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Relatório da Oms sobre a maconha: censurado!


Thomas

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  • Usuário Growroom
Relatório da OMS, contendo informações essenciais sobre os efeitos do uso recreativo da maconha, teve partes do texto suprimidas.

Relatório da OMS: censurado!

Em 1992, a Organização Mundial da Saúde (OMS) produziu um relatório sobre as consequências físicas e psicológicas do uso de maconha. O relatório foi finalizado em 1995, tinha 15 capítulos e foi visto por cerca de 50 burocratas da OMS, da ONU e do estadunidense Instituto Nacional de Abuso de Drogas (Nida). Estes "especialistas" sugeriram as partes que deveriam ser "condensadas", para a elaboração de um relatório conclusivo, o qual ficou sob responsabilidade do PSA. Em dezembro de 1997, a OMS divulgou o estudo através do livro - Cannabis: uma perspectiva de saúde e agenda de pesquisas - o mais amplo estudo sobre as consequências do uso recreativo da planta, que, no entanto, suprimia informações importantíssimas do estudo original.

Uma parte da pesquisa, conduzida pelos médicos canadenses Robin Room e Susan Bondy (integrantes do Programa de Abuso de Substâncias - PSA, da OMS), havia estabelecido comparações entre o consumo de maconha e o do álcool, do tabaco e da heroína. Isso não está no livro, e não é por acaso.

Em 18 de fevereiro de 1998, a revista britânica New Scientist dizia, na capa, que o capítulo baseado num estudo comparativo entre os efeitos da maconha e os de outras drogas havia sido censurado pela OMS. A revista afirmou que o estudo comparativo havia sido suprimido por pressão do governo estadunidense e de dirigentes do Programa Internacional de Controle de Drogas da ONU. Tudo simplesmente porque o relatório dizia que o uso da maconha é muito pouco nocivo à saúde, se comparado aos efeitos maléficos do álcool e do tabaco. A supressão deste estudo teria acontecido por ele representar um forte argumento positivo para as campanhas de legalização da maconha no mundo.

No dia seguinte, a OMS divulgava nota dizendo que a exclusão do texto nada teve a ver com pressão política. Uma das pesquisadoras envolvidas no trabalho de "condensação" do relatório afirmou a uma revista brasileira de grande circulação que a New Scientist mentia. Declarou também que a OMS não estava censurando informação e que não havia pressão dos americanos, além de classificar o texto, feito por pesquisadores do mesmo braço da OMS em que trabalhava - PSA - como tendencioso.

No estudo original, lê-se: baseado nos padrões existentes de consumo, a cannabis impõe muito menos problemas sérios de saúde pública do que os impostos pelo álcool e pelo tabaco nas sociedades ocidentais, e nele também consta que: existem boas razões para dizer ser improvável que o uso rivalize com os riscos de saúde pública impostos pelo álcool e pelo tabaco, mesmo se tantas pessoas usassem cannabis quanto as que hoje bebem álcool e fumam tabaco

As conclusões do estudo não param por aí, trechos dele afirmam que, em países economicamente privilegiados, a maconha tem pouca influência no aumento da violência, ao contrário do álcool. E rebate uma das principais críticas aos efeitos da maconha na usuária gestante: declara que os dados à disposição dos pesquisadores quanto à suposta perda de peso dos recém-nascidos, filhos de pessoas que fizeram uso de maconha durante a gestação, estão muito longe de ser conclusivos

Conclusões do relatório

Enquanto existem provas claras de que o álcool pode causar a cirrose, danos cerebrais e maior possibilidade de se cometer suicídio, as provas de que o uso de maconha acarrete em alterações no raciocínio, na memória e na capacidade de aprendizado em dependentes da planta, são fracas. O trabalho também apontava para o fato de que uma pessoa pode sofrer uma overdose de heroína ou de álcool, mas que isso nunca ocorreu a nenhum usuário de maconha.

Não foi a primeira vez que a censura aconteceu na OMS, também havia sido suprimida, em 1997, a conclusão de que não há relação entre o consumo de maconha e o câncer.

O fato é que caso fosse declarado publicamente pela OMS, a principal pesquisadora na área da saúde no mundo, que os males causados pela maconha são inferiores aos causados pelo álcool e pelo cigarro, ambos drogas legalizadas, não haveria mais argumento que justificasse a proibição da maconha, levada a cabo por interesses políticos e econômicos.

Outro grande estudo sobre o uso da erva, promovido pelo pneumologista Donald Tashkin que acompanhou 130 usuários durante 15 anos, concluiu que os males causados ao sistema respiratório são parecidos para o uso do tabaco e da dita-cuja. Contudo, apesar de provocar danos às células, seu estudo concluiu também que a maconha não afeta o processo respiratório nem provoca enfisema pulmonar, não importa a quantidade que se fume. Ainda que concluísse que causa enfisema, o usuário poderia ingerir a droga por meio de uma extensa gastronomia da erva, que mostra receitas com preparados à base de maconha, como bolos, biscoitos, tortas, etc.

Com isso, a principal consequência maléfica "oficial" do uso recreativo da erva continua sendo a diminuição da produção de espermatozóides, o que pode tornar o homem infértil, coisa que pode ser facilmente revertida, bastando apenas que o usuário suspenda o uso da substância. Além disso, existem indícios de que a maconha afeta a memória de curto prazo, causando um esquecimento de informações recentes.

Os benefícios que a planta pode trazer para a sociedade, no entanto, são numerosos, devido às suas já comprovadas propriedades medicinais e aos seus diferentes usos industriais. Mas isso é assunto para um outro artigo.

Grato Skywalker por ter disponibilizado o link.

http://brasil.indymedia.org/pt/red/2003/11...11/267313.shtml

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  • Usuário Growroom

Essas fontes são seguras? Desse "delete" que fizeram sobre o real efeito da cannabis no usuário e na sociedade? Mesmo sem saber se é ou não, acredito que esses americanos manipulam qualquer relatório que vá contra a vontade deles e contra a VERDADE! Eles passam por qualquer um, não digo só nesse relatório da OMS, eles interferem em ongs, na mídia, etc... até conseguirem o que mais querem, distorcer a cabeça de cada indivíduo do planeta para amarem a AMÉRICA, TERRA DA LIBERDADE!

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    • Salve galera, tudo certo?! Alguns anos sem entrar aqui na casinha, mas como eu vi que tem alguns Growers retornando à casa e outros novos chegando, resolvi postar uma "atualização jurídica" (que não é tããão atual assim) para todos os usuários que já "rodaram/caíram" nesses anos todos de cultivo!!  Todos nós sabemos do julgamento do RE 635.659 (Recurso no STF para descriminalização do porte de maconha), agora chegou o momento de revisar as antigas condenações.  Sabe aquela transação penal assinada? Aquela condenação pelo 28 (que não foi declarada inconstitucional na época)?? Aquela condenação do seu amigo pelo 33, mas que se enquadrava nos parametros de um grower??? Pois então, chegou o momento de revisar todos esses processos para "limpar" a ficha de todos(as) os(as) manos(as) jardineiros(as)!! "O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) dará início, em 30 de junho, ao mutirão nacional para revisar a situação de pessoas presas e/ou condenadas por porte de até 40 gramas de maconha ou seis plantas fêmeas. A realização do mutirão cumpre determinação do Supremo Tribunal Federal (STF) ao julgar recurso sobre o tema em junho de 2024, que resultou na fixação de parâmetros para diferenciar o porte de maconha para uso pessoal do tráfico. Entre o dia 30 de junho e 30 de julho, os tribunais da Justiça Estadual e regionais federais farão um esforço concentrado para rever casos de pessoas que foram condenadas por tráfico de drogas, mas que atendam aos critérios do STF: terem sidos detidos com menos 40 gramas ou 6 pés de maconha para uso pessoal, não estarem em posse de outras drogas e não apresentem outros elementos que indiquem possível tráfico de drogas. De acordo com da Portaria CNJ n. 167/2025, os tribunais atuarão simultaneamente para levantar os processos que possam se enquadrar nos critérios de revisão até o dia 26 de junho. Este é o primeiro mutirão realizado no contexto do plano Pena Justa, mobilização nacional para enfrentar a situação inconstitucional dos presídios reconhecida em 2023 pelo STF. O CNJ convidará representantes dos tribunais que atuarão diretamente na realização do mutirão para uma reunião de alinhamento na próxima semana, além de disponibilizar o Caderno de Orientações." LINK DO CNJ Caso o seu caso se enquadre, ou conheça alguém que também passou por essas situações, sugerimos buscar um Advogado de confiança ou entrar em contato aqui neste tópico mesmo com algum dos Consultores Jurídicos aqui da casinha mesmo!! Bless~~
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