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Estudo questiona eficácia da maconha em tratamentos de escle


Thomas

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  • Usuário Growroom
Estudo questiona eficácia da maconha em tratamentos de esclerose

da France Presse, em Paris (França)

O primeiro grande teste para comprovar a eficácia da maconha no tratamento de pacientes com esclerose muscular mostrou resultados díspares, segundo relatório médico que será publicado amanhã no jornal britânico de saúde "The Lancet".

Os testes comprovaram a hipótese de que a planta pode ajudar a diminuir espasmos musculares, rigidez e dores provocadas pela doença neuromotora.

Mas, o resultado mais aguardado do teste mostrou uma imagem díspar, sugerindo a ineficácia da cânabis no controle de espasmos, embora ajude na mobilidade e no controle da dor.

O estudo foi feito com 633 pacientes britânicos com esclerose muscular, que receberam uma pílula oral com extrato de cânabis; uma pílula contendo D9-tetraidrocanabinol (THC), princípio ativo da cânabis; e um placebo.

O placebo é uma forma farmacêutica sem atividade, cujo aspecto é idêntico ao de outra farmacologicamente ativa. Ou seja, caso ele provoque algum resultado, este será, apenas, de natureza psicológica.

Resultados

Quinze semanas depois, os pacientes foram submetidos a testes para avaliar a rigidez dos espasmos --foram cronometrados enquanto faziam uma caminhada de dez metros e preencheram quatro questionários.

Não houve diferença observada nos espasmos entre os três grupos de pacientes.

Uma pequena melhora, de 12%, foi notada no teste de caminhada entre os pacientes que receberam pílulas com THC; a melhora foi de 4% entre os que receberam as pílulas de placebo e com extrato de cânabis.

Além disso, uma pequena maioria dos que ingeriram pílulas com THC ou extrato de cânabis disse sentir menos dor e menores espasmos e dormiram melhor do que antes.

No entanto, os números podem ser considerados efeitos de um fenômeno conhecido como "unmasking" (algo como desmascaramento) --quando pacientes tomam consciência, através de efeitos colaterais, de que estão recebendo o tratamento correto ao invés do placebo.

"Nossas descobertas... dão alguma evidência de que os canabinóides [substância ativa da maconha] podem ser clinicamente úteis no tratamento dos sintomas relacionados com a esclerose múltipla, mas é preciso fazer mais estudos", disse o chefe da pesquisa, doutor John Zajicek, do Conselho Britânico de Pesquisas Médicas.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia...306u10530.shtml
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  • Usuário Growroom

é.... esqueceram de dizer que os efeitos da maconha fumada, que vem com toda a família de canabinóides junto, são totalmente diferentes dos de uma pílula com uma quantidade mínima de, apenas, THC.

dá um baseadinho de skunk todo dia pra cada um, que a diferença aparece.

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