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  1. Os recentes editoriais do “New York Times” — um dos mais importantes jornais do mundo e o mais influente nos EUA — em defesa da descriminalização da maconha são um positivo sinal de que, no país que se tornou o laboratório da política de criminalização da droga em todo o planeta, os ventos parecem mudar para uma abordagem mais realista da questão. O “NYT” tomou partido numa das pontas de uma aparente contradição que, lá, marca a discussão sobre os entorpecentes: enquanto a Casa Branca externamente se agarra a um ortodoxo protocolo de combate ao narcotráfico, com um viés acentuadamente policial-militar, internamente o país está tomado por uma onda cada vez mais intensa de liberalização. Isso acontece por serem os EUA uma federação de fato. Dos 50 estados americanos, 18 já descriminalizaram o consumo da maconha e outros 35 aprovaram o uso medicinal da cannabis. O jornal faz uma apropriada comparação entre as leis federais contra a maconha com a proibição do álcool que, na década de 1920, longe de conter o consumo de bebidas, teve como resultado efetivo o enriquecimento da máfia (e o aumento do banditismo). Algo semelhante ao que ocorre com as drogas: a criminalização não logra reduzir os índices de consumo, ao mesmo tempo em que torna mais fortes as quadrilhas de narcotraficantes. Em relação aos custos sociais dessa equivocada política, o “NYT” cita o FBI: em 2012, 658 mil pessoas foram presas por posse de maconha, bem mais que as prisões por drogas pesadas. Desse total, a grande maioria é de jovens negros, “o que arruína suas vidas e cria novas gerações de criminosos profissionais”. A par disso, há ainda a questão econômica por trás do comércio clandestino de drogas, um “negócio” que movimenta, ao largo da economia formal do planeta, valores entre US$ 300 bilhões e US$ 600 bilhões. Por fim, o ponto central: apesar dos bilhões gastos com ações de criminalização, o consumo de entorpecentes não cai, nos EUA e no mundo. A mudança de atitude do “NYT” é notável, não só em relação à maneira como os americanos enfrentam o problema, mas também porque uma mudança de postura dos EUA teria reflexo direto na ONU e em seus organismos afins, influenciados pelo principal avalizador dos programas antidrogas. Uma abordagem americana mais realista da questão das drogas terá seguramente eco no Brasil. Aqui, ainda se buscam saídas para o problema, apesar de a descriminalização se impor diante da falência das alternativas já adotadas para conter o avanço do consumo. Também a exemplo dos EUA, aqui o custo social da criminalização se mede em números absurdos: as drogas respondem por 30% da população carcerária do país; por sua vez, o SUS gasta por ano R$ 1,8 bilhão com o tratamento de dependentes. Isso, ao lado de outro dado nefasto, como o aumento da criminalidade, decorrente do poder de traficantes que controlam as vendas clandestinas de drogas. Uma realidade que precisa mudar. fonte: http://oglobo.globo.com/opiniao/descriminalizacao-ganha-forca-nos-estados-unidos-13466379#ixzz39KyXZmCn
  2. O jornal americano The New York Times estampa na sua edição deste domingo um anúncio de página inteira de uma companhia da indústria de marijuana – reforçando a posição do jornal em favor da legalização desta substância. A companhia, Leafly, avalia e critica diferentes variedades de cannabis, mais ou menos como revistas voltadas para produtos de consumo ajudam a informar a escolha dos compradores. No mês passado, Nova York se tornou o 23º Estado americano a legalizar o uso de cannabis para fins medicinais. O diário nova-iorquino, de tendência liberal, saudou a iniciativa e pediu a legalização da maconha em editorial no último domingo. No texto, o conselho editorial do jornal argumentou que a atual proibição da droga é prejudicial à sociedade, já que a maconha causa menos danos à saúde que o álcool ou o tabaco. Debate crescente O assunto virou um tema central no debate público americano, principalmente desde que os Estados do Colorado e de Washington passaram a permitir a substância para fins recreativos, neste ano. Os defensores da legalização acreditam poder conseguir algum tipo de liberalização também no Alasca, Arizona e Oregon, e talvez uma espécie de referendo nos próximos anos na Califórnia. Porém, a legislação federal americana proíbe o uso de maconha, considerada uma droga perigosa e sem valor medicinal. O governo do presidente Barack Obama disse que vai tolerar a experiência dos dois Estados que legalizaram a marijuana, mas que não tem intenção de mudar a legislação nacional. O tema também levanta uma discussão regional sobre as drogas, já que os EUA são o principal defensor da estratégia de "guerra" contra o narcotráfico no hemisfério. Enquanto a tática até agora privilegiou a ação armada, requereu bilhões de dólares e resultou em dezenas de milhares de mortos da Colômbia ao México, outros países discutem saídas alternativas, ilustradas pela legalização da maconha no Uruguai.
  3. Para Rita Vilhena que me instou a escrever sobre flores Sempre pesquisei temas “pesados”: guerras de orixás, feitiçarias, racismo. Passei alguns anos compartilhando o dia a dia de escolas públicas de ensino médio em periferias e bairros pobres. No meio dessa longa carreira em que me dediquei à pesquisa com alma, coração e muito esforço físico, emaranhada em debates públicos acirrados e cheios de outras feitiçarias e guerras, pensava sempre em estudar flores. Muitas vezes me perguntei, mas por que não há flores nos meus escritos? Por que não me dediquei ao estudo das lindas flores do cerrado que insistem em brotar no planalto central? Pois bem, nunca falei de flores. Porém hoje, com toda a revolução da tecnologia, acordo todas as manhãs com as flores que o meu amigo Bolívar Lamounier vai colecionando e “postando” no seu mural do Facebook para a felicidade dos seus muitos amigos e amigas. Fico muito alegre ao abrir o computador para a labuta diária e encontrar uma rosa orvalhada captada pelas lentes sensíveis do cientista político mais romântico que conheço. Então digo a mim mesma: Um dia ainda hei de falar de flores, flores do cerrado! Pois hoje é o dia de esquecer que vivemos em um país injusto, desigual, rico, porém pobre. De não lembrar que as prisões estão cheias de gente comum, pessoas esquálidas em sua maioria, um terço das quais poderia ser solta porque confinadas injustamente. Masmorras que deveriam ser destruídas e outras mais salubres erguidas em seu lugar, em vez de se construir estádios imperiais. Um país onde a violência doméstica é altíssima e as mulheres, as muitas mães pobres, recorrerem à ajuda de traficantes porque a justiça não zela por elas. Dia de não falar sobre os altos índices de assassinatos e mortes violentas. Dia de não se referir aos descaminhos de nossa economia, apesar do empreendedorismo do povo ser tão visível pelas ruas, nos morros pacificados e nos bairros mais elitizados arranjando jeitos de ganhar o pão de cada dia. Como falar de flores se o dia está cinza e o coração angustiado vendo nossos futuros representantes novamente visitando bairros distantes e prometendo rios de leite e montanhas de cuscuz? Todos sabemos que as promessas demoram a chegar e que precisamos de debate sobre temas fundamentais. Debate e não acusações e xingamentos. Precisamos saber o que será feito em muitos campos tais como educação, saúde e transporte público. Fica sempre o dito por não dito e tenho certeza de que a maioria dos candidatos nem sabe como enfrentar as questões mais centrais de nossa vida republicana. Falar de flores sempre foi o meu sonho. Confesso que gostaria de tecer comentários lindos sobre as orquídeas ou hortênsias que brotavam cheias de cores no jardim da minha casa em Teresópolis. Mas, falar de flores é mencionar coisas boas e por isso, hoje, vou comentar uma notícia alvissareira não propriamente sobre flor, mas sobre uma planta: a maconha. Acordei no sábado dia 26 de julho, com uma notícia mais do que feliz. O jornal The New York Times em seu editorial lançou a campanha pela liberalização do consumo para fins recreativos da maconha nos EUA. Uma campanha para abrir o debate. Os editores comparam a criminalização da erva à do álcool que ao longo de doze anos produziu máfias mortíferas, enquanto a bebida continuava a ser consumida às escondidas. Diz o editorial do NYT que a criminalização da maconha e outras drogas em 1970, por meio do “Controlled Substance Act” aprovado pelo Congresso Norte-Americano e pelo presidente Richard Nixon, levou muito mais pessoas às prisões do que a cocaína e a heroína nos EUA, e sabemos que isso também ocorre no Brasil. Além disso, continua o editorial, a lei de proibição do uso da maconha é racista porque leva milhares de negros à prisão. Digamos que aqui no Brasil o fato se repete porque são os jovens pobres os mais penalizados. Mencionar essa planta que tem fins medicinais e também recreativos é falar de flores e proponho que os candidatos que concorrem este ano discutam a descriminalização da maconha e trabalhem pela legalização de seu uso em todo o território nacional se forem eleitos. Bela como uma flor vai aqui, acima, a foto da planta verde que cresce em vaso em uma varanda qualquer. fonte: http://g1.globo.com/pop-arte/blog/yvonne-maggie/post/o-dia-em-que-tentei-falar-de-flores.html
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