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felipepsz

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Tudo que felipepsz postou

  1. Grupo de policiais cobrava propina de traficantes no interior de São Paulo O delegado de polícia e supervisor da Unidade de Inteligência do Departamento Estadual de Repressão ao Narcotráfico (Denarc), Clemente Calvo Castilhone Júnior, preso sob acusação de participar de um esquema de cobrança de propina em troca de proteção a traficantes em São Paulo, costumava dar palestras sobre o combate às drogas. Em uma delas, em julho de 2011, o delegado participou da audiência pública de relançamento da Frente Parlamentar Mista de Combate ao Crack, na Câmara dos Deputados, em Brasília. Após a prisão do delegado e de outros seis agentes, o Denarc passará por uma reestruturação. O governador Geraldo Alckmin e o secretário de Segurança Pública, Fernando Grella Vieira, devem se reunir nesta terça-feira para definir como será feita a reestruturação no departamento. O delegado do Denarc chegou a falar sobre as estratégias de prevenção e repressão adotadas pelo órgão no estado. E defendeu ainda a “necessidade de integração das polícias estaduais e federal, tanto operacionalmente quanto em atividade de inteligência, como forma de combater esse problema sistêmico”. As informações da palestra estão em um release publicado, com foto, no site da Secretaria da Segurança Pública. Castilhone ainda falou da “dinâmica da atividade do tráfico, desde a transformação até a distribuição do crack”. O delegado e outros seis agentes do órgão foram presos nesta segunda-feira em uma operação conjunta do Ministério Público de São Paulo e a Polícia Civil. Segundo as investigações, eles recebiam R$ 300 mil por ano, além de uma mesada mensal, para proteger traficantes e permitir o tráfico de drogas. Castilhone Júnior também atuava na agência integrada de inteligência dos governos estadual e federal para combater a violência. O delegado é suspeito de ter vazado informações a criminosos que poderiam comprometer a investigação do Ministério Público. O advogado do delegado, João Batista Augusto Jr., não foi localizado em seu escritório na manhã desta terça-feira. Em entrevista à rádio CBN nesta terça-feira, o diretor do Denarc, Marco Antonio Pereira dos Santos, disse que vai apresentar algumas mudanças. Entre elas estão o maior controle de policiais de departamento que atuam no interior e Grande São Paulo e a redução no número de policiais. Hoje, o Denarc conta com 362 policiais. Nesta terça-feira, a Corregedoria-Geral da Polícia Civil tenta cumprir seis dos 13 mandados de prisão temporária expedidos pela Justiça à pedido do Ministério Público Estadual contra policiais civis suspeitos de envolvimento com traficantes. Na segunda-feira, sete policiais foram presos. À rádio CBN, o governador Geraldo Alckmin declarou que o desvio de conduta de policiais é intolerável. - Polícia aliada de bandido, é bandido ao quadrado. Xadrez neles. Não há a menor hipótese de tolerar. Tem que agir rapidamente e tirar da polícia - disse o governador. Fonte: O Globo http://goo.gl/0y9dl
  2. Um novo estudo [ http://goo.gl/zBNDa ] publicado pelo International Journal of Drug Policy, descobriu que até 80% dos reclusos nas prisões suíças consomem maconha, algo que o pessoal da prisão está plenamente consciente, com a maior sensação de que ela tem um efeito positivo sobre o ambiente geral da prisão. De acordo com o estudo, os presos relatam os benefícios que passaram a ter após consumirem maconha, "Os participantes demonstraram opiniões semelhantes sobre os efeitos do uso da maconha que foram descritos, tanto a nível individual e institucional: analgésicos, calmantes, de auto-ajuda para atravessar a experiência da prisão, aliviando o stress, facilitando o sono, prevenindo a violência e auxiliando em uma convivência social pacifica." Funcionários da prisão afirmaram que a maconha é relativamente uma droga segura e pacífica, pois eles acreditam que reprimir o consumo acabará levando a um aumento da violência e de drogas mais pesadas. Na Suíça, o consumo de maconha é menos criminoso do que em países como os Estados Unidos, embora seja ainda explicitamente proibida. Este é um dos primeiros estudos, que mostra os benefícios positivos, dos detentos em consumirem maconha regularmente. Tradução: #SmokeBuddies Fontes: ScienceDirect http://goo.gl/zBNDa ~ The Weed Blog http://goo.gl/TzOPv
  3. Manifesto favorável a descriminalização dos usuários de drogas no Brasil foi divulgado por pastores e líderes evangélicos no Seminário Teológico Betel. O documento, assinado por mais de 100 lideranças, propõe a construção de uma nova política que regule o consumo de entorpecentes, tratando a questão sob o viés da saúde pública e não do sistema penal. Um dos signatários da carta, o coordenador da Pastoral Carcerária e secretário executivo de Ação Social da Igreja Metodista do Rio de Janeiro, pastor Edvandro Machado, diz não ser favorável ao uso de drogas, mas afirma que a lei que regula a posse e consumo de entorpecentes no Brasil tem que ser humana e livre de estigmas. “A política de drogas baseada na segurança não deu certo em nenhum lugar do mundo. Sabemos que ela não recupera e ainda contribui para a disseminação de preconceitos e estigmas”, disse. O Brasil tem hoje a quarta maior população carcerária do mundo, são mais de 500 mil presos por crimes relacionados ao tráfico de drogas. Desde 2005, um ano antes da promulgação da atual lei de drogas, a população prisional por tráfico saltou de 33 mil (11% do total) para 138 mil (25% do total). De acordo com o articulador da rede Fale-RJ, André Guimarães, a grande parte desses presos são negros, pobres e não tiveram acesso ao sistema de prevenção. “A abordagem atual é segregadora e está errada. Temos que mostrar ao Estado o que ele tem que fazer, porque é muito desesperador ver o caminho que a política está tomando”, disse André. O Fale é uma rede de pessoas que atuam contra a injustiça que ocorrem no Brasil, com especial atenção para os aspectos econômicos e seus efeitos na desigualdade e na ampliação da miséria. Em uma visita à “cracolândia” do Jacarezinho, André identificou que o uso abusivo de entorpecentes não era o pior problema dos dependentes. Segundo ele, o ingresso ao universo das drogas se deu, na maioria das vezes, por falta de afeto, educação, acesso a saúde e a serviços públicos. “Temos que pensar formas para integrar essas pessoas a sociedade e criar mecanismos para que elas tenham condições de continuar caminhando, mas confesso que é muito difícil despertar esse olhar que ainda é muito contaminado pelo sistema penal”. Para o pastor Edvandro esse sistema não é resposta de todos os nossos problemas sociais. Ele acredita que o uso de drogas deve ser ilícito no âmbito administrativo, mas não criminalizado, como aconteceu há 12 anos em Portugal. O país já um exemplo mundial nesta matéria. O sucesso se mede pela diminuição geral do consumo de drogas e pelo aumento do número de toxicodependentes em reabilitação nos últimos dez anos Em Portugal, o Estado passou a perseguir a doença e não o doente na medida em que apostou em educação, prevenção, redução de danos e em ações menos repressivas por parte da policia. “Queremos que o Brasil siga esse modelo e que faça uma distinção entre quem é traficante e quem é usuário, dessa forma podemos encaminhar esse individuo para um tratamento”, afirmou o pastor. Clique no link e veja o manifesto http://migre.me/fcdZO Fonte: Viva Rio http://migre.me/fcdZg
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