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Ciclo de Debates DA PSICOTROPICUS - OUTUBRO 2004


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  • Usuário Growroom

Vejam a foto do outdoor lançado pela Psicotropicus no site www.psicotropicus.org

Abaixo o programa do Ciclo de Debates promovido pela ONG:

CICLO DE DEBATES DA PSICOTROPICUS - OUTUBRO 2004

Segundo dados da ONU, a indústria de drogas ilícitas movimenta atualmente cerca de 500 bilhões de dólares ao ano, o equivalente a oito por cento de todo o comércio internacional. E tem gerado níveis insuportáveis de violência, exclusão social e criminalidade no Brasil e no mundo.

Quem usa drogas financia a violência?

O chamado crime organizado e a violência são o resultado de décadas de políticas de segurança fracassadas e de Guerra às Drogas?

O uso de drogas é caso de polícia ou um problema de saúde pública?

Venha debater com pesquisadores, ativistas, acadêmicos, usuários e não usuários esta questão que afeta a todos, ricos e pobres, adultos e crianças.

Você é parte importante neste debate.

A POLÍTICA DE DROGAS

Datas: 4,14,18 e 25 de outubro de 2004

Horário: 19:30h às 21:30h

Local: Auditório do IBAM

Largo do IBAM, 1 - Humaitá – Rio de Janeiro – RJ

Inscrições:

Por telefone: (21) 2247-2915, com Denise

Através de e-mail: denise@psicotropicus.org

Investimento:

Para assistir todos os dias: R$15,00 (quinze reais)

Para assistir alguns dias: R$ 5,00 (cinco reais) por dia

Obs.: caso precise de uma bolsa integral, ou para assistir a um ou mais dias, entre em contato conosco.

Patrocínio: Tides Foundation

Por Uma Nova Política de Drogas Racional, Tolerante e Compassiva

PROGRAMA

Dia 04/10/2004

Com a Palavra, os Usuários e os Redutores de Danos

- Christiane Moema Alves Sampaio, Psicóloga - Presidente da Associação Carioca de Redução de Danos

- Célia Szterenfeld, Terapeuta - Coordenadora do Programa Integrado de Marginalidade (PIM)

- Décio Ciavaglia, Redutor de Danos - Associação Brasileira de Redução de Danos (ABORDA)

Coffee-break e debate

Dia 14/10/2004

O Plantio de Maconha no Brasil - Violência na Zona Rural

- Jorge Atílio Iulianelli, Doutor em Filosofia - UFRJ - Koinonia-Presença Ecumênica e Serviço.

- Ana Maria Motta Ribeiro, Doutora em Sociologia - Coordenadora do Observatório Fundiário Fluminense – UFF

- Erika Macedo, Advogada – RENAP/RJ

Coffee-break e debate

Dia 18/10/2004

Lei de Drogas e a Visão de Criminalistas e Acadêmicos

- Alexandre Dumans, Advogado criminalista, Mestre em Direito Penal - UFRJ

- João Carlos Castellar, Advogado, Mestre em Ciências

Penais – UCAM, Professor da CESU/Teresópolis-RJ

- Convidados especiais

Coffee-break e debate

Dia 25/10/2004

Os Antiproibicionistas

- Rogério Rocco, Advogado em Direito Ambientalista, autor do livro "O que é Legalização das Drogas"

- Luiz Paulo Guanabara, Psicólogo – Coordenador da Psicotropicus

- Convidados especiais

Coffee-break e debate

- Encerramento: "Mesa de Arte" com o poeta Mano Melo, o percussionista Junno Homrich e convidados

PSICOTROPICUS: Reduzindo os danos provocados pela proibição de plantas e de drogas

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Eu pude ter o privilegio de participar do primeiro debate da serie

FANTASTICO!

Informacoes de qualidade, debate saudavel, e abaixo a hipocresia.

Depois vim pra casa e li num grafite:

Temos q deixar de ser teoricos! Isso ai galera!! Participar!!!

Semana que vem é o nosso tema!

O CULTIVO DA MACONHA NO BRASIL

Vamos chegar la e marcar presenca!

Maconheiro eh consciente e nao eh chapado!

Largo do Ibam! Humaita, RJ

DIA 14 de outubro as 19:00 hs.

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  • Usuário Growroom

Bas

foi um prazer conhece-lo no debate na segunda passada, concordo com voce que o pessoal da mesa passou uma informação de altissima qualidade. acho que foi a primeira vez de uma conferencia no Brasil com uma mesa só de usuários assumidos.

e o teatro é bem confortavel, embora muita gente nao o conheça. Ele fica logo depois do teatro Sergio Porto, passando pelos fundos, tem um larguinho que é o Largo do IBAM. Em frente tem uma ladeira, bem na curva. Dá para ir de carro, tem 60 vagas, mas cuidado para nao passar, a entrada é bem na curva.

estava tudo certo com uma equipe de video da estácio mas houve problemas. espero que nao falhem na proxima. no entanto foi tudo gravado e fotografado, e vale a pena transcrever as falas para circular.

em nome da psicotropicus agradeço a força que temos recebido da growlera e lembro que vcs sao convidados especiais para os proximos 3 debates, e que as inscriçoes sao gratuitas e podem ser feitas por email ou telefone:

denise@psicotropicus.org

tel: 2247-2915

lembram-se da máxima dos Freak Brothers: "Dope will get you better through times of no money than money through times of no dope"

ou seja, "É melhor ter bagulho quando á grana está curta do que grana quando o bagulho está curto"

hehehe

saudações psicotrópicas

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  • Usuário Growroom

Antes de mais nada parabéns ao Luiz, Celia Denise pelo trabalho de organizarem um espaço bem legal para a realização dessas palestras que jah pela primeira podemos ver que muita coisa boa ainda vai rolar.

Realmente foi um previlégio estar lá e ouvir tantas informações esclarecedoras sobre o que é a Redução de Danos e como ela pode ajudar a mudar a visão das pessoas em relação as drogas e inclusive a cannabis que até podemos chamar de droga mas que nunca poderia ser classificada junto com a cocaína e heroina e sintéticos......e esquecer que tabaco, alcool e remédios prescritos também são drogas.

Acho que é um grande passo a abertura dessa discussão para o público em geral pois esse trabalho já vem sendo realizado há 10 anos.

Achei muito produtivo as gestalts que abri depois de ouvir a Christiane falar e o Décio principalmente.

Várias coisas bem legais foram ditas lá.

Vale a pena citar uma:

logo um exemplo bem claro da incoerencia das leis.....

só de ler ao mesmo tempo os artigos 12 e 16 deu pra ver que o primeiro parágrafo do 12 é igual ao 16 :D

o que muda é a interpreta$ão da lei. :D

Foi muito legal mesmo....

Nessa quinta vai ter mais uma palestra e o tema vai ser -O Plantio de Maconha no Brasil

Vamos participar growlera!!!!

abraços verdes

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Ai uma foto do evento que bateu um bolao e que esta ai aberto para receber todos do grow para debater abertamente a questao da maconha no Brasil

Segue abaixo uma foto do evento

debate_da_psicotropicus.jpg

Podia até estar vazio... mas o debate arrebntou!!

Só falta o publico comparecer com mais vontade

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  • Usuário Growroom

Queridos amigos e amigas

(por favor divulguem amplamente)

Queremos comunicar que o antropólogo Anthony Henman será nosso convidade especial na próxima quinta-feira, dia 14, na mesa "O cultivo de Cannabis no Brasil - Violência na zona rural".

Será uma oportunidade ímpar de ouvir esse internacionalmente renomado especialista em plantas alteradoras de consciência e drogas

Colamos abaixo o perfil do Anthony retirado do site de nossa colega Bia Labate, Terra Mística, http://www.terramistica.com.br/index.php?ch=4 , um site para ser colocado entre seus favoritos.

Anthony Henman: Uma antropologia que floresce fora da academia

foto

O antropólogo Anthony Henman é um desses personagens liminares que nos fazem perguntar: “porque levo a vida que tenho?”. É daquelas pessoas híbridas, cuja identidade cultural é algo imprecisa, do tipo que já virou um pouco “nativo” (apesar de seus quase 1,90 m de altura e pele rosadinha). Mistura de brasileiro, inglês e argentino, divide seu tempo entre uma casa de campo no País de Gales e uma cobertura no charmoso bairro colonial de Barranco, em Lima. A casa peruana serve como base para suas viagens pelo interior do país em busca de espécies do cacto São Pedro ou wachuma (Echinopsis pachanoi) – um potente alucinógeno cujo princípio ativo é a mescalina (o mesmo presente no peiote, que ficou internacionalmente conhecido através da obra de Castañeda).

Com 54 anos, Anthony foi um dos pioneiros da discussão sociológica sobre drogas no Brasil. Ex-professor da Unicamp, organizou duas coletâneas e escreveu três livros. Sua obra mais conhecida é provavelmente Mama Coca, publicada em Londres com um pseudônimo, no final da década de 70. Trata-se de um dos primeiros escritos acadêmicos contemporâneos a abordar a questão dos usos indígenas da folha de coca (Erythroxylum coca) e a criticar os discursos autoritários e etnocidas contidos na agenda política da assim chamada “guerra contra as drogas”. Seu currículo inclui também pesquisas sobre o uso da diamba (Cannabis sativa) entre os índios Tenetehara do Maranhão, a religião ayahuasqueira União do Vegetal, o guaraná entre os Saterê-Maué, o consumo de heroína e cocaína na Europa e nos EUA, bem como a análise das políticas de “redução de danos” (estratégias públicas para diminuir os problemas causados pelo consumo de psicoativos ao invés de pretender sua completa proibição).

Do alto de seus cabelos brancos e desgrenhados, Anthony declara sem cerimônia que abandonou definitivamente a academia. Acima de tudo é um empirista ou, noutras palavras, um amante das plantas. Suas favoritas são a coca e o São Pedro, que cultiva carinhosamente em seu jardim mágico e cozinha a partir de técnicas que inventou. Costuma consumir este último de forma solitária, ao lado das folhas de coca que masca diariamente (como é costume em algumas etnias indígenas). Seria difícil precisar seu vasto currículo de experimentações psicodélicas, que conta com uma quase overdose de heroína numa ocasião em que pesquisava junkies.

Pai de seis filhos, ex-marido de quatro mulheres (de várias nacionalidades), Anthony é um homem carismático, que soube trocar os pesados impostos e inverno europeus pelo calor das cholitas peruanas.

para inscrições prévias: denise@psicotropicus.org

ou tel: 21-2247-2915

Pra facilitar o contato entre a Psicotropicus e voce, inscreva-se em

http://www.psicotropicus.org/home/cadastro.asp e responda se é a favor ou contra a legalização da maconha.

Obrigado,

Luiz

Psicotropicus, coordenador

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  • Usuário Growroom

Luis,

nao seria possivel gravar e depois disponibilizar como mp3 , essa palestra?

o brasil é grande, nao sao todos que podem comparecer, alem dessa palestra ser

muito importante para quem esta no movimento.

[ ]'s

e pensa nisso;)

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  • Usuário Growroom

Porra é isso q tava precisando debater a legalizção da maconha! ..se eu morasse no Rio eu ja tava la ........soh q dessa vez tem q ir mais gnt se não acho q nm vai te a próxima uahauhauhua...................... vamo la growers qm mora ai perto cola la!

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  • Usuário Growroom

O Que Rolou no Segundo Dia do Ciclo de Debates

O Uso Tradicional das Plantas

O antropólogo Anthony Henman foi a grande estrela do debate. Autoridade mundial em drogas, foi consultor do assunto junto à Organização Mundial da Saúde (OMS), às Nações Unidas e à Comissão Européia. Henman vem pesquisando há anos as plantas alteradoras de consciência e o contexto social complexo que estabelece modelos de visão diferentes sobre o uso de determinadas plantas, incluindo-se aí a cannabis (maconha).

Anthony Henman desmistificou os discursos vigentes sobre a relação das drogas com a violência, a questão do tráfico de drogas no morro, da corrupção policial e outros fatos e lembrou que as manchetes de jornal reeditam de tempos em tempos as mesmas histórias, apontando a mesma gravidade, como se este fosse um fenômeno recente. Henman considera que há duas vertentes para se analisar o uso das plantas. Pode-se seguir a lógica do uso tradicional, da importância simbólica do uso da planta no contexto cultural em que ela se insere – o que não significa romantismo ou volta ao passado, mas uma perspectiva política importante para reverter a discussão do discurso pela repressão. Ou pode-se seguir a lógica de tratar as plantas como elementos de comércio, o que leva à exploração, ao valor agregado, e que ocorre, por conta da política proibicionista e como não poderia de ser dentro de uma lógica de mercado, dentro da marginalidade, do monopólio desses produtos pela via da criminalidade.

Como durante a Lei Seca. Se a discussão política se mantém única e exclusivamente em termos de narcotráfico, corrupção e violência, a solução vem sendo aumentar a repressão. E daí instala-se o modelo que vivemos hoje, agravando mais os problemas políticos, sociais e de ordem pública.

O Plantio de Maconha e a Violência na Zona Rural

Motivados pela injustiça social e a luta sindical, Jorge Atílio Iulianelli (coordenador do projeto Cultura e Desenvolvimento da ONG Koinonia), Ana Maria Motta Ribeiro (coordenadora do Observatório Fundiário) e Erika Macedo (Rede Nacional de Advogados Populares - RENAP), discorreram sobre como a política pública de repressão às drogas gera uma onda de violência incontrolável pelo próprio Estado.

Os palestrantes vêm atuando em atividades de pesquisa e de defesa de direitos de camponeses na região do Submédio São Francisco (o chamado Polígono da Maconha). Sua atuação se dá a partir da luta sindical dos trabalhadores rurais retirados de áreas invadidas pelas barragens que faziam parte do projeto hidrelétrico no Rio São Francisco. Nesta área, diversos fatores econômicos e políticos transformaram o plantio de cannabis (maconha) em uma estratégia de sobrevivência camponesa. A perseguição que recebem de parte das autoridades e da polícia é uma gritante violação de direitos humanos, em que esses lavradores são transformados em criminosos pela lei antidrogas.

Há espaço para os plantadores de maconha se organizarem - como os cocaleros nos Andes - e defenderem o direito de plantar cannabis ou cânhamo, uma planta de imenso valor medicinal, nutricional, enfim, comercial?

Jorge Iulianelli e Ana Maria Motta convidaram o público presente a uma profunda reflexão sobre o Estado brasileiro e as exterritorialidades* regionais que ele constitui (construindo focos de pobreza: miséria, indústria da seca) e à sua reprodução enquanto modelo de desenvolvimento nacional.

* força ou ação de uma lei fora dos limites territoriais do Estado que, por sua soberania, a estabeleceu (Dicionário Houaiss)

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  • Usuário Growroom

POxa lamento muito não poder ter ido nesse dia, deve realmente ter sido muito legal assistir ao Anthony Henman.

tava com o joelho ferrado :(

Mas amanha vou estar lá ;)

Valew psicotropicus por poder criado esse espaço para debates e possibilitar conhecer pessoas muito interessantes que estão ativas no seu papel de cidadão e de protagonistas.

agora só ta faltando a galera participar mais....

Hoje vai haver a terceira palestra

Dia 18/10/2004

Lei de Drogas e a Visão de Criminalistas e Acadêmicos

- Alexandre Dumans, Advogado criminalista, Mestre em Direito Penal - UFRJ

- João Carlos Castellar, Advogado, Mestre em Ciências

Penais – UCAM, Professor da CESU/Teresópolis-RJ

- Convidados especiais

Bora galera!!!!!

Abraços

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  • Usuário Growroom

OI Jahphael

Realmente o Alexandre Dumas é incrível e o João Carlos Castellar também é brilhante.

O Alexandre é um dos socios fundadores da Psicotropicus que na minha opnião está trazendo para debate assuntos tão debatidos por outros orgãos da sociedade que de fato não estão interessado em nos informar e sim nos controlar e manipular,

POde ser até um sonho, mas é bom saber que o sonho é compartilhado por algumas pessoas.

Havia no maximo 20 pessoas e era 11:00 da noite e tinhamos muito para falar trocar aprender, conhecer.

Realmente produtivo :)

Estou bastante feliz com essa parte, mas algumas coisas me deixam curiosa, porque poucas pessoas compareceram, porque poucas pessoas se interessaram em saber um pouco mais sobre a politica que estamos inseridos indiretamente mas que diretamente interfere no nosso direito de escolha, conhecimentos,dados e informaçoes que são necessarios para conseguirmos contra argumentar com esse senso comunm de que as drogas favorecem ao crime e que esta matando os nossos jovens........

Continuo tendo esperança que esse projeto vai dar muitos frutos.

Na proxima segunda irá ocorrer a ultima palestra

Os Antiproibicionistas

- Rogério Rocco, Advogado em Direito Ambientalista, autor do livro "O que é Legalização das Drogas"

- Luiz Paulo Guanabara, Psicólogo – Coordenador da Psicotropicus

- Convidados especiais

Coffee-break e debate

- Encerramento: "Mesa de Arte" com o poeta Mano Melo, o percussionista Junno Homrich e convidados

Bora growlera!!!!!!!!!!!

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  • Usuário Growroom

Semente pra mim oq acaba me impedindo de comparecer é a distância entre meu trabalho e o local da palestra.... vou fazer uma força sobre-humana pra tentar comparecer na última palestra.... fiquei realmente triste de não ter conseguido comparecer as palestras.... se o horário fosse um pouco mais tarde ou tivessem sido programados nos finais de semana não teria faltado a nenhum... :(

acho que o problema maior deve ser a falta de divulgação...

foi bem divulgado aki.... mas quem planta costuma ficar com uma paranóia absurda e isso acaba afastando essas pessoas desse tipo de reunião....

paz....

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  • Usuário Growroom
Jahphael escreveu

acho que o problema maior deve ser a falta de divulgação...

foi bem divulgado aki.... mas quem planta costuma ficar com uma paranóia absurda e isso acaba afastando essas pessoas desse tipo de reunião..

Eu acho que um out door em Botafogo deve ter chamado bem a atençao das pessoas:D

Eu até acho que poderia ter sido mais divulgado, mas nos lugares de mais acesso do grupo cannabico ninguem ter comparecido, realmente é curioso...

Eu até entendo sua colocação no receio da parte dos growers, mas acho que ninguem precisa se indentificar com plantador e sim como cidadão q quer se informar e participar de açoes que também interferem nas suas vidas, afinal plantar é tao ilegal qto fumar :(

Legal ce voce tentar ir Jahphael, voce pode ate chegar um pouco atrasado, mas tenta ir brow;)

e quanto ao pessoal volto a lembrar que o convite é pra todos :)

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  • Usuário Growroom

O Que Rolou no Terceiro Dia do Ciclo de Debates

Liberdade, Diversidade e Tolerância

O eixo do 3º dia de debates foi a lei de drogas. O debate foi mediado pela Subsecretária Adjunta de Segurança Pública do Rio de Janeiro para Programas de Proteção a Minorias e o Meio-ambiente, Silvia Ramos, e contou com a participação dos advogados criminalistas Carlos Castellar e Alexandre Dumans.

Os advogados esclareceram à audiência os pontos falhos da legislação brasileira antidrogas, desde sua concepção e elaboração, e de como isso culminou na guerra às drogas, que por sua vez associa-se ao tráfico de armas e à violência letal. Castellar e Dumans apresentaram fatos e exemplificaram casos nos quais estiveram atuando. E concluíram que depois de vários anos de guerra às drogas, estas se tornaram mais puras, mais baratas e mais acessíveis – o que por si só pressupõe o fracasso dessa política. No caso brasileiro, particularmente nas regiões metropolitanas e nos grandes centros urbanos, formaram-se redes de violência diretamente relacionados ao tráfico de drogas. Esta configuração se territorializa criando uma geografia da morte, particularmente nas regiões periféricas da cidade e nas favelas.

Carlos Castellar apresentou um panorama histórico-social no qual contextualiza como nós, a sociedade ocidental, e particularmente os EUA, vimos tratando a questão das drogas, destacadamente nas duas últimas décadas e mais acentuadamente nos anos 1990.

Alexandre Dumans complementou a apresentação pontuando como na história recente houve uma mudança de foco no inimigo público americano. Até o final da década de 1980, o grande inimigo era o soviético, o comunista. Com o fim da guerra fria, outro oponente foi criado para alimentar a idéia de inimigo público: o traficante latino-americano. Mais recentemente, o terrorista. O significado desta dinâmica justifica toda a sorte de ações belicistas e intervencionistas.

Dumans ainda citou estudos internacionais que fornecem argumentos nos níveis criminais, político-sociais, culturais e econômicos em defesa da descriminalização do uso de drogas e da regulamentação do seu comércio como alternativa viável à mudança do atual estado de coisas.

Silvia Ramos concluiu que em muitos fóruns já há um consenso acerca do desastre que têm sido as legislações relacionadas à regulação das drogas. Não só no Brasil, mas na maioria dos países do Ocidente, que acompanham a política de guerra às drogas liderada pelos EUA.

Ficou então para reflexão da audiência a pergunta: por que, após fatos e evidências de que fracassamos em nossa política, ainda falamos de repressão às drogas e não de descriminalizá-las?

http://www.psicotropicus.org/home/detalhe....nsecao=Notícias

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