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Tutorial_Pot

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  1. O maior ativismo é estudar e vou dizer porque. Já perdi as contas das vezes que escutei pessoas falando que maconheiro é burro ou maconha queima neurônio. Não adianta dizer que esse conceito já caiu por terra fazem mais de 2 décadas. As pessoas ainda acreditam nele e recitam esse mantra como se fosse uma lei. Pensando um pouco sobre esse tema, conclui que existe muito a ser discutido, então decidi dividir meus pensamentos com vocês, companheiros de luta. O primeiro deles é que o maconheiro responsável deve provar que maconha não queima neurônio, dentro do seu próprio universo. Importante dizer que não me refiro a neurônio físico, a célula em si. Falo do conceito de inteligência, conhecimento e sabedoria. Qualidades muito subjetivas e, certamente mais importantes que um pedaço de tecido nervoso materializado. Vale lembrar que existem pessoas que vivem normalmente sem metade do cérebro. http://goo.gl/oBxXm Voltando ao tema, entendo que o caminho para provarmos que não somos um bando de abobados, é através de nossas próprias atitudes. Nenhum estudo médico é mais poderoso do que elas. Saliento ainda, que não falo de forma alguma de conceitos acadêmicos. Em outras palavras, não me refiro apenas a atingir resultado no terreno da universidade, colégio, ou performance profissional, mas também no aperfeiçoamento individual nas mais diversas esferas do conhecimento humano. Você pode conseguir esse estado de respeitabilidade cognitiva através da música, esporte, arte, filosofia, etc... O importante aqui é manter o sistema nervoso afiado. Existe um segundo ponto que gostaria de tratar. Esse diz respeito ao fato de a maconha ser, por si só, um objeto de estudo também. Acho que todo usuário, de qualquer droga, tem como obrigação estudar a substância que coloca dentro do corpo. Então, nesse caso, não considero estudar apenas a maconha como um ato de aperfeiçoamento individual. Ela, nesse caso, é um dever do usuário. É um ato de responsabilidade com o seu corpo e com toda a sociedade. Então não adianta dizer que anda estudando muito maconha. É importante? Sim. Mas na verdade, você não faz mais que a obrigação. Sei que é polêmico falar isso. Mas antes de me criticar, imploro que você entenda o ponto onde quero chegar. Maconheiro não pode ser consideradoapenas maconheiro. Ele tem que ir além desse conceito. Avançando na minha teoria, diria que só tem o direito de dizer que é “maconheiro com orgulho”, o indivíduo que é algo mais do que apenas um fumador, queimador, carburador ou processador de cannabis. Esse não é o tipo de pessoas que precisamos na nossa luta e muito menos na nossa sociedade. Precisamos de mais pessoas como Sidarta Ribeiro, que tem graduação para olhar para um Doutor Ronaldo Laranjeiras e dizer, na cara dele, que, apesar do diploma em psiquiatria, ele esta falando bobagem. O movimento necessita de mais caras como o Marcelo D2, que é um baita músico e, mesmo quando fala sobre maconha, coloca ela num contexto social. Aliás, conheço uma galera que não fuma maconha e adora o som dele. Assim, mesmo não gostando da erva, essas pessoas abriram seus corações para questionar a ilegalidade. Tudo por intermédio de uma música, uma poesia. Precisamos de mais doutores Greenspoon, para defender de forma coerente e racional nosso direito a fumar. Um homem que sofreu na sua própria família a dor que a ilegalidade traz para um paciente terminal. Quero ver em nossas caminhadas mais marchadores com o perfil de um Carl Sagan, que além de fumar seu baseado, era capaz de descrever o Universo e seus segredos como apenas um gênio poderia. Até o Jorge Cervantes é um horticultor e botânico antes de ser um ferrenho ativista. Precisamos evoluir em qualidade, não apenas em quantidade. Pensem nisso. Como segundo ponto, quero também fazer algumas observações pessoais sobre o ponto de vista do pai, do empregador e do crítico social. Juro que não dou a mínima para como as pessoas se vestem, para a cor da sua pele, nacionalidade, corte de cabelo, se tem piercin/tatoo, sexualidade ou muito menos para a idade. Agora me importo muito com as idéias que saem da boca das pessoas. Digo mais, nesse ponto específico sou extremamente crítico. Acho, inclusive, que o visual descolado, muitas vezes, funciona como uma excelente arma contra o proibicionista burro. No poker, por exemplo, o segredo é jogar com as expectativas que o oponente tem sobre o seu estilo de jogo. Use seu cabelo rasta a seu favor e, quando eles menos esperarem, mostre suas cartas. Não seja lembrado apenas pelos dreads, mas muito mais pelo que eles representam e adornam: sua cabeça e sua cultura. Eu também já tive meu visual mais heterodoxo e adorava quebrar as expectativas. Deixo essas observações de estilo apenas como uma dica. O próximo tema que quero discutir é como pai. Preciso desabafar que, entendo o fato de porque, por muitas vezes, os pais não darem ouvidos aos argumentos mais corretos, vindos de um filho. Como vou escutar, por mais que eu ame, alguém que ainda não provou nada, está apenas começando a descobrir o mundo, e além de tudo não entrega suas obrigações mínimas? É mais fácil, nesse caso, acreditar no Doutor Laranjeiras. Sei que é duro aceitar isso. Mas essa é a cabeça do pai. O amor cega. E o amor incondicional, somado ao medo da perda do bem mais precioso, cega ainda mais. Só quem é entende. É triste falar isso, mas é verdade. Agora pode ter certeza que se, por outro lado, você for um bom filho e estiver amparado por notas boas na faculdade e com um trabalho digno, seus pais vão escutar seus argumentos. Talvez eles até discordem, mas entenderão que você já tem a capacidade para trilhar seu próprio caminho. Falo isso por experiência própria. Minha família jamais entendeu ou concordou, mas aprenderam a respeitar minhas decisões baseados nos resultados que eles viam no meu aperfeiçoamento individual. Para finalizar, posso garantir que não existe melhor argumento contra um proibicionista do que você mesmo. Imagino como deve ser difícil, para eles, engolir que um maconheiro é mais graduado, mais bem sucedido, ganha mais grana, é melhor atleta, toca melhor piano, é melhor orador ou escreve com mais paixão do que eles próprios. Como argumentar com atitude? Só sendo muito burro ou mal-intencionado. Tenha orgulho de ser maconheiro. Mas tenha ainda mais orgulho do que está dentro da sua cabeça, das suas idéias e atitudes. http://diariosdocannabista.tumblr.com/ ----------------------------------------------------------------------------------------------- Algum moderador pode editar o título do tópico para mim? Obrigado
  2. Cara, essa é uma para sinistra.
  3. Sou budista e um dos meus sonhos é conhecer o Himalaia. Ainda vai rolar! Um dos tópicos mais inspiradores que eu li. Se puderes colocar mais fotos ia ser lindo!
  4. Cada resposta que eu recebo: Cara, na boa, tanta coisa útil pra fazer na vida, tanto lugar legal pra conhecer, sentimentos pra sentir, pessoas pra conviver, gente pra se ajudar, e você discutindo maconha? Se é bom, se é ruim, se pode ser liberado, se não pode, enfim, é o que menos importa... Qual é a importância da maconha, meu velho?!?! Eu nunca usei essa porra e não sinto a menor falta! Da mesma maneira que eu nunca usei boina, e não sinto a menor falta! Ou você sente falta de pantufa de algodão? Ou de boné de camurça? Ou de chinelo rider? Ou de sanduíche de cenoura com agrião? Não sente? Então, é a mesma merda! E porque alguém faria um site só pra discutir sobre bonés de carmurça, chinelos ou pantufas? Porque essa pessoa não tem absolutamente nada melhor pra fazer! Pelo amor de Deus! Faça algo útil com a sua vida! Um dia vc vai me entender... http://diariosdocannabista.tumblr.com/post/13971183341/quem-alimenta-o-trafico-e-voce-quando-a-conversa#disqus_thread galera tem muito oq aprender ainda.
  5. Opa meu velho. Hahahahaha. A parada das perguntas ficou meio polícia brother. Tá querendo saber muito. Cilada Bino total. Sacanagem. Sei que não tem nada disso. Mas vou me dar a liberdade de não responder isso. Até porque não é interessante. O que é legal é discutir as idéias. A maconha como planta e seu universo. Mudaria muito se tu soubesse que eu não moro em Amsterdã? Que eu sou um personagem? Ou então que eu tenho 18 anos e sou "dealer" de coffeeshop? Talvez, a parte que seja pertinente sobre mim passe pela minha visão de mundo. Porque tudo não passa do meu filtro para as coisas. Não é verdade? Abração.
  6. Quem alimenta o tráfico é você! Quando a conversa começa assim prepare-se. Do outro lado está alguém que não entende nada do nosso ponto de vista, nesse caso o do maconheiro, e tem uma mente dualista onde apenas depois de encontrar um culpado, atingirá paz em seus questionamentos. E como é complicado discutir com pessoas assim. A lógica para elas é tão simples: se você não fumasse não, existiria o tráfico. Bom, se é assim, eu também tenho uma percepção a respeito deles. Afirmo categoricamente, que essa é a opinião dos desinformados, ingênuos ou mal-intencionados. Mesmo assim, infelizmente, esse é o ponto de vista de uma parcela grande de nossa sociedade, que prefere apontar o dedo ao invés do processo mais difícil que é entender o problema. Essa é a típica opinião do leitor de manchete, sem profundidade e que, além de ser simplista, covarde e discriminatória, é acima de tudo muito conveniente. Afinal, eu não fumo, então obviamente, não faço nada de errado para alimentar esse sistema corrupto. Eu, como bebedor de cerveja, vinho, fumante, crente ou careta não tenho responsabilidade nenhuma com isso. A culpa é dos maconheiros, esses egoístas, que só querem ficar doidões enquanto a sociedade paga o preço. Entendeu a lógica? É o típico "eu lavo minhas mãos". Só que elas já estão bem sujas. Sinceramente, a sociedade paga um preço ainda pequeno. Claro! Porque quem paga mais são as comunidades próximas ao tráfico, ou o próprio maconheiro que apanha da polícia e ainda é aterrorizado pelo traficante. Ou você acha que subir morro é como no Tropa de Elite? Onde maconheiro chega cumprimentando traficante e termina fumando maconha no alto do morro, com uns caras de metralhadora, dando risada e curtindo o visual? Essa imagem não corresponde com a realidade. O usuário sobe o morro com medo, em um ambiente de forte ameaça de violência e intimidação. Podendo ainda ser pego, no meio do caminho por um policial, que nesses casos, provavelmente só quer achacar algum dinheiro ou mesmo um pouco de droga para uso próprio. Ai, depois disso, você vem me falar de pagar o preço. Eu estou pagando um valor altíssimo pela sua ignorância. Pela sua falta de informação e comodismo. E isso que não precisa mais nem levantar essa bunda do sofá para ler e se informar, basta querer. Já escutei gente justificando que é a lei de mercado. Se não existisse oferta, não existiria tráfico. Certo. Podemos aplicar essa lógica em tudo então? Sim, porque se for assim eu até aceito parar de fumar. O que você acha? Então aqui eu conclamo todos os bebedores de álcool a pararem de beber. Pois afinal de contas, eles são o exemplo para as gerações de malucos que enchem a cara e vão dirigir. Ou por que não falar dos maravilhosos comedores de carne? Que por culpa deles acabam com a Amazônia através da pecuária extensiva? Ou vamos cobrir as mulheres bonitas! Afinal de contas tem uns malucos que não se controlam e acabam abandonando a família, por um rabo de saia. Não, pensando bem, mulher bonita deixa como está. Sem ironias agora, numa boa. É obvio que se eu continuar, você vai ver que todo mundo, de alguma forma, tem o rabo preso. Então vamos ser realistas. O buraco é bem mais embaixo do que falar que eu tenho que parar de fumar meu baseado. Outro dia um cara me falou que eu não poderia comparar maconha com vinho, uísque ou cerveja porque existia uma tradição, uma história de uso dessas substâncias. Para ele, não tinha a mesma alma e nem qualidade desses produtos. Não respondi nada. Deixei assim. Deu preguiça de engajar-me numa argumentação com ele. Afinal, o cara é um coitado. A maconha só é de baixa qualidade porque é ilegal. A cultura que existe na cannabis é tão ou mais rica do que a do vinho. Basta observar que vinho só produz safra de boas qualidades em determinadas regiões, enquanto a maconha é totalmente democrática e cresce em qualquer parte do planeta. É possível, inclusive, plantar maconha de qualidade no pólo norte. Graças a adaptabilidade que permite colher facilmente “indoor” sob luzes artificiais. Isso que eu nem vou entrar na quantidade de fenótipos, sabores e formas de consumo. Só para ficar no haxixe, que tem uma gama infinita de qualidades e procedências, iniciando nos “culeros”, passando por afegãos, os incríveis indianos de resina fresca “charas” e terminando nos modernos “ice hash”. Formas bem diferentes de extrair a resina da planta e que mudam completamente o produto. E aqui só falei de haxixe. Porque quando o assunto é plantas a coisa fica ainda mais interessante. Variedades que se misturam, fenótipos que se complementam e adaptam as mais variadas características de nosso planeta, do Himalaia as regiões Equatoriais e Tropicais. Cada uma delas com suas qualidades únicas de sabor, chapadeira e odor. Do ponto de vista político, hoje, fumar um baseado já se tornou um ato de desagravo a lei vigente, que não passa de um controle social a uma minoria: os usuários. Essa minoria se personifica nos negros, favelados, estudantes de filosofia da USP, surfistas, hippies ou contestadores em geral. É apenas mais uma desculpa para que essa elite cristã branca, extremamente reacionária, possa interferir na sua dignidade, liberdade de expressar-se e governar o próprio corpo. Eu vou ainda mais longe e afirmo sem medo: Fumar maconha é um ato de desobediência civil. A lei está errada e tem que mudar. A sociedade não quer saber de escutar a opinião de uma minoria. Prefere tapar os ouvidos a ciência, fechar a boca para a verdade e fingir que não tem nada com isso. É a ditadura da maioria e não democracia! Afinal, quem alimenta o tráfico são os maconheiros. O gesto de fumar um baseado, deve ser interpretado, seja a erva vinda de onde for, como um ato de desobediência civil e deve ser enaltecido. O cultivo de maconha para uso pessoal, é um degrau ainda acima do anterior. É um exemplo de ativismo e coragem, pois o cara coloca a sua liberdade em risco para aliviar a barra do proibicionista desinformado. Está na hora de a sociedade mudar na marra e, se ela não quer enxergar o óbvio, vamos invadir as praças, praias, cachoeiras e pôr-do-sol desse país com nossa marofa. Vamos infestar o ar com a fumaça de nossos baseados. Talvez assim a maioria olhe para nós e entenda que o fato de eu fumar maconha só tem ligação com o crime organizado porque existe uma lei medieval, infundada e ridícula que obriga-nos a viver na ilegalidade. Por todos esses motivos, como maconheiro e conhecedor do assunto, posso inverter a acusação e dizer: a culpa do tráfico é sua. Você que apóia essa política fracassada, seu careta! Diários do Cannabista: http://tmblr.co/ZUWqdwD0lrRj
  7. Eu gosto muito da cheese. E entre todas as cheese de todos os seedbanks que visitei não tenho dúvida em dizer que a melhor é a Big Buddha Cheese.
  8. Eu achei a Feira bem fraca. Apesar de darem maconha no vapor a rodo. Estou preparando um relato sobre o evento mas antes quero postar sobre as genéticas. Hoje arrumei meu post sobre cheese e coloquei a Exodus Cream Cheese do Green House.
  9. Best Booth: 1st - Barney 2nd - Green House 3rd - Budha Best product: 1st - Greenhouse credit card grinder 2nd - Vapor something 3rd - Budha Goody Bag Best NederHash: 1st - Barney 2nd - Green House Hawaiian Snow ICE 3rd - Grey Area Best Import Hash: 1st - Green House 2nd - Barney 3rd - Green Place Best Seed Co. Hash Cup: Cali Connection Freedom Fighter of the Year: Debbie goldsberg Best Hybrid Seed Co. Cup: 1st - Reserva Privada and DNA Genetics 2nd - Cali Connection 3rd - Serious Seeds Best Indica Seed Co. Cup: 1st - Reserva Privada 2nd - Cali Connection 3rd - Hortilab Best Sativa Seed Co. Cup: 1st - St Rare Dankness 2nd - TH Seeds 3rd - Karma Cannabis Cup: 1st - Barneys 2nd - Green House Hawaiian Snow 3rd - Green Place with Big Budha
  10. Sim, Sim. Sou eu mesmo. Mas achei melhor mudar o nome com que assino. Vou mudando de nome conforme a personalidade muda. Internet é muito legal.
  11. Nunca na história do Cannabis Cup uma batida policial havia acontecido. São 24 anos de luta pela legalização da erva e nada semelhante jamais ocorreu. Podemos argumentar que é um evento comercial, americanóide, que não elege a melhor maconha etc, etc... Não vou perder tempo argumentando sobre isso. A grande questão é que esse evento é um marco. Ele é algo que representa muito no terreno da normalização da maconha. Uma batida no Cannabis Cup é uma declaração de guerra. A invasão da Polônia. Eu, infelizmente não estava lá. Não tenho o espírito do ativista. Sou apegado de forma assustadora a minha tranqüilidade. Nunca seria um linha de frente. Mesmo sabendo que estes são a parte mais importante em qualquer revolução. Tendo dito isso, não deixo de enxergar a importância de pessoas como eu, que se dedicam a escrever de forma clara e didática como é absurda a política de ilegalidade. Por tudo isso talvez você imagine que eu não queria estar lá. Mas eu queria. Muito. O que aconteceu foi histórico e meu lado jornalístico sofre pela ausência. Então, para não perder mais tempo, decidi que precisava coletar mais informação e corri para as fontes. A primeira parada era o Melkweg, onde teria a festa com o Cypress Hill. A principal atração da noite do Cannabis Cup. Bolei um baseado de “White Snow”, do Homegrow Fantasy Seeds, tirei o cadeado da bicicleta e pedalei rápido. O lugar estava abarrotado. Apenas duas viaturas estacionadas não muito longe dali. Um cenário completamente diferente do que havia acontecido na Expo algumas horas antes. Não demorei a encontrar um brasileiro, que conheci durante o evento, e ele passou a relatar os fatos que se sucederam na feira, com riqueza de detalhes. A policia chegou ao local pouco antes das 4:20. Um horário simbólico. Em seguida fechou suas vias de acesso e pediu para a organização comunicar no microfone que todos deveriam sair do prédio. Falaram ainda que seria feita uma revista na busca por excessos no limite pessoal da lei do ópio que é de 5g para uso pessoal e 100g para Coffeeshops. Segundo investigação da policia, que tinha visitado o evento um dia antes com oficiais disfarçados, havia clara infração a Lei do Ópio. Maconha estava sendo distribuída pelos estandes e pessoas carregavam volumes muito maiores do que as 5 gramas regulamentadas. Em seguida o que se viu foi uma cena rara. Pessoas jogando sua maconha no chão ou tentando fumar o máximo possível. Baseados gigantes eram acendidos e o chão ficava coberto de saquinhos contendo as espécies de erva mais caras, valorizadas e potentes do mundo. Ninguém sabia ao certo quanto carregava então, na dúvida, melhor queimar tudo. Rapidamente a policia separou visitantes de expositores. Esses últimos foram convidados a ficar em suas posições para futura revista mais qualificada e interrogatório. Segundo as testemunhas, toda operação foi feita de forma eficiente e educada. Mesmo estando armados, nenhuma delas foi sacada e o clima de animosidade ficava mesmo no momento em que os oficiais confiscavam a maconha. Sim, toda maconha foi levada e, mesmo a revista sendo bem tranqüila e até desleixada, muita erva foi apreendida. Nenhuma pessoa foi presa ou agredida, diga-se de passagem. Números variam mas acredita-se que entre 100 e 200 policiais militares organizavam a operação enquanto alguns fiscais do imposto, com seus coletes verdes, interrogavam expositores sobre suas vendas, produtos e perguntando também sobre recibos relativos as transações. Inicialmente, a notícia mais falada era de que o Cannabis Cup, por mudar o lugar da Expo, acabou afastando- se tanto de Amsterdã que estava sujeito a lei de outra jurisdição. Essa informação foi desmentida ainda na noite de ontem. Segundo a própria polícia, o que motivou a ação foi a informação de que expositores estavam dando maconha para o público. Esse ato é considerado uma violação da Lei do Ópio e desencadeou todo o processo de fechamento da feira. Durante a noite no Melkweg, ainda houve o discurso de Dan Skye Diretor Executivo da High Times, que disse que o evento continuaria e que a manhã seguinte seria um dia triunfal para todos os presentes. Logo em seguida ele passou a voz para os caras do DNA Genetics. Segundo informações foram eles os expositores que tinham mais maconha na feira e acabaram assim sofrendo maior pressão dos agentes. Eles desculparam-se sobre o fato da polícia ter levado os 5g da galera. Depois disso convidaram todos a irem com sua maconha para a Expo e mostrar para a policia quem manda. Além disso fizeram muita propaganda pelo fumo deles e pedindo votos aos juízes. Um fato que foi até engraçado pois eles tinha recebido a palavra para falar sobre a ação dos agentes e não sobre a maconha que eles colocaram para concorrer no evento. Link com o vídeo: Após o breve discurso do DNA Genetics, que no fim das contas não esclareceu nada, Dan Skye pegou o microfone novamente e falou que eles garantiam a continuidade do evento para o próximo dia. Ele bradou que tudo havia sido negociado com as autoridades e não havia motivos para preocupações. Finalizou dizendo que foi uma surpresa para eles e que todos que estavam lá faziam parte da história. Agradeceu todos com aquela vibração americana tradicional e motivou a platéia para o show da noite. Conversei com outras pessoas ainda e aproveitei para ficar bem perto do Velho Soma que queimava descaradamente em seu cachimbo quantidades volumosas de haxixe. Com aquela carinha de velho safado ele acendia sua erva com um maçarico ridículo. Logo acima da cabeça dele um cartaz alertava para a proibição do uso de tabaco na pista de dança do Melkweg. Apenas tabaco, maconha estava liberado. Amsterdã mudou muito para pior. Mas mesmo assim continua Amsterdã. Para continuar sabendo mais informações sobre o evento podem conferir os posts futuros no meu blog. http://diariosdocannabista.tumblr.com/
  12. Bom. Não fui na expo hoje nem ontem. Então quando cheguei em casa tomei um susto com a notícia. Não estava nos meus planos sair mas depois dessa me arrumei, peguei minha bike e toquei para a melkveg, onde ia ser a festa de hoje. Encontrei com um brasileiro que estava quando a polícia chegou. Vou escrever um texto no meu blog essa semana contando os relatos. Pelo que falou era um mar de green no chão da galera se livrando do excesso dos 5 gramas por lei. A polícia confiscou tudo de todos. Mas amanhã tá tudo beleza. Continua o baile. Assim que organizar melhor passo mais informações. Esse foi o primeiro acontecimento desse tipo na história do CC. O pior foi o motivo. A porra era no limite de amsterdã e na outra jurisdição eles não podia fazer o evento. Um resumo. Fico triste com a opinião de alguns favoráveis a ações da polícia. Pena.
  13. Estou indo para o Melkweg agora! Vamos ver se a polícia tá lá. Vou levar na meia por via das dúvidas. Mas que coisa ridícula. Morando na holanda e escondendo baseado!
  14. O evento está bem fraco. E não fui na expo hoje nem ontem. Segunda e domingo não tava rolando nada disso. Vou ver se pinto lá amnhã para votar e vejo se a polícia segue bedelhando.
  15. Dessa vez eu fui no da Harlemmerstraat. Mas gosto de ir também n lá perto da red light. Vamos combinar sim. me manda uma mp e falamos direitinho.
  16. Opa. Fazem 2 horas voltei do Green House. Continua tudo idêntico. Inclusive, semana que vem, tem o Cannabis Cup. Graças a Jah. Pois eu estou escrevendo sobre a cultura canábica daqui. http://diariosdocannabista.tumblr.com/ Abraço
  17. Opa Canadense. Eu nnao sou muito de sativas. No barney's tem Tangerine Dream e os reviews são tão bons que vou acabar fumando. Hoje o dealer do Green House falou que para o CC desse ano vai ter EXODUS Cheese. Porra. Meu sonho. Fumei a Cheese normal deles mas nem se compara a do Big Buddha. Vamos ver. Não tinham ainda nada do que vai sair no sábado.
  18. Para os que estão vindo. Está bem frio mas os dias estão lindos. Pela previsão tudo vai ficar mais feio exatamente na próxima semana. Justamente durante o evento
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