhum outro crime - na verdade dos verdadeiros crimes, dignos desse termo, como assassinatos, roubos, estupros, corrupção, seqüestros, violência. Sabe-se que a polícia perde um tempo enorme desde a prisão em flagrante de um cidadão de posse de um simples cigarro de maconha até terminar de preencher toda a papelada na delegacia, para mandar o “maconheiro” para o xadrez. Quanto tempo do seu dia de trabalho o policial não perde nessa função de prender simples usuários de cannabis, com dinheiro pago com o seu, o meu, o nosso imposto? E depois, você sabe explicar por que a cannabis foi parar na lista de drogas proibidas? Se não sabe, não deixe de considerar que pode ter sido por preconceito, intolerância, ignorância ou interesses comerciais. Afinal quem está lucrando com proibição da cannabis? Não estaria a política de drogas vigente redondamente equivocada? Faz sentido criminalizar plantas? Os apreciadores e defensores da cannabis são pessoas iguais a você, cidadãos de bem que zelam por suas famílias, que trabalham e pagam os impostos, que respeitam o direito alheio e querem ter seus direitos respeitados - como lhes garante a constituição brasileira. A Guerra contra a cannabis gera violência, é dispendiosa e desnecessária. Chega de Guerra! Quem come no Mac Donald’s financia a guerra no Iraque e o terrorismo internacional! A cannabis é uma dádiva de Deus como todas as plantas da Natureza. A cannabis, portanto, é do bem. A sua proibição é um erro histórico! Vamos utilizar as propriedades medicinais da cannabis. Vários países já fazem isso. Você é a favor da proibição da cannabis? O tráfico é! Mas você não acha que as drogas são muito perigosas para ser deixadas nas mãos de criminosos, como ocorre hoje em dia? Quem são os responsáveis? Culpar os usuários pela violência do tráfico de drogas promove o preconceito e a desinformação. Chega dessa política de Guerra às Drogas! -
Próxima Passeata - Million Marijuana March no Brasil
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Atenção galera, esse é o texto que faz tempo deveria estar numa página web sobre o movimento pela legalização da cannabis do Rio e a mmmarcha, que acabou nao sendo feita por que confiamos na pessoa que assumiu a tarefas e nao fez nada. Qdo a psicotropicus decidiu por um adiamento, a pagina já poderia estar no ar há 2 semanas e bastaria um texto explicando os motivos da ong. De qualquer modo o texto se for xerocado e distribuido pode evitar que os manifestantes sejam acusados de apologia ou associação ao trafico, além de ter um caráter educativo, sem ter a pretensão de ser perfeito. Eis o texto: É crime fazer apologia da cannabis, e não é essa a nossa intenção. Mas a realidade é que cresce cada vez mais o consumo dessa planta e, portanto, não adianta ser hipócrita e não falar abertamente desse assunto, e deixar de fazer o único trabalho de prevenção possível: educar sem contar mentiras. As pessoas estão fumando mesmo e se a polícia fosse se dedicar a todas elas, não teria tempo para cuidar de nenhum outro crime - na verdade dos verdadeiros crimes, dignos desse termo, como assassinatos, roubos, estupros, corrupção, seqüestros, violência. Sabe-se que a polícia perde um tempo enorme desde a prisão em flagrante de um cidadão de posse de um simples cigarro de maconha até terminar de preencher toda a papelada na delegacia, para mandar o “maconheiro” ou “vagabundo” para o xadrez. Quanto tempo do seu dia de trabalho o policial não perde nessa função de prender simples usuários de cannabis, com dinheiro pago com o seu, o meu, os nossos impostos? E depois, você sabe explicar por que a cannabis foi parar na lista de drogas proibidas? Se não sabe, não deixe de considerar que pode ser por preconceito, intolerância, ignorância e interesses espúrios. Afinal a indústria da proibição de drogas é uma das mais gigantescas do mundo, com faturamento estimado em algumas centenas de bilhões de dólares. Não estaria a política de drogas vigente redondamente equivocada? As propriedades da cannabis (maconha ou haxixe) são conhecidas há muito tempo por diversas culturas. A planta faz com que você se sinta alegre e relaxado e seus efeitos duram cerca de duas a três horas. No entanto, como ocorre com outros psicoativos, a cannabis pode ser usada indevidamente. Por essa razão, e considerando que mesmo que reprimamos ou aconselhemos ou imploremos às pessoas para não fumar muitas delas vão fumar, seja droga proibida seja droga permitida, as 10 dicas seguintes podem ser úteis para um uso consciente: 10 DICAS CANNABIS 1. Existem grandes diferenças entre as várias espécies de cannabis: algumas são mais fortes do que outras. (Os fumantes experientes sabem quando já fumaram o bastante e param nesse momento.) Quando você fuma pela primeira vez, ainda não conhece os seus limites. Por isso é importante buscar informação antes de fumar. 2. Se você tem pouca experiência com a cannabis, não é aconselhável beber álcool ao mesmo tempo. 3. Quando a cannabis é queimada, são liberadas substâncias prejudiciais à saúde (alcatrão e monóxido de carbono). Além disso, quando mistura cannabis com tabaco, você também corre os riscos associados ao cigarro. 4. A cannabis pode influenciar o seu poder de concentração. O usuário deveria buscar fumar em locais seguros e em situações que não envolvam responsabilidade. 5. Se você está tomando algum medicamento, é importante perguntar ao médico se a cannabis interfere com o tratamento. Como ocorre com o cigarro, não é aconselhável fumar durante a gravidez. 6. Se você comer bolo de cannabis, considere que o efeito demora cerca de uma hora para começar a ser sentido. Espere um pouco e não coma outra fatia, porque quando perceber que comeu demais poderá ser tarde e você poderá passar mal. 7. Às vezes ocorre de o efeito da cannabis ser ruim. Ela pode fazer você se sentir doente ou provocar medo. Vá para um lugar sossegado e coma ou beba alguma coisa doce. Não entre em pânico: no máximo em uma hora, em geral antes, o pior já terá passado. 8. Não use a cannabis para fugir dos seus problemas. Se você fuma todos os dias, pode ser bom dar um tempo de vez em quando, mesmo para usufruir melhor. 9. Cuidado na hora de comprar cannabis. Infelizmente a intolerância de setores da sociedade têm contribuído para manter sua proibição, com resultados desastrosos. Se você estivesse na Holanda, não precisaria comprar cannabis na rua. Iria até um Coffee Shop, pediria informação e escolheria no cardápio o que deseja fumar. 10. Apesar de a recente lei de drogas aprovada pelo congresso dizer que o usuário de drogas não será mais enjaulado, o uso de cannabis permanece sendo crime. Não dê mole. Quase nada mudou. Nota Final: Você pode fumar cannabis de vez em quando por diversão ou pode fumá-la tanto a ponto de perder o contato com a realidade. Você é responsável por lidar ou não com a cannabis de uma maneira saudável. Só depende de você. Dicas adaptadas livremente de uma publicação do Voorlichtingsbureau Drugs/Jellinek, Holanda, 1997