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Passeata contra Vale e Marcha da Maconha levam 2.500 às ruas Protesto contra empresa reuniu 2 mil pessoas, e ato pela legalização da droga, 500 Manifestantes percorrem o Aterro do Flamengo na Marcha da Maconha: passeata reuniu cerca de 500 pessoas, segundo a PM Agência O Globo / Eduardo Naddar RIO — A “Marcha da Maconha”, que luta pela legalização da droga no país, saiu em passeata no fim da tarde desta quarta-feira no Aterro do Flamengo. De acordo com a Polícia Militar, cerca de 500 pessoas participaram da manifestação. Após o término, o grupo de Articulação Internacional dos Atingidos pela Vale começou uma nova caminhada. Segundo a organização do evento, cerca de duas mil pessoas participaram do protesto, que seguiu em direção ao prédio da Vale, na esquina da Avenida Graça Aranha com a Rua Santa Luzia. A Marcha da Maconha durou cerca de uma hora e seguiu até a plenária “Direitos por Justiça Social Ambiental”, um dos espaços da Cúpula dos Povos. Os manifestantes foram escoltados por cerca de trinta policiais militares até o final da passeata. Durante a caminhada, eles gritavam palavras de ordem a favor da descriminalização da droga. Os militantes passaram por tendas indígenas e do movimento Hare Krishna. Logo no início da passeata, uma senhora contrária ao movimento estendeu o dedo médio para os participantes, mas não ocorreu nenhum incidente durante todo o percurso, segundo o major da Polícia Militar Fábio Pinto. Organizador da passeata, Renato Cinco considerou a passeata um sucesso: — Fizemos uma manifestação no território da cúpula, pois o nosso objetivo foi divulgar o debate em torno da descriminalização. E foi uma sucesso! Quando começamos a marcha, tínhamos umas cem pessoas e, aos poucos, muita gente foi aderindo à passeata. Queremos mostrar que a violência está em torno do mercado clandestino, e não no consumo da droga — disse o organizador, que afirmou que movimentos de 14 cidades diferentes organizaram a marcha. Manifestantes tacam ovos coloridos no prédio da Vale Já a marcha contra a Vale e outras grandes corporações foi acompanhada por participantes da Via Campesina, da Marcha Mundial das Mulheres e outras organizações internacionais, com representantes de países como Panamá, Espanha e Moçambique. Manifestantes tacaram ovos com tinta vermelha nas paredes do prédio da empresa. O presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Vale no Canadá, Scott Clements, discursou contra a companhia em que trabalha: - Infelizmente tenho que trabalhar lá para sustentar minha família. A Vale está impondo uma cultura de exploração aos trabalhadores canadenses e queremos mudar isso. Sei que as condições de trabalho no meu país nem se comparam com os problemas do Brasil e dos 38 países em que a empresa está presente, mas estamos numa luta só - discursou o canadense para a multidão. http://oglobo.globo....8#ixzz1yL9vMOr4
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