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Boa noite pra todos Me mudei pra Portugal recentemente, antes morava no Rio de Janeiro, e conhecia todos os meus direitos como usuário por lá. Como acabei de chegar em portugal, queria saber até onde vão meus direitos como usuário e se eu posso plantar em casa ou conseguir algum tipo de receita médica. como ainda não tenho amigos que também fumam aqui em almada não tenho muita fonte de informação sobre esses assuntos por aqui. Sem falar que aqui todo mundo fuma mas tem uma galera meio cabeça fechada. é isto galera, obrigado
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Marcha Global Da Marijuana 2012 - Porto, Portugal
um tópico no fórum postou taipe Marcha da Maconha 2012
Salve salve growlera!! Começou o Maio verde! Aqui em Portugal já tivemos a Marcha Global da Marijuana 2012 no Porto, a cidade onde eu vivo. A hora marcada foi 15 hrs (11 hrs no Brasil), na praça do Marquês. Ali as pessoas começaram a se juntar, assinar a petição pela legalização (apesar da legislação sobre drogas ser bastante avançada, como vcs já devem saber, o cultivo ainda não está regulamentado) e também a fumar muita erva (pois isso é permitido por lei, é claro). Durante esse tempo distribuiram sedas, filtros, apitos e autocolantes para quem estava na praça. Por volta das 16 horas começou a marcha para a praça D. João I. Com o pessoal munido de apitos, faixas e gritos como o tradicional "LEGALIZE", cerca de 500 pessoas (eu não contei e não sou muito bom nessas coisas, mas ouvi dizer que esse era mais ou menos o número de pessoas que ali estavam) fizeram uma manifestação pacífica, legal e com o apoio da polícia, que além de auxiliar fechando as ruas e permitindo que a marcha avançasse, em nenhum momento abordou ninguém por estar fumando a Santa Maria no meio da rua. Infelizmente eu sequelei e esqueci de levar a máquina, não tenho nenhuma foto, mas em breve elas estarão em alguns sites de notícias e eu passo o link pra vocês. A Marcha teve um grande incentivo de growshops (que aqui no Porto já são alguns) e sites que apoiaram a marcha, incentivando ou patrocinando mesmo com dinheiro as ações para sua divulgação. Ao fim da marcha ainda rolou uma música pra galera. É isso, fico muito feliz de ver as pessoas lutando por algo que elas julguem justas. Nesse caso é pela nossa querida e sagrada Cannabis, mas todos devemos lutar pro aquilo que acreditamos. Temos que quebrar a barreira que nós mesmo erguemos! Chega de hipocresia! Já está mais que claro que com essa proibição quem perde é a sociedade! Não vamos desistir! Nossa vitória não será por acidente! Vamos Marchar Brasil! LEGALIZE! Fica aqui uma msg pra vocês. http://www.youtube.com/watch?v=m-jFhibVZI0 Final da Marcha http://www.mgmporto.net/ Jah bless. Keep growing! -
Olá amigos, Recentemente durante um debate, um proibicionista colou este link que, segundo ele, desmente o sucesso da política portuguesa de controle de drogas: http://www.abead.com...exibir/?cod=174 Sei que é coisa do Laranjeira, mas seria interessante apontar as mentiras/contradições/incongruências deste texto. TEXTO COMPLETO: Pesquisando o Teatro do Absurdo: Quem faz cena afinal? Data de Publicação: 19/08/2011 Notícia recente publicada em jornal de Salvador – BA, dá conta de que o crack deixou de ser consumido apenas por moradores de rua e pessoas de baixa renda. Acompanhando uma tendência nacional, a droga deixou de ser marginalizada e passa a migrar das ruas para os lares de famílias mais endinheiradas, criando um perfil de usuários cada vez mais jovens das classes A e B, alcançando a espantosa cifra de 40% no grupo de usuários de crack que têm este perfil. Pesquisa da Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo revelou que, entre 2006 e 2008, o número de usuários de crack que possuem renda acima de 20 salários mínimos cresceu 139,5%, passando a representar 15% dos atendimentos para abandonar a dependência. Há pelo menos cinco anos se sabe que o crack não é mais um problema restrito aos “guetos”. As fronteiras com os países vizinhos, produtores de cocaína, continuam abertas. O acesso continua garantido. Mas os dados iniciais da investigação etnográfica capitaneada pela SENAD informam que não existe epidemia de uso de crack, e que os usos são restritos a “pequenas cacrolândias itinerantes”, tangidas pela ação policial de um lugar para outro, com “densidade de cenas” de até 100 participantes. Ora, com tal abordagem fica obscurecida a existência de uma rede de narcotraficantes que estimula a pulverização do consumo em micro-regiões para justamente burlar o controle e ampliar as vendas. Além disso, objetiva-se pesquisar a “opinião” de usuários e familiares sobre o crack, verificando um perfil de danos secundários ao uso. Muito dinheiro público será utilizado para triangular dados de levantamentos familiares, cenas de uso e perfil epidemiológico, quando mais simples, adequado e preciso seria partir do princípio de que nenhuma família consegue “administrar” saudavelmente o consumo de crack, nenhum usuário de crack deixa de ter algum tipo de dano em razão do uso, e nenhuma cena de uso, por menor densidade que tenha, deixa de ter gravidade suficiente para exigir do poder público uma ação mais efetiva de redução da demanda e da oferta. Manoel Pinto-Coelho, presidente da Associação por um Portugal Livre de Drogas (APLD), entende que o principal fator estimulador do aumento do consumo de drogas ilícitas em seu país, verificado na última década, foi a própria lei que descriminalizou as drogas em 2001. Para ele, a maior disponibilidade no acesso e a conseqüente aceitação sócio-legal proporcionam inevitavelmente o aumento do consumo, e negar esta realidade é desafiar a lógica inerente à natureza humana. Para ele, falta aos atuais governantes um melhor conhecimento sobre a temática das drogas, e sobre a realidade básica de qualquer familiar que tem a fatalidade de ter em casa um filho com um problema desta ordem. A imprensa portuguesa, e também a internacional, contradiz a verdade dos fatos pós-descriminalização. A criminalidade não se reduziu a partir da lei, mas, pelo contrário, verificou-se um aumento de 9%, principalmente nos crimes cometidos sob a influência de drogas, e com o objetivo de obter dinheiro para manter o consumo. Mas ainda, Portugal foi o único país europeu onde ocorreu um aumento do número de homicídios entre 2001 e 2006. Inegavelmente, o aumento do consumo de drogas, em torno de 4,2 %, e do consumo de drogas na vida, que passou de 7,8 %, em 2001, para 12 %, em 2007, estão diretamente relacionados ao incremento da criminalidade. Tampouco houve redução da incidência de HIV/AIDS relacionados com o consumo de drogas injetadas, e Portugal foi o único país europeu com um aumento no número de pacientes. Para Pinto-Coelho, a opção pela política de redução de danos está alimentando a “doença”. Em sua avaliação, a mensagem de maior tolerância que é veiculada pela descriminalização induz a conclusão de que “se são toleradas é porque não causam mal”, levando a população em geral a ser mais leniente em relação aos riscos. Com relação aos dependentes químicos a ênfase está no controle do estado, privilegiando-se a distribuição de drogas de substituição, como a metadona (70 % das situações), e negando a dimensão do privado inerente ao consumo, que se inicia por uma escolha pessoal, por um ato de vontade. Gerir o conjunto dos problemas levantados pela toxicodependência priorizando a redução dos danos sanitários e sociais que o consumo de drogas ilícitas necessariamente implica tem resultado na banalização do consumo, aumentado significativamente o número de novos usuários entre jovens, pouco ou nada motivando aqueles que já são dependentes para a mudança. Ou seja, no atual sistema de atenção ao uso de drogas vigente em Portugal, nem se previne o uso inicial nem se trata a dependência já instalada. No Brasil, a redução de danos associados ao uso de crack tem ganhado adesão em diferentes cenas da política, da saúde, do meio artístico e acadêmico. Portugal nos envia uma mensagem clara: as cenas desta tragicomédia envolvem um roteiro conhecido, um enredo trágico, com protagonistas que padecem amargamente antes do fim da jornada. Os produtores formais e informais deste espetáculo têm responsabilidade pelo conteúdo, pelas conseqüências sociais de sua mensagem ao público. A redução de danos como principal política de saúde para usuários de drogas amplia a encenação do poder público – que finge tratar – e a densidade (dramática) desta ribalta que é a dependência química, com conseqüências desastrosas na ampliação destas “pequenas cenas itinerantes”. Gilberto Lucio da Silva, segundo vice-presidente da Abead e coordenador da Comissão Organizadora do XXI Congresso Brasileiro da Abead