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  1. Estou tomando uma dose diária de 5mg de Diazepam antes de dormir e fumando Cannabis todo dia em torno de 2 a 3 becks finos por dia, há contra indicações? minha psiquiatra disse que não, no entanto depois de 1 mes tomando o diazepam estou sendo lapsos de amnésia, tonturas frequentes, dor de cabeça e queda de pressão ao levantar e perdi um pouco de peso, queria saber se alguem usa esse remédio e faz uso regular de cannabis e tem alguns sintomas ou contraindicações? ahh, eu também faço uso mensal de Ayahuasca (dentro do contexto ritualístico xamânico), pelo menos fiz nos últimos 2 meses e estou tomando remedio há 1 mes
  2. Irmãos de luz, Em minha conclusão do curso de direito, desenvolvi uma tese jurídica que aborda diversos aspectos do atual contexto jurídico das plantas de poder, especialmente Cannabis e Ayahuasca. O arquivo é em pdf e tem 450kb, por isso não estou conseguindo postar. Alguém pode me ensinar ou autorizar a fazê-lo? De todo o modo, envio o resumo do trabalho! Grande abraço e aguardo instruções! RESUMO O presente trabalho tem como foco fazer uma distinção completa da ideia de “droga” e/ou “tóxico” do conceito de Plantas de Poder, assim entendidas como aquelas que possam alterar e expandir o estado de consciência humana, apontando suas diferenças e semelhanças, e principalmente o uso ritualístico, religioso, espiritual, cultural, medicinal, terapêutico e recreativo de referidas plantas através dos séculos, bem como seu contexto sócio cultural no Brasil do século XXI. Para tanto, será necessária uma análise crítica dos dispositivos legais, decisões e doutrina a respeito do assunto, além do questionamento acerca da constitucionalidade de referidos diplomas, tanto da esfera penal – o núcleo essencial da conduta punível é atribuído à Diretoria Colegiada da Anvisa (regulamentos administrativos)– quanto do ponto de vista das garantias individuais, dignidade da pessoa humana e do estado democrático de direito em que deveríamos viver. Será feita uma abordagem sócio histórica dos mais variados usos de cada uma das “Plantas de Poder”, bem como contextualizada sua eventual proibição – como veremos a seguir várias delas não sofrem quaisquer tipos de restrição legal – além de tentar traçar uma visão acerca do contexto social e legal de usuários, dependentes, produtores-dependentes, traficantes e funcionários. A biopirataria das plantas de poder, muitas delas originárias da mata nativa brasileira, também estará em foco no trabalho, uma vez que a maior parte dos conhecimentos culturais nacionais já se encontra patenteado por empresas ou instituições estrangeiras, devido à maneira engessada em que tratamos do assunto. Neste sentido será dada atenção especial ao Kambô ou Vacina do Sapo, que apesar de não ser uma planta propriamente dita, por se tratar de um animal, e fazer parte do contexto terapêutico histórico-popular, se torna um dos escopos da tutela do presente trabalho. Há capítulos específicos que abordarão as questões da Cannabis e do Ayahuasca, a primeira por ter seu uso difundido entre a sociedade brasileira e estar em pauta nas principais discussões sobre o tema, e o ayahuasca pela maneira com que seu uso foi regulamentado pelas autoridades brasileiras, mostrando que é possível bom senso e efetividade ao lidar com o assunto.
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