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  1. Fala comunidade marolada, venho aqui trazer um debate, que me instigou muitas duvidas a respeito da metabolização do THC, e da diferença entre CannaFood (comida cannábica) e inalação de cannabis. Pra alçar as origens deste questionamento: amigo meu estava distribuindo cannabutter pra galera, e alguns reclamaram que as infusões não bateram tanto como esperado (a expectativa era de bodyload e chapação absurda). Eu experimentei e achei bem coerente a chapação, algo além da chapação da flor, e com um mantimento do "onset" (ápice da brisa) maior. Pra comprovar que isso não era viagem minha, resolvi pesquisar, e proponho aos membros do grupo (principalmente os químicos e farmacêuticos) esta discussão! Pra começar, o basicão: O THC não se encontra puro na planta. Sabe-se que o precursor do THC é encontrado nos tricomas, denominado THCA. O THCA, para ser transformado em THC, deve ser descarboxilado (perda de um grupo carboxila) [1]. Isso é possível fumando o matinho ou ingerindo-o. Qual a grande diferença então? Fumando o matinho você absorve o THC, por difusão,através dos seus alvéolos, o que possibilita a entrada instantânea do THC na corrente sanguínea. Ou seja, dá uns 10 min que já percebe-se a lombra. Já na ingestão de rango lombroso, o processo é mais lento, envolvendo a digestão, quebra de macromoléculas, e metabolização no fígado...Normalmente demora uns 30 min pra bater. Aí finalmente o THC passa do fígado pra corrente sanguínea[2]. O processo continua o mesmo nos dois casos: da corrente sanguínea para o cérebro, e ativação de canabinoides CB1 e CB2 nas diferentes regiões. Agora, aonde a intensidade da brisa entra em toda essa enrolação do caralho? 11-OH-THC: a fita de comer guloseimas delirantes, é que no fígado ocorre a metabolização de THC em 11-Hydroxy-THC[3], e ele é MUITO MAIS FODIDO que o THC [2], além de durar mais tempo na corrente sanguínea que o THC normal [4]. Fumar também produz 11-Hydroxy-THC, mas como a temperatura da cinza é insana, 30% do THC é perdido em pirólise [3]. E AÍ ENTRA MINHA GRANDE PERGUNTA RAPEIZE: - Seria possível que um fumante frequente, com uma maior tolerância à matinho (devido a desintoxicação de psicotrópicos que ocorre no fígado [5]), metabolizasse menor quantidade de 11-OH-THC no fígado? Como sustentarei meu argumento: possivelmente minha pergunta está relacionada aos principais agentes de desintoxicação no fígado: os Retículos Endoplasmáticos Lisos. Eles convertem as toxinas em soluções solúveis em solventes [6]. A grande fita é que um maior número de toxinas induz uma maior produção de REL ou aumento da parede [7], ou seja, quanto mais os senhores exageram na dose, mais será necessário para as próximas brisas. Dá pra ficar 1 semaninha sem fumar, e a maconha já terá quase que totalmente excretada do corpo...A segunda grande fita, é que provavelmente, usuários crônicos de maconha necessitem de maiores doses para alcançar brisas mais intensas que as casuais. Adiciona-se também a isso o fato de, ao comer o matinho descarboxilado, ocorre a metabolização de THC em 11-Hydroxy-THC no fígado, uma região com um poder desintoxicante extremo! RESUMO / TL;DR: fumantes crônicos provavelmente terão menos lombra em comidinhas cannábicas, devido ao método de aborção. E aí, o que acham? Fumantes crônicos sentem que bate menos quando a erva é ingerida? TMJ [1] : https://en.wikipedia.org/wiki/Tetrahydrocannabinol [2]: http://www.druglibrary.org/olsen/NORML/WEEKLY/96-09-26.html [3]: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3570572/ [4]: ]https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3159863/ [5]: https://en.wikipedia.org/wiki/Drug_metabolism [6]: http://bscb.org/learning-resources/softcell-e-learning/endoplasmic-reticulum-rough-and-smooth/ [7]: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK26841/
  2. Homem de 63 anos afirma ter se curado de câncer usando óleo de maconha O avô Mike Cutler teve células cancerígenas no fígado curadas após se medicar com óleo caseiro. Em sua luta contra o câncer, ele afirma que conseguiu curar-se da doença utilizando um medicamento muito polêmico e pouco habitual: óleo de Cannabis sativa, a famosa maconha. Mike Cutler tem 63 anos e, em 2009, após um desmaio em seu local de trabalho, foi diagnosticado com a doença, recebendo um transplante em novembro daquele ano. Três anos depois, a doença atacou novamente, no novo órgão que haviam lhe dado. Desesperado para sobreviver, ele começou a procurar na internet muitas formas alternativas de cura. Após ver um vídeo no YouTube, que descrevia o uso do óleo de maconha como uma forma de curar o câncer, ele resolveu experimentar. Três dias após tomar a droga, sua terrível dor desapareceu. Em sua última biópsia, realizada em maio deste ano, no Royal Free Hospital, em Londres, foi constatado o desaparecimento das células cancerosas de seu organismo. Um porta-voz do hospital confirmou que o Sr. Cutler não havia recebido qualquer tratamento contra o câncer desde seu transplante, em novembro de 2009. O pedreiro aposentado, que reside em Hastings, disse que o medo de morrer foi o principal motivo para a busca de alternativas no tratamento. “Tudo que eu tinha naqueles dias negros era meu laptop. Foi aí que comecei a procurar alguma coisa que pudesse me ajudar. Eu não podia aceitar que ia morrer”, explicou Cutler. "Quando descobri que estava curado, fiquei chocado. Eu sou um homem de família normal, não um drogado. Eu tinha uma doença grave e foi justamente isso que me ajudou”, relatou. Depois de comprar a droga através de um revendedor, ele começou a montar suas próprias cápsulas a partir do óleo, tomando uma por dia. Quando seus sintomas desapareceram depois de três dias, ele passou a cultivar a própria planta de Cannabis sativa em casa, para manter um suprimento constante de medicação. Sr. Cutler foi um dos palestrantes em evento recente que discutia o uso medicinal da maconha, juntamente com o professor David Nutt e a Membro do Parlamento Britânico Caroline Lucas, no Centro Comunitário de Brighton. Atualmente, Cutler está envolvido em campanhas para mudanças na lei, com o objetivo de permitir que o óleo e outras formas medicinais de maconha sejam legalizadas para tratamentos. Uma pesquisa publicada na semana passada por cientistas da Universidade de East Anglia, revelou que o principal ingrediente psicoativo encontrado naCannabis, o tetrahidrocanabinol (ou THC), ajuda a combater o crescimento de células cancerosas. De acordo com o Dr. Kat Arney, gerente de comunicações científicas do Cancer Research UK, os experimentos ajudam na compreensão de como os canabinóides afetam as células cancerosas em um nível molecular. "Isso poderia levar a tratamentos mais eficazes contra o câncer no futuro, mas ainda não há dados suficientes que comprovem que a planta ou canabinóides podem ser efetivos no tratamento, de forma totalmente segura”, explica. De acordo com dados da mesma instituição, os canabinóides ajudam a controlar o cérebro e sua atividade nervosa, o metabolismo energético, a função do coração, o sistema imunológico e até mesmo fatores da reprodução. Em função dessas descobertas, uma série de instituições têm intensificado suas pesquisas sobre o uso da maconha como uma droga medicinal. Fonte: http://www.jornalciencia.com/saude/mente/4185-homem-de-63-anos-afirma-ter-se-curado-de-cancer-usando-oleo-de-maconha- Fonte: DailyMail
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