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  1. 30/04/2015 07h29 - por Joanna Walters Conheça as rainhas da maconha que comandam negócios legalizados nos EUA e faturam até US$ 2 milhões http://revistamarieclaire.globo.com/Comportamento/noticia/2015/04/conheca-rainhas-da-maconha-que-comandam-negocios-legalizados-nos-eua-e-faturam-ate-us-2-milhoes.html No Colorado, primeiro estado americano a legalizar a droga para fins não medicinais, “indústria da cannabis” tem como principais protagonistas mulheres jovens e bem-sucedidas MEGAN LEIGH PAGE, 27, FUNCIONÁRIA DE UMA DAS EMPRESAS E USUÁRIA EVENTUAL (FOTO: MATT NAGER) Numa sexta-feira à noite em Denver, no estado americano do Colorado, três belas mulheres se divertem numa festa armada em uma galeria de arte. Com vestidos bem cortados e sapatos de salto altíssimo, elas se dirigem até a área para fumanteslocalizada no pátio central. Uma delas, Jane West, 38 anos, abre a bolsa de grife e tira um isqueiro e um baseado. O cheiro de maconha toma conta do ar enquanto a música toca e Jane passa o cigarro para duas amigas, Olivia Mannix e Jennifer DeFalco, ambas de 25 anos. Uma de cada vez, elas aspiram profundamente. Nenhum convidado vê estranheza na cena, e muito menos faz menção de chamar a polícia. “Simplesmente adoro ficar chapada”, diz Jane, que organizou a noitada com sua nova empresa, a Edible Events, uma produtora de festas em que cada convidado leva sua própria maconha (elas têm até um nome em inglês: BYOC, sigla para bring your own cannabis). Tudo, aliás, feito de forma perfeitamente legal. "Meu plano é quadruplicar o negócio em dois anos. Quero dominar o mundo” Kristi Kelly, empresária No dia 1º de janeiro de 2014, o Colorado tornou-se o primeiro estado dos Estados Unidos a legalizar a maconha para uso recreativo – até então, só o medicinal era permitido, e apenas em 26 estados. Isso quer dizer que, por lá, maiores de 21 anos podem cultivar, comprar, vender, fumar e comer cannabis, ainda que seja ilegal usá- la em público (a festa em questão é um evento privado). Nesse novo mercado, as mulheres estão se consolidando como verdadeiras protagonistas, “limpando” a imagem da droga entre não usuários e enriquecendo no processo. Assim como o Colorado, onde há mais de mil empresas ligadas à erva, Washington legalizou a maconha recreativa em julho e Oregon e Alasca, em novembro. SAIBA MAIS Famosas e blogueiras aderem ao polêmico chip hormonal que promete perda de peso e mais músculos Olivia e Jennifer se conheceram na faculdade e, há um ano, criaram a Cannabrand, uma companhia especializada em desenhar websites e criar logotipos para a indústria da maconha de Denver. “Estamos ajudando a ‘reinventar’ a droga, levando-a para longe da subcultura da ‘larica’ e tornando-a socialmente aceitável para mulheres”, diz Olivia, explicando que o bônus de ficar chapada é não ter ressaca no dia seguinte. “A maconha é o novo vinho. Adoro cerveja, mas o glúten e as calorias me deixam inchada. Uns ‘tapas’ são mais saudáveis e não têm efeitos colaterais”, defende. JASMINE MAIMONE EM LOJA QUE VENDE A ERVA (FOTO: MATT NAGER) NOVA CLIENTELA Para comprar a droga, elas vão a lojas como as de Brooke Gehring, de 34 anos, dona de quatro estabelecimentos que vendem baseados já enrolados por US$ 10, ou três por US$ 25. Brooke faz parte de um mercado surpreen­dentemente feminino, em que a novidade e o preconceito tiveram o efeito de unir grupos de mulheres que se apoiam mesmo quando competem diretamente. SAIBA MAIS Três avós fumam maconha pela primeira vez em vídeo que faz sucesso na web; assista “Somos nós que fazemos acontecer nesse ramo”, conta Brooke, ao lado de pacotes de balas de goma e chocolates com maconha à vista dos clientes. “Atendi 60 mil clientes no primeiro semestre de funcionamento e já tenho 85 empregados. Não raro, temos filas na porta.” Uma de suas assistentes, chamadas de bud tender – um trocadilho com bartender (garçonete) e “bud”, a flor de maconha –, está lá para aconselhá-los. “São necessários10 mg do ingrediente ativo para dar barato. Isso corresponde a uma baforada ou duas”, diz Jordan McFall, 29. “Mais pode resultar em alucinações e vômitos.” "A maconha é o novo vinho por aqui. Não incha como a cerveja e não dá ressaca” Olivia Mannix, designer Brooke explica que, hoje em dia, por serlegal e controlada, a maconha é também mais pura e potente. A usuária Liz Wellington, 34, gerente de recursos humanos, defende a nova indústria. “É melhor para consumidoras que, como eu, compravam de traficantes em estacionamentos.” Pesquisas científicas mostram que a erva sozinha é menos viciante que o tabaco e o álcool. Mesmo assim, muitos especialistas acreditam que ela pode se tornar um hábito. A dra. Paula Rigg, diretora da divisão de dependência química da Faculdade de Medicina da Universidade do Colorado, é contra a legalização. SAIBA MAIS High There: Conheça o aplicativo de encontros para casais que fumam maconha Ela argumenta com pesquisas que calculam em 10% o número de viciados entre os usuários frequentes. “A maconha expõe os pulmões a elementos cancerígenos e afeta afertilidade das mulheres, além de interferir na memória.” Para os menores de idade, a dra. Riggs garante que o uso constante diminuiu o Q.I. de forma permanente. É no público menor de idade que focam as campanhas contra a legalização, mesmo que a lei só permita o uso a maiores de 21 anos. A marca de chocolates Hershey’s entrou na polêmica quando decidiu processar lojas que vendem doces com maconha embalados de maneira idêntica ao seu popular Reese’s Peanut Butter Cups, feito com manteiga de amendoim. A semelhança, diz a corporação, pode confundir as crianças. À ESQ., A EMPRESÁRIA KRISTI KELLY. À DIR., PAULINA MIASIK PESA MACONHA PLANTADA EM UMA ESFERA EM DENVER (FOTO: MATT NAGER) AS PRIMEIRAS MILIONÁRIAS Apesar da onda contrária, a produção no Colorado é real, legal e cresce num ritmo alucinante. No centro de Denver, perto do famoso circuito de galerias de arte da cidade, a cultivadora Kristi Kelly, 36, montou seu escritório e uma estufa de 10 mil metros quadrados. Ela planeja quadruplicar seu já milionário negócio até 2017 – no Colorado, um pequeno comércio da área fatura facilmente US$ 2 milhões por ano. SAIBA MAIS Justiça brasileira libera importação de derivado de maconha para tratamento de menina “O céu é o limite. Quero dominar o mundo.” Kristi abandonou um alto cargo na publicidade para entrar no ramo da maconha. Agora, cultiva plantas em plena cidade, todas rotuladas com código de barras para que os inspetores possam examiná-las. Além de controlar o cultivo, o estado também obriga que os comestíveis feitos com a erva passem por teste de ingredientes e potência. É assim que eles vão parar, em peso, no laboratório de Genifer Murray, o CannLabs. Lá, um time de cientistas mulheres usa equipamentos avaliados em US$ 1 milhão para analisar muf­fins e biscoitos. A empresária de 41 anos conta que, antes de dirigir o próprio negócio, era funcionária pública. Hoje está superorgulhosa por ter se tornado líder em sua área. SAIBA MAIS Por dentro da igreja das lésbicas: casal de pastoras reúne milhares de evangélicos homossexuais em cultos Outra poderosa da florescente indústria é a designer de software Jessica Billingsley, de 36 anos, que paga a si mesma um salário de seis dígitos na companhia que ela mesma criou, a MJ Freeway. O programa desenvolvido por ela acompanha todas as etapas de umaplantação de maconha, da semente à venda. Jessica tornou-se uma das diretoras da recém-­criada Associação Nacional da Indústria da Maconha dos Estados Unidos e, por isso, viaja a outros estados e à capital federal em missões de lob­by pela legalização geral da erva. AS SÓCIAS OLIVIA E JENNIFER DIVIDEM UM BASEADO PRÉ-IOGA (FOTO: MATT NAGER) EFEITOS NOCIVOS Muitas dessas empreendedoras se conhecem e são amigas – o que as uniu foi o fórum de networking Women Grow (“mulheres que plantam”). Num sábado à noite, elas se reúnem para uma demonstração de diferentes cepas de maconha, passando de mão em mão folhas e brotos que são avaliados com atenção. A cena é parecida com uma degustação de vinho. SAIBA MAIS Avó é detida nos EUA após vender maconha por cinco anos para sustentar os netos órfãos As usuárias são relativamente indiferentes aos efeitos nocivos. “Tento não pensar muito a respeito”, diz Megan Leigh Page, 27, funcionária de Jane e consumidora eventual. “No passado, provoquei danos à minha garganta e aos meus pulmões. Mas hoje uso o vaporizador para prevenir o problema [o aparelho esquenta o produto até liberar vapor com óleos essenciais, sem combustão e, por isso, sem os efeitos ruins da fumaça].” Ela está muito empolgada com o futuro da maconha nos Estados Unidos. Também se esforça para dar o exemplo a outras jovens que, como ela, decidiram aproveitar as oportunidades que o comércio da droga trouxe. “Como profissionais de sucesso e consumidoras moderadas, somos ótimas embaixadoras”, diz. “Os olhos do mundo estão no Colorado neste momento e nós acertamos em cheio ao gerenciar o negócio da erva.” *Leia a reportagem completa está na edição de maio de Marie Claire, que chega nesta quinta (30) às bancas.
  2. Research Examines THC’s Effects Based on Gender http://www.hcplive.com/articles/Research-Examines-THCs-Effects-Based-on-Gender By Jacquelyn Gray | September 06, 2014 In one of the first studies analyzing delta-9-tetrahydroabinol (THC)'s tolerance based on gender, Washington State University researchers found that women develop a tolerance more quickly and are 30% more sensitive to the drug. Despite growing evidence indicating women are more likely to abuse and become dependent on THC, previous research on the substance’s effects have mainly been done using male participants, according to researchers. With a greater need for research since recreational marijuana was legalized in Washington and Colorado, researchers observed THC’s pain-relieving effects in male and female mice models. Since their previous research showed increases in estrogen make women more sensitive to THC, the investigators administered 30% less THC to female rats. Despite female rats being given the “lowest dose anyone has ever used to induce tolerance,” they still developed a significantly stronger tolerance to THC than their male counterparts. “These results demonstrate that — even when sex differences in acute THC potency are controlled — females develop more antinociceptive tolerance to THC than males,” the investigators wrote. Tolerance, which the researchers were analyzing, is when the rats requires larger amounts of the substance to replicate its original affects, the WSU release pointed out. Furthermore, the researchers noted the drug did not influence the mice’s reproduction cycle. However, the study’s contributor Rebecca Craft of WSU said this aspect of their study has been widely debated and needs more investigation. “Given the importance of drug tolerance in the development of drug dependence, these results suggest that females may be more vulnerable than males to developing dependence after chronic cannabinoid exposure,” the authors wrote. Moving forward, the team of researchers plan to look at the effects of THC and marijuana among people who suffer from debilitating back or joint pain, cancer, Crohn’s disease, multiple sclerosis (MS), severe muscle spasms, and other conditions that are increasingly being treated with medical marijuana - See more at: http://www.hcplive.com/articles/Research-Examines-THCs-Effects-Based-on-Gender#sthash.wqiHDlJX.dpuf GOOGLE TRADUTOR Pesquisa examina os efeitos do THC com base no género Jacquelyn Gray | 06 de setembro de 2014 Em um dos primeiros estudos analisando delta-9-tetrahydroabinol (THC) é a tolerância com base no sexo, os pesquisadores da Universidade Estadual de Washington descobriram que as mulheres desenvolvem uma tolerância mais rapidamente e são 30% mais sensíveis à droga. Apesar da crescente evidência que indicam as mulheres são mais propensos a abusar e tornar-se dependente de THC, pesquisas anteriores sobre os efeitos da substância, principalmente, têm sido realizadas utilizando participantes do sexo masculino, de acordo com pesquisadores. Com uma maior necessidade de pesquisa desde maconha recreativa foi legalizado em Washington e Colorado, os pesquisadores observaram os efeitos de alívio da dor de THC em ratos modelos masculinos e femininos. Desde a sua pesquisa anterior mostrou aumento de estrogênio tornam as mulheres mais sensíveis ao THC, os investigadores administrado menos 30% de THC a ratos fêmea. Apesar de ratas que está sendo dado a "dose mais baixa que alguém já utilizado para induzir tolerância," eles ainda desenvolvido uma tolerância significativamente mais forte para THC do que os seus homólogos masculinos. "Estes resultados demonstram que - mesmo quando diferenças sexuais na potência THC aguda são controlados - fêmeas desenvolvem tolerância mais antinociceptivo de THC do que os homens", escreveram os investigadores. Tolerância, que os pesquisadores estavam analisando, é quando os ratos requer quantidades maiores da substância para replicar seu original afeta a liberação WSU apontou. Além disso, os pesquisadores observaram a droga não influenciou ciclo de reprodução dos ratos. No entanto, colaborador do estudo Rebecca Artesanato da WSU disse este aspecto do seu estudo tem sido amplamente debatido e precisa de mais investigação. "Dada a importância da tolerância à droga no desenvolvimento da dependência de drogas, estes resultados sugerem que as mulheres podem ser mais vulneráveis ​​do que os homens para desenvolver dependência após exposição a canabinoide crônica", escreveram os autores. Seguindo em frente, a equipe de pesquisadores pretendem analisar os efeitos do THC e maconha entre as pessoas que sofrem de debilitante costas ou dor nas articulações, câncer, doença de Crohn, esclerose múltipla (MS), espasmos musculares graves, e outras condições que são cada vez mais tratado com maconha medicinal - Veja mais em: http://www.hcplive.com/articles/Research-Examina-de hidrocarbonetos totais-Effects-Based-on-Gender#sthash.wqiHDlJX.dpuf
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