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As drogas batem à sua porta


Luluds

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  • Usuário Growroom

As drogas batem à sua porta

02/05/2004

Cresce pedido de ajuda de condomínios sobre como lidar com o consumo de entorpecentes

Nos últimos quatro anos, os pedidos de orientação de síndicos sobre o que fazer em relação ao uso de drogas nos condomínios aumentou significativamente. A constatação é da Associação Brasileira de Administradoras de Imóveis no Rio de Janeiro (Abadi/RJ). Do total de consultas que a entidade recebeu no primeiro quadrimestre deste ano, 6,5% referem-se a este tema — uma taxa que, desde 2001, apresenta crescimento constante e gradual: era de 4,2%, passou para 4,8% em 2002 e para 5,2% no ano passado.

— É uma questão comum na cidade. E a Zona Sul é a campeã. Acho que as pessoas estão com mais medo de se expor nas ruas, passam mais tempo dentro dos condomínios, e isso se reflete no índice de consultas que nos fazem — explica o presidente da Abadi/RJ, George Eduardo Masset, informando que no Encontro de Síndicos 2004, que acontecerá nos próximos dias 14 e 15, o tema será apresentado e debatido por especialistas.

Além disso, acrescentam especialistas, as pessoas têm falado mais abertamente do tema, já que agora as discussões sobre violência vêm envolvendo mais os usuários de drogas. De acordo com a advogada Andréa Muller, consultora-jurídica da Abadi/RJ, cerca de 80% dos pedidos de ajuda partem de síndicos (diretamente ou por intermédio de administradoras) e 20%, de condôminos.

Usuário é adulto e independente, diz Abadi

A maioria refere-se ao consumo de drogas — normalmente maconha — dentro do apartamento. Mas também há vários casos em que o consumo é feito em áreas comuns do prédio.

— Eu me mudei por causa de uma vizinha que fumava maconha duas vezes por dia, ainda por cima na frente dos filhos pequenos. Cheguei a falar com ela, mas não funcionou. Eu acordava e dormia com aquele cheiro insuportável, misturado com incenso — conta uma jovem moradora do Ingá, em Niterói, que prefere não se identificar.

Em 80% dos casos registrados pela Abadi/RJ, estima Masset, os usuários são maiores de idade, que trabalham, têm família e filhos:

— São adultos. Por isso é tão difícil abordá-los. E se valem do respeito à privacidade.

Mas nem sempre a questão está restrita ao espaço da casa do morador. Um síndico de um edifício no Leme, que também não quis se identificar, teve problemas com pessoas que usavam drogas em áreas comuns do prédio. Segundo o síndico, havia dois jovens que costumavam fumar maconha no playground. E um homem chegou a ser flagrado por ele, consumindo cocaína na garagem:

— Os moradores ficaram incomodados e preocupados, principalmente com seus filhos. No caso do homem que cheirava cocaína, chamei a polícia, mas eles disseram que não havia flagrante e que nada podiam fazer.

‘Todos devem saber que o condomínio sabe’

Segundo especialistas, dependendo da gravidade da questão, chamar a polícia seria um recurso a ser usado em último caso. Para eles, o primeiro passo deve ser promover reuniões com debates e palestras que esclareçam as pessoas sobre os perigos das drogas. E abordando o tema de forma generalizada, sem se dirigir ao condômino em questão.

— A melhor conduta é conscientizar as pessoas, em especial com atividades interativas, como debates abertos, sobre os perigos das drogas — afirma Maria Madalena Pizzaia, psicóloga da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e da Marinha.

Já a advogada Fátima Santoro acha que não há o que discutir quando o uso de drogas ocorre em áreas comuns e de forma recorrente:

— Nestes casos, principalmente se os moradores se mostrarem incomodados ou se houver dano físico ao patrimônio do condomínio, é preciso chamar a polícia.

Outra sugestão, da Abadi/RJ, é que a administração envie circulares aos moradores avisando que o condomínio está ciente do uso de drogas em suas dependências e que tomará medidas para impedi-lo.

— Essa é uma medida que costuma surtir efeito. O usuário se retrai. Também é bom deixar à vista cartazes de instituições de recuperação de dependentes — afirma o presidente da associação.

Fonte : O Globo

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  • Usuário Growroom

eu tenho sorte de morar em casa e meus vizinhos serem sussa...apesar que da pra dar um migué se fosse preciso...agora em ape tem que ficar ligeiraço!

Em relação ao texto...acho que a solução correta seria conversar francamente com o vizinho usuario , ainda mais se tratando de pessoas independentes , essa de cartazes avisando sobre os perigos , sobre tratamentos é legal até...mais acho que uma pessoas nessas condições sabe com o que ta lidando!

Caso ela não desse atenção ai sim um aviso por escrito avisando do risco de atitudes legais seria necessessario se fosse da vontade do reclamante...pelo menos não denunciaria logo de cara!

É foda esse pudor! conversar seria a cara.

Mais uma vez uma situação que a falta de jogo aberto sobre o assunto pode prejudicar gente de bem!

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  • Usuário Growroom

Aqui no meu prédio ja rolo uma reunião pra falar sobre drogas também, e um dos moradores reclamou que o uso de certas drogas iriam influenciar o filho pequeno dele, mas esse mesmo morador não liga quando o filho dele o vê bebendo e fumando a rodo em certos churrascos aqui no prédio, isso também não seria um certo tipo de influencia???

A hipocresia é foda!!!

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  • Usuário Growroom

To com o Blaze.

Eu moro num condomínio de prédios. E se o consumo ocorre em áreas comuns, isso não pode ser tolerado....pena q o álcool e o tabaco não seja a mesma coisa.

A tempos atrás, a mulekada e alguns marmanjos tbm fumavam na quadra e no escadão ( q levava a parte alta a parte baixa do condomínio ). Mas ai houve um trabalho em cima e a galera paro com isso...o problema foi q acharam um pipe e os caretas espalharam q estava havendo consumo de crack ( imagina a repercussão, onde moro são mais ou menos 5 mil pessoas ).

Agora neguinho querer que eu não fumo não meu próprio apê, ai já é demais....se derrepente a marofa esta incomodando os vizinhos ( assim como som alto também atrapalha ) a gente pode até tentar de alguma maneira ( se houver bom senso de ambas as partes ) que o cheiro não se espalhe.

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  • Usuário Growroom
Amaralzao escreveu

Aqui no meu prédio ja rolo uma reunião pra falar sobre drogas também, e um dos moradores reclamou que o uso de certas drogas iriam influenciar o filho pequeno dele, mas esse mesmo morador não liga quando o filho dele o vê bebendo e fumando a rodo em certos churrascos aqui no prédio, isso também não seria um certo tipo de influencia???

A hipocresia é foda!!!

Mas a maconha é a maconha né...

é uma DROGA PESADA que leva a pessoa ao FRACASSO.

na mente dele nao existe hipocrisia.

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  • Usuário Growroom
OveRal escreveu

Agora neguinho querer que eu não fumo não meu próprio apê, ai já é demais....se derrepente a marofa esta incomodando os vizinhos ( assim como som alto também atrapalha ) a gente pode até tentar de alguma maneira ( se houver bom senso de ambas as partes ) que o cheiro não se espalhe.

Amaralzao escreveu

Aqui no meu prédio ja rolo uma reunião pra falar sobre drogas também, e um dos moradores reclamou que o uso de certas drogas iriam influenciar o filho pequeno dele, mas esse mesmo morador não liga quando o filho dele o vê bebendo e fumando a rodo em certos churrascos aqui no prédio, isso também não seria um certo tipo de influencia???

A hipocresia é foda!!!

Nossa, os dois estão certíssimos! Amaralzao, nossa cara, mandou bem nessa, porque ver uma droga como a maconha ser consumida é diferente de ver uma outra droga qualquer como álcool er cigarro? Também concordo com você OveRal, você esta na sua casa, pode fazer o que bem entender porra! Se alguém tem alguma reclamação, deve proceder segundo as normas do condomínio/prédio, o problema é que as pessoas podem muito bem aproveitar que você esta consumindo uma droga ilegal pra fazer dessa reclamação algo extraordinário. E olha o tipo dessa idiota do Niterói, fica reclamando do cheiro de incenso, AFF! Eu não entendo, sinceramente não entendo, se você mora num condomínio ou num prédio, você não é nenhum malaco, provavelmente é até muito responsável, porque já toca a sua vida como qualquer outra pessoa, mas os moradores se sentem agredidos, desconfortáveis e com medo de morar em um condomínio onde se fuma maconha. Precisamos informar melhor essa galera, tinha que tirar uma cópia daquela famosa Super Interessante e sair colocando debaixo da porta de todo mundo ! ehehehheehe (claro que to zuando, isso só deixaria a galera mais puta da cara ainda ehhehe), mas que algo deveria ser feito pra abrir a cabeça desse pessoal, ah isso deveria! Pena que existem algumas pessoas que gostam de ter uma cabeça dura mesmo!
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  • Usuário Growroom

eu soh fumo na sacada de madrugada .....descobri que tem uma patyzinha que tb fuma ...... outro dia eu entrei chapadooooo no elevador .... ela se ligo deu risada e falo e marofa .... ai ela me pergunto se era eu que fumava de madruga na sacada , eu disse q nem era ai ela falow , nossa , entao tem alguem aki no predio que fuma tb , e esse cara soh deve fumar da massa ... eu pensei comigo mesmo ... é é a pura massa ..... hehehe ai ela entrou no carro dela ... eu peguei minha bike ... e ja era , mas ngn reclama aki nao !!!

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