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A erva dos Assassinos..Super Interessante nº3 1992


wicked

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"A erva doa assassinos"

"No início do século XI a.C., o conquistador ismaelita Hassan ibn Sabbah, fundou uma seita que a Cannabis era símbolo divino. Mas, quando não se ocupavam com o espírito, refugiados numa fortaleza entre o Mar Cáspio e o planalto persa, os participantes da seita alimentavam a matéria assaltando caravanas de mercadores - estes chamavam os bandidos de fumadores de haxixe, cuja expressão em árabe é haschaschne, de que derivou a palavra assassino."

Olha a viagem galera.... e ai, sera se isso procede ou foi uma maneira de "queimar" nossa erva ???

PAZ

ps. eu nao acredito nisso :P

S. Interessante Ano 6 N:3 Março 1992

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  • Usuário Growroom

Olá,

É possível que "assassino" tenha derivado de "hashshin", a Ordem dos Assassinos, que eram essas saqueadores fumadores de haxixe(hashish).

Enfim, achei algo sobre eles mas não me dei ao trabalho de ler ainda.

http://www.tribalmessenger.org/headlines/the-Hashashin.htm

abrass

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  • Usuário Growroom

Na Europa o Clube dos "Hashichines" tinha outro proposito:

Os poetas parisinos se interessam por esta substância. Para 1835 Baudelaire e outros artistas boêmios (como Henri Michaux, Boissard de Boisdeenier, Delacroix, Meissonier, Nerval, Rimbaud, Hugo Balzac, etc...) fundam o Clube dos "Hashichines". Graças a Jackes-Joseph Moreau de Tours, que desde 1840 usa o fármaco no hospital psiquiátrico de Biecètre (em 1845 documentava os benefícios físicos e mentais da cannabis), chega a França o dawamesk , uma preparação feita a partir de haxixe, uma massa elaborada com as pontas das plantas de cânhamo, açúcar, suco de laranja, canela prego, cardamomo, noz moscada, almizcle, pistachos e pinhões, o Clube com estas pepitas verdes e aromáticas realizou "viagens estranhas". Baudelaire, como membro deste Clube (que acostumava a reunir-se no hotel Pimodan, um imóvel situado sobre a parisina Ilha de San Luis, no bairro latino de Paris, onde vivem Baudelauire e o pintor Boissard de Boisdenier, sublinha que as alucinações produzidas pelo haxixe:"... mais do que criar um mundo irreal interno, transforma o mundo real. A alucinação é progressiva, quase voluntária, e só pode chegar a sua maturidade por meio da imaginação. Pode parecer que os sons dizem coisas estranhas, mas sempre terá ali primigeniamente um estímulo. Podem ver-se formas estranhas; mas antes de fazer-se estranhas, as formas eram naturais".

Baudelaire falava dos paraísos artificiais prefere o uso de ópio (tomava láudano) e em sua obra as flores do mal arremete contra o cânhamo: "O vinho exalta a vontade, o haxixe a aniquila: O vinho é um suporte físico, o haxixe é um arma para o suicídio. O vinho converte em bom e sociável. O haxixe é isolador. Um, por assim dizê-lo, é laborioso, o outro é essencialmente preguiçoso. Efetivamente, Para que trabalhar, imaginar, escrever, fabricar o que seja, quando um pode conseguir o paraíso inesperadamente? Em fim, o vinho é para o povo trabalhador, que se merece bebê-lo. O haxixe pertence a essa classe de gozadores solitários que estão fatos para ociosos miseráveis. O vinho é útil, pois produz resultados frutíferos. O haxixe é inútil e perigoso". Baudelaire indica a condenação do haxixe que funcionaria como um foco magnético de atração, intrigando a todos os disconformes com a idéia do paraíso proibido. Promocionóesa droga como ninguém o tinha feito.

De novembro de 1845 Teófilo Gautier escrever sobre o assunto. Em 1851 escreve do vinho e o haschisch. O relato de Gautier publicado na Presse (1842), e reproduzido por Moreau em sua monografia sobre o haschisch (1845).

http://www.growroom.net/board/index.php?sh...ndpost&p=251566

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  • 1 month later...
  • Usuário Growroom

O Online Etymology Dictionary diz:

assassin Look up assassin at Dictionary.com

    1531 (in Anglo-L. from c.1237), via Fr. and It., from Arabic hashishiyyin "hashish-users," pl. of hashishiyy, from hashish (q.v.). A fanatical Ismaili Muslim sect of the time of the Crusades, under leadership of the "Old Man of the Mountains" (translates Ar. shaik-al-jibal, name applied to Hasan ibu-al-Sabbah), with a reputation for murdering opposing leaders after intoxicating themselves by eating hashish. The pl. suffix -in was mistaken in Europe for part of the word (cf. Bedouin).

Traduçao da parte mais relevante:

Do árabe hashashiyyin, "usuário de hash". Um grupo muçulmano ismaeli fanático do tempo das cruzadas, sob a liderança do "Velho Homem das Montanhas" (Ar shaik al Jibal, nome dado a "Hasan filho de Sabbah"), com a reputação de assassinar lideres enimigos intoxicando-os de tanto comer hashish (!).

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