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Anvisa Rejeita Receita E Não Libera Remédio Com Canabidiol Para Bebê
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Anvisa rejeita receita e não libera remédio com canabidiol para bebê Medicamento cessa crises de epilepsia de bebê que vivem em MT. Agência de Vigilância Sanitária aguarda envio de nova receita. 14/06/2015 - 15:50:49 http://www.mtagora.com.br/estado/anvisa-rejeita-receita-e-nao-libera-remedio-com-canabidiol-para-bebe/91298376 A família do bebê Ricardo Curvo, que reside em Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá, está aguardando a chegada de uma nova receita da médica neurologista do Rio de Janeiro para a liberação de um lote importado com seis frascos de 30 ml de um remédio à base de canabidiol (CBD) retido pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) . Ricardo, que tem 11 meses, precisa do medicamento para o tratamento de uma doença rara, chamada Schinzel-giedion, que provoca má formação, retarda o crescimento, provoca convulsões constantes e traz complicações neurológicas. Em março deste ano, os pais do menino conseguiram na Justiça uma liminar que obriga a Secretaria de Saúde de Mato Grosso (SES) a fornecer a medicação gratuitamente. No entanto, devido à demora no processo de compra do medicamento nos Estados Unidos, a primeira receita, emitida em março, foi usada para fazer a compra por conta própria, com dinheiro arrecadado com amigos e familiares da criança. O canabidiol importado chegou ao Brasil no dia 2 de junho, mas a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) indeferiu o processo de aquisição da medicação, exigindo uma receita com data mais atual. Segundo a Secretaria de Estado de Saúde (SES), foi feito contato com os pais do bebê nesta semana para informar sobre a decisão. A pasta aguarda o envio da documentação que permite a liberação. De acordo com a resolução nº 17 da Anvisa, publicada em maio deste ano, a prescrição médica pode ser utilizada em mais de uma compra, desde que o quantitativo importado não ultrapasse a quantidade prescrita na receita médica. A resolução estabelece os critérios e os procedimentos para a importação de produtos à base de Canabidiol, uma vez que não existe produto com CBD registrado no Brasil. Sem efeito psicoativo, o canabidiol (CDB) é uma substância canabinoide existente na folha da Cannabis Sativa, a planta da maconha. De acordo com pesquisadores, não causa efeitos psicoativos ou dependência. Cada lote do remédio custa R$ 3 mil e a mãe do menino, Jéssica Curvo Pereira, conta que ele está tomando o segundo frasco, sendo uma dosagem de 1 ml por dia diluída em um pouco de água. Segundo ela, quando Ricardo começou a tomar o medicamento, passou a ter crises fracas e não perdia mais os sentidos. Há 15 dias, o bebê não tem mais crises de epilepsias. Após a cirurgia de gastrostomia para colocar uma sonda para alimentação no estômago do bebê, ele até ganhou peso. Quando a alimentação era fornecida pela boca, ele não conseguia se alimentar direito. “O Ricardo esteve desnutrido com 5,5 kg, estava com baixo peso, fez a cirurgia de gastrostomia para ganhar peso e hoje está com 6,1 kg”, disse a mãe. O bebê também fez cirurgia para não ter mais refluxo, o que melhorou a respiração e possibilitou a ele tomar leite pela boca. Mas, com o aumento de peso de Ricardo, Jéssica teme que o remédio acabe cada vez mais rápido, pois a dosagem diária do canabidiol é calculada pela médica de acordo com o peso da criança. “O que nos disseram é que a cada novo pedido teremos que fazer um novo processo, mas dando continuidade ao que já existe e, por isso, terá menos burocracia”, diz. Ricardo faz um ano no dia 23 de junho e a família está planejando fazer uma festa junina no dia 20 para arrecadar recursos para manter o tratamento do bebê, já que, por dia, ele toma dez medicamentos diferentes, o que custa caro. Apenas o pai Bruno Lima trabalha, pois Jéssica fica em casa para cuidar do filho. “O Ricardo precisa de vários remédios, a doença acaba prejudicando outras funções dele e tem problemas no intestino, rim e estômago”, conta a mãe. Mesmo que o medicamento ainda esteja em estudo, os resultados do filho com o tratamento têm animado a família. Jéssica explica que o canabidiol faz com que a doença não progrida nas células neurológicas. Sem tratamento, a tendência é que as células se degenerem com o passar do tempo. “As melhoras eu vejo, os médicos veem e também outras crianças que fazem uso. Não melhora só as crises, melhora os reflexos”, comenta. MT Agora - G1 MT -
Maconha Pode Ser Promissora No Tratamento De Câncer Cerebral
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Maconha pode ser promissora no tratamento de câncer cerebral Pesquisas em ratos mostraram que a droga pode ser promissora na redução do crescimento de gliomas 15 JUN 2015 http://noticias.terra.com.br/ciencia/pesquisa/maconha-podera-ser-usada-em-tratamento-para-cancer-cerebral,44c7f869c8eeecff6d9df305f5532e6cqgnrRCRD.html Glaucoma, dor, náusea, perda de apetite, epilepsia e esclerose múltipla: a lista de doenças para as quais a maconha medicinal tem sido apontada como promissora no tratamento pode aumentar em pouco tempo, segundo novos estudos, apesar de que ainda hoje não haja um ensaio clínico forte nos Estados Unidos. As informações são do IFL Science. Os estudos realizados em culturas celulares e em animais mostram que os benefícios terapêuticos da droga podem ser realmente promissores para um tipo de câncer cerebral chamado “glioma” Os estudos realizados em culturas celulares e em animais mostram que os benefícios terapêuticos da droga podem ser realmente prósperos para um tipo de câncer cerebral chamado “glioma”. Os pesquisadores descobriram que o THC, o principal ingrediente psicoativo da erva, e o canabidiol, um extrato da maconha, foram responsáveis por “reduções drásticas” no crescimento de gliomas em ratos. Siga o Terra Notícias no Twitter Por isso, uma plataforma de crowfunding chamado Walacea tem juntado recursos para a pesquisa em imagens de cérebros humanos, uma campanha que pode ser um sucesso. “Doações para a pesquisa da maconha medicinal é essencial para o entendimento do potencial dos canabinóides para tratar uma variedade de condições”, afirmou o horticultor e advogado para o uso medicinal da maconha, Jorge Cervantes. A pergunta é: se esses canabinóides [compostos biológicos ativos encontrados na planta da maconha] prometem tanto, porque o dinheiro público é necessário para a pesquisa? Isso acontece porque a maconha, assim como a heroína e o LSD, são classificados como drogas de nível 1, ou seja, entorpecentes ilegais, o que significa que não exista qualquer uso de tratamento médico aceito ou, se houver, há uma margem de segurança requerida para sua utilização, apesar do fato de que foi legalizada para uso medicinal ou individual em alguns estados americanos. Por causa disso, os controles decorrentes no uso de medicamentos fazem da pesquisa científica praticamente impossível. O glioma é um tipo de tumor originário no cérebro ou na medula espinhal que surge a partir de células da glia. Este tipo de câncer cerebral é comum e representa cerca de um terço dos casos. -
Mãe Enfrenta Dilema Legal Para Dar Maconha A Filho Epilético De 6 Anos
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3/12/2014 às 12h24 http://noticias.r7.com/saude/mae-enfrenta-dilema-legal-para-dar-maconha-a-filho-epiletico-de-6-anos-03122014 Mãe enfrenta dilema legal para dar maconha a filho epilético de 6 anos Legislação só permite que erva seja fumada ou vaporizada, mas mãe não quer que filho fume A mãe de um menino com epilepsia grave se recusa a dar maconha medicinal a seu filho da forma como a lei determina, por fumo ou vapores. Liam McKnight, de seis anos, é sempre o primeiro de sua família a correr para a porta quando a campainha toca. Sua mãe Mandy diz que ele ama ver quem está chegando. A família McKnight, de Ottawa, no Canadá, tem um fluxo constante de visitantes — entre os membros da escola de dança de sua filha e os muitos terapeutas — fonoaudiólogos, fisioterapeutas, terapeutas auditivos que vêm visitar Liam. O menino tem a síndrome de Dravet, uma forma grave de epilepsia. Mas após muitas convulsões e tratamento experimentais fracassados ao longo de sua vida, Liam está bem melhor agora que fazendo um tratamento com óleo de cannabis medicinal. Em junho deste ano, um dia antes de Liam começar a usar o óleo (feito a partir de uma forma particularmente eficaz de maconha), ele teve 67 convulsões. Nos 10 dias seguintes, ele teve uma. O problema é que o tratamento de Liam é criminoso. Usar maconha medicinal é legal no Canadá, mas apenas na forma seca, que pode ser fumada ou vaporizada. Isso, diz Mandy, não é realista para uma criança tão nova. — Quem espera que uma criança de seis anos fume maconha? Já em 2001, o Canadá aprovou o uso de maconha medicinal, permitindo que pessoas com problemas graves usassem a droga para aliviar os sintomas. Mas ainda não há estudos clínicos suficientes para provar que o óleo é seguro para uso. Por isso, há uma restrição que limita os pacientes ao uso de maconha seca. Em 2012, o Suprema Corte de British Columbia derrubou essa restrição. A Justiça da província deu ao governo federal um ano para mudar a lei. Mas, em vez disso, o governo recorreu contra a decisão. Em agosto deste ano, o Tribunal de Apelação de British Columbia confirmou a decisão do tribunal. Em menos de um mês, o governo federal recorreu da decisão novamente, levando o caso à Suprema Corte do Canadá, o que significa que a restrição se mantém até hoje. Mitch Earleywine, um especialista em vícios na Universidade do Sul da Califórnia, diz que fumar maconha apresenta riscos que não existem em outras formas de maconha medicinal. — Infelizmente, fumar libera algumas substâncias prejudiciais. O óleo não começa a agir tão imediatamente quanto quando você fuma, mas não há dados que sugerem que a ingestão de óleo seja menos segura. Liam não tem desenvolvimento suficiente para usar um vaporizador, e sua mãe diz que a dose pode ser medida com mais precisão em forma de óleo. Governo Após Mandy McKnight escrever ao governo sobre a situação de sua família, o ministro da Saúde Rona Ambrose respondeu em uma carta no dia 1º de agosto. — Sinto muito sobre a luta de Liam contra a epilepsia. Eu entendo o impacto que isso tem sobre você e sua família. Até o momento, nenhum produto de óleo de maconha foi autorizado para venda no Canadá. Ambrose acrescentou que pesquisadores interessados em um teste clínico deveriam contatar as autoridades canadenses. Em resposta a uma consulta feita pela BBC, Sara Lauer do Health Canada — o departamento de Saúde canadense — disse que "os riscos e benefícios do uso de produtos de maconha não aprovados (por exemplo, pomadas, óleos, cremes feitos com extratos) são desconhecidos." No início de novembro, Libby Davies, deputado do New Democratic Party e crítico de saúde, apareceu com Mandy num programa político da Canadian Broadcast Corporation, comentando a legislação vigente e o relatório da comissão do Parlamento sobre riscos e danos da maconha e Harms — um comitê do qual o parlamentar Davies — que aponta problemas na legislação do Canadá. — Temos um governo que está focado em uma posição ideológica quando se trata de maconha, em vez de uma posição pragmática sobre maconha baseada em evidências realista. Davies tem apoiado sua família ao pedir ao Parlamento para alterar os regulamentos e permitir comestíveis para as crianças como Liam. Último recurso Há pelo menos nove famílias que usam óleo de maconha medicinal para aliviar os sintomas de Dravet no Canadá, diz Patti Bryant, presidente do Dravet.ca, uma rede canadense para as famílias que lidam com Dravet. Nos Estados Unidos, as leis que envolvem o uso da maconha medicinal variam em cada Estado. Em Michigan, as leis são semelhantes à lei canadense. Em Nova York, não é permitido fumar. Muitas famílias se mudam para os Estados onde o acesso é legal, diz Karen O'Keefe, do Marijuana Policy Project. Segundo ela, mais de 12.000 famílias americanas estão em uma lista de espera para poder usar um tipo de óleo de cannabis médica que trata de crianças sem a onda clássica da maconha. Pensando nos ricos, Mandy McKnight diz que infringir a lei é uma preocupação para a família dela. — Estou com medo por estar infringindo a lei? Sim. Mas tenho mais medo do que poderia acontecer com o Liam se a gente não infringisse. Estou com medo do que pode acontecer com ele se não fizermos nada. Dentro do grupo de apoio da Síndrome Dravet da família, 14 crianças morreram no ano passado, diz ela. — A maconha era um último recurso para nós. Não temos tempo para esperar por ensaios clínicos. Então, todos os dias no jantar, Liam come cerca de uma colher de sopa de maconha misturado com óleo de coco. -
Médico: Vamos Pesquisar Maconha Medicinal Para A Epilepsia
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Doctor: Let’s research medical marijuana for epilepsy http://www.cincinnati.com/story/opinion/contributors/2014/03/22/doctor-research-medical-marijuana-epilepsy/6733303/ CIN 10:03 p.m. EDT March 22, 2014 Privitera Dr. Michael D. Privitera is a professor of neurology and director of the the Epilepsy Center at the UC Neuroscience Institute. What can be more difficult than to be a parent watching your child succumb to a devastating illness when multiple medications have failed? Yet this is a common scenario for many parents of children with medication-resistant epilepsy. Many parents have moved all or part of their families to Colorado to try a special extract of marijuana with high concentrations of cannabidiol (CBD) that has been said to improve some of the most resistant cases of epilepsy. Who might this treatment help and how can we expedite research to better understand the risks and benefits of CBD? Some 2.8 million Americans live with epilepsy, a neurological condition that includes recurring seizures. More than 1 million of them live with seizures uncontrolled by medication. Some of these people may be helped by surgery or other nondrug treatments, but for many, no answers have yet been found. There have been several stories of dramatic responses to CBD in the media, but rigorous research on CBD in adults and children is lacking. The first step a person with epilepsy should consider before trying CBD or marijuana is a comprehensive evaluation at an epilepsy center staffed by experts in epilepsy care. The Epilepsy Center at the University of Cincinnati Neuroscience Institute is a Level 4 center that during the last 26 years has evaluated thousands of patients with epilepsy. Many patients referred to us for medication-resistant epilepsy do not have epilepsy and do not require anti-seizure medications. Other patients have their epilepsy type more precisely defined, and a simple change of treatment can have dramatic results. In selected patients, surgery for epilepsy can be curative. A careful evaluation and consideration of all available treatments should occur before any unproven treatment is prescribed. I have spent most of my 30-year career working on research to discover new treatments for epilepsy, and I know how important rigorous research on CBD will be. First, any time a physician prescribes a drug, a decision about risks and benefits is made. Does the treatment damage liver or bone marrow? Does it impair learning, memory or behavior? Research in recreational marijuana users indicates risk for learning and behavior, so rigorous research on CBD is needed. Second, research will test whether the treatment works better than placebo, and how it compares with existing therapies. Seizure frequency can vary for unknown reasons, and physicians and patients often are fooled into believing that a spontaneous improvement in seizures is due to a medication change we made. Many other factors – including stress – can make seizures worse. And because some medications work well for a month or two and then wear off, this possibility must also be carefully weighed in a risk-benefit decision to try a new treatment. Third, research is needed to determine the best doses as well as a formulation that gives the same effect every day. We also need to understand how a new treatment might interfere with the effectiveness of any treatments the patient is already receiving (what are called drug-drug interactions). Before we can declare that CBD is an effective treatment for epilepsy that can be widely recommended, researchers must first answer these questions. Research on marijuana has been hampered by U.S. Drug Enforcement Administration restrictions on using marijuana because of its abuse potential. Marijuana clearly has a high potential for abuse, but most of us in the epilepsy community believe the DEA should loosen restrictions on research for marijuana. But for some children or adults who continue to suffer seizures after undergoing a comprehensive evaluation and appropriate treatments, the wait for completed research may be too long. Seizures are not good for the brain, especially in children, who risk falling far behind in their education. Trying CBD is a very important, difficult and personal decision that should be made by a patient and family working with the epilepsy team. Like any other experimental treatment, the decision should weigh the severity of the disease, the risks and the possible benefits of treatment, guided by the physician’s principle of “first do no harm.” I hope that new, more effective treatments are available to my patients in the coming years, and perhaps CBD may be one of them. For now, there are only tough choices. ■ BING TRADUTOR Médico: Vamos pesquisar maconha medicinal para a epilepsia CIN 10:03 PM EDT 22 de março de 2014 Dr. Michael D. Privitera é professor de Neurologia e diretor do centro de epilepsia do Instituto de neurociência de UC. O que pode ser mais difícil do que ser um pai vendo seu filho sucumbir a uma doença devastadora, quando múltiplos medicamentos falharam? Ainda é um cenário comum para muitos pais de crianças com epilepsia resistente a medicação. Muitos pais se mudaram todas ou parte das suas famílias para o Colorado para tentar um extrato especial de maconha com altas concentrações de canabidiol (CBD), o que foi dito para melhorar alguns dos casos mais resistentes de epilepsia. Quem pode ajudar a este tratamento e como nós pode acelerar a pesquisa para compreender melhor os riscos e benefícios da CBD? Alguns americanos 2,8 milhões vivem com epilepsia, uma condição neurológica que inclui convulsões recorrentes. Mais de 1 milhão deles vivem com convulsões não controladas por medicamentos. Algumas dessas pessoas podem ser ajudadas por cirurgia ou outros tratamentos de nondrug, mas para muitos, sem respostas ainda foram encontradas. Há várias histórias de respostas dramáticas a CBD na mídia, mas está faltando uma pesquisa rigorosa na CBD em adultos e crianças. O primeiro passo de uma pessoa com epilepsia deve considerar antes de tentar a CBD ou maconha é uma avaliação abrangente em um centro de epilepsia, formada por especialistas em cuidados de epilepsia. O centro de epilepsia na Universidade de Cincinnati Neuroscience Institute é um centro de nível 4 que, durante os últimos 26 anos, avaliou milhares de pacientes com epilepsia. Muitos pacientes nos referidos para epilepsia resistente a medicação não tem epilepsia e não requerem medicamentos anti-apreensão. Outros pacientes têm seu tipo de epilepsia mais precisamente definido, e uma simples mudança de tratamento pode ter resultados dramáticos. Em pacientes selecionados, cirurgia para epilepsia pode ser curativa. Uma avaliação cuidadosa e consideração de todos os tratamentos disponíveis devem ocorrer antes de qualquer tratamento não comprovado é prescrito. Passei a maior parte da minha carreira de 30 anos trabalhando em pesquisa para descobrir novos tratamentos para a epilepsia, e sei quão importante pesquisa rigorosa na CBD será. Em primeiro lugar, qualquer hora que um médico prescreve uma droga, uma decisão sobre os riscos e benefícios é feita. Que o fígado de danos de tratamento ou medula óssea? Isso prejudicar a aprendizagem, memória ou comportamento? Investigação em usuários de maconha recreativa indica risco para aprendizagem e comportamento, então é necessária uma investigação rigorosa na CBD. Em segundo lugar, a pesquisa irá testar se o tratamento funciona melhor do que placebo, e como ele se compara com as terapias existentes. Frequência de apreensão pode variar por razões desconhecidas, e os médicos e os pacientes muitas vezes são enganados em acreditar que uma melhoria espontânea das apreensões é devido a uma mudança de medicação que fizemos. Muitos outros fatores, incluindo estresse, podem piorar as convulsões. E porque alguns medicamentos funcionam bem para um mês ou dois e então se desgastar, esta possibilidade também deve ser cuidadosamente pesada em uma decisão de risco-benefício, para tentar um novo tratamento. Em terceiro lugar, é necessária uma investigação para determinar as melhores doses, bem como uma formulação que dá o mesmo efeito todos os dias. Também é preciso compreender como um novo tratamento pode interferir com a eficácia de qualquer tratamento o paciente já está recebendo (o que é chamado de interações medicamentosas). Antes nós podemos declarar que o CDB é um tratamento eficaz para epilepsia que pode ser amplamente recomendado, os pesquisadores primeiro devem responder a estas perguntas. Pesquisa sobre maconha foi dificultada por restrições de U.S. Drug Enforcement Administration sobre o uso de maconha por causa de seu potencial de abuso. Maconha claramente tem um elevado potencial para o abuso, mas a maioria de nós na Comunidade de epilepsia que o DEA deve afrouxar as restrições à pesquisa de maconha. Mas para algumas crianças ou adultos que continuam a sofrer convulsões depois de submetidos a uma avaliação abrangente e tratamentos adequados, a aguardar investigação concluída pode ser muito longa. As convulsões não são bons para o cérebro, especialmente em crianças, que o risco de cair para trás em sua educação. CBD é uma decisão muito importante, difícil e pessoal que deve ser feita por um paciente e família, trabalhando com a equipe de epilepsia. Como qualquer outro tratamento experimental, a decisão deve pesar a severidade da doença, os riscos e os possíveis benefícios do tratamento, guiado pelo princípio do médico de "primeiro não fazer mal." Espero que novas e mais eficazes tratamentos estão disponíveis para os meus pacientes nos próximos anos, e talvez o CDB pode ser um deles. Por enquanto, existem apenas escolhas difíceis. ■ -
http://www.ctvnews.ca/health/pot-or-not-why-parents-of-kids-with-epilepsy-want-access-to-marijuana-treatment-1.1372695 http://www.ctvnews.ca/video?clipId=968241 Desperate parents of children with severe forms of epilepsy are starting to demand access to an unusual and experimental treatment made from marijuana. But many doctors in Canada are saying that until there is more evidence that the treatment is actually helpful, they’re not going to be recommending it to patients. Fifteen-year-old Teigan Janfield has suffered from severe epileptic seizures her whole life. She has a rare genetic disorder called Dravet Syndrome, also known as Severe Myoclonic Epilepsy of Infancy (SMEI), which causes her to have several seizures a day. "It's horrible and heartbreaking to see this repeatedly,” her mother Paula Janfield told CTV News. None of the 14 medications that have been prescribed to Teigan over her lifetime have stopped the seizures. Now, her mother is hoping to get her an experimental treatment called CBD, or cannabidiol. The drug is a liquid marijuana extract that many say helps to stop the seizures. CBD comes from a strain of cannabis that is high in cannabidiol but low in THC, the compound in marijuana that brings on the “high” of pot-smoking. Advocates of the treatment say it calms the brain without intoxicating children. CBD is legal for children in some U.S states, including Colorado, but parents in Canada can't get the extract because they can’t find doctors who will prescribe it. Still, many parents in the U.S. report CBD has dramatic results. California father Jason David says he has been giving CBD to his six-year-old son Jayden, who also has Dravet Syndrome. He says Jayden has been seizure-free for nine months. Advocates like Dr. Margaret Gedde of the Clinicians’ Institute for Cannabis Medicine say CBD can significantly change the lives of children with epilepsy. “They can eat. They can put on weight. They can sleep,” she said. “They can actually have a normal childhood.” But others, including neurologist and pediatric epilepsy expert at Toronto’s Hospital for Sick Children Dr. Berge Minassian, say there's little scientific proof that CBD is either safe or works. “If any doctor had used it and seen it work, it would have been published as a case report (in a medical journal). There are is no case report in the literature,” Minassian told CTV News. Dr. Orrin Devinsky, the director at New York University and Saint Barnabas Epilepsy Centers, says there have been some animal studies that have shown CBD reduces seizures, but he remains skeptical. “Many therapies which start out with excitement turn out not to work,” he says. Still, Devinsky has received approval from the FDA to begin a new study in the next few months to test the safety of CBD in children with Dravet Syndrome. “Then, we will move into studies to see if it is effective,” he says. The results of that research could take several years. In the meantime, many parents of kids with severe epilepsy say their children should be allowed to try the treatment on compassionate grounds because, so far, nothing else is working. Tiegan’s mother Paula is one of those who want to access the treatment, as she worries about the effects of her daughter’s epilepsy. “We know seizures can cause brain damage,” she says. “This is something we needed yesterday.” Barry Pogson, whose nine-month old daughter Kate has already suffered more than 50 seizures, said CBD could offer an alternative to emergency medicines that often don’t work. “It is scary when you run out of things to give her,” Pogson said. “It’s terrifying.” Kate’s seizures can last up to an hour and Pogson said he worries that one of them might be fatal or that his daughter will suffer long-term brain damage. In a statement, Health Canada said people can apply for access to marijuana for medical purposes if they meet certain criteria, and the agency has a contract with Prairie Plant Systems Inc. to produce a “reliable, standardized source” of marijuana for patients who qualify. However, Health Canada said “while there are many anecdotal reports of the therapeutic value of marijuana, as well as different strains of marijuana, scientific evidence does not establish the safety and efficacy of cannabis to the extent required by the Food and Drug Regulations for marketed drugs in Canada. “Therefore, it is not an approved therapeutic substance in Canada.” The agency said new regulations will come into effect on April 1, 2014, allowing individuals to get marijuana directly from licensed producers. The new rules will not restrict those producers to any one strain of marijuana and there will be no restrictions on THC or CBD levels. Health Canada said three prescription medications containing THC, a THC derivative or TCH with other cannabinoids have received “notice of compliance and market authorization.” Those medications are dronarbinol (Marinol), nabilone (Cesamet) and Sativex.
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